Afastamento de Wanderlei Barbosa e primeira-dama do TO completa um mês
Casal é investigado por um suposto esquema de desvio de recursos públicos em contratos para compras de cestas básicas
Por: Mavi Oliveira
03/10/2025 • 15h30 • Atualizado
O afastamento do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e da primeira-dama Karynne Sotero completa um mês nesta sexta-feira (3). A determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ocorreu durante a segunda fase da operação Fames-19, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos em contratos para compra de cestas básicas na pandemia de Covid-19. Desde então, o vice Laurez Moreira (PSD) assumiu o cargo.

Foto: Aldemar Ribeiro | Governo do Tocantins
As investigações indicam que Karynne teria intermediado as contratações, atuado na organização da parte documental, no cumprimento dos requisitos necessários ao recebimento de recursos públicos, e tomou ciência da distribuição das vantagens indevidas previamente combinadas.
Wanderlei e a primeira-dama devem ficar afastados pelo prazo de 180 dias, ou seja, seis meses. Em setembro de 2025, o governador afastado entrou com pedido de habeas corpus para tentar voltar ao cargo. O pedido foi negado por falta de documentação, mas segue sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).