A Justi&ccedil;a do Distrito Federal condenou nesta ter&ccedil;a-feira (29), o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ao pagamento de R$ 200 mil por danos morais coletivos. A senten&ccedil;a &eacute; resultado de uma a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica movida contra o parlamentar ap&oacute;s um discurso considerado ofensivo &agrave; popula&ccedil;&atilde;o trans. Procurado, o deputado n&atilde;o retornou.
Em mar&ccedil;o de 2023, durante uma sess&atilde;o na C&acirc;mara dos Deputados, Nikolas usou uma peruca e se apresentou como "deputada Nikole". Na ocasi&atilde;o, ele afirmou, em tom ir&ocirc;nico, que se sentia uma mulher e que, por se considerar de "g&ecirc;nero fluido", bastava colocar ou tirar a peruca para se transformar na "deputada Nikole".
"As mulheres est&atilde;o perdendo seu espa&ccedil;o para homens que se sentem mulheres", disse o parlamentar. Ele tamb&eacute;m afirmou que empresas estariam deixando de contratar mulheres para dar lugar a "homens que se sentem mulheres", em refer&ecirc;ncia &agrave; popula&ccedil;&atilde;o trans.
Na senten&ccedil;a, a ju&iacute;za Priscila Faria da Silva, da 12&ordf; Vara C&iacute;vel de Bras&iacute;lia, considerou que o discurso do deputado mineiro ultrapassou os limites do direito &agrave; livre manifesta&ccedil;&atilde;o do pensamento e constituiu "verdadeiro discurso de &oacute;dio", na medida em que descredibiliza a identidade de g&ecirc;nero assumida pela popula&ccedil;&atilde;o transsexual e insuflam a sociedade a fazer o mesmo.
"A aus&ecirc;ncia de termos explicitamente ofensivos n&atilde;o desnatura o cunho discriminat&oacute;rio do discurso, evidenciado desde a utiliza&ccedil;&atilde;o de uma peruca para escarnecer a transi&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;nero por que passam os indiv&iacute;duos transsexuais at&eacute; a propaga&ccedil;&atilde;o da ideia de que a exist&ecirc;ncia de mulheres trans p&otilde;e em risco direitos como a seguran&ccedil;a e a liberdade de mulheres cisg&ecirc;nero", escreveu a magistrada na decis&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/504a8ade-8c5a-46e1-bd11-2b9dee9cfd3b.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Pablo Valadares | C&acirc;mara dos Deputados">
A ju&iacute;za da 12&ordf; Vara C&iacute;vel de Bras&iacute;lia julgou parcialmente procedentes os pedidos apresentados pela Alian&ccedil;a Nacional LGBTI+ e pela Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Fam&iacute;lias Homotransafetivas (Abrafh), ao considerar que as declara&ccedil;&otilde;es de Nikolas Ferreira configuraram dano moral coletivo.
Por&eacute;m, ela reduziu significativamente o valor da indeniza&ccedil;&atilde;o solicitado pelas entidades. Na a&ccedil;&atilde;o, as associa&ccedil;&otilde;es pediam o pagamento de R$ 5 milh&otilde;es. Como a decis&atilde;o foi em primeira inst&acirc;ncia, cabe recurso.
Essa n&atilde;o foi a primeira vez que Nikolas foi condenado em uma a&ccedil;&atilde;o do tipo. Em abril de 2023, o deputado federal foi sentenciado pela Justi&ccedil;a de Minas Gerais a pagar uma indeniza&ccedil;&atilde;o de R$ 80 mil &agrave; tamb&eacute;m parlamentar Duda Salabert (PDT-MG), por danos morais.
Na ocasi&atilde;o, o juiz Jos&eacute; Freitas V&eacute;ras, da 33&ordf; Vara C&iacute;vel da Comarca de Belo Horizonte, entendeu que Nikolas cometeu ato il&iacute;cito pass&iacute;vel de responsabiliza&ccedil;&atilde;o ao se negar a reconhecer a identidade de g&ecirc;nero de Duda, que &eacute; uma mulher transexual.

A vereadora Cris Monteiro (Novo) afirmou nesta ter&ccedil;a-feira (29), durante discurso na tribuna da C&acirc;mara Municipal de S&atilde;o Paulo, que "mulher branca, bonita e rica incomoda". A declara&ccedil;&atilde;o foi dirigida a sindicalistas que acompanhavam a vota&ccedil;&atilde;o do reajuste dos servidores municipais e gerou forte rea&ccedil;&atilde;o da plateia e de parlamentares.
Durante sua fala, Cris repreendeu a vereadora Luana Alves (PSOL), que tentava confront&aacute;-la, e disse: "Por favor, Luana, calada. Pode me devolver o tempo. Eu escutei todos voc&ecirc;s calados (...) Agora, quando vem uma mulher branca aqui, falar a verdade para voc&ecirc;s, voc&ecirc;s ficam todos nervosos. Porque uma mulher branca, bonita e rica incomoda muito voc&ecirc;s".
Ela completou dizendo que representa uma parcela da popula&ccedil;&atilde;o que a elegeu e criticou os grevistas. "Eu n&atilde;o vou defender essas pessoas que deixam as nossas crian&ccedil;as na sala de aula fazendo greve".&nbsp;A vereadora Luana Alves, que &eacute; negra, classificou a fala como racista e pediu a suspens&atilde;o da sess&atilde;o. Segundo ela, Cris Monteiro teria direcionado suas palavras diretamente a ela enquanto discursava.
O &aacute;udio da transmiss&atilde;o oficial da sess&atilde;o pela Rede C&acirc;mara, canal da Casa no YouTube, chegou a ser interrompido por alguns minutos, mas foi restabelecido em seguida. Ap&oacute;s o retorno, a vereadora do Novo pediu desculpas.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f8640247-ed3a-4a56-a128-8af09d0409b9.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
"Lamento profundamente se algu&eacute;m em particular se sentiu ofendido com a minha fala, n&atilde;o foi minha inten&ccedil;&atilde;o. Fa&ccedil;o uso da tribuna, como qualquer parlamentar, para defender minhas ideias e falar o que penso".
O presidente da C&acirc;mara, Ricardo Teixeira (Uni&atilde;o Brasil), disse que a Casa "n&atilde;o permite racista" e mencionou o caso do ex-vereador Camilo Crist&oacute;faro (Avante), cassado em 2023 por fala racista. No entanto, ap&oacute;s rever o v&iacute;deo da declara&ccedil;&atilde;o de Cris, avaliou que n&atilde;o houve racismo.
"N&oacute;s vimos e revimos v&aacute;rias vezes o v&iacute;deo. Na nossa opini&atilde;o, n&atilde;o houve racismo", afirmou o presidente da C&acirc;mara. Segundo ele, a Corregedoria da C&acirc;mara acompanhar&aacute; o caso. "Esse fato ser&aacute; analisado com sangue tranquilo, temperatura normal, press&atilde;o tamb&eacute;m".
A vereadora do PSOL, no entanto, refor&ccedil;ou a acusa&ccedil;&atilde;o. Para ela e outros vereadores, se tratou de um ato de racismo evidente.&nbsp;"A vereadora Cris ir&aacute; responder na Corregedoria. Fico muito triste que uma cassa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tenha sido suficiente para aprenderem que n&atilde;o se pode desrespeitar a popula&ccedil;&atilde;o negra nessa C&acirc;mara", disse. Ela espera que o desfecho seja semelhante ao do caso Crist&oacute;faro.
Essa n&atilde;o foi a primeira pol&ecirc;mica envolvendo a vereadora Cris Monteiro. Em 2021, ela se envolveu em um epis&oacute;dio de agress&atilde;o com a ent&atilde;o vereadora Jana&iacute;na Lima, &agrave; &eacute;poca tamb&eacute;m filiada ao Novo. Na ocasi&atilde;o, Cris afirmou esperar que Jana&iacute;na fosse cassada.
Um relat&oacute;rio da Corregedoria da C&acirc;mara Municipal recomendou a suspens&atilde;o das fun&ccedil;&otilde;es legislativas de ambas - Jana&iacute;na e Cris - ap&oacute;s a briga ocorrida no banheiro ao lado do Plen&aacute;rio, durante a vota&ccedil;&atilde;o da reforma da Previd&ecirc;ncia. No entanto, a a&ccedil;&atilde;o disciplinar n&atilde;o avan&ccedil;ou.

O Uni&atilde;o Brasil e o PP oficializaram nesta ter&ccedil;a-feira (29) a cria&ccedil;&atilde;o de uma federa&ccedil;&atilde;o, formando o maior bloco pol&iacute;tico do Congresso, com a maior bancada da C&acirc;mara, seis governadores e mais de 1,3 mil prefeitos.
Apesar do peso pol&iacute;tico, nove estados - incluindo o Tocantins - seguem com a presid&ecirc;ncia indefinida, o que ser&aacute; decidido diretamente pelas c&uacute;pulas nacionais das duas siglas. A federa&ccedil;&atilde;o ser&aacute; batizada de Uni&atilde;o Progressista (UP), mas ainda n&atilde;o definiu quem ser&aacute; o candidato do grupo &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica em 2026.
J&aacute; houve acordo para o comando de 18 estados. O Uni&atilde;o Brasil ficar&aacute; &agrave; frente em unidades como Goi&aacute;s, Amazonas e Bahia, enquanto o PP controlar&aacute; estados como Alagoas, Piau&iacute; e Santa Catarina. A defini&ccedil;&atilde;o seguiu crit&eacute;rios como presen&ccedil;a de governadores e tamanho das bancadas federais. No Senado, a nova federa&ccedil;&atilde;o empata com o PSD e o PL como maior bancada.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c5ded99d-2617-43ab-b22f-a9a1fc4d9c5d.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Renato Ara&uacute;jo | C&acirc;mara dos Deputados">
Mesmo com os comandos j&aacute; definidos, h&aacute; diverg&ecirc;ncias internas, como no Amazonas, Bahia e Pernambuco. Deputados insatisfeitos amea&ccedil;am deixar a federa&ccedil;&atilde;o na pr&oacute;xima janela partid&aacute;ria, prevista para 2026. Ainda assim, a expectativa das dire&ccedil;&otilde;es &eacute; que o grupo cres&ccedil;a, podendo chegar a 150 deputados e 20 senadores.
O governador de Goi&aacute;s, Ronaldo Caiado (Uni&atilde;o Brasil), apontado como pr&eacute;-candidato &agrave; presid&ecirc;ncia, defendeu o afastamento do grupo em rela&ccedil;&atilde;o ao governo Lula (PT). &ldquo;A nossa decis&atilde;o mudou o cen&aacute;rio pol&iacute;tico nacional. J&aacute; demos um passo importante. Em curto espa&ccedil;o de tempo, o UP vai se desligar definitivamente do governo Lula&rdquo;, afirmou &agrave; CNN. &ldquo;Sa&iacute;mos &agrave; frente e com o tempo necess&aacute;rio para consolidar a campanha &agrave; Presid&ecirc;ncia".
Atualmente, Uni&atilde;o Brasil e PP ainda mant&ecirc;m cargos importantes no governo federal, como os minist&eacute;rios do Turismo, Integra&ccedil;&atilde;o Nacional, Comunica&ccedil;&otilde;es e Esportes, al&eacute;m do comando da Caixa Econ&ocirc;mica Federal. Segundo lideran&ccedil;as partid&aacute;rias, uma reuni&atilde;o at&eacute; o fim do ano deve definir se a federa&ccedil;&atilde;o manter&aacute; esses espa&ccedil;os ou adotar&aacute; uma posi&ccedil;&atilde;o de oposi&ccedil;&atilde;o formal ao Pal&aacute;cio do Planalto.

O plen&aacute;rio do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta segunda-feira (28), por 6 votos a 4, manter preso o ex-presidente Fernando Collor de Mello, condenado a 8 anos e 10 meses de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o e lavagem de dinheiro em um processo derivado da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.&nbsp;
A pris&atilde;o de Collor foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes na quinta-feira (24). A decis&atilde;o monocr&aacute;tica foi levada a referendo dos demais ministros no dia seguinte, quando formou-se a maioria de 6 a 0 para manter a determina&ccedil;&atilde;o. Concordaram com o relator, formando a maioria para manter a pris&atilde;o, os ministros Fl&aacute;vio Dino, Edson Fachin, Lu&iacute;s Roberto Barroso, C&aacute;rmen L&uacute;cia e Dias Toffoli.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e3491f28-7217-4c3b-aee6-5b9cb0d0d906.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ant&ocirc;nio Cruz | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O julgamento chegou a ser interrompido por um pedido de destaque - remessa a julgamento presencial - do ministro Gilmar Mendes, mas ele recuou no fim de semana, permitindo a continuidade da vota&ccedil;&atilde;o em sess&atilde;o virtual extraordin&aacute;ria marcada para a segunda-feira.&nbsp;
O placar final foi alcan&ccedil;ado algumas horas antes do fim da sess&atilde;o de julgamento, encerrada &agrave;s 23h59 desta segunda-feira. Todos os quatro ministros que votaram por &uacute;ltimo opinaram pela soltura do ex-presidente - Andr&eacute; Mendon&ccedil;a, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Nunes Marques.&nbsp;O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido de participar do julgamento por ter atuado como advogado em processos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato antes de chegar ao Supremo.
Nos votos pela soltura de Collor, os ministros entenderam que um &uacute;ltimo recurso do ex-presidente ainda deve ser julgado pelo plen&aacute;rio, antes que ele possa ser preso para cumprimento de pena. Esse mesmo recurso havia sido considerado &ldquo;protelat&oacute;rio&rdquo; por Moraes, que o desconsiderou ao determinar a pris&atilde;o para cumprimento de pena.&nbsp;
Moraes seguiu diversos precedentes do pr&oacute;prio Supremo, ao considerar protelat&oacute;rio um embargo infringente, um recurso cab&iacute;vel quando h&aacute; ao menos quatro votos divergentes em um julgamento.&nbsp; Os quatro ministro que votaram pela soltura, contudo, destacaram que houve quatro votos divergentes acerca do c&aacute;lculo da pena de Collor, motivo pelo qual o embargo infringente do ex-presidente n&atilde;o poderia ser considerado protelat&oacute;rio, isto &eacute;, uma estrat&eacute;gia da defesa com o objetivo apenas de adiar a pris&atilde;o. &nbsp;
Ao votar para que o embargo seja julgado, Gilmar Mendes argumentou que &ldquo;a tem&aacute;tica n&atilde;o se encontra pacificada na jurisprud&ecirc;ncia do STF de modo a autorizar a conclus&atilde;o de que os embargos infringentes seriam meramente protelat&oacute;rios&rdquo;.&nbsp; &ldquo;Anoto, assim, ser o caso de superar o entendimento alcan&ccedil;ado nos referidos precedentes e conhecer dos embargos infringentes&rdquo;, afirmou.&nbsp;
Entenda&nbsp;
Collor foi condenado pelo Supremo em maio de 2023, em julgamento que tomou sete sess&otilde;es presenciais do plen&aacute;rio. Por unanimidade, os ministros decidiram que o ex-presidente e ex-senador, como antigo dirigente do PTB, foi respons&aacute;vel por indica&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas para a BR Distribuidora, empresa subsidi&aacute;ria da Petrobras, e recebeu R$ 20 milh&otilde;es em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo a den&uacute;ncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.
Os ministros discordaram, contudo, sobre o c&aacute;lculo da pena. Isso abriu caminho para sucessivos recursos que adiaram a pris&atilde;o. A condena&ccedil;&atilde;o viria a ser confirmada em novembro do ano passado, mas na ocasi&atilde;o quatro ministros votaram mais uma vez pela redu&ccedil;&atilde;o de pena para 4 anos - Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Andr&eacute; Mendon&ccedil;a e Nunes Marques. Eles reafirmaram que houve erro na dosimetria. Com esses votos divergentes sobre a senten&ccedil;a, a defesa recorreu mais uma vez.
Para Moraes, relator do caso, esse &uacute;ltimo embargo infringente se refere apenas ao tamanho da pena, e por isso n&atilde;o teria o efeito de impedir a pris&atilde;o. Concordaram com o relator, formando a maioria para manter a pris&atilde;o, os ministros Fl&aacute;vio Dino, Edson Fachin, Lu&iacute;s Roberto Barroso, C&aacute;rmen L&uacute;cia e Dias Toffoli.
Collor est&aacute; preso no pres&iacute;dio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Macei&oacute;. Por ser ex-presidente, ele cumpre a pena em uma ala especial. Os advogados pediram pris&atilde;o domiciliar, alegando problemas graves de sa&uacute;de, como apneia do sono, dist&uacute;rbios neuropsicol&oacute;gicos e doen&ccedil;a de Parkinson. Ap&oacute;s audi&ecirc;ncia com os advogados, Moraes deu prazo de 48 horas para que a defesa detalhe com documentos e laudos o estado de sa&uacute;de do ex-presidente.&nbsp;
Ap&oacute;s esse prazo, caber&aacute; ao relator uma primeira an&aacute;lise sobre a concess&atilde;o ou n&atilde;o do regime domiciliar por raz&atilde;o humanit&aacute;ria. A quest&atilde;o deve tamb&eacute;m ser remetida para julgamento pelo plen&aacute;rio.

O presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o-AP), pretende apresentar um projeto para reduzir a pena dos envolvidos no 8 de Janeiro. O texto est&aacute; sendo negociado com o presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB) e com o Supremo Tribunal Federal.
Uma das vers&otilde;es em negocia&ccedil;&atilde;o prev&ecirc; aumento da puni&ccedil;&atilde;o para os acusados de organizar tentativas de golpe de Estado. O novo projeto busca um meio termo para aliviar as penas impostas pelo STF, que chegam a 17 anos de pris&atilde;o, mas assegurar que eventuais acusados de orquestrar o rompimento da ordem democr&aacute;tica tenham puni&ccedil;&otilde;es mais severas.
Como revelou a Coluna do Estad&atilde;o no in&iacute;cio do m&ecirc;s, o presidente da C&acirc;mara procurou o presidente Lula e ministros do Supremo com o objetivo de construir um acordo para revis&atilde;o das penas dos condenados pelo 8/1, com o intuito de pacificar o Pa&iacute;s
O projeto que j&aacute; tramita na C&acirc;mara e &eacute; defendido pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, concede anistia total aos envolvidos no 8 de Janeiro. Parlamentares que apoiam o governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva sustentam que esse texto ainda pode beneficiar tamb&eacute;m o ex-presidente que virou r&eacute;u por tentativa de golpe de Estado em processo que tramita no STF.
Para assegurar que a nova proposta possa tramitar de maneira mais r&aacute;pida e consiga ader&ecirc;ncia dos mais variados partidos, o texto deve ser apresentado formalmente pelo pr&oacute;prio Alcolumbre.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/7770f5dc-dcd8-4441-a4c4-08954e54caaf.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ant&ocirc;nio Cruz | Ag&ecirc;ncia Brasil.">
O texto em gesta&ccedil;&atilde;o pode reduzir em at&eacute; 2/3 a pena de pessoas que foram levadas a participar de atos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; puni&ccedil;&atilde;o de quem organizou ou estimulou a a&ccedil;&atilde;o golpista. Outra ideia na mesa prev&ecirc; deixar de considerar os crimes de aboli&ccedil;&atilde;o do Estado democr&aacute;tico e tentativa de golpe como crimes separados. Um deles passaria a ser crime antecedente. Com isso, as penas n&atilde;o se somariam, o que levaria &agrave; redu&ccedil;&atilde;o da puni&ccedil;&atilde;o definida na senten&ccedil;a.
Ministros do STF t&ecirc;m sido refrat&aacute;rios &agrave; concess&atilde;o de anistia para livrar da condena&ccedil;&atilde;o todos que j&aacute; t&ecirc;m senten&ccedil;a aprovada pela maioria da Corte. Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente do Supremo, Lu&iacute;s Roberto Barroso, defendeu as penas que foram aplicadas.
"O Supremo aplicou a legisla&ccedil;&atilde;o editada pelo Congresso nos julgamentos do 8 de Janeiro. A solu&ccedil;&atilde;o para quem acha que as penas foram excessivas &eacute; uma mudan&ccedil;a na lei. N&atilde;o acho que seja o caso de anistia, porque anistia significa perd&atilde;o. E o que aconteceu &eacute; imperdo&aacute;vel", disse Barroso.
Na C&acirc;mara, o partido de Bolsonaro tenta angariar apoios ao requerimento para for&ccedil;ar vota&ccedil;&atilde;o em regime de urg&ecirc;ncia ao projeto de anistia total. A legenda apresentou uma lista de 262 apoios &agrave; urg&ecirc;ncia.
Segundo Placar da Anistia do Estad&atilde;o, pelo menos 207 dos 513 deputados dizem endossar a anistia aos presos do 8 de Janeiro.
Nos &uacute;ltimos dias, o presidente da C&acirc;mara tem resistido &agrave; press&atilde;o do PL. Em reuni&atilde;o com os l&iacute;deres da Casa legislativa, ele obteve ades&atilde;o das lideran&ccedil;as para adiar a aprecia&ccedil;&atilde;o do tema. "J&aacute; h&aacute; uma sinaliza&ccedil;&atilde;o, dos l&iacute;deres que pediram o adiamento, que o di&aacute;logo entre os partidos pode avan&ccedil;ar para uma solu&ccedil;&atilde;o", disse Motta.

O ex-presidente Jair Bolsonaro indicou o governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas, e mais 14 testemunhas de defesa na a&ccedil;&atilde;o penal do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a trama golpista.
Bolsonaro enviou nesta segunda-feira (28) ao Supremo a defesa pr&eacute;via do processo ap&oacute;s ser intimado na semana passada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Bras&iacute;lia, onde se recupera de uma cirurgia no intestino.
Al&eacute;m do governador paulista, Bolsonaro arrolou o ex-ministro da Sa&uacute;de e atual deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), os senadores Rog&eacute;rio Marinho (PL-RN), Ciro Nogueira (PP-PI) e Hamilton Mour&atilde;o (Republicanos-RS).
O ex-presidente tamb&eacute;m indicou o general de Ex&eacute;rcito Gomes Freire, o brigadeiro Batista J&uacute;nior e o ex-diretor de tecnologia do TSE Giuseppe Janino, respons&aacute;vel pelas urnas eletr&ocirc;nicas.&nbsp;
No documento enviado ao STF, por meio de seus advogados, Bolsonaro tamb&eacute;m reclamou de ter sido intimado na UTI do hospital.
"A cita&ccedil;&atilde;o foi realizada de forma contr&aacute;ria ao quanto estipula o artigo 244 do CPC e ocorreu contra a orienta&ccedil;&atilde;o e apesar das advert&ecirc;ncias dos m&eacute;dicos respons&aacute;veis pelo tratamento e interna&ccedil;&atilde;o do peticion&aacute;rio, situa&ccedil;&atilde;o que, todavia, n&atilde;o foi registrada nos autos na certid&atilde;o lavrada", afirmou a defesa.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/3ada5641-4ea9-4501-8249-940d5c2d536a.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Antonio Cruz | Ag&ecirc;ncia Brasil">
No dia 11 deste m&ecirc;s, o ministro Alexandre de Moraes determinou a intima&ccedil;&atilde;o de todos os denunciados do n&uacute;cleo 1 que viraram r&eacute;us ap&oacute;s o julgamento da Primeira Turma da Corte. As intima&ccedil;&otilde;es foram conclu&iacute;das entre os dias 11 e 15 de abril, exceto no caso de Bolsonaro, que passou mal no dia 12 e foi submetido a cirurgia nos dias seguintes. Diante do estado de sa&uacute;de do ex-presidente, o STF esperava uma data adequada para intim&aacute;-lo. Contudo, Bolsonaro realizou uma live na ter&ccedil;a-feira (22) direto da UTI, e o Supremo determinou que um oficial de Justi&ccedil;a fosse ao hospital no dia seguinte.
Acusa&ccedil;&atilde;o
Em mar&ccedil;o deste ano, Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista viraram r&eacute;us no STF e passaram a responder a uma a&ccedil;&atilde;o penal pelos crimes de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa armada, tentativa de aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado Democr&aacute;tico de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela viol&ecirc;ncia e grave amea&ccedil;a e deteriora&ccedil;&atilde;o de patrim&ocirc;nio tombado.
Conforme a acusa&ccedil;&atilde;o da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR), Bolsonaro tinha conhecimento do plano intitulado &ldquo;Punhal Verde Amarelo&rdquo;, que continha o planejamento e a execu&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es para assassinar o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, o vice presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
A procuradoria tamb&eacute;m garante que o ex-presidente sabia da minuta de decreto com o qual pretendia executar um golpe de Estado no pa&iacute;s. O documento ficou conhecido durante a investiga&ccedil;&atilde;o como "minuta do golpe".&nbsp;

Pesquisa do instituto AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira (28), mostra que o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) lidera em cen&aacute;rios das elei&ccedil;&otilde;es de 2026 com o governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) como advers&aacute;rios.
O instituto AtlasIntel ouviu 5.419 pessoas a partir de um recrutamento digital aleat&oacute;rio entre os dias 20 e 24 de abril. A margem de erro &eacute; de um ponto porcentual para mais ou para menos e o &iacute;ndice de confiabilidade &eacute; de 95%.
Em um cen&aacute;rio de primeiro turno com Tarc&iacute;sio, Lula tem 42,8% das inten&ccedil;&otilde;es de voto e o governador de S&atilde;o Paulo, 34,3%. Na sequ&ecirc;ncia, aparecem o governador de Goi&aacute;s, Ronaldo Caiado (Uni&atilde;o), com 4,3%. O ex-ministro da Integra&ccedil;&atilde;o Nacional Ciro Gomes (PDT) e o governador do Paran&aacute;, Ratinho J&uacute;nior (PSD), t&ecirc;m 2,7%, cada. Ineleg&iacute;vel pela segunda vez ap&oacute;s decis&atilde;o da Justi&ccedil;a Eleitoral de S&atilde;o Paulo deste domingo, 27, o ex-coach Pablo Mar&ccedil;al (PRTB) registra 2% na sondagem.
Os governadores do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, Eduardo Leite (PSDB) e Romeu Zema (Novo), respectivamente, t&ecirc;m 1,6%, cada. A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), aparece com 0,1%, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), n&atilde;o pontuou. Os entrevistados que n&atilde;o souberam responder ou declararam voto em branco ou nulo somam 8%.
J&aacute; no cen&aacute;rio com Michelle e sem Tarc&iacute;sio, Lula tem 43,3% das inten&ccedil;&otilde;es de voto, enquanto a ex-primeira-dama aparece com 31,3% Na sequ&ecirc;ncia, est&atilde;o Caiado (5,5%), Ciro Gomes (3%), Romeu Zema (3%), Eduardo Leite (2,7%), Ratinho J&uacute;nior (2,6%), Pablo Mar&ccedil;al (1,7%), Simone Tebet (0,1%) e Marina Silva (0%). Os entrevistados que n&atilde;o souberam responder ou declararam voto em branco, ou nulo somam 6,9%.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/b76b5e05-a55e-4693-a287-054015ebefc2.avif?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Colagem">
Em um eventual segundo turno contra Tarc&iacute;sio, Lula e o governador paulista possuem os mesmos 46,7%. Outros 6,6% n&atilde;o sabem em quem votariam ou declararam voto em branco ou nulo. No levantamento anterior da AtlasIntel, divulgada no dia 1.&deg; de abril, o governador tinha 47% enquanto o presidnete, 46%.
Contra Michelle Bolsonaro, Lula tem 46,6% e a ex-primeira-dama, 46,1%. Como a margem de erro &eacute; de um ponto porcentual, os dois est&atilde;o empatados. Os que n&atilde;o sabem em quem votariam ou declararam voto em branco, ou nulo somam 7,3%
Ineleg&iacute;vel, Bolsonaro empata com Lula em reedi&ccedil;&atilde;o de 2022
A pesquisa AtlasIntel tamb&eacute;m apresentou um cen&aacute;rio com os candidatos que disputaram o primeiro turno da elei&ccedil;&atilde;o presidencial de 2022. Derrotado por Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 45,1%, enquanto o petista registra 44,2% na sondagem. Os dois est&atilde;o empatados na margem de erro.
Bolsonaro est&aacute; ineleg&iacute;vel at&eacute; 2030 por decis&atilde;o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pela reuni&atilde;o onde ele convocou embaixadores para divulgar informa&ccedil;&otilde;es falsas sobre o sistema eleitoral e por abuso de poder pol&iacute;tico nas comemora&ccedil;&otilde;es do Bicenten&aacute;rio da Independ&ecirc;ncia, em 2022.
Ciro Gomes tem 2,9% e Simone Tebet aparece com 2,1%. Outro candidato que disputou em 2022 &eacute; preferido por 1,3%. Brancos e nulos somam 1,6% e 2,8% n&atilde;o sabem ou n&atilde;o responderam.

Pesquisa divulgada pelo instituto AtlasIntel nesta segunda-feira (28), mostra que 50,1% dos brasileiros desaprovam o desempenho do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) no comando do Pa&iacute;s. Outros 46,1% aprovam a atua&ccedil;&atilde;o do petista. N&atilde;o souberam responder 3,8%.
A AtlasIntel ouviu 5.419 pessoas a partir de um recrutamento digital aleat&oacute;rio entre os dias 20 e 24 de abril. A margem de erro &eacute; de um ponto porcentual para mais ou para menos e o &iacute;ndice de confiabilidade &eacute; de 95%.
Na pesquisa anterior feita pelo instituto, divulgada no dia 1.&ordm; de abril, 53,6% desaprovavam Lula, mostrando um recuo de 3,5 pontos porcentuais no &iacute;ndice negativo. Os que aprovavam, por sua vez, eram 44,9%. Houve um crescimento de 1,2 ponto porcentual.
A &uacute;ltima vez que a desaprova&ccedil;&atilde;o do petista esteve abaixo dos 50% foi em dezembro do ano passado. Por outro lado, uma aprova&ccedil;&atilde;o acima dos 50% n&atilde;o &eacute; registrada desde outubro de 2024.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c1c2458e-b446-45b3-b416-32955bfc36e4.webp?width=850&amp;height=500" alt="Lula | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Os grupos que mais aprovam o desempenho do petista s&atilde;o os agn&oacute;sticos ou ateus (68,9%), os que possuem religi&otilde;es diversas do catolicismo e o protestantismo (68,3%) e os maiores de 60 anos (62,5%). J&aacute; os que mais desaprovam s&atilde;o os moradores da regi&atilde;o Norte (71,1%), os que possuem entre 25 e 34 anos (69%) e os evang&eacute;licos (67,7%).
Na avalia&ccedil;&atilde;o do governo, 47,7% consideram a gest&atilde;o do petista ruim ou p&eacute;ssima - recuo de 1,9 ponto porcentual comparado com o levantamento anterior -, e 40,2% acham que o governo &eacute; &oacute;timo ou bom - aumento de 2,8 pontos porcentuais. Para outros 9,6%, o Executivo federal faz um trabalho regular.
As &aacute;reas em que o governo Lula tem um pior desempenho comparado com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo os entrevistados, s&atilde;o impostos e carga fiscal (53% de desaprova&ccedil;&atilde;o) e responsabilidade fiscal e controle de gastos (52%). J&aacute; as melhor avaliadas s&atilde;o rela&ccedil;&otilde;es internacionais, com&eacute;rcio internacional e ambiente de neg&oacute;cios e gera&ccedil;&atilde;o de empregos, todas as tr&ecirc;s com o &iacute;ndice positivo de 52%.
Os entrevistadores tamb&eacute;m perguntaram quais foram os maiores acertos e erros do governo Lula. O desacerto mais apontado foi a cria&ccedil;&atilde;o de imposto sobre compras de at&eacute; 50 d&oacute;lares em sites do exterior (63%), enquanto a medida positiva mais escolhida foi a gratuidade para todos os medicamentos e itens do Farm&aacute;cia Popular (89%).

O prefeito de Para&iacute;so do Tocantins, Celso Morais (MDB), surpreendeu, na manh&atilde; desta segunda-feira (28), <a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/obra-do-anel-viario-de-paraiso-do-tocantins-e-retomada-pelo-governo-" target="_blank" rel="noopener">durante a assinatura da ordem de servi&ccedil;o para a retomada das obras do Anel Vi&aacute;rio do Parque Agroindustrial de Para&iacute;so do Tocantin</a>s, ao se referir ao governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) como "grande senador, meu amigo",
A declara&ccedil;&atilde;o foi vista como um gesto de reaproxima&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s as disputadas elei&ccedil;&otilde;es de 2022 e 2024, onde ambos estiveram em lados opostos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/9154a20e-9a10-4270-acc2-007f55d5ea03.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Antonio Gon&ccedil;alves | Governo do Tocantins">
Em seu discurso, Celso Morais expressou sua gratid&atilde;o ao governador e disse "fazer pol&iacute;tica olhando para frente", sinalizando uma poss&iacute;vel mudan&ccedil;a de postura em rela&ccedil;&atilde;o a antigas diverg&ecirc;ncias.&nbsp;
O deputado federal Carlos Gaguim (Uni&atilde;o Brasil), pr&eacute;-candidato ao Senado,&nbsp; tamb&eacute;m discursou no evento. Gaguim teceu elogios ao prefeito Celso, chamando-o de "futuro deputado federal" e o descreveu como a "revela&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do Tocantins".&nbsp;

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prazo de 48 horas para a defesa apresentar informa&ccedil;&otilde;es sobre o estado de sa&uacute;de do ex-presidente Fernando Collor. A medida foi determinada para permitir a an&aacute;lise do pedido de pris&atilde;o domiciliar.&nbsp;
Na quinta-feira (25), Moraes determinou a pris&atilde;o do ex-presidente para dar in&iacute;cio ao cumprimento da condena&ccedil;&atilde;o a 8 anos e 10 meses de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. Em seguida, os advogados entraram no STF um pedido de pris&atilde;o domiciliar para o ex-presidente.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/23c0536d-eb04-4615-a90b-acbe3b68cbfa.png?width=850&amp;height=500" alt=" Foto: Antonio Cruz | Ag&ecirc;ncia Brasil">
De acordo com a defesa, Collor tem 75 anos de idade e diversas comorbidades, como doen&ccedil;a de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.
Na decis&atilde;o desta segunda-feira, o Moraes tamb&eacute;m decretou sigilo sobre os documentos.
Em 2023, Collor foi condenado pelo STF. Conforme a condena&ccedil;&atilde;o, o ex-presidente e ex-senador, como antigo dirigente do PTB, &nbsp;foi respons&aacute;vel por indica&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas para a BR Distribuidora, empresa subsidi&aacute;ria da Petrobras, e recebeu R$ 20 milh&otilde;es em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo a den&uacute;ncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.
Ao determinar a pris&atilde;o, Moraes entendeu que os recursos da defesa de Collor para derrubar a condena&ccedil;&atilde;o s&atilde;o protelat&oacute;rios para evitar a condena&ccedil;&atilde;o.
Collor est&aacute; preso no Pres&iacute;dio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Macei&oacute;. Por ser ex-presidente, ele cumpre a pena em uma ala especial.

O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) assinou, nesta segunda-feira (28) a ordem de servi&ccedil;o que marca a retomada das obras do Anel Vi&aacute;rio do Parque Agroindustrial de Para&iacute;so do Tocantins. A obra ser&aacute; executada por meio da Secretaria de Estado da Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os (Sics) e tem investimento de R$ 14,1 milh&otilde;es, segundo a administra&ccedil;&atilde;o estadual.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/91da7eaa-3aae-497f-a4b3-b3b52a8fb657.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Governo do Tocantins">
A solenidade de assinatura, realizada no pr&oacute;prio local da obra, contou com a presen&ccedil;a de diversas autoridades, incluindo o governador Wanderlei Barbosa, que enfatizou a import&acirc;ncia estrat&eacute;gica do anel vi&aacute;rio para o desenvolvimento econ&ocirc;mico da regi&atilde;o.
"Nosso compromisso &eacute; firme em criar um ambiente prop&iacute;cio para o fortalecimento da economia e do setor industrial do Tocantins, al&eacute;m de assegurar mais oportunidades para a nossa gente", declarou.
O secret&aacute;rio da Sics, Carlos Humberto Lima, compartilhou a expectativa de que a obra seja finalizada ainda em 2025. Ele ressaltou que a nova infraestrutura vi&aacute;ria trar&aacute; melhorias significativas na log&iacute;stica local, tornando a regi&atilde;o mais atrativa para novos investimentos e, consequentemente, impulsiona o ciclo econ&ocirc;mico.

O ministro Fl&aacute;vio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou no domingo (27) a intima&ccedil;&atilde;o do l&iacute;der do PL na C&acirc;mara, o deputado S&oacute;stenes Cavalcante (RJ), para que explique em 48 horas declara&ccedil;&otilde;es suas sobre a exist&ecirc;ncia de um acordo para a distribui&ccedil;&atilde;o de emendas de comiss&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/515b4746-064a-4dc3-83a4-197a844218d1.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rovena Rosa | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Dino &eacute; relator das a&ccedil;&otilde;es em que o Supremo, Congresso e governo concordaram com um plano de trabalho para dar mais transpar&ecirc;ncia e rastreabilidade na indica&ccedil;&atilde;o de bilh&otilde;es de reais em emendas parlamentares ao Or&ccedil;amento da Uni&atilde;o. Para o ministro, a eventual exist&ecirc;ncia de um acordo pol&iacute;tico paralelo pode afetar a execu&ccedil;&atilde;o do plano, e por isso deve ser esclarecida pelo l&iacute;der do PL.
&ldquo;As declara&ccedil;&otilde;es atribu&iacute;das ao l&iacute;der do PL na C&acirc;mara, Deputado S&oacute;stenes Cavalcante, se verdadeiras, poderiam indicar que emendas de comiss&atilde;o estariam novamente em disson&acirc;ncia com a Constitui&ccedil;&atilde;o Federal e com a Lei Complementar n&ordm; 210/2024&rdquo;, afirmou o ministro, referindo-se &agrave; lei sancionada em novembro para disciplinar a distribui&ccedil;&atilde;o de emendas.
Anistia
Em entrevista ao jornal O Globo, S&oacute;stenes disse haver um acordo com o presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para distribui&ccedil;&atilde;o desse tipo de emenda parlamentar, mas que o pacto poderia ser quebrado se n&atilde;o for pautado o projeto sobre a anistia para presos e r&eacute;us envolvidos com os atentados do 8 de janeiro de 2023, quando as sedes do Tr&ecirc;s Poderes foram invadidas e depredadas.
Segundo o jornal, S&oacute;stenes disse que o acordo com Motta prev&ecirc; que 30% das emendas a que as comiss&otilde;es da C&acirc;mara t&ecirc;m direito fiquem com o partido que preside cada colegiado, e os outros 70% sejam distribu&iacute;dos pelo presidente da C&acirc;mara aos demais partidos.
&ldquo;Se for preciso uma medida extrema, vamos desrespeitar esse acordo e passar a gerenciar 100% do valor das emendas das comiss&otilde;es que presidimos, dividindo o montante entre os deputados que votaram pela urg&ecirc;ncia da anistia&rdquo;, disse S&oacute;stenes, conforme publicado na sexta-feira (25) pelo jornal O Globo.
A fala foi reproduzida na decis&atilde;o de Dino que mandou o l&iacute;der do PL explicar tal acordo. &ldquo;Esses esclarecimentos, ora requisitados, associam-se ao dever do Relator de assegurar o fiel cumprimento do Ac&oacute;rd&atilde;o do Plen&aacute;rio do STF, no tocante ao fim de qualquer modalidade de &lsquo;or&ccedil;amento secreto&rsquo;&rdquo;, escreveu o ministro.
Dino afirmou que a eventual explica&ccedil;&atilde;o permitir&aacute; &ldquo;uma melhor an&aacute;lise quanto a estes fatos novos revelados pelo multicitado L&iacute;der Partid&aacute;rio&rdquo;. Ap&oacute;s a manifesta&ccedil;&atilde;o do parlamentar, o ministro disse que dever&aacute; fazer &ldquo;a an&aacute;lise de novas medidas eventualmente necess&aacute;rias&rdquo;.
Outro lado
Em seu perfil na rede social X, S&oacute;stenes disse ter sabido pela imprensa sobre a intima&ccedil;&atilde;o para prestar esclarecimentos sobre &ldquo;manifesta&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas realizadas no exerc&iacute;cio do meu mandato&rdquo;. O deputado disse que, ao ser notificado oficialmente, vai responder &ldquo;com a firmeza, transpar&ecirc;ncia e equil&iacute;brio necess&aacute;rio!&rdquo;.
O l&iacute;der do PL acrescentou que &ldquo;o Parlamento &eacute; livre. Deputado eleito pelo povo n&atilde;o se curva a amea&ccedil;as de ministro do STF&rdquo;.

O Col&eacute;gio Cardinal&iacute;cio decidiu iniciar o conclave na pr&oacute;xima quarta-feira (7). A vota&ccedil;&atilde;o para escolher o novo papa come&ccedil;a ap&oacute;s o t&eacute;rmino do per&iacute;odo de luto de nove dias da morte de Francisco.&nbsp;A data foi definida pelos cerca de 180 cardeais presentes (pouco mais de 100 eleitores) reunidos na quinta Congrega&ccedil;&atilde;o Geral no Vaticano.
A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada na manh&atilde; desta segunda-feira (28), pelo Vaticano. "7 de maio! Reunidos na quinta Congrega&ccedil;&atilde;o Geral na manh&atilde; desta segunda-feira, os cardeais decidiram o in&iacute;cio do #Conclave para a elei&ccedil;&atilde;o do novo Papa".
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0fac8041-de95-4e4d-a389-f626a2ea103d.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Vatican News | Divulga&ccedil;&atilde;o">
Ainda de acordo com o Vaticano, n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de conclus&atilde;o. Entre os pr&oacute;prios cardeais eleitores, h&aacute; aqueles que esperam um Conclave curto, considerando tamb&eacute;m o Jubileu em andamento, e aqueles que, ao contr&aacute;rio, preveem tempos mais longos para permitir que os cardeais "se conhe&ccedil;am melhor".
Cardeais das partes mais distantes do mundo ainda s&atilde;o esperados em Roma nestes dias. Na Cidade Eterna, eles ser&atilde;o hospedados na Casa Santa Marta, a Domus do Vaticano onde Francisco decidiu morar, renunciando ao apartamento papal.
Ap&oacute;s o encerramento das cerim&ocirc;nias de despedida, a Igreja Cat&oacute;lica agora volta sua aten&ccedil;&atilde;o para os pr&oacute;ximos passos.&nbsp;Um dos pontos principais &eacute; preparar a Capela Sistina para os cardeais de batina vermelha, que se reunir&atilde;o no cora&ccedil;&atilde;o de Roma para definir o novo l&iacute;der da Igreja Cat&oacute;lica.&nbsp;Uma tarefa essencial: instalar a chamin&eacute; por onde ser&aacute; liberada a fuma&ccedil;a das c&eacute;dulas queimadas ap&oacute;s as vota&ccedil;&otilde;es.
A escolha determinar&aacute; se o pr&oacute;ximo pont&iacute;fice continuar&aacute; as reformas de Francisco - com seu foco nos pobres, marginalizados e no meio ambiente - ou se os cardeais v&atilde;o optar por um papa mais alinhado ao estilo de predecessores conservadores como Bento XVI, com &ecirc;nfase na doutrina.
Seguir o caminho de Francisco ser&aacute; um dos grandes desafios. As mudan&ccedil;as, at&eacute; ent&atilde;o centradas na figura do argentino e no novo paradigma de l&iacute;der que ele estabeleceu na Igreja Cat&oacute;lica, precisam agora se manter com o seu sucessor, dizem especialistas ouvidos pelo Estad&atilde;o.
Lidar tamb&eacute;m com um mundo repleto de tens&otilde;es - como &agrave;s ligadas a guerras, ascens&atilde;o de l&iacute;deres populistas e o aquecimento global - tamb&eacute;m ser&aacute; um problema para o novo comando da Santa S&eacute;. Veja aqui os principais desafios.
O mundo aguarda um sinal de que um sucessor de Francisco foi escolhido.&nbsp;A fuma&ccedil;a preta saindo da chamin&eacute; da Capela Sistina indica que os cardeais ainda n&atilde;o alcan&ccedil;aram a maioria de dois ter&ccedil;os necess&aacute;ria para eleger um novo papa. Mas quando o novo pont&iacute;fice for escolhido, subir&aacute; a fuma&ccedil;a branca - e os sinos tocar&atilde;o.

Em discurso com forte tom pol&iacute;tico durante a abertura da Agrishow, em Ribeir&atilde;o Preto (SP), o governador de Goi&aacute;s, Ronaldo Caiado (Uni&atilde;o Brasil), defendeu a uni&atilde;o de lideran&ccedil;as estaduais em torno de uma candidatura &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica com foco no agroneg&oacute;cio em 2026.
"Estamos - eu, o governador Tarc&iacute;sio (de Freitas, de S&atilde;o Paulo), o governador Ratinho (Junior, do Paran&aacute;) e tantos outros - mostrando que somos uma das maiores gera&ccedil;&otilde;es de governadores da hist&oacute;ria. Trabalhando com seriedade, unidos, com f&eacute; e for&ccedil;a, vamos vencer as elei&ccedil;&otilde;es de 2026", afirmou. O discurso foi acompanhado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Neste s&aacute;bado (26), na Expozebu, evento do agroneg&oacute;cio, os governadores que s&atilde;o pr&eacute;-candidatos &agrave; Presid&ecirc;ncia em 2026, entre eles Caiado, sinalizaram um pacto de apoio m&uacute;tuo para a pr&oacute;xima elei&ccedil;&atilde;o.
Na Agrishow, Caiado destacou a necessidade de uma pol&iacute;tica nacional que valorize o setor produtivo rural, classificando o agro como "o &uacute;nico setor verdadeiramente competitivo no Pa&iacute;s". Ele criticou a alta taxa de juros, a falta de investimento em ci&ecirc;ncia e tecnologia e a aus&ecirc;ncia de um plano s&oacute;lido para impulsionar o setor. "Como investir em uma usina se qualquer aplica&ccedil;&atilde;o financeira rende 15% ao ano e o cr&eacute;dito para produ&ccedil;&atilde;o custa 18% a 20%? Isso &eacute; invi&aacute;vel", afirmou.
O governador tamb&eacute;m chamou aten&ccedil;&atilde;o para o atraso brasileiro na ado&ccedil;&atilde;o de tecnologias como a intelig&ecirc;ncia artificial. "Estamos ficando para tr&aacute;s. Vi na &Iacute;ndia um programa de distribui&ccedil;&atilde;o de cesta b&aacute;sica para 800 milh&otilde;es de pessoas, apoiado em tecnologia e inova&ccedil;&atilde;o. L&aacute;, os jovens s&atilde;o preparados desde cedo nessa &aacute;rea. E n&oacute;s n&atilde;o temos um banco de dados estruturado", alertou.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/39edd42a-cba2-4f34-83c0-011b4061f458.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Isac N&oacute;brega | PR">
Ao relembrar sua trajet&oacute;ria desde os anos 1980, Caiado afirmou que o Brasil perdeu oportunidades importantes por n&atilde;o estruturar pol&iacute;ticas p&uacute;blicas voltadas &agrave; valoriza&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o nacional. "Depois da revolu&ccedil;&atilde;o da Embrapa, da expans&atilde;o de S&atilde;o Paulo e do desenvolvimento no Centro-Oeste, o Brasil passou a dominar tecnologias de ponta. Eu sempre digo: o gr&atilde;o de soja hoje carrega mais tecnologia do que um iPhone", comentou.
Caiado encerrou sua fala defendendo um novo ciclo de protagonismo do Brasil no cen&aacute;rio internacional, com base na produ&ccedil;&atilde;o agropecu&aacute;ria, na seriedade da gest&atilde;o p&uacute;blica e na valoriza&ccedil;&atilde;o do conhecimento. "O Brasil vai levantar a cabe&ccedil;a, vai disputar de igual para igual, vai subir ao p&oacute;dio. Temos condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas e territoriais &uacute;nicas. Com honestidade e seriedade, podemos ser refer&ecirc;ncia mundial em educa&ccedil;&atilde;o, seguran&ccedil;a, ci&ecirc;ncia, tecnologia, inova&ccedil;&atilde;o e produ&ccedil;&atilde;o de alimentos - n&atilde;o s&oacute; para os brasileiros, mas para o mundo inteiro."

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que &eacute; preciso encontrar uma reformula&ccedil;&atilde;o para o PSDB e que aguarda a decis&atilde;o da sigla sobre a poss&iacute;vel fus&atilde;o com o PSD. "Tenho muito orgulho desse partido. Mas &eacute; verdade que os caminhos se estreitam para o PSDB por uma s&eacute;rie de fatores", afirmou durante entrevista ao programa Canal Livre, da Band.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/fc9f9c33-a663-4679-bde0-fe7b87b90abd.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Valter Campanato | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Reafirmando suas inten&ccedil;&otilde;es de ser candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica em 2026, Leite disse que vai primeiro aguardar as defini&ccedil;&otilde;es do PSDB. Para o governador, o enfraquecimento do partido tem ra&iacute;zes em quest&otilde;es como "erros de lideran&ccedil;as em processos recentes". "Perdeu o protagonismo, foi perdendo o espa&ccedil;o e se torna muito dif&iacute;cil permanecer no formato que est&aacute;", disse.
Sobre a poss&iacute;vel mudan&ccedil;a para o PSD, confirmou di&aacute;logos com o presidente da sigla, Gilberto Kassab. "O PSD &eacute; um partido que de fato se tornou grande e que, inclusive, tem muitos dos tucanos que ao meu lado estiveram em muitos momentos", apontou. Para o governador, h&aacute; a vis&atilde;o de que no PSD pode haver muitas pessoas que pensam como ele e t&ecirc;m os mesmos objetivos para o Pa&iacute;s.

O vereador de Palmas, <a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/100-dias-de-gestao-mais-marketing-que-solucao-artigo-de-vinicius-pires-" target="_blank" rel="noopener">Vin&iacute;cius Pires (Republicanos)</a>, voltou a cobrar publicamente a constru&ccedil;&atilde;o de um hospital municipal na cidade.
Em recente postagem nas redes sociais, Vin&iacute;cius Pires manifestou sua insatisfa&ccedil;&atilde;o com a aus&ecirc;ncia de avan&ccedil;os na constru&ccedil;&atilde;o de um hospital. Na publica&ccedil;&atilde;o, o parlamentar fez uma compara&ccedil;&atilde;o direta com Pindorama do Tocantins, cidade do interior que j&aacute; conta com sua pr&oacute;pria unidade hospitalar.
&ldquo;Pindorama do Tocantins, com apenas 4.400 habitantes e arrecada&ccedil;&atilde;o de cerca de R$ 30 milh&otilde;es por ano, j&aacute; entregou seu Hospital Municipal em 2022. Enquanto isso, Palmas - a capital do Tocantins, com mais de 300 mil habitantes e arrecada&ccedil;&atilde;o de R$ 2,7 bilh&otilde;es - ainda n&atilde;o possui um Hospital Municipal. Est&aacute; na hora de mudar essa realidade&rdquo;, escreveu o vereador, em uma publica&ccedil;&atilde;o no Instagram.
Veja a postagem do vereador:
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/DI9RNElO_W7/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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</blockquote>
O Manchete do Tocantins entrou em contato com a Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o da prefeitura de Palmas e publicar&aacute; o posicionamento sobre a cr&iacute;tica do vereador assim que for enviado.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou neste domingo (27) os primeiros sinais de movimentos espont&acirc;neos no intestino ap&oacute;s sua cirurgia em 13 de abril. Segundo boletim m&eacute;dico do hospital DF Star, em Bras&iacute;lia, onde Bolsonaro est&aacute; internado, esses sinais s&atilde;o iniciais e o ex-presidente ainda precisa se alimentar exclusivamente por inje&ccedil;&atilde;o na veia.
O retorno dos movimentos intestinais espont&acirc;neos &eacute; um passo central na recupera&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro ap&oacute;s a opera&ccedil;&atilde;o de 13 horas que liberou ader&ecirc;ncias intestinais e reconstruiu sua parede abdominal, para lidar com complica&ccedil;&otilde;es da facada que sofreu em 2018, em atentado durante a campanha presidencial.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/4724b00d-e59d-4217-a863-cc8e0d903491.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Redes sociais">
O novo boletim m&eacute;dico tamb&eacute;m informa que Bolsonaro apresentou "melhora progressiva" nos exames do f&iacute;gado que chegaram a preocupar no decorrer da semana. O retardo no esvaziamento do est&ocirc;mago, no entanto, permanece. Ainda n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de alta ao ex-presidente e a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; de que ele n&atilde;o receba visitas.
A interna&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro foi provocada por um mal s&uacute;bito em 11 de abril, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte. O ex-presidente teve uma obstru&ccedil;&atilde;o devido a uma dobra do intestino delgado que dificultava o tr&acirc;nsito intestinal.

Sobre o t&uacute;mulo do papa Francisco na Bas&iacute;lia Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior), em Roma, repousa uma rosa branca. A flor tamb&eacute;m esteve presente nos rituais do funeral do pont&iacute;fice, quando um grupo composto por migrantes, pessoas trans, moradores de rua e prisioneiros recepcionou a chegada do corpo do papa na igreja.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a0a95045-badc-48a5-8099-c7034c41b88e.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Vatican News | Divulga&ccedil;&atilde;o">
O que muitos fi&eacute;is n&atilde;o sabem &eacute; que a rosa branca &eacute; um s&iacute;mbolo presente na vida do papa desde que Jorge Mario Bergoglio ainda era arcebispo em Buenos Aires. Segundo a ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias do Vaticano, a "Vatican News", a rosa representa a devo&ccedil;&atilde;o de Francisco com a santa Teresa de Lisieux, conhecida como "Santa Teresinha do menino Jesus".
Sempre que se encontrava em dificuldades, o papa pedia a intercess&atilde;o de Santa Teresinha, para que viesse ao seu aux&iacute;lio ou de outras pessoas necessitadas. E acreditava que, de alguma forma, sempre acabava recebendo de presente uma rosa branca, que, para ele, era o sinal da gra&ccedil;a concedida pela santa.
Em entrevista aos jornalistas Sergio Rubin e Francesca Ambrogetti para o livro "El jesuita", o papa Francisco falou sobre sua rela&ccedil;&atilde;o com Santa Teresinha.&nbsp;"Quando tenho um problema, pe&ccedil;o &agrave; santa, n&atilde;o para resolv&ecirc;-lo, mas para tom&aacute;-lo em suas m&atilde;os e me ajudar a aceit&aacute;-lo, e como sinal quase sempre recebo uma rosa branca", disse ainda antes de se tornar papa.
Na &eacute;poca, os jornalistas viram um vaso de rosas brancas sobre uma prateleira diante de uma foto de Santa Teresinha, na biblioteca do ent&atilde;o arcebispo de Buenos Aires.&nbsp;Antes de morrer, dias depois de sua &uacute;ltima interna&ccedil;&atilde;o, o papa voltou a receber como presente uma rosa branca. Na ocasi&atilde;o, a flor inclusive era proveniente da cidade de Lisieux, na Fran&ccedil;a, onde viveu a santa.
No in&iacute;cio de seu pontificado, Francisco tamb&eacute;m ganhou uma rosa branca de presente de um jardineiro do Vaticano ap&oacute;s fazer uma vig&iacute;lia pela S&iacute;ria. Como h&aacute;bito, o papa manteve uma rosa branca na mesa de sua varanda na casa Santa Marta.
O t&uacute;mulo do pont&iacute;fice na Bas&iacute;lia Santa Maria Maggiore foi aberto para visita&ccedil;&atilde;o neste domingo (27) segundo dos nove dias de luto oficial por Francisco. Ap&oacute;s esse per&iacute;odo, um conclave ser&aacute; realizado para eleger o pr&oacute;ximo papa. Nenhuma data foi definida ainda, mas a expectativa &eacute; de que o processo tenha in&iacute;cio at&eacute; o pr&oacute;ximo dia 10 de maio.
O papa Francisco morreu no &uacute;ltimo dia 21, um dia ap&oacute;s o domingo de P&aacute;scoa, em decorr&ecirc;ncia de um AVC. No &uacute;ltimo s&aacute;bado (26) cerca de 400 mil pessoas acompanharam o funeral do papa, considerando os que estavam na Pra&ccedil;a de S&atilde;o Pedro e no trajeto por onde passou o cortejo f&uacute;nebre.

Em um evento realizado neste s&aacute;bado (26), durante o 1&ordm; Encontro de Produtores da Serra da Lopa, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), assinou a ordem de servi&ccedil;o para in&iacute;cio das obras de constru&ccedil;&atilde;o de duas pontes para a zona rural de Miracema do Tocantins.
As novas estruturas ser&atilde;o erguidas sobre os c&oacute;rregos Provid&ecirc;ncia, na regi&atilde;o da Serra da Lopa, e Corrente, no assentamento Irm&atilde; Adelaide.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f1f285c3-a3f2-4c99-ac89-079a946e4bbf.jfif?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcio Vieira | Governo do Tocantins">
A iniciativa, que atende a uma demanda dos agropecuaristas locais, vai facilitar o acesso entre Miracema e Barrol&acirc;ndia, al&eacute;m de beneficiar cidades vizinhas, segundo a gest&atilde;o estadual. As obras ser&atilde;o executadas pela prefeitura de Miracema.
A prefeita de Miracema do Tocantins, Camila Fernandes, disse que a constru&ccedil;&atilde;o das pontes &eacute; aguardada pela popula&ccedil;&atilde;o h&aacute; mais de quatro anos, desde que a antiga estrutura foi destru&iacute;da por um inc&ecirc;ndio.
&ldquo;&Eacute; um momento hist&oacute;rico, em que lan&ccedil;amos obras muito esperadas pela comunidade rural. As pontes v&atilde;o facilitar o escoamento da produ&ccedil;&atilde;o e impulsionar o desenvolvimento socioecon&ocirc;mico, j&aacute; que a regi&atilde;o &eacute; bastante rica em produtores rurais. A empresa que venceu a licita&ccedil;&atilde;o afirmou que daremos in&iacute;cio aos trabalhos em breve, com prazo de 90 dias para conclus&atilde;o&rdquo;, afirmou.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o pedido de destaque do julgamento que discute a manuten&ccedil;&atilde;o da decis&atilde;o do ministro Alexandre de Moraes que determinou a pris&atilde;o do ex-presidente Fernando Collor.
O despacho foi publicado neste s&aacute;bado (26). Com isso, a an&aacute;lise do caso ser&aacute; retomada na pr&oacute;xima segunda-feira (28), &agrave;s 11h, no plen&aacute;rio virtual da Corte. Na &uacute;ltima sexta-feira (25), o STF formou maioria de votos para manter a decis&atilde;o de Moraes.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/9c7fd4ce-388a-4ccb-8f26-ea17524bf93a.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Carlos Moura | SCO/STF">
At&eacute; o momento, seis ministros votaram pela manuten&ccedil;&atilde;o da decis&atilde;o individual do ministro. Al&eacute;m de Moraes, os votos foram proferidos por Fl&aacute;vio Dino, Edson Fachin, Lu&iacute;s Roberto Barroso, C&aacute;rmen L&uacute;cia e Dias Toffoli.&nbsp;O ministro Cristiano Zanin est&aacute; impedido de participar do julgamento por ter atuado como advogado em processos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato antes de chegar ao Supremo.
Entenda Na &uacute;ltima quinta-feira (24), Moraes determinou a pris&atilde;o do ex-presidente, para dar in&iacute;cio ao cumprimento da condena&ccedil;&atilde;o a oito anos e 10 meses de deten&ccedil;&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Lava Jato.
Em 2023, Collor foi condenado pelo STF. Conforme a condena&ccedil;&atilde;o, o ex-presidente e ex-senador, como antigo dirigente do PTB, foi respons&aacute;vel por indica&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas para a BR Distribuidora, empresa subsidi&aacute;ria da Petrobras, e recebeu R$ 20 milh&otilde;es em vantagens indevidas em contratos da empresa.
Segundo a den&uacute;ncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.&nbsp;Ao determinar a pris&atilde;o, Moraes entendeu que os recursos da defesa de Collor para derrubar a condena&ccedil;&atilde;o s&atilde;o protelat&oacute;rios para evitar a condena&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Collor ficar&aacute; preso em um pres&iacute;dio em Macei&oacute;, onde mora.

O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) informou que vai apurar a entrada de pessoas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Bras&iacute;lia, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) est&aacute; internado.
"As unidades de terapia intensiva (UTIs) acolhem pacientes em condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de delicadas, exigindo ambientes rigorosamente controlados para favorecer a recupera&ccedil;&atilde;o. O aumento no n&uacute;mero de pessoas circulando nesses espa&ccedil;os pode comprometer a evolu&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica dos pacientes e aumentar o risco de infec&ccedil;&otilde;es hospitalares", explicou o CRM-DF em comunicado.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/4724b00d-e59d-4217-a863-cc8e0d903491.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Redes sociais">
Nesta sexta-feira (25), o Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu uma nota t&eacute;cnica em que reafirma que o acesso &agrave; UTIs &eacute; restrito e que o desrespeito aos protocolos t&eacute;cnico-cient&iacute;ficos deve ser apurado pelas unidades regionais do &oacute;rg&atilde;o.
Segundo o CFM, a entrada nesses espa&ccedil;os deve obrigatoriamente atender a crit&eacute;rios como autoriza&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via da equipe m&eacute;dica, ter dura&ccedil;&atilde;o da visita e n&uacute;mero de pessoas restrito, observar protocolos de seguran&ccedil;a sanit&aacute;ria e o uso de equipamentos de prote&ccedil;&atilde;o individual (EPIs).
Bolsonaro permanece na UTI h&aacute; 13 dias e ainda n&atilde;o tem previs&atilde;o de alta. Ele foi internado ap&oacute;s ser submetido a uma cirurgia de desobstru&ccedil;&atilde;o intestinal.&nbsp;O ex-presidente j&aacute; recebeu aliados como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o pastor Silas Malafaia; deu uma entrevista para o SBT; fez uma live para venda de capacetes e foi intimado pela Justi&ccedil;a. Ao Estad&atilde;o, Costa Neto informou que pediu ao hospital para realizar a visita e foi autorizado.
Na quarta-feira (23), uma oficial de justi&ccedil;a entregou a Bolsonaro a intima&ccedil;&atilde;o sobre a abertura da a&ccedil;&atilde;o penal de um plano de golpe de Estado. Ele &eacute; apontado pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) como l&iacute;der de uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa. Logo depois, na quinta-feira (24), ele apresentou piora cl&iacute;nica, com eleva&ccedil;&atilde;o da press&atilde;o arterial e altera&ccedil;&atilde;o nos exames hep&aacute;ticos, segundo o boletim m&eacute;dico.
O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal afirma que cabe &agrave; institui&ccedil;&atilde;o hospitalar e ao N&uacute;cleo de Controle de Infec&ccedil;&atilde;o Hospitalar estabelecer crit&eacute;rios claros sobre a quantidade de pessoas e quem pode acessar a UTI.

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta sexta-feira (25), maioria de votos para manter a decis&atilde;o do ministro Alexandre de Moraes que determinou a pris&atilde;o do ex-presidente Fernando Collor.
At&eacute; o momento, seis ministros da Corte votaram pela manuten&ccedil;&atilde;o da decis&atilde;o individual do ministro. Contudo, apesar da maioria formada, o julgamento n&atilde;o foi finalizado nesta sexta.
Mais cedo, o ministro Gilmar Mendes fez um pedido de destaque do julgamento, que ocorre de forma virtual, e a decis&atilde;o do caso foi transferida para a sess&atilde;o presencial do plen&aacute;rio. A data para retomada da an&aacute;lise do caso ainda ser&aacute; definida. Al&eacute;m de Moraes, os votos foram proferidos por Fl&aacute;vio Dino, Edson Fachin, Lu&iacute;s Roberto Barroso, C&aacute;rmen L&uacute;cia e Dias Toffoli.
Cristiano Zanin est&aacute; impedido de participar do julgamento por ter atuado como advogado em processos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato antes de chegar ao Supremo.&nbsp;Na quinta-feira (24), Moraes determinou a pris&atilde;o do ex-presidente para dar in&iacute;cio ao cumprimento da condena&ccedil;&atilde;o a 8 anos e 10 meses de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Lava Jato.
Em 2023, Collor foi condenado pelo STF. Conforme a condena&ccedil;&atilde;o, o ex-presidente e ex-senador, como antigo dirigente do PTB, foi respons&aacute;vel por indica&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas para a BR Distribuidora, empresa subsidi&aacute;ria da Petrobras, e recebeu R$ 20 milh&otilde;es em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo a den&uacute;ncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.&nbsp;
Ao determinar a pris&atilde;o, Moraes entendeu que os recursos da defesa de Collor para derrubar a condena&ccedil;&atilde;o s&atilde;o protelat&oacute;rios para evitar a condena&ccedil;&atilde;o. Collor ficar&aacute; preso em um pres&iacute;dio em Macei&oacute;, onde mora.

As comiss&otilde;es de Cultura e de Fiscaliza&ccedil;&atilde;o Financeira e Controle da C&acirc;mara v&atilde;o ouvir, na pr&oacute;xima quarta-feira (30), a ministra da Cultura, Margareth Menezes. Os parlamentares querem que ela explique os R$ 640 mil em cach&ecirc;s por apresenta&ccedil;&otilde;es no carnaval, pagos por prefeituras, e o uso pol&iacute;tico de escrit&oacute;rios estaduais da pasta, caso revelado pelo Estad&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/47d4278d-020d-4c0d-a586-7c0e0b667320.webp?width=850&amp;height=500" alt=" Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
A sess&atilde;o est&aacute; marcada para as 10 horas. Inicialmente, a ministra seria ouvida no dia 16 de abril, mas a sess&atilde;o foi adiada. O Minist&eacute;rio da Cultura n&atilde;o soube explicar o motivo da mudan&ccedil;a de data, mas confirmou a presen&ccedil;a dela na quarta.&nbsp;O Estad&atilde;o procurou o l&iacute;der da Oposi&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara, Luciano Zucco (PL-RS), autor do requerimento de convite, mas n&atilde;o havia obtido retorno at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o deste texto.
Em novembro do ano passado, o Estad&atilde;o mostrou que o governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) criou, nos escrit&oacute;rios estaduais do Minist&eacute;rio da Cultura nos 26 Estados, uma estrutura de "filiais" da pasta. Esses postos foram entregues para pessoas filiadas a partidos pol&iacute;ticos, em especial a militantes do PT.
A cria&ccedil;&atilde;o dos escrit&oacute;rios se deu no in&iacute;cio do governo Lula e eles ganharam a atribui&ccedil;&atilde;o de influenciar a escolha das organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o governamentais (ONGs) que formam os comit&ecirc;s de cultura dos Estados. Os colegiados fazem parte de uma pol&iacute;tica nacional que, entre 2025 e 2026, deve repassar R$ 58,8 milh&otilde;es para difus&atilde;o cultural.
Ap&oacute;s a publica&ccedil;&atilde;o da reportagem pelo Estad&atilde;o, o Minist&eacute;rio da Cultura afirmou, em nota, que os comandantes dos 26 escrit&oacute;rios s&atilde;o escolhidos a partir da experi&ecirc;ncia no setor cultural e que a filia&ccedil;&atilde;o a um partido n&atilde;o seria um requisito. Mas acrescentou que o governo Lula "&eacute; composto por ampla base partid&aacute;ria e atua na perspectiva do estabelecimento de coaliz&atilde;o para o aperfei&ccedil;oamento da democracia".
Em outra reportagem, publicada em mar&ccedil;o deste ano, o Estad&atilde;o revelou &aacute;udios onde a secret&aacute;ria nacional de Mulheres do PT, Anne Moura, afirma que os colegiados serviram para eleger aliados em 2024 com o aval da c&uacute;pula do minist&eacute;rio. Em 2024, o comit&ecirc; de Cultura no Amazonas republicou pe&ccedil;as de campanha de Anne para a C&acirc;mara Municipal de Manaus, na qual ela saiu derrotada.
Al&eacute;m do caso dos comit&ecirc;s, Margareth Menezes recebeu pelo menos R$ 640 mil, em cach&ecirc; de shows, das prefeituras de Salvador (BA) e Fortaleza (CE) pelas apresenta&ccedil;&otilde;es que fez nas duas cidades em 2025. A informa&ccedil;&atilde;o foi publicada pelo site Metr&oacute;poles e confirmada pelo Estad&atilde;o.
Em mar&ccedil;o de 2024, o Estad&atilde;o mostrou que, a Comiss&atilde;o de &Eacute;tica P&uacute;blica da Presid&ecirc;ncia (CEP) havia decidido que a ministra s&oacute; poderia fazer shows pagos com dinheiro privado. O colegiado, por&eacute;m, chegou a liberar os shows pagos com verba p&uacute;blica j&aacute; contratados na &eacute;poca, mas vedou as "apresenta&ccedil;&otilde;es futuras" custeadas dessa forma.
Antes do carnaval, a ministra fez nova consulta &agrave; Comiss&atilde;o de &Eacute;tica pedindo esclarecimentos sobre as decis&otilde;es do ano passado. O colegiado, controlado por aliados de Lula, decidiu que a proibi&ccedil;&atilde;o valeria apenas em casos de verbas federais. Dessa forma, cach&ecirc;s pagos por Estados e munic&iacute;pios foram liberados.
Em uma nota de esclarecimento, a CEP afirmou que os diferentes entendimentos n&atilde;o entravam em contradi&ccedil;&atilde;o. "Nas decis&otilde;es das consultas formuladas pela ministra Margareth Menezes em 2024 e 2025, tratando expressamente da possibilidade de shows remunerados com recursos estaduais ou municipais, a CEP manteve sempre o mesmo entendimento: &eacute; poss&iacute;vel, desde que n&atilde;o envolva recursos federais", disse o colegiado.
"A separa&ccedil;&atilde;o entre a figura p&uacute;blica da ministra e a da artista precisa ser cristalina, principalmente quando h&aacute; recursos p&uacute;blicos envolvidos. [...] &Eacute; fundamental esclarecer se houve qualquer tipo de favorecimento ou conflito de interesse na contrata&ccedil;&atilde;o da ministra por munic&iacute;pios que podem ser beneficiados por verbas do minist&eacute;rio que ela comanda", afirmou Zucco na justificativa do convite.&nbsp;

Ao comentar uma reportagem do Jornal Nacional, a ex-senadora K&aacute;tia Abreu atacou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede). K&aacute;tia &eacute; &nbsp;integrante do Conselho Nacional de Pol&iacute;tica Criminal e Penitenci&aacute;ria (CNPCP), do governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).
"JN apresentando a constru&ccedil;&atilde;o da Usina Hidrel&eacute;trica de Itaipu. Extraordin&aacute;ria obra onde 120.000 trabalhadores trabalharam pra erguer e dar luz para 2 milh&otilde;es de brasileiros. Se fosse hoje a senhora Marina Silva n&atilde;o deixava n&atilde;o. Pra ela, melhor &eacute; o escuro", escreveu K&aacute;tia Abreu no X (antiga Twitter).
K&aacute;tia Abreu foi nomeada, no in&iacute;cio de mar&ccedil;o, membro titular do Conselho Nacional de Pol&iacute;tica Criminal e Penitenci&aacute;ria (CNPCP), pelo ministro da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Ricardo Lewandowski.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) disse desejar que o pr&oacute;ximo papa seja igual a Francisco, pont&iacute;fice enterrado neste s&aacute;bado (26). "Quisera Deus que o pr&oacute;ximo papa fosse igual a ele, com o mesmo cora&ccedil;&atilde;o dele, os mesmos compromissos religiosos dele, com os mesmos compromissos com o combate &agrave; desigualdade", disse Lula em Roma, onde acompanha o funeral de Francisco.
Lula disse ainda ter "um apre&ccedil;o muito grande pelo comportamento como homem, como religioso" de Francisco, e afirmou que o acompanhamento do cortejo f&uacute;nebre "foi uma d&iacute;vida que n&oacute;s pagamos a um homem que prestou servi&ccedil;os &agrave; humanidade".
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/7d1e163d-f5de-424b-a122-6a03e82c2713.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
A comitiva do presidente em Roma contou com a presen&ccedil;a de quatro ministros de Estado, dos chefes dos Tr&ecirc;s Poderes e dez parlamentares. Al&eacute;m deles, participaram do ato a primeira-dama Ros&acirc;ngela da Silva, a Janja, e o embaixador Celso Amorim, assessor-chefe da assessoria especial da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica.
Em nota de pesar pelo falecimento de Francisco, Lula j&aacute; havia dito que o papa foi uma "voz de respeito e acolhimento ao pr&oacute;ximo". "O papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a toler&acirc;ncia e a solidariedade que s&atilde;o a base dos ensinamentos crist&atilde;os", disse o presidente, que decretou um luto oficial no Pa&iacute;s de sete dias como homenagem ao pont&iacute;fice.
Em Roma, Lula tamb&eacute;m comentou sobre o encontro entre Donald Trump e Volodmir Zelenski. Os presidentes dos Estados Unidos e Ucr&acirc;nia, respectivamente, se reuniram na manh&atilde; deste s&aacute;bado antes do in&iacute;cio do funeral. O petista criticou os chefes de Estado pela falta de consenso a uma solu&ccedil;&atilde;o de paz e defendeu mais negocia&ccedil;&otilde;es para a resolu&ccedil;&atilde;o do conflito provocado pela invas&atilde;o da R&uacute;ssia &agrave; Ucr&acirc;nia.
"O Brasil continua teimando que a solu&ccedil;&atilde;o &eacute; a gente fazer com que os dois sentem na mesa de negocia&ccedil;&atilde;o e encontrem uma solu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; para Ucr&acirc;nia e para R&uacute;ssia, mas tamb&eacute;m para a viol&ecirc;ncia que Israel comete contra a Faixa de Gaza", afirmou Lula.

O papa Francisco escolheu ser sepultado na Bas&iacute;lica de Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior), localizada no centro de Roma. &Uacute;ltimo sepultamento de um l&iacute;der cat&oacute;lico no local ocorreu h&aacute; mais de 350 anos.&nbsp;Gesto semelhante ao do argentino foi feito pelo papa Le&atilde;o XIII, que escolheu a Bas&iacute;lica de S&atilde;o Jo&atilde;o de Latr&atilde;o, tamb&eacute;m na capital italiana, para o seu sepultamento, em 1903.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c9a97d74-06f3-4706-9919-0c8706f64bdc.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Francisco ser&aacute; o oitavo papa a ser enterrado no local. Os outros segundo a Ag&ecirc;ncia de Not&iacute;cias Cat&oacute;licas (CNA, na sigla em ingl&ecirc;s), foram:
- Hon&oacute;rio III (1226-1227);
- Nicolau IV (1288-1292);
- S&atilde;o Pio V (1566-1578);
- Sisto V (1585-1590);
- Paulo V (1605-1621);
- Clemente VIII (1592-1605);
- Clemente IX (1667-1669).
O papa argentino tinha uma rela&ccedil;&atilde;o pr&oacute;xima com a Bas&iacute;lica. Ele cultivava o h&aacute;bito de ir &agrave; capela Paulina antes e depois de suas viagens apost&oacute;licas e rezar para a Salus Populi Romani, a imagem &iacute;cone de Nossa Senhora segurando o menino Jesus no colo.
Al&eacute;m disso, foi tamb&eacute;m nesta mesma igreja que o Santo Padre compareceu no seu primeiro dia de pontificado. Por conta dessa proximidade, Francisco deixou registrada a prefer&ecirc;ncia por este santu&aacute;rio no seu pr&oacute;prio testamento.&nbsp;"Pe&ccedil;o que o meu t&uacute;mulo seja preparado no nicho do corredor lateral entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza desta mesma Bas&iacute;lica Papal, como indicado no anexo", escreveu o papa Francisco.
"O t&uacute;mulo deve ser no ch&atilde;o; simples, sem decora&ccedil;&atilde;o especial e com uma &uacute;nica inscri&ccedil;&atilde;o: Franciscus", acrescentou, em documento produzido em 2022, e divulgado pelo Vaticano ap&oacute;s a morte do l&iacute;der da Igreja Cat&oacute;lica.&nbsp;Nesta quinta-feira, redes sociais da pr&oacute;pria Bas&iacute;lica, anunciaram que o t&uacute;mulo j&aacute; foi preparado para receber o corpo de Francisco. O enterro est&aacute; marcado para este s&aacute;bado (26), &agrave;s 5h (do hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia).
Eles informam que a l&aacute;pide ser&aacute; "discreta", e que consistir&aacute; de uma "simples" laje de pedra liguriana, "gravada com o nome Francisco". E na parede frontal, foi colocada uma reprodu&ccedil;&atilde;o ampliada da cruz peitoral que o papa carregava.&nbsp;Na frente do t&uacute;mulo, estar&aacute; uma inscri&ccedil;&atilde;o j&aacute; existente, datada de 1615, do Papa Paulo V Borghese, ligada &agrave; constru&ccedil;&atilde;o da Capela dos Salus Populi Romani, a capela Paulina.
"Tal subscri&ccedil;&atilde;o lembra como o Papa mandou erguer a capela em gl&oacute;ria da ef&iacute;gie da Virgem, atribu&iacute;da a S&atilde;o Lucas, e recomenda a celebra&ccedil;&atilde;o de ritos e c&acirc;nticos perp&eacute;tuos em honra de Maria Sant&iacute;ssima", informou a rede social da Bas&iacute;lica.

O funeral do papa Francisco come&ccedil;ou neste s&aacute;bado (26) com a Missa das Ex&eacute;quias. A cerim&ocirc;nia foi realizada na Pra&ccedil;a de S&atilde;o Pedro e teve in&iacute;cio com o coral cantando ritos introdut&oacute;rios em latim. O caix&atilde;o fechado foi colocado em frente ao altar externo da bas&iacute;lica e foi recebido com longos e emocionantes aplausos dos fi&eacute;is.
Mais de 200 mil pessoas participam do funeral do papa Francisco - as imedia&ccedil;&otilde;es da pra&ccedil;a tamb&eacute;m ficaram lotadas de fi&eacute;is. O caix&atilde;o partiu em cortejo f&uacute;nebre por um percurso de 5,5 km at&eacute; a Bas&iacute;lica de Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/552db4ae-31f2-4834-b2a0-52f9774b6e30.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Vatican News">
Grupos de jovens chegaram a dormir na Pra&ccedil;a de S&atilde;o Pedro para garantir um bom lugar. Por volta das 5h40 (0h40 de Bras&iacute;lia), uma multid&atilde;o j&aacute; aguardava no local. O acesso dos fi&eacute;is, que corriam para garantir um bom lugar para dar o &uacute;ltimo adeus a Jorge Mario Bergoglio, foi liberado pouco mais de 20 minutos depois.
Com o nascer do sol, a multid&atilde;o tomou conta da Pra&ccedil;a de S&atilde;o Pedro. Detectores de metal foram alocados nas principais vias de acesso. A pol&iacute;cia revistava mochilas e pedia que cada pessoa bebesse &aacute;gua de sua garrafa por medida de seguran&ccedil;a.
Cerca de 50 chefes de Estado participam do funeral. Entre eles, est&atilde;o o presidente brasileiro Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente da Argentina (terra natal de Francisco), Javier Milei, e dez monarcas.
Minutos antes das 8h (3h pelo hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), o presidente da Ucr&acirc;nia, Volodmir Zelenski, chegou a Roma para participar do funeral. Na sexta-feira, ele tinha sinalizado que talvez n&atilde;o fosse &agrave; cerim&ocirc;nia por "falta de tempo".&nbsp;A celebra&ccedil;&atilde;o foi feita por Giovanni Battista Re, decano do Col&eacute;gio dos Cardeais. Perto do altar ficaram 220 cardeais e 750 bispos, al&eacute;m de aproximadamente 4 mil padres.
Battista Re chamou Francisco de "um papa do povo, de cora&ccedil;&atilde;o aberto a todos". O cardeal disse que o argentino sabia se comunicar com um estilo informal e espont&acirc;neo e lembrou que a &uacute;ltima imagem que muitas pessoas t&ecirc;m de Francisco &eacute; a dele proferindo o que se tornaria sua b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o final no Domingo de P&aacute;scoa e saudando-o do papam&oacute;vel na mesma pra&ccedil;a onde seu funeral &eacute; celebrado.
"Apesar de sua fragilidade e sofrimento finais, o papa Francisco escolheu seguir este caminho de entrega at&eacute; o &uacute;ltimo dia de sua vida terrena", disse Battista Re durante a homilia.&nbsp;O cardeal tamb&eacute;m destacou o fato de Francisco ter defendido durante o seu papado que a Igreja deveria acolher os fi&eacute;is sem julg&aacute;-los. "Ele foi movido pela convic&ccedil;&atilde;o de que a Igreja &eacute; um lar para todos, um lar com suas portas sempre abertas... uma Igreja capaz de se curvar diante de cada pessoa, independentemente de suas cren&ccedil;as ou condi&ccedil;&otilde;es, e curar suas feridas."
Battista Re foi interrompido pelos aplausos da multid&atilde;o quando recordou o compromisso de Francisco com a paz. "Diante das guerras devastadoras destes anos, com horrores desumanos e in&uacute;meras mortes e destrui&ccedil;&otilde;es, o papa Francisco tem incessantemente levantado a sua voz implorando pela paz e apelando &agrave; sensatez, a negocia&ccedil;&otilde;es honestas para encontrar solu&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis, porque a guerra &eacute; apenas a morte de pessoas, a destrui&ccedil;&atilde;o de lares, hospitais e escolas", disse o decano. "A guerra deixa sempre o mundo pior do que era antes: &eacute; sempre uma derrota dolorosa e tr&aacute;gica para todos", acrescentou.
Roma&nbsp;
Ap&oacute;s a homilia, as ora&ccedil;&otilde;es dos fi&eacute;is foram recitadas em franc&ecirc;s, &aacute;rabe, portugu&ecirc;s, polon&ecirc;s, alem&atilde;o e mandarim. Na sequ&ecirc;ncia, o caix&atilde;o foi levado novamente para a Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro e, dali, partiu em cortejo f&uacute;nebre por um percurso de 5,5 km at&eacute; a Bas&iacute;lica de Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior). O trajeto que o cortejo f&uacute;nebre far&aacute; deve durar meia hora, segundo a prefeitura de Roma.
Francisco ser&aacute;, ent&atilde;o, sepultado, conforme a sua vontade, nessa bas&iacute;lica, fora do Vaticano, porque era onde ele costumava orar em Roma. O &uacute;ltimo papa a ser sepultado fora do Vaticano foi Le&atilde;o XIII, que morreu em 1903.&nbsp;A cerim&ocirc;nia do sepultamento ser&aacute; particular, mas, a partir de domingo (27), j&aacute; ser&aacute; poss&iacute;vel visitar o t&uacute;mulo. A l&aacute;pide tem apenas o nome latino "Franciscus".
Cortejo passar&aacute; por lugares ic&ocirc;nicos de Roma
Ao t&eacute;rmino do funeral, o cortejo passar&aacute; pela galeria Pasa, seguir&aacute; pelo Corso Vittorio Emanuele e chegar&aacute; &agrave; Piazza Venezia, onde seguir&aacute; para os F&oacute;runs Imperiais.
Depois, passar&aacute; pela via Labicana e a via Merulana. O carro ter&aacute; o caix&atilde;o vis&iacute;vel durante a prociss&atilde;o, e viajar&aacute; pelas ruas do centro, em parte refazendo a antiga Via Papalis, o trajeto que os papas percorriam em cortejo ap&oacute;s a elei&ccedil;&atilde;o at&eacute; a Bas&iacute;lica de S&atilde;o Jo&atilde;o de Latr&atilde;o, sede da c&aacute;tedra episcopal de Roma. Ao longo do percurso, o corpo do papa Francisco passar&aacute; por locais simb&oacute;licos como o Coliseu, que recebe a tradicional celebra&ccedil;&atilde;o da Via Sacra na Sexta-feira Santa.
Por motivos de seguran&ccedil;a, as ruas envolvidas foram fechadas ao tr&aacute;fego e s&atilde;o vigiadas rigorosamente. Os carros estacionados foram removidos e barreiras instaladas. Um pequeno cortejo de carros com alguns cardeais acompanhar&aacute; o ve&iacute;culo f&uacute;nebre.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva e uma comitiva brasileira desembarcaram, nesta sexta-feira (25), em Roma, para participar do funeral do Papa Francisco, marcado para este s&aacute;bado (26).&nbsp;
Al&eacute;m da primeira-dama, Janja Lula da Silva, um grupo de 18 autoridades, entre eles, quatro ministros e 12 parlamentares, acompanha o presidente.
Hoje &eacute; o &uacute;ltimo dia de vel&oacute;rio aberto na Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro, no Vaticano, onde est&aacute; o corpo de Francisco. Mais de 128 mil pessoas prestaram homenagens ao pont&iacute;fice nos tr&ecirc;s dias de vel&oacute;rio.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0564a751-3332-42ff-91d5-762ca564f78f.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
O presidente Lula tamb&eacute;m deve ir ao local, hoje. &Agrave;s 20h (hor&aacute;rio local; 15h em Bras&iacute;lia), ter&aacute; in&iacute;cio o rito de fechamento do caix&atilde;o do papa, com a presen&ccedil;a de cardeais e oficiais da Santa S&eacute;.
O funeral e a missa de corpo presente de Francisco ser&atilde;o realizados a partir das 10h (hor&aacute;rio local; 5h em Bras&iacute;lia) deste s&aacute;bado. Os ritos marcam o in&iacute;cio do Novemdiales, antiga tradi&ccedil;&atilde;o de nove dias de luto e ora&ccedil;&otilde;es em sufr&aacute;gio pela alma do pont&iacute;fice.&nbsp;
Na sequ&ecirc;ncia, o caix&atilde;o ser&aacute; levado para a Bas&iacute;lica de Santa Maria Maior, que fica fora do Vaticano, onde o corpo ser&aacute; sepultado, conforme pedido do pont&iacute;fice.
O argentino Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu na &uacute;ltima segunda-feira (21), aos 88 anos, de um acidente vascular cerebral (AVC), seguido por coma e colapso cardiovascular irrevers&iacute;vel.&nbsp;
Ele apresentava hist&oacute;rico cl&iacute;nico de insufici&ecirc;ncia respirat&oacute;ria aguda, pneumonia multimicrobiana bilateral, bronquiectasias m&uacute;ltiplas, hipertens&atilde;o arterial e diabetes tipo 2.
Na ocasi&atilde;o, o presidente Lula decretou luto oficial de sete dias e, em mensagem, destacou o papel do pont&iacute;fice na luta pela paz mundial, na propaga&ccedil;&atilde;o do amor, no combate &agrave; intoler&acirc;ncia e &agrave;s desigualdades.
Ap&oacute;s os nove dias de luto, o Vaticano come&ccedil;a o conclave, para escolha do novo l&iacute;der da Igreja Cat&oacute;lica.

A equipe m&eacute;dica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro descartou complica&ccedil;&otilde;es p&oacute;s-operat&oacute;rias ou necessidade de novos procedimentos, de acordo com boletim divulgado nesta sexta-feira (25) pelo Hospital DF Star. &ldquo;Apresenta-se est&aacute;vel clinicamente e sem novos picos de eleva&ccedil;&atilde;o da press&atilde;o arterial&rdquo;, diz.
Bolsonaro est&aacute; internado desde o &uacute;ltimo dia 13, em Bras&iacute;lia, quando passou por cirurgia no intestino e na parede abdominal. Ontem, o boletim m&eacute;dico informava que o paciente apresentou piora cl&iacute;nica, com eleva&ccedil;&atilde;o da press&atilde;o arterial e piora dos exames laboratoriais hep&aacute;ticos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/b37ea834-b1bd-476c-8117-32e7ce4c4f4c.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Valter Campanato | Ag&ecirc;ncia Brasil">
&ldquo;Foram tomadas medidas para controle das altera&ccedil;&otilde;es dos exames laboratoriais do f&iacute;gado. Ontem, foi submetido a tomografias de t&oacute;rax e abd&ocirc;men, que foram compat&iacute;veis com uma evolu&ccedil;&atilde;o normal do p&oacute;s-operat&oacute;rio, descartando complica&ccedil;&otilde;es ou necessidade de novos procedimentos&rdquo;, diz o boletim de hoje.
Bolsonaro permanece na unidade de terapia intensiva (UTI), em jejum oral e com pausa tempor&aacute;ria da nutri&ccedil;&atilde;o parenteral. Segue com a fisioterapia motora e as medidas de preven&ccedil;&atilde;o de trombose venosa. &ldquo;Persiste a recomenda&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o receber visitas e n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de alta da UTI&rdquo;, conclui o documento.
O boletim &eacute; assinado pelo chefe da equipe cir&uacute;rgica, Cl&aacute;udio Birolini; pelos cardiologistas Leandro Echenique e Brasil Caiado; pelo coordenador da UTI, Ant&ocirc;nio Aur&eacute;lio de Paiva Fagundes J&uacute;nior; pelo diretor m&eacute;dico do DF Star, Guilherme Meyer, e pelo diretor-geral da institui&ccedil;&atilde;o, Allisson Barcelos Borges.
Entenda Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de extensa lise de ader&ecirc;ncias e reconstru&ccedil;&atilde;o da parede abdominal. O procedimento, de grande porte, teve dura&ccedil;&atilde;o de 12 horas e ocorreu sem intercorr&ecirc;ncias e sem a necessidade de transfus&atilde;o de sangue.
A obstru&ccedil;&atilde;o, de acordo com a equipe medica, era resultante de uma dobra do intestino delgado, que dificultava o tr&acirc;nsito intestinal, e foi desfeita durante o procedimento de libera&ccedil;&atilde;o dessas ader&ecirc;ncias. Desde que sofreu uma facada no abd&ocirc;men durante a campanha eleitoral para a Presid&ecirc;ncia em 2018, Bolsonaro j&aacute; passou por diversos procedimentos e interna&ccedil;&otilde;es decorrentes de complica&ccedil;&otilde;es.

A Mesa Diretora da C&acirc;mara dos Deputados declarou nesta quinta-feira (24) a perda do mandato do deputado federal Chiquinho Braz&atilde;o (Sem partido-RJ), um dos r&eacute;us acusados de atuar como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
A decis&atilde;o foi publicada no Di&aacute;rio Oficial da C&acirc;mara e justificada com base no artigo da Constitui&ccedil;&atilde;o que determina a perda do mandato do parlamentar que "deixar de comparecer, em cada sess&atilde;o legislativa, &agrave; ter&ccedil;a parte das sess&otilde;es ordin&aacute;rias da Casa".
Em fun&ccedil;&atilde;o das investiga&ccedil;&otilde;es, Braz&atilde;o foi preso em mar&ccedil;o do ano passado e deixou a cadeia no in&iacute;cio deste m&ecirc;s ap&oacute;s o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, conceder pris&atilde;o domiciliar ao deputado.&nbsp;
Na decis&atilde;o, Moraes concordou com o relat&oacute;rio m&eacute;dico apresentado pelo pres&iacute;dio de Campo Grande. Segundo os m&eacute;dicos, Braz&atilde;o possui "delicada condi&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de" e tem "alta possibilidade de sofrer mal s&uacute;bito com risco elevado de morte&rdquo;.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a971ae21-d16f-423e-9f50-2b708538cc04.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ag&ecirc;ncia C&acirc;mara">
Al&eacute;m de Chiquinho Braz&atilde;o, o irm&atilde;o dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Braz&atilde;o, e o ex-chefe da Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, s&atilde;o r&eacute;us no caso Marielle Franco. Eles est&atilde;o presos em pres&iacute;dios federais.
De acordo com a investiga&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal, o assassinato de Marielle est&aacute; relacionado ao posicionamento contr&aacute;rio da parlamentar aos interesses do grupo pol&iacute;tico liderado pelos irm&atilde;os Braz&atilde;o, que t&ecirc;m liga&ccedil;&atilde;o com quest&otilde;es fundi&aacute;rias em &aacute;reas controladas por mil&iacute;cias no Rio.&nbsp;
Defesa
Procurado pela Ag&ecirc;ncia Brasil, Cleber Lopes, advogado de Chiquinho Braz&atilde;o, disse que n&atilde;o vai se pronunciar sobre a decis&atilde;o da C&acirc;mara.&nbsp;

A nomea&ccedil;&atilde;o do engenheiro e ex-presidente da Telebr&aacute;s Frederico de Siqueira Filho para exercer o cargo de ministro das Comunica&ccedil;&otilde;es foi publicada em edi&ccedil;&atilde;o extraordin&aacute;ria do Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU) da quinta-feira (24). O ato que confirmou Frederico &agrave; frente da pasta foi assinado pelo presidente da Rep&uacute;blica, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, em reuni&atilde;o fechada realizada no Pal&aacute;cio do Planalto na mesma data.
O nome foi chancelado ap&oacute;s o deputado Pedro Lucas Fernandes, do Uni&atilde;o Brasil do Maranh&atilde;o, ter rejeitado o convite do chefe do Executivo para chefiar o minist&eacute;rio.

O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor foi preso na madrugada desta sexta-feira (25) em Macei&oacute;, Alagoas. Ele se preparava para embarcar para Bras&iacute;lia, onde pretendia se apresentar voluntariamente &agrave; Pol&iacute;cia Federal.
A ordem de pris&atilde;o foi emitida na noite de quinta-feira (24) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ap&oacute;s o esgotamento de todos os recursos no processo em que Collor foi condenado.
Moraes rejeitou o &uacute;ltimo recurso da defesa e determinou a execu&ccedil;&atilde;o imediata da pena de oito anos e dez meses de pris&atilde;o, em regime fechado. A condena&ccedil;&atilde;o se refere &agrave; participa&ccedil;&atilde;o de Collor em um esquema de corrup&ccedil;&atilde;o na BR Distribuidora, revelado pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava-Jato.

A maioria dos l&iacute;deres partid&aacute;rios da C&acirc;mara dos Deputados decidiu adiar a vota&ccedil;&atilde;o da urg&ecirc;ncia do projeto de lei (PL) que concede anistia a condenados por tentativa de golpe de Estado no Brasil que culminou com o 8 de janeiro de 2023.
Ap&oacute;s reuni&atilde;o com o col&eacute;gio de l&iacute;deres nesta quinta-feira (24), o presidente da C&acirc;mara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) (foto), informou que o debate do tema ser&aacute; adiado em busca de um acordo entre todos os atores.
&ldquo;L&iacute;deres partid&aacute;rios, que representam mais de 400 parlamentares na Casa, decidiram que o tema n&atilde;o deveria entrar na pauta da pr&oacute;xima semana. Isso n&atilde;o est&aacute; dizendo que n&oacute;s n&atilde;o seguiremos dialogando para a busca de uma solu&ccedil;&atilde;o para o tema. N&oacute;s seguiremos conversando para que a Casa possa encontrar uma sa&iacute;da&rdquo;, afirmou Motta &agrave; imprensa.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/d8181c10-766c-4ebd-905d-00efd0468302.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Na semana passada, a oposi&ccedil;&atilde;o conseguiu assinaturas de 264 deputados para pautar a urg&ecirc;ncia do tema, esperando que, com isso, pudessem colocar o PL da Anistia em vota&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Motta lembrou que a defini&ccedil;&atilde;o da pauta de vota&ccedil;&otilde;es no plen&aacute;rio &eacute; prerrogativa do presidente da C&acirc;mara e que seguir&aacute; dialogando com os l&iacute;deres para chegar a um acordo. Al&eacute;m disso, falou enxergar uma &ldquo;luz no fim do t&uacute;nel&rdquo; para resolver essa quest&atilde;o.
&ldquo;Os partidos que defenderam o adiamento da pauta e os partidos que s&atilde;o, convictamente, contra a pauta tamb&eacute;m se dispuseram a dialogar. H&aacute; aqui uma sinaliza&ccedil;&atilde;o de que o di&aacute;logo pode, ao final, nos fazer avan&ccedil;ar para uma solu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, acrescentou.
Motta ainda disse que ningu&eacute;m est&aacute; concordando &ldquo;com penas exageradas que algumas pessoas receberam&rdquo; e que &ldquo;h&aacute; um sentimento de converg&ecirc;ncia de que algo precisa ser feito&rdquo;.
&ldquo;Essa &eacute;, sim, uma pauta sens&iacute;vel a todos n&oacute;s, e n&oacute;s vamos seguir dialogando, conduzindo esse debate da maneira mais profunda poss&iacute;vel para que uma solu&ccedil;&atilde;o possa ser dada&rdquo;, completou o presidente da C&acirc;mara.
Obstru&ccedil;&atilde;o Partidos da oposi&ccedil;&atilde;o que pressionam para o tema ser analisado o mais rapidamente poss&iacute;vel prometem obstruir os trabalhos da Casa enquanto a urg&ecirc;ncia n&atilde;o for apreciada.
O l&iacute;der do PL, S&oacute;stenes Cavalcante (PL-RJ), disse que os l&iacute;deres exigiram ver o texto do projeto que ser&aacute; votado para decidir se pautam a mat&eacute;ria. &ldquo;O texto s&oacute; pode ser apresentado quando o relator do plen&aacute;rio for nomeado&rdquo;, justificou S&oacute;stenes.
Segundo S&oacute;stenes, o PL est&aacute; disposto a negociar um novo texto para apresentar ao relator que for escolhido. &ldquo;J&aacute; temos o esbo&ccedil;o de uma proposta sint&eacute;tica, precisa, para contemplar somente o dia 8 de janeiro e corrigir as penas das pessoas que depredaram patrim&ocirc;nio p&uacute;blico e que tenham imagens comprovadas&rdquo;, informou.
A nova proposta, em tese, difere da apresentada na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a da C&acirc;mara (CCJ) no ano passado pelo relator Rodrigo Valadares (Uni&atilde;o-SE). O texto dizia que o projeto concede anistia a &ldquo;a todos os que tenham participado de manifesta&ccedil;&otilde;es em qualquer lugar do territ&oacute;rio nacional do dia 30 de outubro de 2022 ao dia de entrada em vigor dessa lei, nas condi&ccedil;&otilde;es que especifica&rdquo;.
Apesar de lamentar a decis&atilde;o de n&atilde;o pautar logo a urg&ecirc;ncia do projeto, S&oacute;stenes comemorou &ldquo;avan&ccedil;os&rdquo;.&nbsp;
&ldquo;&Eacute; bonito ver at&eacute; os l&iacute;deres da esquerda dizerem que a dosimetria que o STF jogou para essas pessoas est&aacute; errada e precisa ser revista. Isto &eacute; un&acirc;nime. J&aacute; &eacute; a primeira grande vit&oacute;ria da anistia&rdquo;, completou. A dosimetria &eacute; o processo que define a penalidade de cada condenado.
S&oacute;stenes Cavalcante disse que os parlamentares s&oacute; n&atilde;o v&atilde;o obstruir a sess&atilde;o da Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) que deve analisar, na pr&oacute;xima semana, o recurso do deputado Glauber Braga contra a cassa&ccedil;&atilde;o de seu mandato.&nbsp;
O l&iacute;der do PL disse que foi feito um acordo com partidos do chamado centr&atilde;o para que n&atilde;o obstru&iacute;ssem a an&aacute;lise do processo de Glauber na CCJ. &ldquo;Tirando esse assunto, [em] todos os demais, n&oacute;s estaremos em obstru&ccedil;&atilde;o&rdquo;, completou.
Governo O l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, Jos&eacute; Guimar&atilde;es (PT-CE), disse que o PL na Anistia n&atilde;o &eacute; prioridade e que a Casa deve iniciar, na pr&oacute;xima semana, a tramita&ccedil;&atilde;o do projeto de lei que concede isen&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda para quem recebe at&eacute; R$ 5 mil, al&eacute;m da instalar a comiss&atilde;o especial para a Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica.
&ldquo;Eventuais injusti&ccedil;as na chamada dosimetria [das penas] precisam ser, evidentemente, consideradas por n&oacute;s. Mas v&aacute;rios de n&oacute;s falamos que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel anistiar os generais, quem planejou, quem organizou, quem manipulou pessoas inocentes com a tentativa de golpe. N&atilde;o pode. N&atilde;o tem anistia para quem comete crime contra a democracia&rdquo;, afirmou Guimar&atilde;es.
Golpe de Estado A den&uacute;ncia de tentativa de golpe de Estado feita pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) diz que o objetivo da trama era anular as elei&ccedil;&otilde;es presidenciais de 2022 e que estava inclu&iacute;da a previs&atilde;o de assassinatos do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes.&nbsp;
Conforme a den&uacute;ncia, a trama golpista liderada pelo ex-presidente Bolsonaro buscou apoio das For&ccedil;as Armadas para a decreta&ccedil;&atilde;o de Estado de S&iacute;tio, que funcionaria para promover uma ruptura democr&aacute;tica no Brasil. Os investigados negam as acusa&ccedil;&otilde;es

Nova pesquisa de inten&ccedil;&atilde;o de voto para as elei&ccedil;&otilde;es de 2026 divulgada na ter&ccedil;a-feira (22) pelo instituto Paran&aacute; Pesquisas mostra o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) tecnicamente empatados em eventual disputa pela Presid&ecirc;ncia.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0fc6ea5c-0b87-41cd-be83-d2e04bef65c8.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Paulo S&eacute;rgio | C&acirc;mara dos Deputados">
Em outro cen&aacute;rio estimulado, em que os nomes dos candidatos tamb&eacute;m s&atilde;o apresentados aos entrevistados, o governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), substituindo Michelle como o principal nome da direita, perderia para o petista.
Caso o pleito fosse hoje, Lula teria 33,7% das inten&ccedil;&otilde;es de voto, ante 31,7% de Michelle. Como a margem de erro do levantamento &eacute; de 2,2 pontos porcentuais, h&aacute; empate entre os dois.
No mesmo cen&aacute;rio, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece na sequ&ecirc;ncia, com 11,8%; o governador de Goi&aacute;s, Ronaldo Caiado (Uni&atilde;o Brasil), com 6%; o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), com 3,8%; e o governador do Par&aacute;, Helder Barbalho (MDB), com 0,9%.
J&aacute; em um cen&aacute;rio em que a ex-primeira-dama &eacute; substitu&iacute;da por Tarc&iacute;sio, outro dos principais nomes &agrave; direita para herdar o capital pol&iacute;tico de Jair Bolsonaro (PL), ineleg&iacute;vel at&eacute; 2030, Lula venceria o governador, com 34% a 27,3%.
Embora n&atilde;o tenha se lan&ccedil;ado oficialmente como candidato para 2026, Tarc&iacute;sio tem marcado presen&ccedil;a nas manifesta&ccedil;&otilde;es bolsonaristas e colado sua imagem como bra&ccedil;o direito de Bolsonaro.
O instituto Paran&aacute; Pesquisas realizou 2.020 entrevistas em 26 Estados e no Distrito Federal, entre os dias 16 e 19 de abril. O &iacute;ndice de confian&ccedil;a &eacute; de 95% e a margem de erro de 2,2 pontos porcentuais.
No segundo turno, Michelle e Tarc&iacute;sio vencem Lula
Nos cen&aacute;rios apresentados pela pesquisa para eventuais segundo turnos, Michelle e Lula tamb&eacute;m empatam na margem de erro. Por&eacute;m, a ex-primeira-dama aparece numericamente &agrave; frente, com 45% das inten&ccedil;&otilde;es de voto, ante 41% em Lula. Nesse cen&aacute;rio, 9,2% votariam em branco ou nulo, e 4,8% n&atilde;o responderam.
Entre Tarc&iacute;sio e o presidente, o governador paulista tem 43,4% da prefer&ecirc;ncia dos eleitores, enquanto Lula, 40,6%. S&atilde;o 10,5% os que n&atilde;o gostariam de nenhum, os que votariam branco ou nulo, e 5,5% os que n&atilde;o souberam ou n&atilde;o responderam.
Mesmo ineleg&iacute;vel, Bolsonaro &eacute; o mais citado no cen&aacute;rio espont&acirc;neo
No cen&aacute;rio espont&acirc;neo da pesquisa, ou seja, quando o entrevistado &eacute; convidado a responder em quem votaria sem que nenhum nome seja apresentado a ele, Jair Bolsonaro aparece como op&ccedil;&atilde;o com maior vota&ccedil;&atilde;o, com 18,2%. Com um ponto porcentual a menos, Lula vem na sequ&ecirc;ncia, com 17,2%.
Em seguida, Tarc&iacute;sio tem 1,6% das men&ccedil;&otilde;es, e os outros nomes citados aparecem com menos de 1%. A maioria dos eleitores, 53,5%, n&atilde;o sabe ou n&atilde;o opinou, e 6,2% n&atilde;o votariam em ningu&eacute;m ou votariam em branco ou nulo.
Num cen&aacute;rio de primeiro turno em que Lula e Bolsonaro, condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a oito anos de inelegibilidade, concorrem e s&atilde;o listados aos entrevistados como candidatos vi&aacute;veis, 38,5% afirmam votar no ex-presidente, enquanto 33,3% dizem preferir Lula.

O presidente da Telebr&aacute;s, Frederico de Siqueira Filho, ser&aacute; o novo ministro das Comunica&ccedil;&otilde;es. O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva deu posse ao engenheiro, nesta quinta-feira (24), em reuni&atilde;o no Pal&aacute;cio do Planalto.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/769ac8e2-6d4a-411b-8722-a92b6f59b0f7.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
Graduado em engenharia civil pela Universidade de Pernambuco, ele tem mais de 26 anos de experi&ecirc;ncia profissional no setor de telecomunica&ccedil;&otilde;es, dos quais 21 anos dedicados &agrave; empresa Oi, exercendo cargos de lideran&ccedil;a nas &aacute;reas de opera&ccedil;&otilde;es, planejamento, institucional regulat&oacute;rio e comercial. Ele estava no comando da Telebras desde maio de 2023.
O partido Uni&atilde;o Brasil apresentou a indica&ccedil;&atilde;o de Siqueira Filho a Lula em reuni&atilde;o na quarta-feira (23), ap&oacute;s o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (Uni&atilde;o Brasil-MA) ter recusado o convite para ser o novo ministro.&nbsp;
O nome dele chegou a ser anunciado pela ministra da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Gleisi Hoffmann, mas Pedro Lucas argumentou que pode contribuir mais para o pa&iacute;s como l&iacute;der da bancada do Uni&atilde;o Brasil na C&acirc;mara dos Deputados.
Siqueira Filho assume o lugar de Juscelino Filho que deixou o cargo ap&oacute;s ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica por supostos desvios em emendas parlamentares quando ele era deputado federal.&nbsp;
Ele esteve no comando da pasta desde o in&iacute;cio do governo, indicado pelo Uni&atilde;o Brasil, e, ap&oacute;s ser exonerado, reassumiu seu mandato na C&acirc;mara dos Deputados.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (24), que defender a identidade de g&ecirc;nero da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e de outras pessoas transg&ecirc;neros &eacute; defender a soberania brasileira.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/34542587-a904-40d9-9dad-5865eac330a1.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Lula pediu ao Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores que emita uma nota mostrando a &ldquo;inconformidade do Brasil com a inger&ecirc;ncia de uma embaixada no passaporte de uma brasileira&rdquo;.&nbsp;A deputada teve sua identidade de g&ecirc;nero negada durante o processo de emiss&atilde;o de visto diplom&aacute;tico para participar de uma confer&ecirc;ncia acad&ecirc;mica nos Estados Unidos.&nbsp;
Na quarta-feira (23), ela se reuniu com o chanceler Mauro Vieira e, hoje, esteve com Lula durante reuni&atilde;o para san&ccedil;&atilde;o de projetos de lei sobre combate &agrave; viol&ecirc;ncia e prote&ccedil;&atilde;o de direitos das mulheres, no Pal&aacute;cio do Planalto.&nbsp;&ldquo;&Eacute;rica, o que aconteceu com voc&ecirc;, na minha opini&atilde;o, &eacute; abomin&aacute;vel&rdquo;, afirmou Lula na reuni&atilde;o.&nbsp;
&ldquo;Voc&ecirc; n&atilde;o foi pedir mudan&ccedil;a de sexo, foi pedir passaporte para fazer uma viagem aos Estados Unidos. Era isso que eles deveriam ter te dado. E defender isso &eacute; defender a soberania brasileira. &Eacute; o m&iacute;nimo que a gente espera&rdquo;, acrescentou o presidente.
Miss&atilde;o oficial
Erika Hilton integrava miss&atilde;o oficial autorizada pela C&acirc;mara dos Deputados e deveria palestrar no dia 12 de abril no painel Diversidade e Democracia, durante a Brazil Conference at Harvard &amp; MIT 2025, ao lado de outras autoridades brasileiras. Ap&oacute;s o ocorrido, Hilton desistiu da viagem.
A deputada federal afirmou que se tornou alvo direto de uma pol&iacute;tica transf&oacute;bica do governo americano e alegou que o ato se configura em um problema diplom&aacute;tico.&nbsp; Documentos reunidos pela equipe da deputada revelam que a embaixada norte-americana em Bras&iacute;lia deliberadamente registrou Erika com o sexo masculino, desconsiderando sua certid&atilde;o de nascimento retificada e seu passaporte brasileiro que atestam seu g&ecirc;nero feminino.
Em 2023, a mesma embaixada havia emitido visto &agrave; deputada respeitando sua identidade feminina. Em 20 de janeiro deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Tump, emitiu a Ordem Executiva 14168, que exige que os departamentos federais reconhe&ccedil;am o g&ecirc;nero como um bin&aacute;rio masculino-feminino imut&aacute;vel e pro&iacute;be a autoidentifica&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;nero em documentos federais, como passaportes.
Inger&ecirc;ncia
O presidente Lula provocou a C&acirc;mara dos Deputados e o Senado Federal para que tamb&eacute;m enviem manifesta&ccedil;&atilde;o ao Congresso dos Estados Unidos sobre a &ldquo;inger&ecirc;ncia&rdquo; da embaixada nos documentos da deputada brasileira e afirmou que, no Brasil, nenhuma parlamentar norte-americana seria tratada dessa maneira.
&ldquo;Quem tem o direito de discutir o que essa mulher &eacute;, &eacute; o Brasil e &eacute; ela, sobretudo. &Eacute; a ci&ecirc;ncia. N&atilde;o &eacute; o decreto do Trump. Ent&atilde;o, &eacute; importante que voc&ecirc;s aprendam a ficar inquietas tamb&eacute;m", disse ele a parlamentares mulheres que estavam na cerim&ocirc;nia no Planalto.&nbsp;
"Tem que ter um protesto da C&acirc;mara dos Deputados brasileira para a C&acirc;mara dos Deputados americana, tem que ter uma carta para o Senado americano".&nbsp;&ldquo;&Eacute; sair da inquietude e dizer claramente que n&oacute;s n&atilde;o aceitamos isso. N&oacute;s n&atilde;o vamos fazer isso com uma americana que queira vir para c&aacute;. A gente vai apenas autorizar ou n&atilde;o o visto. Diga que n&atilde;o quer dar o visto, acabou. Agora, o que n&atilde;o pode &eacute; tentar mudar o que a pessoa &eacute;&rdquo;, acrescentou o presidente.
Governo dos EUA
Em nota, a embaixada americana no Brasil disse que os registros de visto s&atilde;o confidenciais e confirmou que s&oacute; reconhece os sexos masculino e feminino, &ldquo;considerados imut&aacute;veis desde o nascimento&rdquo;.
Em entrevista &agrave; imprensa ap&oacute;s a reuni&atilde;o, Erika Hilton afirmou que o posicionamento do presidente Lula mostra que as mulheres trans n&atilde;o est&atilde;o &ldquo;abandonadas e isoladas&rdquo;.&nbsp; &ldquo;O governo est&aacute;, sim, comprometido, preocupado, se posicionando. N&oacute;s vamos agora esperar qual ser&aacute; a posi&ccedil;&atilde;o oficial do Itamaraty, mas houve uma fala muito positiva [&hellip;] dizendo: &lsquo;o governo brasileiro ir&aacute; se manifestar&rsquo;", destacou.
&ldquo;O presidente usou esse momento para fazer uma fala que me alegra muito e que d&aacute; esperan&ccedil;a de que n&oacute;s vamos continuar defendendo todas as mulheres, as mulheres trabalhadoras, as mulheres nas redes sociais, as mulheres no campo, as mulheres ind&iacute;genas e tamb&eacute;m as mulheres transexuais e travestis&rdquo;, disse, em refer&ecirc;ncia aos projetos de lei sancionados, que tratam da prote&ccedil;&atilde;o dos direitos das mulheres.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou piora cl&iacute;nica e ser&aacute; submetido a novos exames de imagens, segundo boletim m&eacute;dico divulgado pelo Hospital DF Star nesta quinta-feira (24). Conforme a equipe m&eacute;dica, Bolsonaro teve eleva&ccedil;&atilde;o na press&atilde;o arterial e piora nos exames hep&aacute;ticos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/4e9d714d-d4e3-4ee2-898e-e6a4099b44bf.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Redes sociais">
O ex-presidente continua sem poder se alimentar normalmente, e visitas n&atilde;o s&atilde;o recomendadas. Entretanto, nos &uacute;ltimos dias e em ocasi&otilde;es diferentes, ele recebeu a visita do pastor evang&eacute;lico Silas Malafaia, do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deu entrevista &agrave; televis&atilde;o e at&eacute; participou de uma live direto da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, onde segue internado desde o dia 13 e sem previs&atilde;o de alta.
A transmiss&atilde;o ao vivo, promovida pelo senador Fl&aacute;vio Bolsonaro (PL-RJ) para fazer propaganda de uma linha de capacetes assinada pelo pai, motivou o ex-presidente ser intimado por uma oficial de Justi&ccedil;a nesta quarta-feira (23).
O Supremo Tribunal Federal (STF) informou ter orientado o oficial de Justi&ccedil;a a aguardar uma "data adequada" para notificar o ex-presidente sobre a abertura da a&ccedil;&atilde;o penal do plano de golpe, em virtude de sua interna&ccedil;&atilde;o.
Como Bolsonaro fez uma transmiss&atilde;o ao vivo no dia anterior, o tribunal considerou que ele "demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje (quarta-feira)".
R&eacute;u por tentativa de golpe de Estado, ele reagiu reclamando com a oficial encarregada da tarefa, pressionando para ler o nome de quem determinou a intima&ccedil;&atilde;o no hospital e questionando sobre o processo no qual ele &eacute; acusado. A profissional, contudo, n&atilde;o tendo nenhum papel no tr&acirc;mite da a&ccedil;&atilde;o. As imagens foram divulgadas nas redes sociais.

O Vaticano informou, nesta quarta-feira (22) que cerca de 50 mil pessoas passaram junto ao corpo do papa Francisco, em S&atilde;o Pedro, sendo 13 mil entre a meia-noite e as 05h30 locais. O grande n&uacute;mero de fi&eacute;is obrigou a Santa S&eacute; a prolongar o hor&aacute;rio da homenagem em mais de cinco horas, com as portas da Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro reabertas nesta quinta-feira (23).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/2ee2027e-3b97-4230-baf8-ccd91eb274c9.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: RS | Fotos P&uacute;blicas">
O corpo do papa Francisco permanecer&aacute; em c&acirc;mara ardente na Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro at&eacute; sexta-feira (25). O rito de encerramento do f&eacute;retro acontecer&aacute; uma hora depois, de forma reservada. A traslada&ccedil;&atilde;o do corpo desde a capela da Casa de Santa Marta, onde o papa faleceu nesta segunda-feira, foi realizada na quarta-feira, presidida pelo cardeal camerlengo, D. Kevin Farrell.
A prociss&atilde;o at&eacute; a Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro, passando pelo Arco dos Sinos, contou com a presen&ccedil;a de cerca de 80 cardeais, patriarcas, bispos, padres, religiosas e leigos. O corpo de Francisco est&aacute; vestido com paramentos vermelhos, a mitra na cabe&ccedil;a e o ros&aacute;rio de contas negras entre os dedos, ao lado de uma pequena imagem de Santa Teresa do Menino Jesus.
O funeral do papa Francisco ser&aacute; celebrado neste s&aacute;bado (26), na Pra&ccedil;a de S&atilde;o Pedro, seguido de sepultura na Bas&iacute;lica de Santa Maria Maior, em Roma.&nbsp;

A Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins (Aleto) empossou, nesta quarta-feira (23), mais dez novos concursados. A primeira turma, tamb&eacute;m com dez concursados, foi empossada no dia 9 de abril.
Dos 107 aprovados, 40 j&aacute; foram chamados, sendo 28 de ampla concorr&ecirc;ncia, oito cotas para pessoas negras e quatro para pessoas com defici&ecirc;ncia, segundo o Legislativo estadual. Os demais dever&atilde;o tomar posse at&eacute; julho de 2026.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/6ed2c786-7494-4547-9fd6-fcd8c0fe99b3.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Silvio Santos | Divulga&ccedil;&atilde;o">
Entre os cargos preenchidos est&atilde;o:
- 14 t&eacute;cnicos legislativos (assist&ecirc;ncia administrativa, audioeditora&ccedil;&atilde;o, cinegrafia, fotografia, seguran&ccedil;a no trabalho e tradu&ccedil;&atilde;o em Libras); - 5 servidores de pol&iacute;cia e seguran&ccedil;a II; - 19 analistas legislativos (Auditoria, Contabilidade, Direito, TI, Jornalismo, Medicina e Psicologia); - 2 procuradores jur&iacute;dicos.
&ldquo;Nossa miss&atilde;o &eacute; oferecer o melhor servi&ccedil;o p&uacute;blico, e isso passa pelo concurso p&uacute;blico e pelos novos servidores&rdquo;, afirmou Am&eacute;lio Cayres (Republicanos), presidente da Aleto.

Durante um jantar com l&iacute;deres da base aliada na C&acirc;mara dos Deputados nesta quarta-feira (23), o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)&nbsp;afirmou que &eacute; "candidat&iacute;ssimo" &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o em 2026
Segundo relatos dos participantes ao jornal Folha de S. Paulo, o petista fez um discurso longo, de mais de 30 minutos, em que elencou o que considera as principais realiza&ccedil;&otilde;es do seu governo, fez coment&aacute;rios sobre sua hist&oacute;ria e apresentou sua vis&atilde;o sobre as quest&otilde;es sociais do pa&iacute;s.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/86689a6e-5b5e-4cd9-a38f-1be70bdee616.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
Lula afirmou ainda que est&aacute; com a sa&uacute;de em dia e que ser&aacute; candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o em 2026. &nbsp;O jantar durou mais de duas horas e foi organizado pelo presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). O evento ocorreu nos mesmos moldes de um jantar feito pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil-AP), h&aacute; tr&ecirc;s semanas.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva entregou nesta quarta-feira (23) a Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil-AP); e da C&acirc;mara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).&nbsp;
A ideia da PEC &eacute; desburocratizar e dar mais efici&ecirc;ncia ao trabalho das autoridades no combate &agrave;s organiza&ccedil;&otilde;es criminosas, inclusive por meio da aproxima&ccedil;&atilde;o de entes federativos com o governo federal.
Ao entregar a PEC aos chefes do Legislativo, Lula disse esperar que a proposta seja debatida e votada o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel no Congresso Nacional. Segundo o presidente, a PEC n&atilde;o interfere na autonomia dos estados e munic&iacute;pios no tratamento da seguran&ccedil;a p&uacute;blica.
&ldquo;O que queremos &eacute; dizer &agrave; popula&ccedil;&atilde;o brasileira que o governo federal assumiu definitivamente a responsabilidade de se colocar totalmente &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o dos estados para que a gente possa cuidar da seguran&ccedil;a do povo brasileiro e n&atilde;o permitir que o povo continue andando assustado nas ruas&rdquo;, disse Lula. &nbsp;
De acordo com o presidente, o que se pretende &eacute; que o governo federal disponibilize aos estados e munic&iacute;pios intelig&ecirc;ncia, recursos e vontade pol&iacute;tica.&nbsp;
O ministro da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Ricardo Lewandowski, disse que, pela primeira vez, o governo federal vai assumir a sua parte de responsabilidade em um problema extremamente complexo que at&eacute; hoje estava entregue a estados e munic&iacute;pios.
&ldquo;&Eacute; o momento de refletirmos sobre essa quest&atilde;o aguda que aflige a todos n&oacute;s. Hoje o crime deixou de ser local, passou a ser nacional e at&eacute; transnacional&rdquo;, disse.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/708c2217-3105-4ff4-8a89-1a8b78f1b6e9.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
Segundo Lewandowski, a proposta prev&ecirc; a cria&ccedil;&atilde;o de corregedorias e ouvidorias aut&ocirc;nomas em todas as pol&iacute;cias. A PEC tamb&eacute;m atualiza as compet&ecirc;ncias da Pol&iacute;cia Federal e da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal.
O ministro garantiu que um dispositivo constitucional vai assegurar que estados e munic&iacute;pios tenham plena autonomia para administrar as policiais civis, militares, corpos de bombeiros e guardas municipais. &nbsp;
Proposta
Um dos pilares da proposta &eacute; o de dar status constitucional ao Sistema &Uacute;nico de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, criado em 2018 por lei ordin&aacute;ria.
A PEC prev&ecirc; tamb&eacute;m a constitucionaliza&ccedil;&atilde;o dos fundos nacionais de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e Pol&iacute;tica Penitenci&aacute;ria. As guardas municipais ter&atilde;o suas atribui&ccedil;&otilde;es redefinidas, e poder&atilde;o atuar na seguran&ccedil;a urbana, em a&ccedil;&otilde;es de policiamento ostensivo e comunit&aacute;rio, al&eacute;m de fazer pris&otilde;es em flagrante.
Outro ponto previsto pela PEC da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica &eacute; a inclus&atilde;o de representantes da sociedade civil na composi&ccedil;&atilde;o do Conselho Nacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e Defesa Social, que ter&aacute; tamb&eacute;m representantes da Uni&atilde;o, dos estados, do Distrito Federal e dos munic&iacute;pios.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi intimado nesta quarta-feira (23) sobre o processo criminal que dever&aacute; responder no Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da trama golpista que pretendia impedir a posse do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).&nbsp;
A intima&ccedil;&atilde;o ocorreu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Bras&iacute;lia, onde se recupera de uma cirurgia no intestino.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/992d3cfe-f44a-447b-b402-f6e0233aa28d.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
No dia 11 deste m&ecirc;s, o ministro Alexandre de Moraes determinou a intima&ccedil;&atilde;o de todos os denunciados do n&uacute;cleo 1 que viraram r&eacute;us ap&oacute;s o julgamento da Primeira Turma da Corte que aceitou a den&uacute;ncia da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR).
A medida &eacute; uma formalidade prevista na legisla&ccedil;&atilde;o para comunicar pessoalmente os r&eacute;us sobre a abertura da a&ccedil;&atilde;o penal. As intima&ccedil;&otilde;es foram conclu&iacute;das entre os dias 11 e 15 de abril, exceto no caso de Bolsonaro, que passou mal no dia 12 e foi submetido a cirurgia nos dias seguintes.
Diante do estado de sa&uacute;de do ex-presidente, o STF esperava uma data adequada para intim&aacute;-lo. Contudo, Bolsonaro realizou uma live nesta ter&ccedil;a-feira (22) direto da UTI, e o Supremo determinou que um oficial de Justi&ccedil;a fosse hoje ao hospital.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 9 de maio o julgamento da a&ccedil;&atilde;o penal na qual a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti s&atilde;o r&eacute;us pela invas&atilde;o ao sistema eletr&ocirc;nico do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), ocorrido em 2023.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/dc13d7f6-5330-4da7-8a38-800b2ffc06e3.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Lula Marques | EBC">
O julgamento ser&aacute; realizado no plen&aacute;rio virtual do colegiado entre os dias 9 e 16 de maio. Durante a an&aacute;lise do caso, os ministros v&atilde;o decidir se a deputada e o hacker ser&atilde;o condenados ou absolvidos.
Conforme den&uacute;ncia da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR), &nbsp;Zambelli foi a autora intelectual da invas&atilde;o para emiss&atilde;o de um mandato falso de pris&atilde;o contra o ministro Alexandre de Moraes. O hacker &eacute; r&eacute;u confesso.&nbsp;
Durante a tramita&ccedil;&atilde;o do processo, Carla Zambelli negou as acusa&ccedil;&otilde;es de ter atuado como mandante da invas&atilde;o e ter solicitado o hackeamento a Walter Delgatti.
O hacker reafirmou as acusa&ccedil;&otilde;es contra a parlamentar e confirmou que a invas&atilde;o foi solicitada por ela.

O ex-presidente da Rep&uacute;blica, Jair Bolsonaro (PL), participou de uma live do senador Fl&aacute;vio Bolsonaro (PL-RJ), filho "01", na ter&ccedil;a-feira (22). A transmiss&atilde;o foi feita para propagandear a venda de um capacete de grafeno de uma empresa onde os dois s&atilde;o s&oacute;cios.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/013e5494-4ee8-4c24-917a-34e3397ee1ea.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Redes sociais">
O ex-chefe do Executivo participou da transmiss&atilde;o no hospital DF Star, onde est&aacute; internado h&aacute; nove dias ap&oacute;s realizar uma cirurgia de 12 horas no intestino.
Na live, intitulada "Super Live do Capacete Bolsonaro - com Nelson Piquet", tamb&eacute;m participaram o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) filhos "02" e "03" do ex-presidente, e o tricampe&atilde;o de F&oacute;rmula 1, Nelson Piquet.
No in&iacute;cio da transmiss&atilde;o, os filhos disseram que o ex-presidente evitaria falar devido &agrave; recupera&ccedil;&atilde;o da cirurgia. Mesmo assim, Bolsonaro fez diversas declara&ccedil;&otilde;es e aparecia usando um aparelho conectado ao nariz que auxilia a respira&ccedil;&atilde;o. Em uma das participa&ccedil;&otilde;es, ele disse que espera receber alta na pr&oacute;xima segunda-feira (28).
"Obrigado a todos que gostam de mim, que oram e mandam mensagens Tive uma boa not&iacute;cia, talvez daqui a dois dias, eu fique livre da sonda nasog&aacute;strica, e j&aacute; come&ccedil;a a melhorar as coisas por aqui Acredito que segunda-feira eu esteja de alta e comece ent&atilde;o a voltar a normalidade", afirmou o ex-presidente.
Segundo boletim m&eacute;dico do hospital DF Star divulgado na ter&ccedil;a, Bolsonaro apresentava "sinais efetivos de movimenta&ccedil;&atilde;o intestinal" e permanece em estado cl&iacute;nico est&aacute;vel. O ex-presidente continua sem poder se alimentar normalmente e n&atilde;o tem previs&atilde;o de alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Em um momento da live, Carlos chegou a mostrar uma foto que exp&otilde;e o abd&ocirc;men aberto de Bolsonaro durante uma das cirurgias que ele fez. Segundo o vereador, era preciso mostrar a imagem para rebater as falsas acusa&ccedil;&otilde;es de que a facada sofrida pelo ex-chefe do Executivo, em setembro de 2018, era falsa.
Em outro ponto da live, Fl&aacute;vio pedia ora&ccedil;&otilde;es para uma recupera&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida do ex-presidente enquanto atr&aacute;s dele uma tela exibia a frase "compre agora o capacete do Bolsonaro".
Tr&ecirc;s apoiadores foram sorteados e v&atilde;o receber o capacete das m&atilde;os de Bolsonaro, assim que o ex-chefe do Executivo tiver alta hospitalar. Os vencedores foram duas mulheres de Bras&iacute;lia (DF) e Teres&oacute;polis (RJ) e um homem do Guaruj&aacute; (SP).
Em outro momento da live, Bolsonaro ironizou as urnas eletr&ocirc;nicas ao questionar como que os participantes gostariam que fossem revelados os resultados. "Voc&ecirc; quer o sorteio em um bot&atilde;ozinho no computador, ou voc&ecirc; quer o sorteio com um papel dentro do saco?", indagou.
O item feito de grafeno est&aacute; em pr&eacute;-venda e custa R$ 598 em pre&ccedil;o promocional. "Resist&ecirc;ncia, leveza e tecnologia na sua cabe&ccedil;a. N&atilde;o &eacute; qualquer capacete. Esse eu uso. Ihul", disse Bolsonaro em uma pe&ccedil;a publicit&aacute;ria veiculada no in&iacute;cio da transmiss&atilde;o.

Levantamento do Paran&aacute; Pesquisas divulgado nesta quarta-feira (23) mostra que 57,4% dos brasileiros desaprovam o governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT). Outros 39,2% aprovam a gest&atilde;o, enquanto 3,4% n&atilde;o souberam opinar ou n&atilde;o responderam.
A desaprova&ccedil;&atilde;o &eacute; a maior do atual mandato de Lula na Presid&ecirc;ncia. O instituto realiza essa pesquisa desde agosto de 2023. A aprova&ccedil;&atilde;o, por sua vez, &eacute; a menor.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/fb8b2928-4f20-4402-8822-1641cfda7eb9.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
O aumento da reprova&ccedil;&atilde;o foi de sete pontos porcentuais neste ano Em janeiro, era 50,4%. J&aacute; a aprova&ccedil;&atilde;o, que era de 46,1% no mesmo m&ecirc;s, caiu para 6,9 pontos.
J&aacute; sobre a avalia&ccedil;&atilde;o do governo Lula, 48% consideram a gest&atilde;o "ruim" ou "p&eacute;ssima". Para 26,6%, &eacute; "&oacute;tima" ou "boa". Outros 24,4% avaliam o governo como "regular". E 1% n&atilde;o sabe ou n&atilde;o opinou.
A pesquisa entrevistou 2.020 pessoas entre os dias 16 e 19 de abril de 2025, em 160 munic&iacute;pios das 27 unidades federativas do Pa&iacute;s. A margem de erro &eacute; de 2,2 pontos porcentuais, com n&iacute;vel de confian&ccedil;a de 95%.
Pesquisa eleitoral para 2026
Nesta ter&ccedil;a-feira (22), uma pesquisa do instituto mostra o presidente Lula e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) tecnicamente empatados em eventual disputa pela Presid&ecirc;ncia.
Em outro cen&aacute;rio estimulado, em que os nomes dos candidatos tamb&eacute;m s&atilde;o apresentados aos entrevistados, o governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), substituindo Michelle como o principal nome da direita, perderia para o petista.

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) afirmou, por meio de sua defesa, que n&atilde;o teve a inten&ccedil;&atilde;o de constranger a ministra da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, ao sugerir a forma&ccedil;&atilde;o de um "trisal" com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o-AP), e o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), namorado da ministra.
A declara&ccedil;&atilde;o foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta &agrave; queixa-crime apresentada por Gleisi, que pede indeniza&ccedil;&atilde;o de R$ 30 mil e acusa o parlamentar de misoginia.
Na manifesta&ccedil;&atilde;o entregue &agrave; Corte, os advogados de Gayer argumentam que n&atilde;o houve ofensa pessoal &agrave; ministra. "O querelado n&atilde;o publicou qualquer ataque pessoal que configure ofensa &agrave;s honras objetiva ou subjetiva da querelante, e muito menos buscou constrang&ecirc;-la ou humilh&aacute;-la publicamente", diz a defesa. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do portal Metr&oacute;poles.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/45c5f92a-518f-4d82-b9a7-42050ce53e9e.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Pablo Valadares | Ag&ecirc;ncia C&acirc;mara">
Segundo o documento, a publica&ccedil;&atilde;o de Gayer foi uma resposta a uma fala do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) sobre a escolha de Gleisi para comandar a SRI, em que ele se refere a ela como uma "mulher bonita" que poderia ajud&aacute;-lo a se aproximar dos presidentes das duas Casas do Congresso Nacional.
"O querelado estava a tecer uma cr&iacute;tica &agrave; atitude infeliz do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, que momentos antes havia feito um pronunciamento na cerim&ocirc;nia de posse da querelante como Ministra das Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, dizendo que escolhera uma 'mulher bonita' para dialogar com as lideran&ccedil;as do Poder Legislativo", afirmam os advogados.
Durante um evento no Pal&aacute;cio do Planalto, ap&oacute;s a posse da ministra, Lula afirmou: "Acho muito importante trazer aqui o presidente da C&acirc;mara e do Senado, porque uma coisa que eu quero mudar, estabelecer a rela&ccedil;&atilde;o com voc&ecirc;s, por isso eu coloquei essa mulher bonita para ser ministra das Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, &eacute; que eu n&atilde;o quero mais ter dist&acirc;ncia de voc&ecirc;s", afirmou o presidente.
Em seguida, Gustavo Gayer usou as redes sociais para ironizar a situa&ccedil;&atilde;o e afirmou ter visualizado a cena de um "trisal" entre Gleisi, Lindbergh e Alcolumbre.
Na &eacute;poca, Gayer alegou que as declara&ccedil;&otilde;es estavam protegidas por imunidade parlamentar. "Sou parlamentar e exer&ccedil;o a minha fun&ccedil;&atilde;o pautado no Art. 53 da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal. Ou seja, as minhas falas, bem como as minhas publica&ccedil;&otilde;es em redes sociais, conforme julgados do STF, est&atilde;o abarcadas pela imunidade parlamentar material, que protege minhas palavras, opini&otilde;es e votos", afirmou.

A C&acirc;mara de Camaragibe, no Estado do Pernambuco, rejeitou uma proposta que daria o t&iacute;tulo de cidad&atilde;o honor&aacute;rio da cidade para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta ter&ccedil;a-feira (22). No mesmo dia, a C&acirc;mara de Goi&acirc;nia (GO) aprovou a concess&atilde;o da honraria para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).
Em Pernambuco, o t&iacute;tulo de cidad&atilde;o camaragibense foi rejeitado porque n&atilde;o teve o apoio de ao menos nove dos 13 vereadores. O placar foi de seis votos favor&aacute;veis, quatro absten&ccedil;&otilde;es e dois votos contra. Em entrevista a um ve&iacute;culo local, o presidente da Casa, Paulo Andr&eacute; (PSB), alfinetou os apoiadores do ex-presidente por lotarem o espa&ccedil;o, mas n&atilde;o comparecerem quando h&aacute; outras vota&ccedil;&otilde;es.
"Tem muitas mat&eacute;rias muito mais importantes que a popula&ccedil;&atilde;o cobra. A&iacute; a gente v&ecirc; a casa lotada em uma hora de uma vota&ccedil;&atilde;o de um t&iacute;tulo de cidad&atilde;o, mas, em outras oportunidades de discuss&otilde;es, a gente v&ecirc; a Casa vazia por parte de grupos que dizem defender os interesses da popula&ccedil;&atilde;o", afirmou Andr&eacute; ao jornal Camaragibe Agora.
Praticamente na mesma hora da vota&ccedil;&atilde;o em Camaragibe, a C&acirc;mara de Goi&acirc;nia aprovou, por 25 votos favor&aacute;veis e tr&ecirc;s contr&aacute;rios, o t&iacute;tulo de cidad&atilde; honor&aacute;ria para Michelle.
A delibera&ccedil;&atilde;o do t&iacute;tulo &agrave; ex-primeira-dama teve discuss&otilde;es acaloradas entre os parlamentares. O vereador Fabr&iacute;cio Rosa (PT) afirmou que Michelle nunca contribuiu diretamente com a capital de Goi&aacute;s e que a decis&atilde;o "esvaziava" o sentido da honraria.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/83c47098-27b9-4c4a-af56-5509172da06d.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Gustavo Moreno | Stf">
"N&atilde;o h&aacute; hist&oacute;rico de atua&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas em Goi&acirc;nia, n&atilde;o conhe&ccedil;o qualquer tipo de contribui&ccedil;&atilde;o concreta para a popula&ccedil;&atilde;o goianiense. Conceder esse t&iacute;tulo honor&aacute;rio, que &eacute; a maior honraria da Casa a algu&eacute;m sem nenhum v&iacute;nculo efetivo e afetivo, pode acabar esvaziando o sentido desse reconhecimento", disse o petista.
J&aacute; o vereador William Veloso (PL), do partido de Bolsonaro e Michelle, afirmou que a ex-primeira-dama "contribuiu muito" com a capital do Estado, mas sem detalhar as benfeitorias.
"Foi uma primeira-dama que contribuiu muito, principalmente no segmento das pessoas com defici&ecirc;ncia em todo Estado de Goi&aacute;s, e n&atilde;o &eacute; diferente em Goi&acirc;nia", disse.
Desde agosto de 2023, o ex-presidente &eacute; cidad&atilde;o goiano, recebendo a honraria das m&atilde;os do governador do Estado, Ronaldo Caiado (Uni&atilde;o). O projeto que concedeu o t&iacute;tulo foi aprovado em 2019, quando ele ainda chefiava o Executivo. Ele tamb&eacute;m recebeu a honraria dos legislativos do Paran&aacute; e Minas Gerais. Michelle, por sua vez, &eacute; cidad&atilde; honor&aacute;ria da cidade de S&atilde;o Paulo.

O deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos-TO) ser&aacute; o relator da Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) que trata da retomada da autonomia dos estados para legislar sobre a cria&ccedil;&atilde;o, fus&atilde;o, incorpora&ccedil;&atilde;o e desmembramento de munic&iacute;pios.
A PEC tramita na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) da C&acirc;mara e prop&otilde;e uma nova reda&ccedil;&atilde;o ao &sect;4&ordm; do artigo 18 da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, permitindo que essas altera&ccedil;&otilde;es territoriais sejam realizadas por lei estadual, desde que com pelo menos 12 meses de anteced&ecirc;ncia das elei&ccedil;&otilde;es municipais.
A proposta tamb&eacute;m determina a realiza&ccedil;&atilde;o de plebiscito nas &aacute;reas diretamente interessadas e exige a divulga&ccedil;&atilde;o de estudos de viabilidade municipal, conforme legisla&ccedil;&atilde;o complementar estadual.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a30a0047-7f60-4610-9d72-6c871877d23c.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Julio Dutra | Divulga&ccedil;&atilde;o">
"Estamos lidando com realidades locais muito diferentes entre si. Muitos distritos cresceram em popula&ccedil;&atilde;o, arrecada&ccedil;&atilde;o e estrutura, mas continuam dependentes de munic&iacute;pios que n&atilde;o acompanham esse desenvolvimento. Dar voz a essas comunidades e permitir que os estados tenham mais autonomia nesse processo &eacute; uma medida de justi&ccedil;a territorial. O Congresso n&atilde;o tem como conhecer a fundo a realidade de cada localidade. Esse &eacute; um papel que cabe &agrave;s Assembleias Legislativas, que possuem mais instrumentos e proximidade para discutir e resolver essas problem&aacute;ticas&rdquo;, afirmou Ricardo Ayres.
Um exemplo emblem&aacute;tico est&aacute; no estado do Tocantins: Luzimangues, distrito de Porto Nacional, h&aacute; anos pleiteia a emancipa&ccedil;&atilde;o. Com a admissibilidade da proposta sendo analisada na CCJ, a expectativa &eacute; que se crie uma Comiss&atilde;o Especial para promover um debate sobre a reorganiza&ccedil;&atilde;o territorial do Brasil.

O corpo do papa Francisco foi transferido &agrave; Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro, no Vaticano nesta quarta-feira (23). Desde as 11 horas (6 horas, no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), o vel&oacute;rio foi aberto ao p&uacute;blico e na Pra&ccedil;a S&atilde;o Pedro, onde tantas vezes o pont&iacute;fice reuniu multid&otilde;es, filas de fi&eacute;is emocionados esperam a oportunidade para se despedir do l&iacute;der da Igreja Cat&oacute;lica, que morreu aos 88 anos nessa segunda-feira (21).
Antes, &agrave;s 9 horas (4 horas de Bras&iacute;lia), uma prociss&atilde;o de cardeais, bispos e sacerdotes, partiu de Santa Marta, onde ele vivia, e trasladou o corpo &agrave; bas&iacute;lica, em frente ao altar da confiss&atilde;o, obra do artista italiano Gian Lorenzo Bernini.
A quantidade de fi&eacute;is que chegavam ao vel&oacute;rio era tanta que o Vaticano teve dificuldade para organizar o fluxo.&nbsp;Parte dos cat&oacute;licos que foram homenagear o papa viram Francisco em sua &uacute;ltima apari&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, no domingo de P&aacute;scoa (20), ou chegaram a Roma para acompanhar a canoniza&ccedil;&atilde;o de Carlo Acutis, o santo da internet, que era prevista para o pr&oacute;ximo fim de semana, mas teve de ser adiada.
O vel&oacute;rio do papa Bento XVI, que morreu em 31 de dezembro de 2022, reuniu cerca de 200 mil pessoas. O Vaticano, por&eacute;m, espera um p&uacute;blico maior desta vez por causa do perfil carism&aacute;tico de Francisco e da &eacute;poca do ano (Bento XVI morreu no inverno, no meio das festas de r&eacute;veillon).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/37045c0d-f037-4a7c-847c-c64b0e37c613.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Youtube">
Durante a prociss&atilde;o, o Coro da Capela Sistina cantou ant&iacute;fonas e salmos do Antigo Testamento. Quando o corpo entrou na Bas&iacute;lica, entoaram uma ladainha com nomes de diversos santos, incluindo ap&oacute;stolos, m&aacute;rtires e os papas que est&atilde;o canonizados, como S&atilde;o Jo&atilde;o Paulo II e S&atilde;o Paulo VI.
A cerim&ocirc;nia foi presidida pelo cardeal irland&ecirc;s Kevin Farrell, camerlengo, que governa o Vaticano at&eacute; a elei&ccedil;&atilde;o do novo pont&iacute;fice. Coube tamb&eacute;m a Farrell, na segunda-feira, anunciar &agrave; imprensa a morte de Francisco.
Diferentemente de seus antecessores, o corpo de Francisco n&atilde;o foi colocado em um esquife elevado para o vel&oacute;rio, conforme pedido do l&iacute;der da Igreja Cat&oacute;lica, que desejou maior sobriedade nos ritos.&nbsp;O car&aacute;ter simples dado aos ritos f&uacute;nebres reafirma uma das marcas de Francisco em seu pontificado de 12 anos, quando abandonou luxos e excessos do cargo para aproximar a figura do papa aos fi&eacute;is.
Uma vez dentro da bas&iacute;lica, o caix&atilde;o foi colocado em frente ao altar principal.&nbsp;Jorge Mario Bergoglio ser&aacute; velado em um caix&atilde;o aberto feito de madeira e zinco, vestido com uma casula vermelha e mitra branca, segurando um ros&aacute;rio. O caix&atilde;o ser&aacute; fechado &agrave;s 20 horas (15h em Bras&iacute;lia) de sexta-feira (25).
Ao fim do vel&oacute;rio p&uacute;blico, no s&aacute;bado (26), ser&aacute; celebrada a Missa das Ex&eacute;quias, que marca o in&iacute;cio do per&iacute;odo de nove dias de luto e ora&ccedil;&otilde;es em homenagem ao Pont&iacute;fice.&nbsp;Ao t&eacute;rmino da cerim&ocirc;nia, ser&atilde;o realizados ritos e cerim&ocirc;nias solenes que concluem os atos de despedida. Em seguida, o caix&atilde;o ser&aacute; transferido para a Bas&iacute;lica de Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior), onde acontecer&aacute; ser&aacute; realizado o sepultamento &agrave;s 10 horas (5 horas em Bras&iacute;lia) do s&aacute;bado.
Essa &eacute; uma imponente igreja do s&eacute;culo V localizada no centro de Roma, onde sete pont&iacute;fices j&aacute; foram sepultados. Francisco declarou no fim de 2023 que queria ser enterrado neste local, e n&atilde;o na cripta da Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro, como acontecem funerais dos l&iacute;deres da Igreja Cat&oacute;lica h&aacute; mais de tr&ecirc;s s&eacute;culos.
O argentino Jorge Bergoglio, muito ligado ao culto da Virgem Maria, costumava rezar neste templo, que oficialmente faz parte do territ&oacute;rio do Vaticano, na v&eacute;spera ou no retorno de cada uma de suas viagens ao exterior.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) disse nesta ter&ccedil;a-feira (22) que os empres&aacute;rios do Brasil e do Chile devem aprofundar as rela&ccedil;&otilde;es comerciais para alavancar o crescimento da economia dos dois pa&iacute;ses.
No evento de encerramento do F&oacute;rum Empresarial Brasil-Chile, em Bras&iacute;lia, ele incentivou os empres&aacute;rios brasileiros a importarem mais produtos do Chile, para equilibrar a balan&ccedil;a comercial.&nbsp; &ldquo;&Eacute; preciso que os empres&aacute;rios chilenos e brasileiros saibam que um bom neg&oacute;cio &eacute; aquele que todos ganham. E como maior economia da Am&eacute;rica Latina, o Brasil tem que entender que ele &eacute; obrigado a flexibilizar para que as coisas possam acontecer. N&atilde;o &eacute; fazer favor, &eacute; ser justo&rdquo;, disse, ao lado do presidente chileno, Gabriel Boric.
Segundo a Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria (CNI), o Brasil &eacute; o maior parceiro comercial do Chile na Am&eacute;rica do Sul, com predomin&acirc;ncia para bens industriais. J&aacute; o Chile &eacute; o s&eacute;timo maior parceiro comercial do Brasil e representa 2,1% da corrente de com&eacute;rcio brasileira.&nbsp; Em 2024, o interc&acirc;mbio comercial entre os dois pa&iacute;ses somou US$ 11,7 bilh&otilde;es, sendo US$ 6,7 bilh&otilde;es em exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras para o Chile e US$ 5 bilh&otilde;es em importa&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
Lula tamb&eacute;m destacou que os pa&iacute;ses da Am&eacute;rica Latina n&atilde;o devem ficar s&oacute; esperando ajuda dos pa&iacute;ses mais ricos, como Estados Unidos e Uni&atilde;o Europeia.&nbsp; &ldquo;Ningu&eacute;m vai fazer a gente ficar rico, eles &eacute; que v&atilde;o ficar ricos. O que n&oacute;s precisamos &eacute; n&oacute;s queremos ficar ricos a partir da nossa capacidade, do nosso investimento&rdquo;.
Boric destacou a estabilidade socioecon&ocirc;mica do Chile, que torna o pa&iacute;s um &oacute;timo destino para investimentos. &ldquo;O Chile &eacute; um parceiro confi&aacute;vel, um pa&iacute;s est&aacute;vel, seguro que respeita as regras do jogo e com quem &eacute; poss&iacute;vel fazer neg&oacute;cios de benef&iacute;cio m&uacute;tuo&rdquo;.&nbsp; O presidente chileno tamb&eacute;m garantiu que o pa&iacute;s n&atilde;o apoia nenhuma guerra comercial.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a95b5daa-ddad-4163-becd-b6ad0b8bd576.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
&ldquo;Acreditamos que o com&eacute;rcio &eacute; para irmanar os povos, para gerar riqueza e repartir da melhor maneira. Quando se opta pelo protecionismo, os prejudicados n&atilde;o s&atilde;o as elites pol&iacute;ticas, s&atilde;o as pessoas, as fam&iacute;lias, os pequenos produtores&rdquo;.&nbsp; Mais cedo, Boric esteve no Pal&aacute;cio do Planalto para visita de Estado. A visita do chileno busca promover a diversifica&ccedil;&atilde;o das rela&ccedil;&otilde;es entre Brasil e Chile, com uma maior integra&ccedil;&atilde;o log&iacute;stica e comercial.&nbsp;
F&oacute;rum&nbsp;
O F&oacute;rum Empresarial Brasil-Chile &eacute; organizado pela CNI e a Sociedad de Fomento Fabril do Chile. S&atilde;o esperados 250 participantes, entre empres&aacute;rios, representantes de entidades setoriais e autoridades dos dois pa&iacute;ses.&nbsp;
O objetivo do evento &eacute; fortalecer os la&ccedil;os comerciais, impulsionar investimentos e promover a inova&ccedil;&atilde;o, discutindo ambiente de neg&oacute;cios e prioridades do setor privado. A programa&ccedil;&atilde;o do f&oacute;rum inclui pain&eacute;is de discuss&atilde;o sobre integra&ccedil;&atilde;o de cadeias produtivas e coopera&ccedil;&atilde;o em &aacute;reas estrat&eacute;gicas como energia, turismo e finan&ccedil;as sustent&aacute;veis.

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta ter&ccedil;a-feira (22) tornar r&eacute;us seis denunciados do n&uacute;cleo 2 da trama golpista. S&atilde;o eles:
- Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do ent&atilde;o presidente Jair Bolsonaro; - Marcelo C&acirc;mara, tamb&eacute;m ex-assessor de Bolsonaro; - Silvinei Vasques, ex-diretor da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal; - M&aacute;rio Fernandes, general da reserva; - Mar&iacute;lia de Alencar, ex-diretora de Intelig&ecirc;ncia do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a; - Fernando de Sousa Oliveira, ex-diretor de Opera&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a. Com a decis&atilde;o, os acusados do n&uacute;cleo passam a responder a uma a&ccedil;&atilde;o penal pelos crimes de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa armada, tentativa de aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado Democr&aacute;tico de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela viol&ecirc;ncia e grave amea&ccedil;a e deteriora&ccedil;&atilde;o de patrim&ocirc;nio tombado.
O placar de 5 votos a 0 pelo recebimento da den&uacute;ncia da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) foi obtido com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. Ele foi acompanhado pelos ministros Fl&aacute;vio Dino, C&aacute;rmen L&uacute;cia, Luiz Fux e Cristiano Zanin.&nbsp;Durante o julgamento, Alexandre de Moraes apresentou seu voto por t&oacute;picos e concordou com as acusa&ccedil;&otilde;es da PGR.
O ministro citou a participa&ccedil;&atilde;o dos denunciados na elabora&ccedil;&atilde;o da minuta do golpe, documento no qual justificam a decreta&ccedil;&atilde;o de estado de s&iacute;tio, a opera&ccedil;&atilde;o de Garantia da Lei e de Ordem (GLO) pelas For&ccedil;as Armadas, al&eacute;m do plano "Punhal Verde Amarelo" para matar Alexandre de Moraes, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e as a&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF) para dificultar a circula&ccedil;&atilde;o de eleitores do Nordeste durante as elei&ccedil;&otilde;es de 2022.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/91a4a618-6a5e-42e6-afd2-6b225a66c15b.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Antonio Augusto | STF">
A&ccedil;&otilde;es da PRF nas elei&ccedil;&otilde;es
O ministro concordou com a acusa&ccedil;&atilde;o da PGR e disse que Silvinei Vasques, Mar&iacute;lia de Alencar e Fernando de Sousa atuaram para viabilizar as opera&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF) para dificultar a circula&ccedil;&atilde;o de eleitores do Nordeste no segundo turno do pleito de 2022.&nbsp;Segundo o ministro, Mar&iacute;lia e Fernando produziram informa&ccedil;&otilde;es sobre os locais onde Bolsonaro obteve baixa vota&ccedil;&atilde;o no primeiro turno das elei&ccedil;&otilde;es. Com base nas planilhas, a PRF realizou as opera&ccedil;&otilde;es.
Plano Punhal Verde Amarelo
Moraes tamb&eacute;m citou que o plano foi apreendido com &nbsp;o general da reserva M&aacute;rio Fernandes e previa "a&ccedil;&otilde;es para neutralizar" e matar o pr&oacute;prio ministro, al&eacute;m de Lula e Alckmin. Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, o plano foi impresso no Pal&aacute;cio do Planalto para iniciar as tratativas com Bolsonaro.
"N&atilde;o h&aacute; d&uacute;vida sobre a viol&ecirc;ncia praticada. Cada um dos denunciados ter&aacute; toda a a&ccedil;&atilde;o penal para provar que eles n&atilde;o participaram, mas n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel negar que houve, no dia 8 de janeiro de 2023, a tentativa de golpe de Estado", afirmou.
Minuta do golpe
O relator tamb&eacute;m destacou que Bolsonaro tinha conhecimento da minuta do golpe, que foi apreendida pela Pol&iacute;cia Federal na casa do ex-ministro da Justi&ccedil;a Anderson Torres.
"O pr&oacute;prio r&eacute;u, Jair Bolsonaro, logo ap&oacute;s o recebimento da den&uacute;ncia por esta turma, em entrevista coletiva, disse que recebeu a minuta do golpe, manuseou e analisou porque iria pensar sobre a decreta&ccedil;&atilde;o de um estado de s&iacute;tio ou de defesa. O que importa &eacute; que n&atilde;o h&aacute; mais d&uacute;vida de que essa minuta passou a m&atilde;o em m&atilde;o, chegando ao presidente da Rep&uacute;blica", disse.
Pr&oacute;ximos passos
Com a abertura do processo criminal, os acusados passam a responder pelos seguintes crimes:
- organiza&ccedil;&atilde;o criminosa armada, - tentativa de aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado Democr&aacute;tico de Direito, - golpe de Estado, - dano qualificado pela viol&ecirc;ncia, - grave amea&ccedil;a e deteriora&ccedil;&atilde;o de patrim&ocirc;nio tombado. A a&ccedil;&atilde;o penal tamb&eacute;m marca o in&iacute;cio da instru&ccedil;&atilde;o processual, fase na qual os advogados poder&atilde;o indicar testemunhas e pedir a produ&ccedil;&atilde;o de novas provas para comprovar as teses de defesa. Os acusados tamb&eacute;m ser&atilde;o interrogados ao final dessa fase. Os trabalhos ser&atilde;o conduzidos pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
Ap&oacute;s o fim da instru&ccedil;&atilde;o, o julgamento ser&aacute; marcado e os ministros v&atilde;o decidir se os acusados ser&atilde;o condenados &agrave; pris&atilde;o ou absolvidos. N&atilde;o h&aacute; data definida para o julgamento.&nbsp;At&eacute; o momento, somente as den&uacute;ncias contra os n&uacute;cleos 1 e 2 foram julgadas, totalizando 14 r&eacute;us. No m&ecirc;s passado, por unanimidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados viraram r&eacute;us. Ainda ser&atilde;o analisadas as den&uacute;ncias contra os n&uacute;cleos 3,4 e 5.
Defesas
Durante a primeira parte do julgamento, realizada nesta manh&atilde;, os advogados dos denunciados negaram as acusa&ccedil;&otilde;es e qualquer liga&ccedil;&atilde;o com a trama golpista.

O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (Uni&atilde;o Brasil-MA) recusou o convite para ser o novo ministro das Comunica&ccedil;&otilde;es, no lugar de Juscelino Filho, que deixou o cargo.
O nome dele havia sido anunciado pela ministra da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais da Presid&ecirc;ncia, Gleisi Hoffmann, no dia 10 de abril, ap&oacute;s a reuni&atilde;o entre o deputado e o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).&nbsp;Em nota publicada nas redes sociais, o parlamentar disse que pode contribuir mais com o pa&iacute;s como l&iacute;der da bancada do Uni&atilde;o Brasil na C&acirc;mara dos Deputados.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/696be58e-c1f8-4ea7-8586-29bbc62c970c.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Kayo Magalh&atilde;es | C&acirc;mara dos Deputados">
"Sou l&iacute;der de um partido plural, com uma bancada diversa e compromissada com o Brasil. Tenho plena convic&ccedil;&atilde;o de que, neste momento, posso contribuir mais com o pa&iacute;s e com pr&oacute;prio governo na fun&ccedil;&atilde;o que exer&ccedil;o na C&acirc;mara dos Deputados&rdquo;, escreveu Pedro Lucas.&nbsp;
Segundo ele, a lideran&ccedil;a permite dialogar com diferentes for&ccedil;as pol&iacute;ticas, construir consensos e auxiliar na forma&ccedil;&atilde;o de maiorias em pautas importantes para o desenvolvimento do pa&iacute;s.&nbsp;
Ele pediu desculpas a Lula pela recusa.&nbsp;&ldquo;Recebo seu gesto com gratid&atilde;o e reafirmo minha disposi&ccedil;&atilde;o para o di&aacute;logo institucional, sempre em favor do Brasil&rdquo;.

A Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o Social da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica informou nesta ter&ccedil;a-feira (22) que os chefes dos demais Poderes do Brasil foram convidados a acompanhar o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) no funeral do papa Francisco.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/617dbd9c-8aa6-4624-963b-b36c225dc733.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Montagem">
De acordo com a Secom, os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Lu&iacute;s Roberto Barroso, da C&acirc;mara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil-AP), devem acompanhar Lula na viagem ao Vaticano.
A previs&atilde;o &eacute; que a comitiva saia do Brasil na noite de quinta-feira (24) por volta das 22h. O retorno est&aacute; previsto para s&aacute;bado, ap&oacute;s a cerim&ocirc;nia.
Lula adiou as viagens previstas para Rond&ocirc;nia e Par&aacute; para participar do enterro do pont&iacute;fice, morto nesta segunda-feira (21). Inicialmente, estavam previstas idas de Lula a Porto Velho na quinta-feira e Parauapebas na sexta-feira (25). De acordo com a Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o Social (Secom), ainda n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de quando tais viagens ser&atilde;o remarcadas.

Uma pesquisa realizada pela Paran&aacute; Pesquisas, divulgada nesta ter&ccedil;a-feira (22), revela que, em um cen&aacute;rio de segundo turno, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) perderia para Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro (PL) e Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos). O levantamento foi feito com 2020 eleitores de 160 munic&iacute;pios entre 16 e 19 de abril, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a09d2992-ef3b-464a-ad25-4d0e28866661.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
No primeiro cen&aacute;rio, Bolsonaro venceria Lula por 46% a 40,4%. No segundo cen&aacute;rio, Michelle Bolsonaro teria 45%, enquanto Lula alcan&ccedil;aria 41%. No terceiro, Tarc&iacute;sio de Freitas venceria Lula por 43,4% a 40,6%. Em todos os cen&aacute;rios, uma parcela significativa dos eleitores n&atilde;o souberam ou n&atilde;o opinaram sobre as elei&ccedil;&otilde;es.
Al&eacute;m dos cen&aacute;rios de segundo turno, a pesquisa tamb&eacute;m mostrou que, em um poss&iacute;vel primeiro turno, Jair Bolsonaro ficaria &agrave; frente de Lula, com 38,5% contra 33,3%. Em um cen&aacute;rio com Michelle Bolsonaro, os dois estariam tecnicamente empatados, enquanto em fevereiro, Lula superava a ex-primeira-dama nas inten&ccedil;&otilde;es de voto.

Nesta quarta-feira (23), o caix&atilde;o com o corpo do papa Francisco ser&aacute; trasladado da capela da Casa de Santa Marta para a Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro, onde fieis poder&atilde;o despedir-se do pont&iacute;fice. As informa&ccedil;&otilde;es foram divulgadas pelo Vaticano.
Em nota, a Santa S&eacute; informou ainda os hor&aacute;rios para visita&ccedil;&atilde;o de fi&eacute;is &agrave; Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro: na quarta-feira, das 11h &agrave; meia-noite; na quinta-feira (24), das 7h &agrave; meia-noite; e na sexta-feira (25), das 7h &agrave;s 19h.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c284a7b6-eb8f-4cb3-aa72-ab29e31a5727.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Vaticano">
O funeral de Francisco foi agendado para o pr&oacute;ximo s&aacute;bado (26), a partir das 10h, na pr&oacute;pria Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro. De l&aacute;, o caix&atilde;o contendo o corpo ser&aacute; levado para a Bas&iacute;lica de Santa Maria Maior, onde ser&aacute; sepultado, conforme pedido do pont&iacute;fice.
A cerim&ocirc;nia, conhecida como Missa de Ex&eacute;quias, marca o primeiro dia do Novendiali ou nove dias de luto e ora&ccedil;&otilde;es em honra ao papa. A celebra&ccedil;&atilde;o, no &aacute;trio da bas&iacute;lica, ser&aacute; presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Col&eacute;gio Cardinal&iacute;cio.
Ao final, ocorrer&atilde;o os ritos da &Uacute;ltima Commendatio e da Valedictio &mdash; despedidas solenes que marcam o encerramento das ex&eacute;quias.

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Paulo Gonet, disse ter a expectativa de que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) acolha em sua integralidade a den&uacute;ncia apresentada contra o chamado N&uacute;cleo 2 da trama golpista que culminou nos atos do 8 de janeiro.
Paulo Gonet iniciou sua fala lembrando que todo material do processo foi disponibilizado &agrave;s defesas dos denunciados, motivo pelo qual aguarda &ldquo;o acolhimento da den&uacute;ncia em sua integralidade&rdquo;. O julgamento que vai decidir se seis denunciados do n&uacute;cleo 2 se tornar&atilde;o r&eacute;us come&ccedil;ou nesta ter&ccedil;a-feira (22).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/bc90a827-b31e-405f-abd3-34adf6ab8ffc.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Paulo Gonet | Foto: Gustavo Moreno | STF">
O n&uacute;cleo em quest&atilde;o &eacute; composto pelo delegado da Pol&iacute;cia Federal, Fernando de Sousa Oliveira; o ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, Filipe Garcia Martins Pereira; o coronel da reserva do Ex&eacute;rcito e ex-assessor da Presid&ecirc;ncia, Marcelo Costa C&acirc;mara; pela delegada da Pol&iacute;cia Federal, Mar&iacute;lia Ferreira de Alencar; pelo general da reserva do Ex&eacute;rcito e ex-secret&aacute;rio executivo da Presid&ecirc;ncia, M&aacute;rio Fernandes; e pelo ex-diretor-geral da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal, Silvinei Vasques.
Acusa&ccedil;&otilde;es Entre as acusa&ccedil;&otilde;es, est&atilde;o a elabora&ccedil;&atilde;o da minuta do golpe, documento para justificar juridicamente a tentativa de golpe de Estado no final do governo Bolsonaro, o monitoramento do ministro do STF Alexandre de Moraes e a&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal para dificultar a circula&ccedil;&atilde;o de eleitores do Nordeste durante o pleito de 2022.
Ao iniciar sua fala, o procurador-geral explicou que houve a individualiza&ccedil;&atilde;o dos fatos atribu&iacute;dos a cada denunciado, &ldquo;permitindo a cada qual o conhecimento daquilo que lhes pesa como descri&ccedil;&atilde;o de conduta at&iacute;pica&rdquo;, disse.
&ldquo;Quanto a este n&uacute;cleo, os denunciados ocupavam posi&ccedil;&otilde;es profissionais relevantes ao tempo do desenvolvimento do processo de aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado democr&aacute;tico de direito e de deposi&ccedil;&atilde;o do governo legitimamente constitu&iacute;do", disse o procurador.
Segundo ele, Silvinei Vasques, Mar&iacute;lia Ferreira de Alencar e Fernando de Sousa Oliveira &ldquo;coordenaram o emprego das for&ccedil;as policiais para sustentar a perman&ecirc;ncia ileg&iacute;tima de Bolsonaro no poder&rdquo;.&nbsp;&ldquo;M&aacute;rio Fernandes ficou respons&aacute;vel por coordenar a&ccedil;&otilde;es de monitoramento e neutraliza&ccedil;&atilde;o violenta de autoridades p&uacute;blicas, em conjunto com Marcelo Costa C&acirc;mara, al&eacute;m de ter desenvolvido a interlocu&ccedil;&atilde;o com as lideran&ccedil;as populares ligadas ao movimento de viol&ecirc;ncia no dia 8 de janeiro de 2023 conferindo-lhes suporte&rdquo;, acrescentou.
J&aacute; Felipe Garcia Martins Pereira, segundo o procurador, &ldquo;apresentou e sustentou perante o ent&atilde;o presidente da Rep&uacute;blica e auxiliares militares o projeto de decreto que daria forma &agrave;s medidas excepcionais caracterizadoras do golpe arquitetado&rdquo;.
Sess&atilde;o A sess&atilde;o come&ccedil;ou com a leitura de um resumo do relat&oacute;rio apresentado pela PGR, pelo relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes. Na sequ&ecirc;ncia, falou Gonet. A partir de ent&atilde;o, falar&atilde;o os advogados de defesa de cada acusado, em ordem alfab&eacute;tica.
Nessa fase processual, o STF examina apenas se a den&uacute;ncia atende aos requisitos legais m&iacute;nimos exigidos pelo C&oacute;digo de Processo Penal para a abertura de uma a&ccedil;&atilde;o penal, o que inclui a apresenta&ccedil;&atilde;o de provas e ind&iacute;cios de crimes, bem como de sua autoria.
Crimes A PGR apontou que os acusados cometeram cinco crimes contra a democracia:
- Organiza&ccedil;&atilde;o criminosa armada (3 a 8 anos de pris&atilde;o); - tentativa de aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado Democr&aacute;tico de Direito (4 a 8 anos de pris&atilde;o); - golpe de Estado (4 a 12 anos); - dano qualificado pela viol&ecirc;ncia e grave amea&ccedil;a (seis meses e 3 anos de pris&atilde;o); - deteriora&ccedil;&atilde;o de patrim&ocirc;nio tombado (1 a 3 anos). A pena m&aacute;xima para as condutas ultrapassa 30 anos de pris&atilde;o.
Primeira Turma A Primeira Turma do Supremo &eacute; composta pelo relator da den&uacute;ncia, ministro Alexandre de Moraes, e pelos ministros Fl&aacute;vio Dino, Cristiano Zanin, C&aacute;rmen L&uacute;cia e Luiz Fux.&nbsp;Pelo regimento interno da Corte, cabe &agrave;s duas turmas do tribunal julgar a&ccedil;&otilde;es penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusa&ccedil;&atilde;o ser&aacute; julgada pelo colegiado.
At&eacute; o momento, somente a den&uacute;ncia contra o N&uacute;cleo 1 foi julgada. No m&ecirc;s passado, por unanimidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados viraram r&eacute;us. Faltam mais tr&ecirc;s den&uacute;ncias para serem julgadas.

O Departamento de Celebra&ccedil;&otilde;es Lit&uacute;rgicas do Vaticano anunciou os detalhes das ex&eacute;quias do papa Francisco. A cerim&ocirc;nia segue as indica&ccedil;&otilde;es estabelecidas no Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, documento que rege os ritos funer&aacute;rios do Pont&iacute;fice Romano.
Nesta quarta-feira (23), o corpo ser&aacute; trasladado &agrave; Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro. A Missa das Ex&eacute;quias ser&aacute; celebrada no s&aacute;bado (26), seguida do sepultamento na Bas&iacute;lica de Santa Maria Maior.
Traslado
Nesta quarta, &agrave;s 9h (hor&aacute;rio local), o corpo do papa ser&aacute; trasladado da Capela da Casa Santa Marta at&eacute; a Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro. A condu&ccedil;&atilde;o da urna ser&aacute; precedida por um momento de ora&ccedil;&atilde;o, presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana.
A prociss&atilde;o seguir&aacute; pela Pra&ccedil;a Santa Marta e pela Pra&ccedil;a dos Protorm&aacute;rtires Romanos, saindo pelo Arco dos Sinos at&eacute; a Pra&ccedil;a de S&atilde;o Pedro, entrando em seguida na Bas&iacute;lica Vaticana pela porta central. Diante do Altar da Confiss&atilde;o, o cardeal camerlengo conduzir&aacute; a Liturgia da Palavra, ap&oacute;s a qual ser&aacute; aberto o per&iacute;odo de visita&ccedil;&atilde;o &agrave; urna mortu&aacute;ria.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/20c31e06-68ab-4219-9486-5bd3593cf4fd.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Vatican Media | Divulga&ccedil;&atilde;o">
Ex&eacute;quias e sepultamento
No s&aacute;bado, &agrave;s 10h (hor&aacute;rio local), ser&aacute; celebrada a Missa das Ex&eacute;quias, que marca o primeiro dia do Novendiali (noven&aacute;rio), os nove dias de luto e ora&ccedil;&otilde;es em honra ao Pont&iacute;fice. A celebra&ccedil;&atilde;o ocorrer&aacute; no &aacute;trio da Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro e ser&aacute; presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Col&eacute;gio Cardinal&iacute;cio.
Ao final da celebra&ccedil;&atilde;o eucar&iacute;stica, ocorrer&atilde;o os ritos da &Uacute;ltima Commendatio e da Valedictio - despedidas solenes que marcam o encerramento das ex&eacute;quias. Em seguida, o caix&atilde;o do Papa ser&aacute; levado novamente para o interior da Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro e, de l&aacute;, transferido para a Bas&iacute;lica de Santa Maria Maior, onde ser&aacute; realizada a cerim&ocirc;nia de sepultamento.
Diversos chefes de Estado e de governo j&aacute; anunciaram oficialmente sua presen&ccedil;a para prestar homenagem a Francisco. Entre, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta ter&ccedil;a-feira (22) o julgamento que vai decidir se seis denunciados do n&uacute;cleo 2 da trama golpista se tornar&atilde;o r&eacute;us.
Fazem parte desse n&uacute;cleo Filipe Martins (ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro); Marcelo C&acirc;mara (ex-assessor de Bolsonaro); Silvinei Vasques (ex-diretor da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal); M&aacute;rio Fernandes (general de Ex&eacute;rcito); Mar&iacute;lia de Alencar (ex-diretora de Intelig&ecirc;ncia do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a) e Fernando de Sousa Oliveira (ex-diretor de Opera&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a), ambos ligados ao ex-ministro Anderson Torres, que j&aacute; se tornou r&eacute;u. &nbsp;
De acordo com a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR), eles s&atilde;o acusados de organizar a&ccedil;&otilde;es para &ldquo;sustentar a tentativa de perman&ecirc;ncia ileg&iacute;tima&rdquo; de Bolsonaro no poder.&nbsp;
Entre as acusa&ccedil;&otilde;es, est&atilde;o a elabora&ccedil;&atilde;o da minuta do golpe, documento para justificar juridicamente a tentativa de golpe de Estado no final do governo Bolsonaro, o monitoramento do ministro do STF Alexandre de Moraes e a&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal para dificultar a circula&ccedil;&atilde;o de eleitores do Nordeste durante as elei&ccedil;&otilde;es de 2022.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f69a4e29-dc22-4634-9999-d4b76e8d0fb7.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Antonio Augusto | STF">
Sess&atilde;o
A sess&atilde;o est&aacute; prevista para come&ccedil;ar &agrave;s 9h30 e deve ter uma pausa para o almo&ccedil;o. &Agrave;s 14h, o julgamento recome&ccedil;a. A turma tamb&eacute;m programou uma sess&atilde;o na manh&atilde; de quarta-feira (23) para finalizar a an&aacute;lise do caso.&nbsp;
Se a den&uacute;ncia for aceita pela maioria dos ministros, os acusados se tornar&atilde;o r&eacute;us e v&atilde;o responder a uma a&ccedil;&atilde;o penal, que vai terminar com a absolvi&ccedil;&atilde;o ou condena&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Crimes
A PGR apontou que os acusados cometeram cinco crimes contra a democracia:
Organiza&ccedil;&atilde;o criminosa armada (3 a 8 anos de pris&atilde;o); Tentativa de aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado Democr&aacute;tico de Direito (4 a 8 anos de pris&atilde;o); Golpe de Estado (4 a 12 anos); Dano qualificado pela viol&ecirc;ncia e grave amea&ccedil;a (seis meses e 3 anos de pris&atilde;o); Deteriora&ccedil;&atilde;o de patrim&ocirc;nio tombado (1 a 3 anos). A pena m&aacute;xima para as condutas ultrapassa 30 anos de pris&atilde;o.
Primeira Turma
O caso ser&aacute; julgado pela Primeira Turma do Supremo, colegiado que &eacute; composto pelo relator da den&uacute;ncia, Alexandre de Moraes, e pelos ministros Fl&aacute;vio Dino, Cristiano Zanin, C&aacute;rmen L&uacute;cia e Luiz Fux.
Pelo regimento interno da Corte, cabe &agrave;s duas turmas do tribunal julgar a&ccedil;&otilde;es penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusa&ccedil;&atilde;o ser&aacute; julgada pelo colegiado.
At&eacute; o momento, somente a den&uacute;ncia contra o n&uacute;cleo 1 foi julgada. No m&ecirc;s passado, por unanimidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados viraram r&eacute;us. Faltam mais tr&ecirc;s den&uacute;ncias para serem julgadas.

O conclave &eacute; o ritual secular que marca a elei&ccedil;&atilde;o dos novos papas. A palavra vem do latim cum clave - fechado a chave &ndash; e remete &agrave; vota&ccedil;&atilde;o secreta que &eacute; realizada na Capela Sistina, no Vaticano, de onde &eacute; lan&ccedil;ada a fuma&ccedil;a branca quando o novo pont&iacute;fice &eacute; escolhido.
Com a morte do papa Francisco, nesta segunda-feira (21), os 252 cardeais do Col&eacute;gio Cardinal&iacute;cio ter&atilde;o a miss&atilde;o de eleger o novo l&iacute;der da Igreja Cat&oacute;lica.
Ap&oacute;s os rituais do vel&oacute;rio e sepultamento do papa, o Vaticano passa por um per&iacute;odo de luto de nove dias, quando convoca o Col&eacute;gio Cardinal&iacute;cio. Os cardeais ficam instalados na Casa Santa Marta. &Eacute; o mesmo local onde Jorge Mario Bergoglio decidiu viver, ao renunciar ao apartamento papal no Pal&aacute;cio Apost&oacute;lico.
Antes da vota&ccedil;&atilde;o propriamente, ocorrem as reuni&otilde;es gerais em que todos os cardeais participam e discutem os problemas da igreja e do mundo atual. A partir dali, come&ccedil;a-se a delinear perfis que possam assumir o papel de bispo de Roma, de papa.
Para a segunda parte, a vota&ccedil;&atilde;o na Capela Sistina, participam apenas os cardeais com menos de 80 anos. O n&uacute;mero m&aacute;ximo de cardeais eleitores &eacute; estabelecido em 120, embora atualmente haja 135 com direito a voto - e, como no passado, podem ser concedidas exce&ccedil;&otilde;es. Normalmente, o novo papa &eacute; escolhido entre cardeais que est&atilde;o na capela, mas nada impede que algu&eacute;m que est&aacute; fora seja eleito.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/1468d7f8-196b-4aef-b60e-793894827929.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fernando Fraz&atilde;o | Ag&ecirc;ncia Brasil">
No dia do conclave, da vota&ccedil;&atilde;o a portas fechadas, os cardeais dirigem-se &agrave; Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro para a missa presidida pelo decano do Col&eacute;gio Cardinal&iacute;cio, que atualmente &eacute; o italiano Giovanni Battista Re. Em seguida, eles seguem em prociss&atilde;o para a Capela Sistina, preparada com bancos para as vota&ccedil;&otilde;es e o fogareiro onde ser&atilde;o queimadas as c&eacute;dulas e anota&ccedil;&otilde;es. Nesse momento, &eacute; proibido o uso de dispositivos eletr&ocirc;nicos ou qualquer contato com o exterior.
Se a elei&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ar no per&iacute;odo da tarde, o primeiro dia ter&aacute; apenas um processo de vota&ccedil;&atilde;o. J&aacute; os seguintes ter&atilde;o at&eacute; quatro vota&ccedil;&otilde;es, sendo duas de manh&atilde; e duas a tarde. O conclave mais longo da hist&oacute;ria demorou 33 meses, quase tr&ecirc;s anos, para eleger Beato Greg&oacute;rio X como papa, em 1271.
Cada cardeal escreve o nome do escolhido em um papel retangular e deposita em uma urna. Ap&oacute;s a sess&atilde;o, dois apuradores abrem os pap&eacute;is e leem silenciosamente os nomes, enquanto um terceiro os pronuncia em voz alta. As c&eacute;dulas s&atilde;o furadas, amarradas umas &agrave;s outras e queimadas no fogareiro.
Se ningu&eacute;m atinge a maioria qualificada de pelo menos dois ter&ccedil;os dos votos, &eacute; adicionada uma subst&acirc;ncia que tinge a fuma&ccedil;a de preto. Caso haja um eleito, o decano pergunta se ele aceita o cargo e qual o nome escolhido para exercer o pontificado. Francisco foi o nome escolhido por Jorge Mario Bergoglio para seu pontificado, em refer&ecirc;ncia a S&atilde;o Francisco de Assis.
Caso o cardeal escolhido aceite o cargo, as c&eacute;dulas s&atilde;o queimadas com um aditivo branco, mostrando ao mundo que um novo papa foi eleito. Na sequ&ecirc;ncia, h&aacute; o an&uacute;ncio com a famosa frase habemus papam - temos papa - na Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro. Por fim, o papa aparece para dar sua primeira b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o.
Brasileiros
O Col&eacute;gio Cardinal&iacute;cio &eacute; quem assiste o carmelengo (administrador da Santa S&eacute;) na organiza&ccedil;&atilde;o do conclave para escolha do novo papa. O atual carmelengo, o irland&ecirc;s Kevin Farrell, &eacute; quem anunciou a morte do papa Francisco e atuar&aacute; como chefe de Estado do Vaticano no per&iacute;odo que vai dos funerais at&eacute; o an&uacute;ncio de quem ser&aacute; o novo papa. Esse per&iacute;odo &eacute; chamado de S&eacute; Vacante, quando a Igreja est&aacute; sem seu l&iacute;der.
O Brasil tem oito cardeais que integram o Col&eacute;gio Cardinal&iacute;cio, cinco nomeados pelo Papa Francisco e tr&ecirc;s pelo papa anterior, Bento XVI. Apenas um deles n&atilde;o &eacute; votante, que &eacute; dom Raymundo Damasceno Assis, atual arcebispo em&eacute;rito de Aparecida (SP), que tem 87 anos. Dom Damasceno foi nomeado por Bento XVI e participou do conclave que escolheu o papa Francisco, em 2013.
Os outros sete cardeais brasileiros, que votam, s&atilde;o:
- Jo&atilde;o Braz de Aviz, 77 anos, arcebispo em&eacute;rito de Bras&iacute;lia. - Odilo Scherer, 75 anos, arcebispo de S&atilde;o Paulo. - Leonardo Ulrich Steiner, 74 anos, arcebispo de Manaus. - Orani Tempesta, 74 anos, arcebispo do Rio de Janeiro. - S&eacute;rgio da Rocha, 65 anos, arcebispo de Salvador, primaz do Brasil por conduzir a arquidiocese mais antiga do pa&iacute;s. - Jaime Spengler, 64 anos, arcebispo de Porto Alegre e presidente da Confer&ecirc;ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). - Paulo Cezar Costa, 57 anos, arcebispo de Bras&iacute;lia, 57 anos.
Nesta segunda-feira, em entrevista coletiva em Bras&iacute;lia, dom Raymundo Damasceno destacou que a escolha do novo papa &eacute; uma escolha de f&eacute;, por um perfil adequado, e n&atilde;o pol&iacute;tica. N&atilde;o h&aacute; candidaturas e nem campanhas, segundo ele.
&ldquo;&Eacute; uma obra de Deus, &eacute; uma a&ccedil;&atilde;o do Esp&iacute;rito Santo, sem d&uacute;vida nenhuma&rdquo;, disse. &ldquo;Conclave &eacute; um tempo de sil&ecirc;ncio, um tempo de ora&ccedil;&atilde;o, de pondera&ccedil;&atilde;o, para que a pessoa vote segundo a sua consci&ecirc;ncia, naquilo que ele julgar o mais adequado nesse momento para a igreja&rdquo;, acrescentou.
O arcebispo em&eacute;rito lembrou que 80% dos cardeais do col&eacute;gio eleitoral foram criados pelo papa Francisco, que, ao longo do seu pontificado, voltou-se muito para as periferias do mundo. &ldquo;&Eacute; um col&eacute;gio representado por cardeais de todas as periferias do mundo&rdquo;, disse.
Dos 252 cardeais, 149 foram nomeados por Francisco, sendo 108 deles votantes. Do total dos cardeais, 114 s&atilde;o europeus, 37 asi&aacute;ticos, 32 sul-americanos, 29 africanos, 28, norte-americanos, oito da Am&eacute;rica Central e quatro da Oceania. Entre os cardeais europeus, entretanto, apenas 46,5% podem votar.

Diferentemente de seus antecessores, o papa Francisco pediu para ser enterrado na Bas&iacute;lica de Santa Maria Maggiore, na Capela da Salus Populi Romani, imagem de Nossa Senhora considerada padroeira de Roma. A tradi&ccedil;&atilde;o diz que ela teria sido pintada por S&atilde;o Lucas, um dos quatro evangelistas do Novo Testamento.
O pont&iacute;fice, morto aos 88 anos nesta segunda-feira (21), em decorr&ecirc;ncia de um acidente vascular cerebral (AVC) e de um colapso cardiocirculat&oacute;rio, ainda pede que sua sepultura seja na terra, sem decora&ccedil;&atilde;o especial, e com uma &uacute;nica inscri&ccedil;&atilde;o: Franciscus.
As informa&ccedil;&otilde;es est&atilde;o no testamento de Francisco, documento publicado pelo Vaticano nesta segunda (21), e no qual ele expressa seus &uacute;ltimos desejos. Conhecido como o pont&iacute;fice que priorizou os pobres, Jorge Bergoglio escolheu seu nome como homenagem a S&atilde;o Francisco de Assis, que defendia uma Igreja Cat&oacute;lica para os mais necessitados. Ele foi o primeiro l&iacute;der do Vaticano a escolher este nome.
O pont&iacute;fice argentino ser&aacute; tamb&eacute;m o primeiro em 122 anos a ser sepultado fora das grutas do Vaticano, no subsolo da Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro. No ano passado, Francisco j&aacute; havia anunciado seu desejo de ser enterrado na igreja, uma das quatro bas&iacute;licas papais de Roma.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e717f916-e38e-41a4-94d6-14c28d6cf532.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Leia na &iacute;ntegra o testamento do papa Francisco:
"Miserando atque Eligendo
Em Nome da Sant&iacute;ssima Trindade. Am&eacute;m.
Sentindo que se aproxima o ocaso da minha vida terrena e com viva esperan&ccedil;a na Vida Eterna, desejo expressar a minha vontade testament&aacute;ria somente no que diz respeito ao local da minha sepultura.
Sempre confiei a minha vida e o minist&eacute;rio sacerdotal e episcopal &agrave; M&atilde;e do Nosso Senhor, Maria Sant&iacute;ssima. Por isso, pe&ccedil;o que os meus restos mortais repousem, esperando o dia da ressurrei&ccedil;&atilde;o, na Bas&iacute;lica Papal de Santa Maria Maior.
Desejo que a minha &uacute;ltima viagem terrena se conclua precisamente neste antiqu&iacute;ssimo santu&aacute;rio Mariano, onde me dirigia para rezar no in&iacute;cio e fim de cada Viagem Apost&oacute;lica, para entregar confiadamente as minhas inten&ccedil;&otilde;es &agrave; M&atilde;e Imaculada e agradecer-Lhe pelo d&oacute;cil e materno cuidado.
Pe&ccedil;o que o meu t&uacute;mulo seja preparado no nicho do corredor lateral entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza desta mesma Bas&iacute;lica Papal, como indicado no anexo.
O t&uacute;mulo deve ser no ch&atilde;o; simples, sem decora&ccedil;&atilde;o especial e com uma &uacute;nica inscri&ccedil;&atilde;o: Franciscus.
As despesas para a prepara&ccedil;&atilde;o da minha sepultura ser&atilde;o cobertas pela soma do benfeitor que providenciei, a ser transferida para a Bas&iacute;lica Papal de Santa Maria Maior e para a qual dei instru&ccedil;&otilde;es apropriadas ao Arcebispo Rolandas Makrickas, Comiss&aacute;rio Extraordin&aacute;rio do Cabido da Bas&iacute;lica.
Que o Senhor d&ecirc; a merecida recompensa &agrave;queles que me quiseram bem e que continuar&atilde;o a rezar por mim. O sofrimento que esteve presente na &uacute;ltima parte de minha vida eu o ofere&ccedil;o ao Senhor pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos.
Santa Marta, 29 de junho de 2022"

O ex-presidente Jos&eacute; Sarney est&aacute; curado da covid-19 e liberado para participar de atividades pela equipe m&eacute;dica dele. O ex-presidente, diagnosticado com a doen&ccedil;a na semana passada, vai completar 95 anos na pr&oacute;xima quinta-feira (24).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f5537d2d-ebb8-4312-b325-290a32e6cd1d.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ag&ecirc;ncia Senado | Divulga&ccedil;&atilde;o">
Segundo o boletim m&eacute;dico divulgado pela assessoria do ex-presidente, Sarney teve uma boa evolu&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica e um exame realizado nesta quinta-feira (21) atestou que ele n&atilde;o est&aacute; mais com coronav&iacute;rus.
"O ex-presidente Jos&eacute; Sarney, diagnosticado com covid-19, apresenta evolu&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica favor&aacute;vel, com melhora importante de seu quadro geral. O exame para detec&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus SARS-CoV-2, realizado hoje, apresentou resultado negativo, refor&ccedil;ando a tend&ecirc;ncia de recupera&ccedil;&atilde;o. Seguimos acompanhando de perto sua evolu&ccedil;&atilde;o e o liberamos para suas atividades", afirmou a equipe de Sarney.
Sarney foi diagnosticado com covid-19 na &uacute;ltima quarta-feira (16) e teve que cancelar agendas. Nesta segunda, ele participaria de uma cerim&ocirc;nia em Minas Gerais para lembrar os 40 anos da morte do presidente eleito Tancredo Neves, que morreu em 1985, antes de tomar posse do Executivo brasileiro.
Na semana passada, Sarney apresentou sintomas de resfriado e cansa&ccedil;o. Segundo os assessores do ex-presidente, ele tamb&eacute;m tossia e apresentava coriza.
"O ex-presidente est&aacute; clinicamente est&aacute;vel, os exames est&atilde;o dentro da normalidade, n&atilde;o foi necess&aacute;rio intern&aacute;-lo, ele foi medicado e recomendado repouso por sete dias", dizia o boletim m&eacute;dico divulgado pela cardiologista N&uacute;bia Welerson Vieira na &uacute;ltima quarta.

Conhecido por levantar pautas sobre desigualdade social, pobreza e inclus&atilde;o de popula&ccedil;&otilde;es exclu&iacute;das, o papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21) era tamb&eacute;m uma forte voz sobre os problemas ambientais e as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. Ele, inclusive, assinou dois documentos oficiais chamando a aten&ccedil;&atilde;o para a urg&ecirc;ncia da crise clim&aacute;tica.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/20aa4077-7e80-45a8-a1b9-10cdeb2f0e25.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: T&acirc;nia Rego | Fotos P&uacute;blicas">
"O papa, desde o in&iacute;cio do pontificado dele, se destacou como uma das vozes mais fortes e influentes sobre as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas", disse M&aacute;rcio Astrini, secret&aacute;rio-executivo do Observat&oacute;rio do Clima, &agrave; R&aacute;dio Eldorado.
Um dos documentos assinados por Francisco foi o Laudato Si (Louvado Seja), um marco na posi&ccedil;&atilde;o da Igreja Cat&oacute;lica sobre o meio ambiente. Lan&ccedil;ado em 2015, na &eacute;poca da Confer&ecirc;ncia do Clima de Paris, teve grande repercuss&atilde;o no evento mundial. O papa fala em "Casa Comum", em refer&ecirc;ncia ao planeta Terra, como um lar compartilhado por todos e que precisa ser cuidado.
"Pela primeira vez, um papa dedicou uma enc&iacute;clica inteiramente a essas quest&otilde;es ambientais", lembra Astrini.
A vis&atilde;o integrada do papa entre os problemas ambientais e sociais foi um ponto forte do documento. "Ele descreveu um conceito de ecologia integral, era assim que a enc&iacute;clica chamava, e ela considerava todas essas circunst&acirc;ncias ambientais, econ&ocirc;micas, sociais e culturais como interconectadas no mesmo problema", afirma Astrini.
"O papa mesmo dizia que n&atilde;o tem como separar a crise ambiental de quest&otilde;es como pobreza, desigualdade social e justi&ccedil;a", completa.
Francisco tamb&eacute;m apontou o ser humano como "guardi&atilde;o da cria&ccedil;&atilde;o", invertendo o que se entendia, at&eacute; ent&atilde;o, na tradi&ccedil;&atilde;o crist&atilde;, em que o ser humano &eacute; passivo, um mero espectador em rela&ccedil;&atilde;o ao que acontece no mundo, especialmente na agenda clim&aacute;tica, explica Astrini.
"Ele mudava esse comportamento, colocava todos n&oacute;s como guardi&otilde;es respons&aacute;veis pela prote&ccedil;&atilde;o do que ele mesmo classificava como a cria&ccedil;&atilde;o divina, ent&atilde;o essa agress&atilde;o ambiental n&atilde;o era algo que chegava at&eacute; n&oacute;s, mas era algo que era criado por n&oacute;s", diz o secret&aacute;rio-executivo a respeito da atua&ccedil;&atilde;o do papa Francisco.
Outro documento, lan&ccedil;ado em 2023, o Laudate Deum (Louvai a Deus), refor&ccedil;a a responsabilidade humana em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; crise clim&aacute;tica, pontuando a demora para solu&ccedil;&otilde;es dos problemas ambientais e cobrando l&iacute;deres mundiais, principalmente na v&eacute;spera de confer&ecirc;ncias clim&aacute;ticas.
"Ele falou muito de &Aacute;frica, do Brasil, da Amaz&ocirc;nia, do desmatamento, da quest&atilde;o ind&iacute;gena, da necessidade de reconhecer, inclusive, o direito dessas popula&ccedil;&otilde;es. Falava de transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica. Realmente &eacute; um papa que fez muita diferen&ccedil;a nessa quest&atilde;o do clima, deixou um legado muito grande", afirma o especialista.
Al&eacute;m dos documentos oficiais, o l&iacute;der da Igreja Cat&oacute;lica tamb&eacute;m refor&ccedil;ou seu posicionamento a favor do meio ambiente ao tratar deste tema em discursos voltados a l&iacute;deres globais. No primeiro mandato de Donald Trump, o papa pediu que o presidente americano reconsiderasse a sa&iacute;da do Acordo de Paris.
Neste ano, o Brasil sedia em novembro a COP-30, em Bel&eacute;m, no Par&aacute;. O foco do evento global &eacute; a discuss&atilde;o, entre l&iacute;deres de diversos pa&iacute;ses, sobre como fortalecer a resposta global &agrave; crise clim&aacute;tica, implementar metas ambientais e garantir financiamento para pa&iacute;ses em desenvolvimento.

A canoniza&ccedil;&atilde;o do primeiro santo millennial, Carlo Acutis, foi adiada por conta da morte do papa Francisco nesta segunda-feira (21) anunciou o Vaticano.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/735fa673-fec2-46c5-94d8-2d853df5267d.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Associa&ccedil;&atilde;o Carlos Acutis | Divulga&ccedil;&atilde;o">
Acutis, tamb&eacute;m chamado de "santo da internet", seria canonizado no pr&oacute;ximo domingo (27) na Pra&ccedil;a de S&atilde;o Pedro, por ocasi&atilde;o da celebra&ccedil;&atilde;o do Jubileu dos Adolescentes.
Nos meses que antecederam a esperada canoniza&ccedil;&atilde;o, fi&eacute;is t&ecirc;m peregrinado para Assis, na It&aacute;lia, onde seu corpo - vestido com t&ecirc;nis, jeans e moletom - repousa em um santu&aacute;rio. Ele tinha 15 anos quando morreu no norte da It&aacute;lia, em 2006, ap&oacute;s um curto per&iacute;odo com leucemia.
Seu caminho rumo &agrave; santidade, o processo de canoniza&ccedil;&atilde;o, come&ccedil;ou h&aacute; mais de dez anos por iniciativa de um grupo de padres e amigos, e ganhou for&ccedil;a pouco depois do in&iacute;cio do pontificado do papa Francisco, em 2013.
Acutis foi declarado "vener&aacute;vel" em 2018, ap&oacute;s a Igreja reconhecer sua vida virtuosa, e seu corpo foi levado ao Santu&aacute;rio do Despojamento, em Assis - um importante local associado &agrave; vida de S&atilde;o Francisco.
Ele foi declarado "beato" em 2020, depois que o Dicast&eacute;rio do Vaticano respons&aacute;vel pelos processos de canoniza&ccedil;&atilde;o reconheceu uma cura milagrosa atribu&iacute;da &agrave; sua intercess&atilde;o - a recupera&ccedil;&atilde;o de uma crian&ccedil;a no Brasil de maneira "cientificamente inexplic&aacute;vel".
No ano passado, a Igreja abriu caminho para sua canoniza&ccedil;&atilde;o ao atribuir-lhe um segundo milagre - a cura completa de uma estudante costarriquenha na It&aacute;lia, v&iacute;tima de um grave traumatismo craniano em um acidente de bicicleta, depois que sua m&atilde;e rezou no t&uacute;mulo de Acutis.
Acutis usou sua habilidade com computadores para criar uma exposi&ccedil;&atilde;o online sobre mais de 100 milagres eucar&iacute;sticos reconhecidos pela Igreja ao longo dos s&eacute;culos, com foco na presen&ccedil;a real de Cristo que os cat&oacute;licos acreditam estar no p&atilde;o e vinho consagrados. Ele tamb&eacute;m ensinava catecismo e fazia trabalho de caridade com pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua.
A missa para adolescentes, que deve atrair dezenas de milhares de fi&eacute;is, seguir&aacute; como planejado. Ela faz parte das celebra&ccedil;&otilde;es do Ano Santo iniciadas por Francisco em dezembro, que, segundo o Vaticano, continuar&atilde;o, embora com algumas modifica&ccedil;&otilde;es.

Um acidente vascular cerebral (AVC) e colapso cardiocirculat&oacute;rio foram a causa da morte do papa Francisco, ocorrida nesta madrugada, segundo divulgou o Vaticano na tarde de segunda-feira (21). Ele tinha 88 anos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e717f916-e38e-41a4-94d6-14c28d6cf532.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
A causa j&aacute; havia sido noticiada em jornais da It&aacute;lia e foi confirmada em um comunicado oficial da Santa S&eacute;.
O pont&iacute;fice argentino morreu menos de um m&ecirc;s ap&oacute;s deixar o hospital, onde ficou internado para tratar de uma pneumonia bilateral. Um dia antes da morte, ele apareceu em p&uacute;blico no Vaticano em uma missa de P&aacute;scoa, quando fez a &uacute;ltima sauda&ccedil;&atilde;o aos fi&eacute;is.

Os chefes dos Tr&ecirc;s Poderes se manifestaram nesta segunda-feira (21) sobre a morte do papa Francisco, ocorrida na manh&atilde; de desta segunda-feira (21), no Vaticano, em Roma. Nascido na Argentina, Jorge Mario Bergoglio, faleceu, &agrave;s 7h35 (hora local), aos 88 anos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/79331e1a-f4ac-4dc7-a9e8-ffdad204f391.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Vatican Media | Divulga&ccedil;&atilde;o">
Pelas redes sociais, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil-AP), disse que recebeu a not&iacute;cia do falecimento com muita tristeza.
"&Eacute; com profunda tristeza que recebo a not&iacute;cia do falecimento de Sua Santidade, o papa Francisco. O Congresso Nacional do Brasil une-se em solidariedade &agrave; comunidade cat&oacute;lica em todo o mundo, &agrave; Santa S&eacute; e a todos aqueles que tiveram suas vidas tocadas pelo papado de Francisco", comentou.
O presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o papa Francisco ficar&aacute; na hist&oacute;ria pela sua trajet&oacute;ria de favorecimento ao di&aacute;logo e &agrave; inclus&atilde;o.&nbsp;"Foi o papa que abriu a Igreja e a colocou no s&eacute;culo 21. Um l&iacute;der que ficar&aacute; na hist&oacute;ria pela for&ccedil;a dos seus gestos. Eu e minha fam&iacute;lia seguiremos em ora&ccedil;&atilde;o por este l&iacute;der que foi s&iacute;mbolo de esperan&ccedil;a e justi&ccedil;a", declarou.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Lu&iacute;s Roberto Barroso, afirmou que o papa ser&aacute; reconhecido pelas suas virtudes de compaix&atilde;o, toler&acirc;ncia, amor e paz.&nbsp;"O papa Francisco encarnou essas virtudes como poucas lideran&ccedil;as nos dias de hoje. E a elas acrescentou o carisma e a empatia. A compreens&atilde;o em lugar dos dogmas. Num tempo em que h&aacute; muita escurid&atilde;o, foi uma luz iluminando a humanidade. A hist&oacute;ria o reconhecer&aacute; como um dos maiores", afirmou Barroso.
Lula
Mais cedo, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) decretou luto oficial de sete dias em homenagem ao papa Francisco. Por meio de nota, o presidente destacou o legado do pont&iacute;fice argentino e lamentou profundamente a perda de uma &ldquo;voz de respeito e acolhimento ao pr&oacute;ximo&rdquo;.&nbsp;&ldquo;Assim como ensinado na ora&ccedil;&atilde;o de S&atilde;o Francisco de Assis, o Papa buscou de forma incans&aacute;vel levar o amor onde existia o &oacute;dio. A uni&atilde;o, onde havia a disc&oacute;rdia&rdquo;, completou Lula.
A ministra da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), tamb&eacute;m se pronunciou e afirmou que se despede do papa "com o cora&ccedil;&atilde;o apertado".&nbsp;"[O papa] liderou a Igreja com coragem, humildade e amor pelos que mais sofrem. Sua f&eacute; caminhava junto com a justi&ccedil;a, resgatando a esperan&ccedil;a ao redor do mundo. Seus ensinamentos e posi&ccedil;&otilde;es permanecer&atilde;o entre n&oacute;s. Siga em paz Francisco", disse.

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), decretou luto oficial de sete dias pela morte do papa Francisco, que faleceu aos 88 anos na madrugada desta segunda-feira (21) no Vaticano.
Wanderlei emitiu uma nota de pesar na qual afirma que o "mundo amanheceu mais triste com a morte do Santo Padre, o papa Francisco". "Sua Santidade ser&aacute; eternamente lembrada como um pont&iacute;fice inovador, solid&aacute;rio e fraterno, cuja lideran&ccedil;a espiritual tocou milh&otilde;es de cora&ccedil;&otilde;es no planeta".
A prefeitura de Palmas tamb&eacute;m decretou luto oficial sete dias pela morte do papa Francisco. O prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos) lamentou a morte do pont&iacute;fice em uma publica&ccedil;&atilde;o no Instagram. "Na manh&atilde; de hoje, o mundo perdeu uma de suas vozes mais humanas e compassivas. O papa Francisco, l&iacute;der espiritual que marcou sua jornada pelo exemplo de humildade, amor ao pr&oacute;ximo e luta por justi&ccedil;a, nos deixou", diz um trecho da postagem.
O papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, foi eleito no conclave do ano de 2013. O pont&iacute;fice ocupou o cargo m&aacute;ximo da Igreja Cat&oacute;lica por 12 anos e tem uma trajet&oacute;ria marcada por humildade, esperan&ccedil;a e toler&acirc;ncia.&nbsp;

O ex-presidente da Rep&uacute;blica Jair Bolsonaro (PL) continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Bras&iacute;lia, sem previs&atilde;o de alta. Segundo o boletim m&eacute;dico divulgado nesta segunda-feira (21), ele apresenta "boa evolu&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica" e press&atilde;o controlada. Ainda n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de alta.
O novo relat&oacute;rio m&eacute;dico informou que o ex-presidente segue em jejum oral, se alimentando via corrente sangu&iacute;nea.
A equipe m&eacute;dica afirmou que Bolsonaro continua intensificando as sess&otilde;es de fisioterapia motora e outras medidas de reabilita&ccedil;&atilde;o.
Ele apresentou um epis&oacute;dio de altera&ccedil;&atilde;o na press&atilde;o arterial, de acordo com o boletim do &uacute;ltimo s&aacute;bado (19).
Jejum de ora&ccedil;&otilde;es convocado por Michelle
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro convocou no domingo (20), um jejum e ora&ccedil;&otilde;es em prol da recupera&ccedil;&atilde;o o marido. Michelle pediu que os apoiadores do ex-presidente comecem o jejum nesta segunda-feira, estendendo o sacrif&iacute;cio at&eacute; o pr&oacute;ximo dia 28.
"Convoquem seus l&iacute;deres, familiares e amigos", disse a ex-primeira-dama.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/7524bd9b-48ba-40ff-870c-1b379c59ff88.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
A cirurgia
Bolsonaro passou por uma cirurgia de cerca de 12 horas no &uacute;ltimo dia 13 para desobstruir uma dobra no intestino delgado que dificultava seu tr&acirc;nsito intestinal.
Segundo a equipe m&eacute;dica respons&aacute;vel pelo procedimento, o p&oacute;s-operat&oacute;rio dever&aacute; ser "prolongado".
O ex-presidente foi atendido com urg&ecirc;ncia na sexta-feira (11), ap&oacute;s sentir fortes dores abdominais durante um evento do PL no Rio Grande do Norte. Ele foi levado de helic&oacute;ptero a um hospital em Natal e, na noite do s&aacute;bado seguinte, transferido para Bras&iacute;lia em uma aeronave equipada com UTI a&eacute;rea.
Mensagem sobre o papa Francisco
Nesta segunda-feira, Bolsonaro lamentou na rede X a morte do papa Francisco. "O mundo e os cat&oacute;licos se despedem daquele que ocupava uma das figuras mais simb&oacute;licas da f&eacute; crist&atilde;: o Papa. Mais que um l&iacute;der religioso, o papado representa a continuidade de uma tradi&ccedil;&atilde;o milenar, guardi&atilde; de valores espirituais que moldaram civiliza&ccedil;&otilde;es. Para o Brasil e o mundo, a figura do Papa sempre foi sinal de unidade, esperan&ccedil;a e orienta&ccedil;&atilde;o moral. Sua partida nos convida &agrave; reflex&atilde;o e &agrave; renova&ccedil;&atilde;o da f&eacute;, lembrando-nos da for&ccedil;a da espiritualidade como guia para tempos de incerteza."

<a style="color: rgb(53, 152, 219);" href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/aos-88-anos-morre-o-papa-francisco" target="_blank" rel="noopener">O papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21) aos 88 anos de idade, conforme divulgou o Vaticano ainda durante a madrugada.</a> A causa da morte teria sido um derrame, segundo noticiou o jornal italiano Corriere Della Sera.
"Um derrame seria a causa da morte do papa Francisco. Nas pr&oacute;ximas horas, a Santa S&eacute; emitir&aacute; comunicado oficial indicando a causa da morte", conforme o peri&oacute;dico. Outro jornal italiano, o la Repubblica, tamb&eacute;m aponta a mesma causa para o falecimento do pont&iacute;fice.
O argentino morreu menos de um m&ecirc;s ap&oacute;s deixar o hospital, onde ficou internado para tratar de uma pneumonia bilateral.&nbsp;Um dia antes da morte, ele apareceu em p&uacute;blico no Vaticano em uma missa de P&aacute;scoa, quando fez a &uacute;ltima sauda&ccedil;&atilde;o aos fi&eacute;is.

O presidente da Rep&uacute;blica, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), lamentou a morte do papa Francisco nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, e decretou sete dias de luto por seu falecimento. Segundo Lula, a humanidade perde uma voz de respeito e acolhimento ao pr&oacute;ximo.
"O papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a toler&acirc;ncia e a solidariedade que s&atilde;o a base dos ensinamentos crist&atilde;os. Assim como ensinado na ora&ccedil;&atilde;o de S&atilde;o Francisco de Assis, o argentino Jorge Bergoglio buscou de forma incans&aacute;vel levar o amor onde existia o &oacute;dio. A uni&atilde;o, onde havia a disc&oacute;rdia. E a compreens&atilde;o de que somos todos iguais, vivendo em uma mesma casa, o nosso planeta, que precisa urgentemente dos nossos cuidados", escreveu Lula, em nota divulgada no per&iacute;odo da manh&atilde; desta segunda-feira.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ffffff55-5435-4778-b3e8-6f141116a36f.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
Na mensagem, Lula enalteceu a simplicidade, coragem e empatia do argentino. O petista destacou a trajet&oacute;ria do pont&iacute;fice, citando que Francisco levou ao Vaticano temas como o das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e criticou vigorosamente os modelos econ&ocirc;micos "que levaram a humanidade a produzir tantas injusti&ccedil;as". "Mostrou que esse mesmo modelo &eacute; que gera desigualdade entre pa&iacute;ses e pessoas", completou.
O chefe do Executivo brasileiro disse, ainda, que o papa sempre se colocou ao lado "daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as v&iacute;timas das guerras e de todas as formas de preconceito".
"Nas vezes em que eu e Janja fomos aben&ccedil;oados com a oportunidade de encontrar o papa Francisco e sermos recebidos por ele com muito carinho, pudemos compartilhar nossos ideais de paz, igualdade e justi&ccedil;a. Ideais de que o mundo sempre precisou. E sempre precisar&aacute;", contou Lula. "Que Deus conforte os que hoje, em todos os lugares do mundo, sofrem a dor dessa enorme perda."
Francisco morreu nesta segunda em Roma, menos de um m&ecirc;s ap&oacute;s deixar o hospital, onde ficou internado para tratar de uma pneumonia dupla.&nbsp;Um dia antes da morte, ele apareceu em p&uacute;blico no Vaticano em uma missa de P&aacute;scoa, quando fez a &uacute;ltima sauda&ccedil;&atilde;o aos fi&eacute;is.
No final de fevereiro, Lula e a primeira-dama Ros&acirc;ngela da Silva, a Janja, organizaram uma missa para rezar pela sa&uacute;de do papa Francisco que, na &eacute;poca, estava internado com pneumonia em ambos os pulm&otilde;es.&nbsp;A celebra&ccedil;&atilde;o foi coordenada por Gilberto Carvalho, ex-secret&aacute;rio-geral da Presid&ecirc;ncia no primeiro mandato de Lula e amigo pr&oacute;ximo do petista. A missa foi conduzida por tr&ecirc;s padres jesu&iacute;tas e contou com a presen&ccedil;a de Dom Raymundo Damasceno, cardeal e arcebispo em&eacute;rito de Aparecida.
Ainda, no in&iacute;cio daquele m&ecirc;s, Janja esteve em Roma, onde participou de compromissos da Alian&ccedil;a Global contra a Fome e a Pobreza e encontrou o papa Francisco. Em um v&iacute;deo publicado em seu perfil no Instagram, ela aparece cumprimentando o pont&iacute;fice e conversando com ele em um escrit&oacute;rio.

A Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica foi entregue no dia 8 &agrave; C&acirc;mara dos Deputados, pelo Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a. A proposta &eacute; uma das apostas do governo federal para ampliar a seguran&ccedil;a do cidad&atilde;o, que prev&ecirc;, entre outras quest&otilde;es, uma maior integra&ccedil;&atilde;o entre a Uni&atilde;o e os entes federados e dar respaldo constitucional ao Sistema &Uacute;nico de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (Susp), criado por lei ordin&aacute;ria em 2018.
Segundo o ministro da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Ricardo Lewandowski, a constitucionaliza&ccedil;&atilde;o poderia permitir que o Susp funcionasse como o Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) que, de acordo com ele, funciona bem porque est&aacute; na Constitui&ccedil;&atilde;o.
O texto da PEC tamb&eacute;m prop&otilde;e atualizar as compet&ecirc;ncias das pol&iacute;cias Federal (PF) e Rodovi&aacute;ria Federal (PRF). A PRF, por exemplo, se tornaria uma pol&iacute;cia ostensiva federal, passando a se chamar Pol&iacute;cia Vi&aacute;ria Federal, com suas atribui&ccedil;&otilde;es expandidas para fazer policiamento ostensivo tamb&eacute;m em ferrovias e hidrovias, al&eacute;m das rodovias, como j&aacute; acontece atualmente, e para auxiliar as for&ccedil;as de seguran&ccedil;a estaduais quando requisitada.&nbsp;
Outras propostas s&atilde;o a padroniza&ccedil;&atilde;o de protocolos, informa&ccedil;&otilde;es e dados estat&iacute;sticos; a de estabelecer diretrizes gerais para seguran&ccedil;a e sistema penitenci&aacute;rio; a de fixar atribui&ccedil;&otilde;es das guardas municipais e criar corregedorias e ouvidorias com autonomia funcional em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s for&ccedil;as de seguran&ccedil;a que estiverem sob seu escrut&iacute;nio.
Os fundos Nacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (FNSP) e Penitenci&aacute;rio Nacional (Funpen) tamb&eacute;m estariam previstos na Constitui&ccedil;&atilde;o, a fim de garantir recursos e proteg&ecirc;-los contra contingenciamentos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/7749bfbd-06ce-41f7-a648-10a1d47116ce.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Tomaz Silva | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Apesar de a PEC trazer pontos positivos, os especialistas ouvidos pela Ag&ecirc;ncia Brasil n&atilde;o acreditam que a proposta levar&aacute; a mudan&ccedil;as significativas nas pol&iacute;ticas de seguran&ccedil;a p&uacute;blica brasileiras.
&ldquo;A PEC da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica n&atilde;o muda a pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a p&uacute;blica, ela n&atilde;o introduz novidades. A gente est&aacute; numa situa&ccedil;&atilde;o que a gente precisa de pol&iacute;ticas efetivas&rdquo;, avalia a pesquisadora da Universidade Federal Fluminense (UFF) Carolina Grillo. &ldquo;Ela [PEC] n&atilde;o oferece uma resposta para a sensa&ccedil;&atilde;o de inseguran&ccedil;a da popula&ccedil;&atilde;o. Apenas constitucionaliza uma s&eacute;rie de pr&aacute;ticas que j&aacute; eram adotadas&rdquo;, afirma.
Jos&eacute; Cl&aacute;udio Souza Alves, pesquisador da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tamb&eacute;m considera que, de uma forma geral, a PEC n&atilde;o traz grandes novidades e nem oferece respostas para quest&otilde;es estruturais da criminalidade.
&ldquo;Isso &eacute; para fazer debate entre a extrema-direita e o governo, n&atilde;o traz uma solu&ccedil;&atilde;o real. O problema est&aacute; l&aacute; na base de uma estrutura social cruel, perversa, que n&atilde;o te d&aacute; possibilidade alguma e que vai corromper toda essa estrutura de seguran&ccedil;a p&uacute;blica. Ou voc&ecirc; interfere nessa estrutura, d&aacute; alternativas e permite que esse jovem tenha alguma chance de sobreviver a tudo isso com outro tipo de a&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica, social, pol&iacute;tica, ou voc&ecirc; n&atilde;o vai resolver. [A PEC] &Eacute; uma ilus&atilde;o&rdquo;, afirma o pesquisador, que estuda din&acirc;micas criminais na Baixada Fluminense, como grupos de exterm&iacute;nio e desaparecimentos for&ccedil;ados.
O professor da Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV) e consultor em Seguran&ccedil;a P&uacute;blica Alan Fernandes, que foi tenente-coronel da Pol&iacute;cia Militar de S&atilde;o Paulo, concorda que a PEC n&atilde;o trar&aacute; mudan&ccedil;as em curto prazo, mas acredita que &ldquo;&eacute; um aceno de mudan&ccedil;as estruturais, para que os passos iniciais sejam dados&rdquo;, para mudan&ccedil;as de m&eacute;dio e longo prazos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a760fc42-ef9d-4c67-b91c-c0714f5092ed.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Pol&iacute;cia Militar ">
&ldquo;A PEC, ainda que ela n&atilde;o possa ser sentida de imediato pelo cidad&atilde;o, ela d&aacute; as condi&ccedil;&otilde;es de novos arranjos, que o Brasil ainda n&atilde;o disp&otilde;e, mas que sem ela n&atilde;o seriam poss&iacute;veis de viabilizar. Eu acho muito positiva a ideia, porque fez mobilizar diversas for&ccedil;as pol&iacute;ticas em prol de um tema que exige uma considera&ccedil;&atilde;o nacional&rdquo;, defende o professor.
Susp
Para Fernandes, a PEC fortalecer&aacute; o Susp, criado em 2018.&nbsp; "Desde a edi&ccedil;&atilde;o da lei do Susp, careciam instrumentos legais, e at&eacute; mesmo administrativos, para fazer a implementa&ccedil;&atilde;o dessa lei. Em outras palavras, o governo federal se viu com uma lei de dif&iacute;cil implementa&ccedil;&atilde;o por conta da resist&ecirc;ncia dos governadores dos estados", avalia.
O pesquisador explica que a constitucionaliza&ccedil;&atilde;o do Susp permite instrumentos como uma coordena&ccedil;&atilde;o nacional sobre temas de seguran&ccedil;a que tenham car&aacute;ter interestadual.&nbsp;Carolina Grillo tamb&eacute;m considera que a constitucionaliza&ccedil;&atilde;o do tema da seguran&ccedil;a &eacute; importante para explicitar as atribui&ccedil;&otilde;es de cada ente federado, que ainda n&atilde;o est&atilde;o claras na Constitui&ccedil;&atilde;o Federal.
"A quest&atilde;o da constitucionaliza&ccedil;&atilde;o &eacute; importante, por exemplo, para padronizar a quest&atilde;o dos dados. A inclus&atilde;o do Susp na Constitui&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; um grande avan&ccedil;o. &Eacute; muito importante que o governo federal tenha compreendido a relev&acirc;ncia da sua atua&ccedil;&atilde;o na condu&ccedil;&atilde;o das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas&rdquo;.
Corregedorias
Carolina Grillo destaca que a autonomia das corregedorias e ouvidorias &eacute; outro avan&ccedil;o proposto pela PEC.&nbsp; "Isso &eacute; fundamental para evitar intromiss&otilde;es no trabalho das corregedorias. Muitas vezes, quando h&aacute; policiais investigando seus colegas, eles podem ser intimidados pelas estruturas da pol&iacute;cia, o que faz com que as possibilidades de obstru&ccedil;&atilde;o e de ado&ccedil;&atilde;o de posturas corporativistas seja muito maior. Ent&atilde;o &eacute; fundamental que as corregedorias sejam separadas", observa.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c29c03ab-2642-43bd-a9f2-6b3e9588e2df.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Paulo Pinto | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Para o pesquisador Jos&eacute; Cl&aacute;udio Souza Alves, quest&otilde;es como o aperfei&ccedil;oamento e a padroniza&ccedil;&atilde;o de protocolos e de dados s&atilde;o algo que qualquer estrutura administrativa deve buscar, mas n&atilde;o cr&ecirc; que isso resolva muita coisa.
Ele destaca ainda que a exist&ecirc;ncia de uma corregedoria aut&ocirc;noma, por si s&oacute;, n&atilde;o garante efici&ecirc;ncia do controle sobre a atividade policial.&nbsp; "Colocar uma corregedoria sobre uma estrutura que parece um queijo su&iacute;&ccedil;o, toda furada, com um monte de gente comprometida [com atividades criminais], como isso vai resolver?", questiona.
Pol&iacute;cia ostensiva
O pesquisador Jos&eacute; Cl&aacute;udio Souza Alves critica tamb&eacute;m a amplia&ccedil;&atilde;o das compet&ecirc;ncias da PRF, que, na pr&aacute;tica, cria uma pol&iacute;cia ostensiva federal. Segundo ele, isso seria "mais do mesmo".&nbsp; "Em 2020, aqui na baixada [fluminense], a PRF se juntou &agrave; Pol&iacute;cia Civil, e matou 17 pessoas, cinco em Nova Igua&ccedil;u e 12 em Itagua&iacute;, em 2 dias. Colocar uma pol&iacute;cia ostensiva federal, armada, para fazer opera&ccedil;&atilde;o, &eacute; bater na mesma tecla. Vai intensificar mais os conflitos e n&atilde;o vai resolver nada", alerta.
Carolina Grillo diz, no entanto, que, na pr&aacute;tica, a PRF j&aacute; atua fora das rodovias e que a PEC vai apenas oficializar essa atua&ccedil;&atilde;o.
Governo
Durante uma audi&ecirc;ncia no Senado Federal, em 9 de abril, o ministro Ricardo Lewandowski disse que &ldquo;a PEC &eacute; uma tentativa de organizar o jogo para, em seguida, darmos uma nova partida&rdquo;.&nbsp; &ldquo;Estamos propondo diretrizes nacionais que ser&atilde;o constru&iacute;das em di&aacute;logo com os entes federativos e com a sociedade civil, sem retirar as compet&ecirc;ncias locais ou comprometer a autonomia dos estados sobre suas for&ccedil;as policiais", defendeu.
No momento da entrega da proposta &agrave; C&acirc;mara dos Deputados, a ministra da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que a tramita&ccedil;&atilde;o da PEC &eacute; um "debate muito necess&aacute;rio para o Brasil, complementado com outras a&ccedil;&otilde;es do governo federal, que o Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica j&aacute; tem preparado".

Autoridades tocantinenses lamentaram a morte do papa Francisco. <a style="color: rgb(53, 152, 219);" href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/aos-88-anos-morre-o-papa-francisco" target="_blank" rel="noopener">O pont&iacute;fice, que ocupou o cargo m&aacute;ximo da Igreja Cat&oacute;lica por 12 anos, morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos.</a>
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/68a59849-729b-4767-b259-93d8889533df.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: T&acirc;nia Rego | Fotos P&uacute;blicas">
Wanderlei Barbosa (Republicanos), governador do Tocantins
O mundo amanheceu mais triste com a partida do papa Francisco. Um l&iacute;der fraterno, solid&aacute;rio e inovador, que enfrentou com coragem os desafios da pandemia e dos conflitos mundiais. Seu legado de amor e humildade ser&aacute; eterno. Descanse em paz, Santo Padre!
Eduardo Siqueira Campos (Podemos), prefeito de Palmas
Com pesar, nos despedimos de Sua Santidade, o papa Francisco.Na manh&atilde; de hoje, o mundo perdeu uma de suas vozes mais humanas e compassivas. O papa Francisco, l&iacute;der espiritual que marcou sua jornada pelo exemplo de humildade, amor ao pr&oacute;ximo e luta por justi&ccedil;a, nos deixou. Unimo-nos em ora&ccedil;&atilde;o e respeito, pedindo ao Divino Esp&iacute;rito Santo que conforte os cora&ccedil;&otilde;es dos fi&eacute;is e ilumine o caminho da Igreja neste momento de dor e transi&ccedil;&atilde;o. Que o legado de f&eacute;, esperan&ccedil;a e caridade deixado por papa Francisco continue inspirando o mundo. Descanse em paz, papa Francisco.
Professora Dorinha (Uni&atilde;o Brasil), senadora
&Eacute; com grande tristeza que recebi a not&iacute;cia do falecimento do Papa Francisco. Nascido Jorge Mario Bergoglio em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina, ele fez hist&oacute;ria ao se tornar o primeiro Papa oriundo do continente americano. Papa Francisco foi um l&iacute;der espiritual que dedicou sua vida &agrave; defesa dos pobres, &agrave; promo&ccedil;&atilde;o da justi&ccedil;a social, igualdade e ao di&aacute;logo entre os povos.
Desde sua ordena&ccedil;&atilde;o como sacerdote em 1969, Bergoglio se destacou por seu trabalho pastoral e sua dedica&ccedil;&atilde;o aos mais necessitados. Em 2013, ao ser eleito Papa, escolheu o nome Francisco em homenagem a S&atilde;o Francisco de Assis, simbolizando sua vis&atilde;o de uma Igreja voltada para os humildes e a prote&ccedil;&atilde;o do meio ambiente.
Sua humanidade e abertura ao di&aacute;logo deixaram um legado profundo, inspirando milh&otilde;es de pessoas ao redor do mundo a buscar a paz, a justi&ccedil;a e a solidariedade. Que sua mem&oacute;ria continue a inspirar todos n&oacute;s a buscar um mundo mais justo e pac&iacute;fico.
Iraj&aacute; Abreu (PSD), senador
A partida do papa Francisco deixa um vazio imenso no cora&ccedil;&atilde;o de milh&otilde;es de pessoas ao redor do mundo. Primeiro papa latino-americano da hist&oacute;ria, ele foi um exemplo de f&eacute; viva, de di&aacute;logo entre os povos e de amor ao pr&oacute;ximo. Com humildade e coragem, enfrentou grandes desafios do nosso tempo, sempre com uma palavra de esperan&ccedil;a e compaix&atilde;o.
&ldquo;N&atilde;o deixemos que nos roubem a esperan&ccedil;a&rdquo;. Essa foi uma de suas maiores li&ccedil;&otilde;es: manter a f&eacute; viva mesmo em tempos dif&iacute;ceis, sem nunca perder a capacidade de acreditar em um mundo melhor. Neste momento de dor, estamos todos em ora&ccedil;&atilde;o e com o cora&ccedil;&atilde;o cheio gratid&atilde;o por sua vida, sua miss&atilde;o e seu legado.
Ricardo Ayres (Republicanos), deputado federal&nbsp;
O mundo se entristece com o falecimento de Sua Santidade o papa Francisco. L&iacute;der espiritual de coragem e simplicidade, o pont&iacute;fice argentino marcou a hist&oacute;ria da Igreja e da humanidade com seu perfil conciliador, sua humildade genu&iacute;na e o olhar sempre voltado aos mais vulner&aacute;veis. Ao longo de seu papado, foi incans&aacute;vel na defesa da justi&ccedil;a social, da dignidade humana e da paz entre os povos, tornando-se refer&ecirc;ncia mundial de di&aacute;logo e empatia. O mundo perde um pastor que caminhava com o povo, que escolheu os pobres como prioridade e que jamais se calou diante das injusti&ccedil;as. Que seu legado de amor, acolhimento e compromisso com a transforma&ccedil;&atilde;o social siga inspirando l&iacute;deres e fi&eacute;is em todos os continentes. Que descanse em paz, papa Francisco.
Carlos Amastha (PSB), vereador de Palmas
Hoje, o mundo amanheceu mais silencioso. Com imensa dor e como&ccedil;&atilde;o, recebemos a not&iacute;cia da partida de Sua Santidade, o papa Francisco, l&iacute;der espiritual, s&iacute;mbolo de humildade e incans&aacute;vel mensageiro da paz, da justi&ccedil;a e do amor. Mais do que um papa, Francisco foi uma luz que atravessou fronteiras, religi&otilde;es e cora&ccedil;&otilde;es. Com gestos simples e palavras firmes, tocou a alma da humanidade, lembrando-nos diariamente da import&acirc;ncia da compaix&atilde;o, da dignidade humana e do cuidado com os mais vulner&aacute;veis. Sua vida foi um testemunho do Evangelho vivido com autenticidade e coragem.
Neste momento de profunda tristeza, unimo-nos em ora&ccedil;&atilde;o com milh&otilde;es ao redor do mundo. Que sua mensagem siga ecoando, guiando-nos por caminhos de fraternidade, toler&acirc;ncia e esperan&ccedil;a. E que sua mem&oacute;ria inspire as gera&ccedil;&otilde;es futuras a acreditarem, mais do que nunca, em um mundo melhor. Descanse em paz, papa Francisco. O mundo te chora, mas tamb&eacute;m te agradece.

O vel&oacute;rio de um papa sempre se torna um evento, at&eacute; pelo tempo que demora (nove dias). Mas o papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21), buscou no ano passado simplificar esses ritos. E ele ser&aacute; enterrado em um caix&atilde;o simples de madeira e fora do Vaticano, pela primeira vez em mais de um s&eacute;culo.
Francisco renunciou a uma pr&aacute;tica secular, segundo a qual o chefe da Igreja &eacute; enterrado em tr&ecirc;s caix&otilde;es interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho.&nbsp;Em vez disso, Francisco ser&aacute; enterrado em um &uacute;nico caix&atilde;o de madeira revestido de zinco.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/9ecfb6dc-3179-4f74-88fa-4d2b7f5ecf94.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Mazur/cbcew.org.uk / Catholic Church (England and Wales)">
O uso de uma plataforma elevada na Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro para o "vel&oacute;rio", como aconteceu com os pont&iacute;fices anteriores, tamb&eacute;m foi abolido. Os fi&eacute;is ser&atilde;o convidados a prestar suas homenagens enquanto o corpo de Francisco ficar&aacute; dentro do caix&atilde;o, com a tampa aberta.&nbsp;Segundo as &uacute;ltimas informa&ccedil;&otilde;es vaticanas, ele optou pelo enterro na Igreja de Santa Maria Maior em Roma, em vez da Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro, que abriga mais de 90 papas.
A escolha foi por se tratar da igreja que Francisco tradicionalmente frequentava para fazer suas ora&ccedil;&otilde;es em Roma (diocese da qual era, oficialmente, o bispo). Antes dele, Le&atilde;o XIII, em 1903, havia optado pelo enterro na igreja de S&atilde;o Jo&atilde;o de Latr&atilde;o.&nbsp;As instru&ccedil;&otilde;es est&atilde;o no "Ordo Exsequiarum Romani Pontificis", aprovado em 29 de abril de 2024 pelo pr&oacute;prio papa Francisco, que recebeu o primeiro exemplar em 4 de novembro.
"Fez-se necess&aacute;ria uma nova edi&ccedil;&atilde;o - explicou &agrave; &eacute;poca o arcebispo Diego Ravelli, Mestre das Celebra&ccedil;&otilde;es Lit&uacute;rgicas dos Pont&iacute;fices - antes de tudo porque o papa Francisco pediu, como ele mesmo declarou em diversas ocasi&otilde;es, para simplificar e adaptar alguns ritos de forma que a celebra&ccedil;&atilde;o das ex&eacute;quias do Bispo de Roma expressasse melhor a f&eacute; da Igreja em Cristo Ressuscitado", disse. "O rito renovado, ademais, deveria enfatizar ainda mais que o funeral do Romano Pont&iacute;fice &eacute; o de um pastor e disc&iacute;pulo de Cristo e n&atilde;o de uma pessoa poderosa deste mundo".
A raz&atilde;o de n&atilde;o ser enterrado no Vaticano
Francisco declarou seu desejo de ser enterrado fora do Vaticano em 2023. "Quero ser sepultado em Santa Maria Maggiore por causa da minha grande devo&ccedil;&atilde;o" pela Virgem, confidenciou &agrave; jornalista mexicana Valentina Alakraki. A devo&ccedil;&atilde;o mariana &eacute; antiga: ent&atilde;o cardeal Bergoglio frequentava a bas&iacute;lica ao lado da esta&ccedil;&atilde;o Termini j&aacute; quando era arcebispo de Buenos Aires: "Sempre ia l&aacute; no domingo de manh&atilde;, quando eu estava em Roma."
Voltou ao local uma centena de vezes, ap&oacute;s cada uma de suas viagens apost&oacute;licas e nas festas lit&uacute;rgicas marianas. Foi ainda o primeiro lugar em que foi ap&oacute;s se tornar papa e que procurou durante a pandemia de covid-19. Curiosamente, trata-se da mesma forte devo&ccedil;&atilde;o de Santo In&aacute;cio de Loyola, fundador dos jesu&iacute;tas, que ali celebrou sua primeira missa em 1538.
Por fim, o papa consegue deixar o Vaticano, no qual durante mais de uma vez se disse "engaiolado". E, em uma sequ&ecirc;ncia iniciada ao se recusar a ir para o Pal&aacute;cio Apost&oacute;lico e optou por morar na Hospedaria Santa Marta, quebrou um &uacute;ltimo "protocolo" de seus antecessores.

Morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco. &nbsp;As informa&ccedil;&otilde;es foram confirmadas pelo Vaticano. O pont&iacute;fice ocupou o cargo m&aacute;ximo da Igreja Cat&oacute;lica por 12 anos.
"O Bispo de Roma, Francisco, retornou &agrave; casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao servi&ccedil;o do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratid&atilde;o por seu exemplo como verdadeiro disc&iacute;pulo do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino", diz comunicado oficial.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/02c38989-677e-4864-a3d3-e81911820d00.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Francisco, nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, Argentina, tornou-se o primeiro papa latino-americano da hist&oacute;ria. Foi tamb&eacute;m o primeiro jesu&iacute;ta a ocupar o cargo e o primeiro pont&iacute;fice da era moderna a assumir o papado ap&oacute;s a ren&uacute;ncia de seu antecessor.
Francisco foi o 266&ordm; papa da Igreja Cat&oacute;lica. Ele precisou ser internado por cerca de 40 dias devido a um quadro de bronquite. A primeira hospitaliza&ccedil;&atilde;o ocorreu no in&iacute;cio de fevereiro, e, nos dias seguintes, ele come&ccedil;ou a apresentar dificuldades para discursar durante as audi&ecirc;ncias religiosas. Em uma de suas apari&ccedil;&otilde;es, o papa admitiu publicamente estar enfrentando problemas respirat&oacute;rios e chegou a solicitar que um auxiliar fizesse a leitura do serm&atilde;o em seu lugar.
Na segunda-feira (17), o Vaticano divulgou que Francisco havia sido diagnosticado com uma infec&ccedil;&atilde;o polimicrobiana - causada por diferentes tipos de microrganismos, como bact&eacute;rias, v&iacute;rus ou fungos. O estado de sa&uacute;de do pont&iacute;fice foi classificado como &ldquo;complexo&rdquo;.

A defesa do ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presid&ecirc;ncia Filipe Garcia Martins pediu permiss&atilde;o ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para circular livremente por Bras&iacute;lia entre segunda-feira (21), e a quarta-feira (23). A defesa de Martins tamb&eacute;m quer que ele n&atilde;o perca a liberdade condicional caso seja fotografado ou gravado por profissionais da imprensa.
Nesta quinta-feira (17), Moraes permitiu que Filipe Martins possa acompanhar presencialmente o julgamento da Primeira Turma do STF na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (22). Neste dia, o colegiado vai come&ccedil;ar a julgar se aceita a den&uacute;ncia da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) contra o ex-assessor e outras cinco pessoas por participa&ccedil;&atilde;o na tentativa de golpe de Estado ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 2022.
Moraes garantiu a presen&ccedil;a de Filipe Martins no julgamento e o autorizou a "se deslocar t&atilde;o somente entre aeroporto, hotel e o local da sess&atilde;o de julgamento". O desembargador Sebasti&atilde;o Coelho, que defende o ex-assessor, argumenta que ele deve ter o direito de circular pela capital federal, mas se resguardar no per&iacute;odo noturno.
"Com o devido respeito, tal formula&ccedil;&atilde;o imp&otilde;e uma restri&ccedil;&atilde;o mais severa do que aquela j&aacute; observada pelo Requerente em sua comarca de origem (Ponta Grossa-PR), onde cumpre medida cautelar de recolhimento domiciliar noturno, com monitoramento eletr&ocirc;nico, mas com possibilidade de circula&ccedil;&atilde;o durante o per&iacute;odo diurno dentro dos limites da comarca", disse Coelho.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/71c3c640-b1c3-4cb0-93ca-cf9dff6108c5.avif?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
Segundo o desembargador, caso Martins fique limitado a transitar entre o aeroporto, o hotel e o STF, o ex-assessor poder&aacute; ser submetido a "constrangimentos operacionais e jur&iacute;dicos desnecess&aacute;rios, inclusive no acesso &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o, cuidados pessoais, reuni&otilde;es com a defesa t&eacute;cnica ou deslocamentos imprevistos".
Ao ganhar o direito &agrave; pris&atilde;o domiciliar, em agosto do ano passado, Martins teve que seguir medidas cautelares como o uso de tornozeleiras eletr&ocirc;nicas e a proibi&ccedil;&atilde;o de conceder entrevistas e a proibi&ccedil;&atilde;o de utilizar redes sociais, com uma multa de R$ 20 mil por publica&ccedil;&atilde;o feita por ele.
O advogado de Filipe Martins pediu a Moraes que n&atilde;o o puna por "imagens, v&iacute;deos ou registros" feitos por pessoas comuns ou profissionais de imprensa. No &uacute;ltimo dia 7, o ministro do STF multou o ex-assessor em R$ 20 mil por ele aparecer em uma publica&ccedil;&atilde;o de Sebasti&atilde;o Coelho feita em outubro do ano passado.
"Que seja integrada e esclarecida a decis&atilde;o, com a inclus&atilde;o expressa de ressalva quanto &agrave; responsabiliza&ccedil;&atilde;o do Requerente por imagens, v&iacute;deos ou registros feitos por terceiros, inclusive profissionais da imprensa, para que tais exposi&ccedil;&otilde;es involunt&aacute;rias n&atilde;o sejam interpretadas como viola&ccedil;&atilde;o das medidas cautelares impostas, sobretudo diante da publicidade inerente ao julgamento e da impossibilidade f&aacute;tica de controle sobre a circula&ccedil;&atilde;o de registros audiovisuais em ambiente digital", solicitou o defensor.
Martins passou seis meses preso preventivamente durante a condu&ccedil;&atilde;o do inqu&eacute;rito dos atos golpistas. A justificativa foi de que ele teria tentado fugir do Brasil para escapar da investiga&ccedil;&atilde;o. O nome do ex-assessor constou em uma lista de passageiros do avi&atilde;o presidencial que decolou para Orlando, nos Estados Unidos, em 30 de dezembro de 2022. A defesa, posteriormente, defendeu que ele n&atilde;o embarcou e estava no Brasil naquele dia e o ex-assessor foi solto.
A PGR imputou a ele a confec&ccedil;&atilde;o de uma das minutas do golpe, aquela que previa prender Moraes, o tamb&eacute;m ministro do STF Gilmar Mendes, al&eacute;m do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ent&atilde;o presidente do Senado.
Al&eacute;m de Martins, a Primeira Turma do STF vai decidir, a partir das 14 horas da ter&ccedil;a, se aceita a den&uacute;ncia da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) contra Fernando de Sousa Oliveira, Marcelo Costa C&acirc;mara, Mar&iacute;lia Ferreira de Alencar, M&aacute;rio Fernandes e Silvinei Vasques.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue internado na unidade de terapia intensiva (UTI) uma semana depois da cirurgia realizada em 13 de abril. Um novo boletim m&eacute;dico divulgado pelo Hospital DF Star e compartilhado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro neste domingo (20), informa que inda n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de alta da UTI, mas que o ex-presidente apresenta boa evolu&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica.
A nota do hospital ainda diz que Bolsonaro apresenta press&atilde;o arterial sob controle, ap&oacute;s o epis&oacute;dio de altera&ccedil;&atilde;o relatado no boletim deste s&aacute;bado (19). Ele permanece em jejum oral, ou seja, sem se alimentar pela boca, e tem intensificado a fisioterapia motora e as medidas de reabilita&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/14c9807c-2d09-4a23-b974-8bdfd154d22c.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
No domingo passado (13), Bolsonaro fez uma cirurgia de 12 horas para retirar ader&ecirc;ncias no intestino e reconstruir a parede abdominal.
A opera&ccedil;&atilde;o foi feita ap&oacute;s o ex-presidente passar mal, dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte. Bolsonaro teve uma obstru&ccedil;&atilde;o devido a uma dobra intestino delgado que dificultava o tr&acirc;nsito intestinal. Na cirurgia, a complica&ccedil;&atilde;o foi desfeita. Segundo a equipe m&eacute;dica respons&aacute;vel pelo procedimento, o p&oacute;s-operat&oacute;rio dever&aacute; ser "prolongado".

O Pal&aacute;cio do Planalto estuda enviar ao Congresso dois projetos de lei voltados &agrave; regula&ccedil;&atilde;o das redes sociais, com foco na prote&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes e na responsabilidade das plataformas digitais. A proposta central &eacute; a cria&ccedil;&atilde;o de um marco legal para proteger usu&aacute;rios de servi&ccedil;os digitais, responsabilizando provedores de internet por conte&uacute;dos il&iacute;citos e exigindo a&ccedil;&otilde;es mais firmes contra crimes como fraudes, racismo e incentivo ao suic&iacute;dio.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/887d3cc7-8967-43b5-9fdb-de1873bd7704.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Valter Campanato | Ag&ecirc;ncia Brasil">
A ideia &eacute; obrigar as plataformas a monitorarem ativamente conte&uacute;dos considerados graves e a removerem materiais assim que forem notificados por usu&aacute;rios ou autoridades. Em casos menos cr&iacute;ticos, como o compartilhamento de imagens &iacute;ntimas, as empresas tamb&eacute;m teriam que agir com rapidez para excluir o conte&uacute;do, mesmo sem decis&atilde;o judicial pr&eacute;via.
Essas propostas surgem como alternativas ao PL das Fake News, que perdeu for&ccedil;a na C&acirc;mara. O governo ainda aguarda decis&atilde;o do STF sobre o artigo 19 do Marco Civil da Internet, que hoje exige ordem judicial para retirada de conte&uacute;dos. A expectativa do Planalto &eacute; testar a aceita&ccedil;&atilde;o das novas ideias no Congresso.

O plen&aacute;rio do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) afastou por 60 dias o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro, pela publica&ccedil;&atilde;o de mensagens pol&iacute;tico-partid&aacute;rias nas redes sociais. Pela decis&atilde;o, Buhatem fica em disponibilidade, afastado de suas fun&ccedil;&otilde;es, mas continua recebendo vencimentos proporcionais ao tempo de servi&ccedil;o.
O desembargador, que respondia a processo administrativo disciplinar por poss&iacute;veis infra&ccedil;&otilde;es, foi acusado de tr&aacute;fico de influ&ecirc;ncia, paralisa&ccedil;&atilde;o irregular de processos e de n&atilde;o comunicar suspei&ccedil;&atilde;o em processos onde uma familiar atuava como advogada. No entanto, o relator do processo, conselheiro Alexandre Teixeira, defendeu puni&ccedil;&atilde;o apenas para as publica&ccedil;&otilde;es pol&iacute;tico-partid&aacute;rias, por entender que n&atilde;o h&aacute; provas de conduta il&iacute;cita nas outras acusa&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/8cda607a-ad59-4e6f-97d7-b242db48076e.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rafa Neddermeyer | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Buhatem compartilhou por diversas vezes publica&ccedil;&otilde;es de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro em seu perfil na rede Linkedin. Al&eacute;m disso, conforme noticiado pela imprensa, o desembargador aparece em uma foto, jantando com o ex-presidente e sua comitiva durante uma viagem a Dubai. Ele tamb&eacute;m enviou mensagem a uma lista de transmiss&atilde;o no WhatsApp associando o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva &agrave; fac&ccedil;&atilde;o criminosa Comando Vermelho.
Segundo a defesa do desembargador, ele apenas &ldquo;curtiu&rdquo; postagens institucionais feitas pelo ent&atilde;o presidente Jair Bolsonaro, "sem tecer manifesta&ccedil;&atilde;o pessoal sobre o conte&uacute;do das publica&ccedil;&otilde;es em redes sociais". O plen&aacute;rio do CNJ entendeu, no entanto, que as mensagens tiveram grande alcance e fomentaram a desconfian&ccedil;a social acerca da justi&ccedil;a, seguran&ccedil;a e transpar&ecirc;ncia das elei&ccedil;&otilde;es.
O relator do processo votou pelo afastamento por 90 dias, mas a maioria dos conselheiros decidiu reduzir a pena a 60 dias, acompanhando a puni&ccedil;&atilde;o aplicada em casos semelhantes. O ac&oacute;rd&atilde;o da vota&ccedil;&atilde;o destaca que "as mensagens divulgadas pelo desembargador em seus perfis nas redes sociais caracterizam indevida publicidade de prefer&ecirc;ncia pol&iacute;tico-partid&aacute;ria, conduta impr&oacute;pria, nos termos da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal e das demais normas legais e regulamentares que disciplinam os deveres da magistratura".
O plen&aacute;rio do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) afastou por 60 dias o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro, pela publica&ccedil;&atilde;o de mensagens pol&iacute;tico-partid&aacute;rias nas redes sociais. Pela decis&atilde;o, Buhatem fica em disponibilidade, afastado de suas fun&ccedil;&otilde;es, mas continua recebendo vencimentos proporcionais ao tempo de servi&ccedil;o.
O desembargador, que respondia a processo administrativo disciplinar por poss&iacute;veis infra&ccedil;&otilde;es, foi acusado de tr&aacute;fico de influ&ecirc;ncia, paralisa&ccedil;&atilde;o irregular de processos e de n&atilde;o comunicar suspei&ccedil;&atilde;o em processos onde uma familiar atuava como advogada. No entanto, o relator do processo, conselheiro Alexandre Teixeira, defendeu puni&ccedil;&atilde;o apenas para as publica&ccedil;&otilde;es pol&iacute;tico-partid&aacute;rias, por entender que n&atilde;o h&aacute; provas de conduta il&iacute;cita nas outras acusa&ccedil;&otilde;es.
Buhatem compartilhou por diversas vezes publica&ccedil;&otilde;es de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro em seu perfil na rede Linkedin. Al&eacute;m disso, conforme noticiado pela imprensa, o desembargador aparece em uma foto, jantando com o ex-presidente e sua comitiva durante uma viagem a Dubai. Ele tamb&eacute;m enviou mensagem a uma lista de transmiss&atilde;o no WhatsApp associando o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva &agrave; fac&ccedil;&atilde;o criminosa Comando Vermelho.
Segundo a defesa do desembargador, ele apenas &ldquo;curtiu&rdquo; postagens institucionais feitas pelo ent&atilde;o presidente Jair Bolsonaro, "sem tecer manifesta&ccedil;&atilde;o pessoal sobre o conte&uacute;do das&nbsp;publica&ccedil;&otilde;es em redes sociais". O plen&aacute;rio do CNJ entendeu, no entanto, que as mensagens tiveram grande alcance e fomentaram a desconfian&ccedil;a social acerca da justi&ccedil;a, seguran&ccedil;a e transpar&ecirc;ncia das elei&ccedil;&otilde;es.
O relator do processo votou pelo afastamento por 90 dias, mas a maioria dos conselheiros decidiu reduzir a pena a 60 dias, acompanhando a puni&ccedil;&atilde;o aplicada em casos semelhantes.&nbsp;O ac&oacute;rd&atilde;o da vota&ccedil;&atilde;o destaca que "as mensagens divulgadas pelo desembargador em seus perfis nas redes sociais caracterizam indevida publicidade de prefer&ecirc;ncia pol&iacute;tico-partid&aacute;ria, conduta impr&oacute;pria, nos termos da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal e das demais normas legais e regulamentares que disciplinam os deveres da magistratura".

O Tribunal de Justi&ccedil;a de Roraima (TJRR) concedeu pris&atilde;o domiciliar ao ex-senador Telm&aacute;rio Mota, condenado por importunar sexualmente a pr&oacute;pria filha e suspeito de mandar matar a m&atilde;e dela. Ele deixou o sistema prisional na quinta-feira (17), ap&oacute;s decis&atilde;o do desembargador Ricardo Oliveira, que considerou a falta de condi&ccedil;&otilde;es para tratamento m&eacute;dico adequado dentro da unidade.
Mota dever&aacute; cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletr&ocirc;nica, durante os 60 dias de pris&atilde;o domiciliar.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ffb71257-68fa-41ff-b410-ddb355fc9e4e.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Roque de S&aacute; | Ag&ecirc;ncia Senado">
Preso desde outubro de 2023, Telm&aacute;rio apresentou, segundo a defesa, problemas card&iacute;acos, apneia do sono, dores no joelho, complica&ccedil;&otilde;es na pr&oacute;stata e pensamentos suicidas. O advogado Diego Victor Rodrigues afirmou que os laudos periciais confirmaram o agravamento do quadro de sa&uacute;de do ex-senador, inviabilizando a perman&ecirc;ncia dele na pris&atilde;o.
A decis&atilde;o judicial baseou-se nesses documentos m&eacute;dicos para autorizar o tratamento fora da penitenci&aacute;ria.&nbsp;Telm&aacute;rio Mota foi detido em Ner&oacute;polis (GO), suspeito de envolvimento no assassinato de Ant&ocirc;nia Ara&uacute;jo de Sousa, em setembro de 2023.
Ant&ocirc;nia era m&atilde;e da v&iacute;tima da importuna&ccedil;&atilde;o e uma das principais testemunhas do caso. A filha do ex-senador, ent&atilde;o com 17 anos, registrou boletim de ocorr&ecirc;ncia em 2022, acusando o pai de tocar suas partes &iacute;ntimas e tentar desp&iacute;-la. Ele foi absolvido do crime de estupro, mas condenado a oito anos e dois meses por importuna&ccedil;&atilde;o sexual. As investiga&ccedil;&otilde;es sobre o homic&iacute;dio seguem em andamento.

O Hospital DF Star informou nesta sexta-feira (18) que o ex-presidente da Rep&uacute;blica Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento p&oacute;s-operat&oacute;rio. Segundo nota &agrave; imprensa, Bolsonaro mant&eacute;m boa evolu&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica, sem dor e sem outras intercorr&ecirc;ncias e mant&eacute;m melhora laboratorial dos marcadores inflamat&oacute;rios. N&atilde;o, h&aacute;, por&eacute;m, previs&atilde;o de alta da UTI.
O boletim m&eacute;dico tamb&eacute;m informa que o ex-presidente realizou tomografias de controle, sem evid&ecirc;ncia de complica&ccedil;&otilde;es ou intercorr&ecirc;ncias, e segue em jejum oral, com nutri&ccedil;&atilde;o parenteral exclusiva e com o programa de fisioterapia motora (caminhada fora do leito) e respirat&oacute;ria. De acordo com o Hospital, persiste a recomenda&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o receber visitas.
Bolsonaro foi encaminhado ao DF Star, em Bras&iacute;lia, no &uacute;ltimo fim de semana, para passar por um procedimento de desobstru&ccedil;&atilde;o no intestino.&nbsp;O ex-presidente foi submetido a uma cirurgia de 12 horas no domingo, 13 de abril.

O presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou nesta sexta-feira (18), por meio de sua conta no X ter acionado a Pol&iacute;cia Legislativa para acompanhar a investiga&ccedil;&atilde;o de um ataque a tiros ao carro do deputado federal Sargento Portugal (Podemos-RJ).
O autom&oacute;vel do deputado foi alvo de tiros na manh&atilde; da quinta-feira (17,) em Antares, no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro.&nbsp;De acordo com a Secretaria de Estado da Pol&iacute;cia Militar, o ve&iacute;culo era blindado e n&atilde;o havia informa&ccedil;&otilde;es oficiais sobre feridos.
"Conversei h&aacute; pouco com o deputado @sargentoportuga (Podemos/RJ) Ele sofreu um ataque a tiros na manh&atilde; desta quinta-feira. Prestei minha solidariedade e coloquei a Pol&iacute;cia Legislativa para acompanhar e ajudar na investiga&ccedil;&atilde;o deste caso", manifestou Motta, em postagem em uma rede social.
Segundo a Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro, o caso foi registrado na 36&ordf; Delegacia de Pol&iacute;cia, de Santa Cruz.&nbsp;Agentes da pol&iacute;cia civil realizavam dilig&ecirc;ncias "para apurar as circunst&acirc;ncias do ocorrido e identificar a autoria do crime", informou a corpora&ccedil;&atilde;o, em nota.

O diretor-geral da Ag&ecirc;ncia Brasileira de Intelig&ecirc;ncia (Abin), Luiz Fernando Corr&ecirc;a, e o ex-diretor adjunto do &oacute;rg&atilde;o, Alessandro Moretti, prestaram depoimento nesta quinta-feira (17) &agrave; Policia Federal (PF), em Bras&iacute;lia.
As oitivas duraram cerca de cinco horas e foram realizadas no &acirc;mbito das investiga&ccedil;&otilde;es sobre a atua&ccedil;&atilde;o paralela da Abin durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.&nbsp;A investiga&ccedil;&atilde;o corre em segredo de Justi&ccedil;a, e os detalhes dos depoimentos n&atilde;o foram divulgados.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a7bc8f63-99e8-432f-97b3-fa57b7e26d6a.png?width=850&amp;height=500" alt=" Foto: Roque de S&aacute; | Ag&ecirc;ncia Senado">
O principal alvo da investiga&ccedil;&atilde;o &eacute; o uso ilegal da Abin para monitorar ilegalmente autoridades p&uacute;blicas durante o governo Bolsonaro.&nbsp;De acordo com a PF, policiais e delegados da corpora&ccedil;&atilde;o que estavam cedidos &agrave; Abin, al&eacute;m de servidores do &oacute;rg&atilde;o, teriam participado de uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa para cumprir a&ccedil;&otilde;es ilegais de espionagem.
Durante a apura&ccedil;&atilde;o, os investigadores da PF descobriram que foi realizada uma a&ccedil;&atilde;o para obten&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es sigilosas de autoridades do Paraguai envolvidas nas negocia&ccedil;&otilde;es do contrato de energia da usina hidrel&eacute;trica de Itaipu, operada pelos dois pa&iacute;ses. O caso foi revelado pelo portal UOL.
De acordo com a reportagem, o monitoramento das autoridades paraguaias teria ocorrido entre junho de 2022, durante o governo de Bolsonaro, e mar&ccedil;o de 2023, in&iacute;cio do governo Lula.&nbsp;Diante dos fatos apurados, a PF decidiu tomar o depoimento de Luiz Fernando Corr&ecirc;a, atual diretor da Abin, e de Moretti, que foi exonerado do cargo em janeiro de 2024, para esclarecer os fatos.&nbsp;
Ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o do monitoramento, o Itamaraty negou qualquer envolvimento do atual governo com a espionagem ao Paraguai.&nbsp;Segundo nota divulgada &agrave; imprensa, a a&ccedil;&atilde;o de intelig&ecirc;ncia come&ccedil;ou no governo de Bolsonaro e foi tornada sem efeito pela Abin, em mar&ccedil;o de 2023, ap&oacute;s a dire&ccedil;&atilde;o interina do &oacute;rg&atilde;o tomar conhecimento do caso.
"O atual diretor-geral da Abin encontrava-se, naquele momento, em processo de aprova&ccedil;&atilde;o de seu nome no Senado Federal, e somente assumiu o cargo em 29 de maio de 2023", informou o Itamaraty.&nbsp;

A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) relatou que seu visto para os Estados Unidos foi alterado para o g&ecirc;nero masculino, ap&oacute;s pedido de renova&ccedil;&atilde;o do documento que estava vencido. O objetivo da parlamentar era atender a um convite da Universidade de Harvard para fazer um curso sobre pol&iacute;ticas p&uacute;blicas no pr&oacute;ximo m&ecirc;s.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/4eadebd6-44db-4246-8b72-20ecefc03ceb.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Bruno Spada | Ag&ecirc;ncia C&acirc;mara">
&ldquo;Minha certid&atilde;o de nascimento est&aacute; no feminino, meu CPF, meu RG e todos outros documentos tamb&eacute;m est&atilde;o no feminino. Os documentos necess&aacute;rios para retirada de um visto tamb&eacute;m est&atilde;o no feminino. Mas o governo Trump me avisou na semana passada que meu visto vir&aacute; no masculino&rdquo;, divulgou a deputada, em suas redes sociais.
A justificativa dada pelo consulado, segundo Duda, foi que &eacute; de conhecimento p&uacute;blico no Brasil que ela &eacute; uma pessoa trans. A deputada acrescentou que &ldquo;mais do que transfobia, h&aacute; uma quest&atilde;o de soberania nacional envolvida: n&atilde;o cabe ao governo dos EUA discordar e refutar os documentos do Brasil&rdquo;.
Erika Hilton 
A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; semelhante &agrave; que aconteceu com a tamb&eacute;m deputada federal Erika Hilton, que teve sua identidade de g&ecirc;nero negada durante o processo de emiss&atilde;o de visto diplom&aacute;tico para participar de uma confer&ecirc;ncia acad&ecirc;mica nos Estados Unidos.&nbsp;
&ldquo;Tenho confian&ccedil;a de que o Itamaraty se posicionar&aacute; com firmeza, pois esse ataque n&atilde;o &eacute; s&oacute; contra mim e Erika Hilton&rdquo;, escreveu Duda em postagem nas redes sociais.
Erika denunciou que se tornou alvo direto de uma pol&iacute;tica transf&oacute;bica do governo americano e alegou que o ato se configura em um problema diplom&aacute;tico.&nbsp;
&ldquo;A transfobia de estado, quando praticada nos Estados Unidos, ainda pede uma resposta das autoridades do poder judici&aacute;rio americano. Mas, quando invade um outro outro pa&iacute;s, pede tamb&eacute;m uma resposta diplom&aacute;tica, uma resposta do Itamaraty&rdquo;, disse Erika na ocasi&atilde;o.
Embaixada 
A embaixada dos Estados Unidos no Brasil informou, em nota, que &ldquo;de acordo com a Ordem Executiva 14168, &eacute; pol&iacute;tica dos EUA reconhecer dois sexos, masculino e feminino, considerados imut&aacute;veis desde o nascimento&rdquo;.
A Ordem Executiva 14168, emitida por Donald Trump no dia 20 de janeiro, exige que os departamentos federais reconhe&ccedil;am o g&ecirc;nero como um bin&aacute;rio masculino-feminino imut&aacute;vel e pro&iacute;be a autoidentifica&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;nero em documentos federais, como passaportes.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL) anunciou, nesta quinta-feira (17), que vai encerrar a greve de fome. Ele est&aacute; h&aacute; oito dias ingerindo &aacute;gua, isot&ocirc;nico e soro, em protesto contra o processo de cassa&ccedil;&atilde;o do seu mandato, aprovado pelo Conselho de &Eacute;tica da C&acirc;mara na &uacute;ltima semana.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/60ba3a12-c618-4111-a716-a1c82de3a0d3.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Zeca Ribeiro | C&acirc;mara dos Deputados">
O fim da greve de fome ocorre ap&oacute;s acordo firmado com o presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos). Segundo a assessoria do PSOL, o deputado perdeu quase cinco quilos ao longo da greve.
&ldquo;Estou nesse momento suspendendo a greve de fome que anunciei h&aacute; nove dias. Essa suspens&atilde;o - depois de dialogar com os movimentos e conversar muito em uma reuni&atilde;o que durou bastante tempo - vem depois de um compromisso que foi assumido pelo presidente da C&acirc;mara&rdquo;, afirmou Glauber, em entrevista coletiva.
Estiveram presentes na reuni&atilde;o a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, l&iacute;deres do PT e do PSOL, na C&acirc;mara, Lindbergh Farias (PT) e Tal&iacute;ria Petrone (PT), e a deputada e esposa de Glauber, S&acirc;mia Bonfim (Psol).&nbsp;Hugo Motta disse que dar&aacute; um prazo de 60 dias at&eacute; que o caso seja pautado no plen&aacute;rio.
Glauber tem at&eacute; o dia 22 de abril, pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira, para entrar com recurso na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ). O prazo de 60 dias garante que a cassa&ccedil;&atilde;o ser&aacute; votada somente no segundo semestre, ap&oacute;s o recesso parlamentar.

Tutores de c&atilde;es e gatos j&aacute; podem registrar seus bichos de estima&ccedil;&atilde;o e emitir, gratuitamente, o Registro Geral (RG) Animal, uma carteirinha com n&uacute;mero de identifica&ccedil;&atilde;o &uacute;nico e v&aacute;lido em todo o pa&iacute;s. Nesta quinta-feira (17), o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva anunciou a&ccedil;&otilde;es para promover o controle populacional &eacute;tico de c&atilde;es e gatos e combater os maus-tratos a animais, com a cria&ccedil;&atilde;o de um banco de dados nacional.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/1d6d2e78-31ec-47c5-9f08-32a24bba36fc.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Em evento no Pal&aacute;cio do Planalto, Lula assinou o decreto que cria o Programa Nacional de Prote&ccedil;&atilde;o e Manejo Populacional &Eacute;tico de C&atilde;es e Gatos (ProPatinhas) e o Sistema do Cadastro Nacional de Animais Dom&eacute;sticos (SinPatinhas). As iniciativas ser&atilde;o geridas pelo Minist&eacute;rio do Meio Ambiente e Mudan&ccedil;a do Clima (MMA).
A ministra do MMA, Marina Silva, destacou que a ades&atilde;o &agrave;s a&ccedil;&otilde;es n&atilde;o &eacute; obrigat&oacute;ria. &ldquo;N&atilde;o ter&aacute; penalidade, porque &eacute; um processo volunt&aacute;rio. Isso n&atilde;o vai gerar nenhum custo, s&oacute; vai gerar benef&iacute;cio, porque quando cuidamos adequadamente da popula&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es e gatos, a gente evita as zoonoses, que s&atilde;o as doen&ccedil;as que s&atilde;o transmitidas entre os animais e que podem passar dos animais para as pessoas&rdquo;, disse, em discurso durante o evento.
A diretora de Prote&ccedil;&atilde;o, Defesa e Direitos Animais do MMA, Vanessa Negrini, comemorou a visibilidade para a causa animal e lembrou que, ainda em 2022, Lula se reuniu com representantes da prote&ccedil;&atilde;o animal e se comprometeu com a cria&ccedil;&atilde;o da diretoria, se fosse eleito.
&ldquo;Durante muito tempo, protetores e protetoras que dedicam sua vida a cuidar de c&atilde;es e gatos caminharam sozinho, mas isso muda aqui&rdquo;, disse. &ldquo;Muito obrigada por ouvir o clamor de milhares de pessoas que h&aacute; anos lutam por essa causa. Com o Pro Patinhas e o SinPatinhas, finalmente n&oacute;s sa&iacute;mos da invisibilidade. Hoje n&oacute;s somos vistos pelo governo federal&rdquo;, celebrou.
A Lei 15.046/2024 que prev&ecirc; a emiss&atilde;o do RG Animal foi aprovada em novembro do ano passado pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula em dezembro. O documento &eacute; &uacute;nico e intransfer&iacute;vel e acompanhar&aacute; o animal por toda sua vida.
O SinPatinhas j&aacute; est&aacute; em opera&ccedil;&atilde;o e pode ser acessado com a conta Gov.br, o portal de servi&ccedil;os do governo federal. Todas as informa&ccedil;&otilde;es pessoais estar&atilde;o protegidas pela Lei Geral de Prote&ccedil;&atilde;o de Dados (LGPD) e n&atilde;o ser&atilde;o expostas publicamente.
Organiza&ccedil;&otilde;es de resgate de animais e prefeituras tamb&eacute;m poder&atilde;o cadastrar os bichos sob sua responsabilidade e emitir a carteirinha de identifica&ccedil;&atilde;o, que inclui um c&oacute;digo de identifica&ccedil;&atilde;o (QR Code). Esse c&oacute;digo poder&aacute; ser fixado na coleira do animal, permitindo que, via c&acirc;mera do celular, qualquer pessoa consiga localizar o tutor.
Uma vez cadastrados, os tutores tamb&eacute;m receber&atilde;o informa&ccedil;&otilde;es sobre campanhas p&uacute;blicas de castra&ccedil;&atilde;o, vacina&ccedil;&atilde;o e microchipagem em sua regi&atilde;o, facilitando o acesso aos servi&ccedil;os de cuidado e bem-estar animal. A medida tamb&eacute;m deve proporcionar mais seguran&ccedil;a em negocia&ccedil;&otilde;es de compra e venda.
O cadastro deve conter identidade, CPF e endere&ccedil;o do propriet&aacute;rio e dados sobre a proced&ecirc;ncia e caracter&iacute;sticas dos animais: ra&ccedil;a, sexo, idade real ou presumida, vacinas aplicadas e as doen&ccedil;as contra&iacute;das ou em tratamento, al&eacute;m do local onde o animal &eacute; mantido. Ser&aacute; dever dos tutores informar sobre a venda, doa&ccedil;&atilde;o ou morte do bicho de estima&ccedil;&atilde;o, diagnosticando a causa.
Caso o animal utilize um microchip subcut&acirc;neo que o identifique, o dispositivo poder&aacute; ser inclu&iacute;do no cadastro.
Al&eacute;m disso, o SinPatinhas permitir&aacute; o acompanhamento da destina&ccedil;&atilde;o de recursos federais para essas a&ccedil;&otilde;es em cada ente federativo ou benefici&aacute;rio de emendas parlamentares, promovendo mais transpar&ecirc;ncia nos gastos p&uacute;blicos.
ProPatinhas
O SinPatinhas foi desenvolvido no &acirc;mbito do ProPatinhas. O objetivo do programa &eacute; promover o controle populacional &eacute;tico de c&atilde;es e gatos, estimulando a guarda respons&aacute;vel e o combate ao abandono e casos de maus-tratos. Ele prioriza, ainda, a &ldquo;promo&ccedil;&atilde;o da conviv&ecirc;ncia harmoniosa entre os animais e a sociedade&rdquo; ao viabilizar, por exemplo, medidas de apoio ao controle de zoonoses transmitidas entre animais e pessoas.
Entre as a&ccedil;&otilde;es a serem oferecidas pelo ProPatinhas, est&atilde;o o apoio &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o de castra&ccedil;&atilde;o e &agrave; implanta&ccedil;&atilde;o de microchip em c&atilde;es e gatos para identifica&ccedil;&atilde;o individual e a forma&ccedil;&atilde;o continuada de gestores p&uacute;blicos e demais profissionais envolvidos na implementa&ccedil;&atilde;o do programa.
O microchip &eacute; um dispositivo colocado por veterin&aacute;rios sob a pele dos animais, com um c&oacute;digo associado aos dados do propriet&aacute;rio. Para acessar as informa&ccedil;&otilde;es, &eacute; necess&aacute;rio utilizar um leitor adequado, normalmente dispon&iacute;vel em cl&iacute;nicas veterin&aacute;rias que fazem o procedimento.
O MMA estimula que os tutores com condi&ccedil;&otilde;es financeiras procurem seus veterin&aacute;rios para instalar o dispositivo. Para quem n&atilde;o pode, est&atilde;o previstas a&ccedil;&otilde;es em parceria com estados e munic&iacute;pios. J&aacute; em maio, o governo prev&ecirc; um mutir&atilde;o de microchipagem no Distrito Federal.
De acordo com a ministra Marina Silva, as popula&ccedil;&otilde;es mais vulnerabilizadas ser&atilde;o priorizadas na oferta das a&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Essa pol&iacute;tica p&uacute;blica da castra&ccedil;&atilde;o &eacute;tica de c&atilde;es e gatos &eacute; para que a gente n&atilde;o tenha um descontrole da popula&ccedil;&atilde;o de c&atilde;es e gatos e que seja feita nas condi&ccedil;&otilde;es sanit&aacute;rias adequadas, nas condi&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas adequadas, que tenha um olhar para as comunidades da periferia, para as comunidades tradicionais, que n&atilde;o tem recursos para acessar esses servi&ccedil;os&rdquo;, disse.
Publica&ccedil;&atilde;o de portaria
Em at&eacute; 90 dias, o MMA deve publicar uma portaria para ades&atilde;o de estados e munic&iacute;pios, para que as a&ccedil;&otilde;es do ProPatinhas possam ser ampliadas. Ainda em 2025, est&atilde;o previstos cursos de qualifica&ccedil;&atilde;o para gestores e m&eacute;dicos veterin&aacute;rios p&uacute;blicos e para 1,5 mil agentes de seguran&ccedil;a que poder&atilde;o atuar contra maus tratos e em resposta &agrave; fauna em situa&ccedil;&atilde;o de desastres.
De acordo com o governo, o ProPatinhas foi uma das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas mais votadas no Plano Plurianual (PPA) Participativo, o que evidenciou a &ldquo;ampla demanda da sociedade&rdquo; por a&ccedil;&otilde;es estruturantes na &aacute;rea de prote&ccedil;&atilde;o animal. Em 2023, o governo promoveu o PPA Participativo, quando a sociedade opinou sobre as prioridades para investimentos de recursos em pol&iacute;ticas p&uacute;blicas nos pr&oacute;ximos anos.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF, em Bras&iacute;lia, sem previs&atilde;o de alta. O novo boletim m&eacute;dico divulgado na manh&atilde; desta quinta-feira (17) informa que Bolsonaro mant&eacute;m "boa evolu&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica, sem dor e sem outras intercorr&ecirc;ncias". "Apresenta tamb&eacute;m melhora dos exames laboratoriais", diz o texto
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c2ef7558-2730-4c99-a65c-28025d423927.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Instagram">
O relat&oacute;rio do estado de sa&uacute;de tamb&eacute;m diz que o ex-presidente segue se alimentando via corrente sangu&iacute;nea, sem ingest&atilde;o de alimentos pela boca, e que caminhar&aacute; fora do leito como parte de fisioterapia motora e respirat&oacute;ria.
No perfil no Instagram, Bolsonaro publicou nesta quinta uma foto com um dos filhos, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), e escreveu que os resultados positivos dos exames d&atilde;o a ele "mais alento e esperan&ccedil;a a cada dia".
H&aacute; quase uma semana, Bolsonaro sentiu fortes dores abdominais e precisou ser atendido com urg&ecirc;ncia no Hospital Municipal Alu&iacute;zio Bezerra, em Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, de onde foi transferido horas depois para a capital Natal.
Neste domingo (13) o ex-presidente passou por uma cirurgia de cerca de 12 horas, em Bras&iacute;lia, para desobstruir uma dobra no intestino delgado que dificultava seu tr&acirc;nsito intestinal. A equipe m&eacute;dica que realizou o procedimento no ex-presidente espera que o p&oacute;s-operat&oacute;rio seja "prolongado".

A revista inglesa The Economist afirmou nesta quarta-feira (16), que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode agravar sua crise de confian&ccedil;a diante dos brasileiros se n&atilde;o levar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao plen&aacute;rio da Corte.
O ex-presidente e mais sete aliados s&atilde;o r&eacute;us no STF por uma suposta tentativa de golpe de Estado ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 2022. O Supremo ainda analisar&aacute; o recebimento da den&uacute;ncia contra mais 26 pessoas. Tanto o recebimento das den&uacute;ncias quanto o julgamento das a&ccedil;&otilde;es penais ser&atilde;o realizados pela Primeira Turma, colegiado com cinco dos 11 ministros da Corte.
Para a revista inglesa, o julgamento na Turma pode agravar a crise de credibilidade enfrentada pelo STF nos &uacute;ltimos anos. O Supremo foi procurado para se posicionar sobre as cr&iacute;ticas da revista, mas n&atilde;o respondeu.
Segundo o artigo publicado pela The Economist, a Suprema Corte brasileira enfrenta "crescentes questionamentos" na medida em que tenta "administrar" assuntos pol&iacute;ticos. O Judici&aacute;rio do Brasil &eacute; definido como um sistema de "ju&iacute;zes com poder excessivo". "E nenhuma figura personifica isso melhor do que Alexandre de Moraes", afirma a The Economist, qualificando o magistrado como um "juiz estrela".
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c0253fc4-53ea-4c08-a4c1-cd1be30c5316.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Gustavo Moreno | SCO | STF">
"Moraes responde &agrave;s cr&iacute;ticas com autoridade. Pressionado no ano passado sobre se o tribunal deveria adotar um C&oacute;digo de &Eacute;tica, como a Suprema Corte dos Estados Unidos fez em 2023, Moraes afirmou que 'n&atilde;o h&aacute; a m&iacute;nima necessidade.'", afirmou a The Economist, referindo-se a uma declara&ccedil;&atilde;o de Moraes durante o F&oacute;rum Jur&iacute;dico de Lisboa em junho de 2024. O evento &eacute; encabe&ccedil;ado pelo Instituto Brasileiro de Ensino Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), fundado pelo ministro do STF Gilmar Mendes. Por essa raz&atilde;o, o evento foi apelidado de "Gilmarpalooza".
A The Economist criticou o decano da Corte por reunir no F&oacute;rum de Lisboa "pessoas influentes que costumam ter neg&oacute;cios na pauta" do STF. Em 2024, o Estad&atilde;o mostrou que o "Gilmarpalooza" reuniu representantes de 12 empresas com causas tramitando no Supremo. Algumas das a&ccedil;&otilde;es, inclusive, eram de relatoria do pr&oacute;prio Gilmar Mendes.
Moraes e Gilmar n&atilde;o foram os &uacute;nicos alvos de cr&iacute;ticas da revista inglesa. Dias Toffoli foi mencionado como exemplo do poderio das decis&otilde;es monocr&aacute;ticas do STF, como s&atilde;o chamados os despachos individuais de ministros que t&ecirc;m efeito antes de um aval do plen&aacute;rio. Foi por meio de decis&atilde;o monocr&aacute;tica que Toffoli anulou, em setembro de 2023, as provas obtidas por meio do acordo de leni&ecirc;ncia da empreiteira Odebrecht (hoje, Novonor). A decis&atilde;o, segundo a The Economist, comprometeu "quase todas as provas descobertas durante a Lava Jato". Toffoli tamb&eacute;m foi criticado por "abrir uma investiga&ccedil;&atilde;o duvidosa" contra a Transpar&ecirc;ncia Internacional, uma entidade n&atilde;o governamental que &eacute; cr&iacute;tica ao ministro.
J&aacute; Lu&iacute;s Roberto Barroso, atual presidente da Corte, foi criticado por uma declara&ccedil;&atilde;o durante um congresso da Uni&atilde;o Nacional dos Estudantes (UNE) em julho de 2023. "N&oacute;s derrotamos a censura, n&oacute;s derrotamos a tortura, n&oacute;s derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifesta&ccedil;&atilde;o livre de todas as pessoas", disse Barroso na ocasi&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/37a80116-e33e-4922-a5d7-e2e8dfe9be6c.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal Jr | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Esses fatores, segundo a The Economist, comp&otilde;em um cen&aacute;rio de crise de credibilidade do STF. Na avalia&ccedil;&atilde;o da revista, o julgamento de Bolsonaro na Primeira Turma pode agravar essa percep&ccedil;&atilde;o, uma vez que, dos cinco ministros do colegiado, dois deles possuem estreita rela&ccedil;&atilde;o com o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT): Cristiano Zanin, ex-advogado pessoal do petista, e Fl&aacute;vio Dino, ex-ministro do governo Lula. Ambos, inclusive, indicados ao Supremo por Lula nos &uacute;ltimos dois anos. "O julgamento, portanto, corre o risco de refor&ccedil;ar a percep&ccedil;&atilde;o de que o tribunal &eacute; guiado tanto pela pol&iacute;tica quanto pela lei", afirmou a revista inglesa.
A publica&ccedil;&atilde;o avaliou que o STF ampliou seu escopo de atua&ccedil;&atilde;o em resposta a uma crise institucional nos demais Poderes. Nos &uacute;ltimos anos, enquanto o Executivo perdeu sua legitimidade, o Congresso "se viu atolado" em "impasses e esc&acirc;ndalos" de corrup&ccedil;&atilde;o. Nesse sentido, o esc&acirc;ndalo do Mensal&atilde;o, julgado pelo STF em 2012, fortaleceu a Corte. O Supremo passou a estar "mais disposto a fazer valer seus poderes" a partir do julgamento. "Seus poderes adv&ecirc;m da Constitui&ccedil;&atilde;o brasileira, uma das mais longas do mundo, e permite que partidos pol&iacute;ticos, sindicatos e muitas outras organiza&ccedil;&otilde;es apresentem casos diretamente ao STF, em vez de deix&aacute;-los passar por tribunais inferiores", informou a The Economist.
Como mostrou o Estad&atilde;o, o STF tem ampliado seu controle de constitucionalidade com o julgamento de a&ccedil;&otilde;es por "omiss&otilde;es inconstitucionais". Segundo o levantamento, desde 2019, a Corte despachou 78 decis&otilde;es do g&ecirc;nero. O valor supera as 62 decis&otilde;es do tipo registradas entre 1990 e 2018.
A publica&ccedil;&atilde;o observou ainda que o STF "legisla" sobre determinados assuntos "porque as outras institui&ccedil;&otilde;es brasileiras fazem seu trabalho mal". Como exemplo do mau trabalho dos demais Poderes, a The Economist citou o projeto de regulamenta&ccedil;&atilde;o das redes sociais, conhecido como "Projeto de Lei das Fake News". A proposta est&aacute; na gaveta do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), que j&aacute; afirmou que n&atilde;o pretende paut&aacute;-lo, pois "n&atilde;o legislar tamb&eacute;m &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o".
A revista citou a prioridade do Congresso em debater a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 como "surreal". "O Congresso h&aacute; muito tempo aguarda um projeto de lei que estabeleceria regras claras para a liberdade de express&atilde;o online. Em vez disso, surrealmente, est&aacute; gastando seu tempo ponderando uma legisla&ccedil;&atilde;o que perdoaria aqueles que atacaram pr&eacute;dios do governo ap&oacute;s a derrota eleitoral de Bolsonaro."

A ministra da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), citou a redu&ccedil;&atilde;o de benef&iacute;cio fiscais como poss&iacute;vel estrat&eacute;gia para equilibrar as contas p&uacute;blicas em 2027.
"Eu fui cr&iacute;tica l&aacute; atr&aacute;s do arcabou&ccedil;o fiscal e de meta fiscal, mas me surpreendi com o resultado que tivemos", disse Gleisi, durante entrevista &agrave; jornalista Miriam Leit&atilde;o, veiculada pela GloboNews na noite da quarta-feira (16). "Eu me surpreendi Em 2023, n&oacute;s tivemos um d&eacute;ficit de 2,3%, e o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad conseguiu fazer com que em 2024 tiv&eacute;ssemos d&eacute;ficit de 0,1%".
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/b3dc90dd-054b-46fe-94d6-2fb9f50643a6.jpg?width=850&amp;height=500" alt=" Foto: Paulo S&eacute;rgio | C&acirc;mara dos Deputados">
A estrat&eacute;gia para 2027, segundo a ministra, poder&aacute; envolver a redu&ccedil;&atilde;o dos benef&iacute;cios fiscais, que hoje somam 5% do Produto Interno Bruto (PIB). "&Eacute; alto demais", disse. De acordo com Gleisi, o presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB), j&aacute; abordou o tema com parlamentares. "Acho que o Congresso est&aacute; com essa consci&ecirc;ncia, pelo menos o Motta est&aacute;".
Sobre as emendas parlamentares, a ministra disse que o dispositivo &eacute; um direito conquistado pelos congressistas, e que o governo deve tentar "aproveitar da melhor maneira poss&iacute;vel" a destina&ccedil;&atilde;o dos recursos para que tenham impacto positivo na vida da popula&ccedil;&atilde;o.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (16) que o governo dos Estados Unidos &eacute; incoerente por estabelecer tarifas adicionais aos produtos brasileiros. Segundo Haddad, a atitude n&atilde;o faz sentido para um pa&iacute;s que tem super&aacute;vit em rela&ccedil;&atilde;o a outro.
"Essa &eacute; a incoer&ecirc;ncia que estamos tentando chegar &agrave;s autoridades americanas. E vamos ter que fazer valer o que o Congresso aprovou com unanimidade, a Lei da Reciprocidade. Mas a diplomacia brasileira &eacute; expert nisso, vai saber tomar as medidas certas na hora certa, depois de muita negocia&ccedil;&atilde;o", disse o ministro.
"Acredito que o governo brasileiro est&aacute; tomando a melhor postura poss&iacute;vel. Considerar um parceiro hist&oacute;rico. Entender que &eacute; um momento delicado da hist&oacute;ria americana, e temos que saber lidar com isso. E colocando nossos pontos de vista, que s&atilde;o totalmente defens&aacute;veis."
As tarifas a que o ministro se refere foram impostas pelo governo de Donald Trump a todos os parceiros comerciais no in&iacute;cio do m&ecirc;s. Em m&eacute;dia, as tarifas foram de 10% para pa&iacute;ses da Am&eacute;rica Latina, de 20% para Europa e de 30% para &Aacute;sia.
Haddad atendeu &agrave; imprensa depois de participar do programa Sem Censura, da TV Brasil, em que falou sobre a reforma do Imposto de Renda (IR) e sobre a necessidade da sociedade brasileira discutir a desigualdade tribut&aacute;ria.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/b96ed2e6-693a-45a5-954f-4e7567a7d505.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fernando Fraz&atilde;o | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Cr&eacute;dito consignado
O ministro da Fazenda tamb&eacute;m voltou a falar sobre a possibilidade de uso do cr&eacute;dito consignado pelo trabalhador celetista, que tem carteira de assinada. Lan&ccedil;ado no m&ecirc;s passado, o Cr&eacute;dito do Trabalhador oferece melhores condi&ccedil;&otilde;es de juros em rela&ccedil;&atilde;o aos de mercado.
Na ter&ccedil;a, durante evento em Paracambi, regi&atilde;o metropolitana do Rio, o ministro havia recomendado prud&ecirc;ncia aos trabalhadores, para evitarem contrair d&iacute;vidas desnecess&aacute;rias. Ele lembrou que o empr&eacute;stimo por consignado &eacute; um dos recursos poss&iacute;veis, mas "n&atilde;o resolve todos os problemas".
"N&atilde;o existe uma bala de prata que vai resolver o problema de todos as pessoas, independentemente da sua situa&ccedil;&atilde;o. H&aacute; 20 anos, pensamos no consignado, inclusive privado, que n&atilde;o aconteceu. Aconteceu o do servidor p&uacute;blico, o do aposentado, e o do celetista ficou muito acanhado, porque dependia de um conv&ecirc;nio entre a empresa e o banco. Entendemos que agora, pelos novos mecanismos criados, pela tecnologia, n&oacute;s vamos conseguir criar um marketplace de cr&eacute;dito mais barato. &Eacute; para um determinado p&uacute;blico", disse Haddad.
Haddad acrescentou que o Congresso Nacional tamb&eacute;m precisa avan&ccedil;ar em projetos que est&atilde;o em tramita&ccedil;&atilde;o.
"Falei com o senador [Davi] Alcolumbre [presidente do Congresso], que tem uma lei pronta para ser aprovada no Senado. J&aacute; passou pela C&acirc;mara com larga margem de vota&ccedil;&atilde;o. E est&aacute; no Senado h&aacute; seis meses. Ela abre novas possibilidades de cr&eacute;dito para quem n&atilde;o &eacute; celetista. Mas eu preciso do Congresso, preciso da lei dando amparo ao que estou imaginando. J&aacute; tem um tempo razo&aacute;vel para o Senado se debru&ccedil;ar sobre ela. Vai abrir um novo campo de oportunidades para quem &eacute; empreendedor e para quem &eacute; informal", disse o ministro.

O governo de Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) defende que a resolu&ccedil;&atilde;o das puni&ccedil;&otilde;es aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro ocorra por meio do Supremo Tribunal Federal (STF), sem a necessidade de aprova&ccedil;&atilde;o de um projeto de lei de anistia pelo Congresso Nacional.&nbsp;As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do colunista Caio Junqueira, da CNN Brasil.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f21b76dd-246b-4a76-8b8c-0f7d9072f41d.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
Segundo o l&iacute;der do governo na C&acirc;mara dos Deputados, Jos&eacute; Guimar&atilde;es (PT), o caminho que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos), est&aacute; construindo &eacute; com o STF, em uma an&aacute;lise da "dosimetria das penas". "Acho que o STF pode ser simp&aacute;tico a essa ideia", disse.
A dosimetria &eacute; a an&aacute;lise proporcional das penas que ser&aacute; aplicada a um condenado por um crime. No caso dos atos golpistas, todos est&atilde;o sendo condenados por dois crimes previstos no C&oacute;digo Penal. Os crimes t&ecirc;m penas de reclus&atilde;o de 4 a 8 anos, e de 8 a 12 anos.
Pelo argumento citado por Guimar&atilde;es, o pr&oacute;prio STF passaria a aplicar penas mais brandas aos envolvidos e permitiria &agrave; Corte conduzir o processo. Para o deputado, isso evita uma crise com o Supremo.

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os peritos m&eacute;dicos federais v&atilde;o voltar a ganhar b&ocirc;nus de produtividade como incentivo para reduzir a fila de espera para a an&aacute;lise de benef&iacute;cios previdenci&aacute;rios e assistenciais.<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/711941bb-f8af-421f-9772-f7d106ff3812.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Jos&eacute; Cruz | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Uma medida provis&oacute;ria foi assinada pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva depois da fila do INSS ter aumentado em 2024, superando a marca de dois milh&otilde;es de pessoas esperando an&aacute;lise de pedidos.
Publicada em edi&ccedil;&atilde;o extra no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU) nesta ter&ccedil;a-feira (15), a medida institui o Programa de Gerenciamento de Benef&iacute;cios. O texto prev&ecirc; o pagamento de R$ 68 para o servidor do INSS e R$ 75 para o perito federal por processo analisado e conclu&iacute;do.
Servidores e peritos que aderirem a greves ou que estejam compensando horas n&atilde;o trabalhadas ficam exclu&iacute;dos do programa. A medida prev&ecirc; que a bonifica&ccedil;&atilde;o seja paga para servidores e peritos que ultrapassem determinadas metas de desempenho, al&eacute;m do fluxo normal de trabalho.&nbsp;
O programa &eacute; voltado para os processos que j&aacute; tenham estourado o prazo de 45 dias para an&aacute;lise inicial ou que tenham expirado algum outro prazo estabelecido pela justi&ccedil;a, bem como as avalia&ccedil;&otilde;es sociais para a concess&atilde;o do Benef&iacute;cio de Presta&ccedil;&atilde;o Continuada (BPC), voltado a idosos de baixa renda e pessoas com defici&ecirc;ncia de qualquer idade.
No caso de per&iacute;cias, geram b&ocirc;nus aquelas realizadas em unidades sem oferta regular do servi&ccedil;o ou que tenham prazo para agendamento superior a 30 dias; as que tenha prazo judicial expirado e as que necessitam somente de an&aacute;lise documental, desde que essa an&aacute;lise seja feita pelo servidor ou perito depois das 18h ou em fins de semana.
O controle e o monitoramento das metas e a ordem de prioridade para a an&aacute;lise de processos e realiza&ccedil;&atilde;o de per&iacute;cias ainda dever&atilde;o ser regulamentados pela Casa Civil e pelos Minist&eacute;rios da Previd&ecirc;ncia e de Gest&atilde;o e Inova&ccedil;&atilde;o em Servi&ccedil;os P&uacute;blicos.
O programa de bonifica&ccedil;&atilde;o tem vig&ecirc;ncia de 12 meses, prorrog&aacute;veis uma vez por igual per&iacute;odo. Para continuar vigente, contudo, a medida provis&oacute;ria que cria o b&ocirc;nus do INSS deve ser aprovada pelo Congresso em at&eacute; 60 dias, tamb&eacute;m prorrog&aacute;veis uma vez por igual per&iacute;odo.
Autoriza&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria
O governo n&atilde;o detalhou o impacto esperado para os cofres p&uacute;blicos e informou que os pagamentos ainda precisam de autoriza&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria.
Um programa anterior de bonifica&ccedil;&atilde;o a servidores do INSS foi criado em julho de 2023 e seguiu vigente em 2024, ap&oacute;s a medida provis&oacute;ria ter sido convertida em lei pelo Congresso. &Agrave; &eacute;poca, o impacto estimado foi de R$ 129 milh&otilde;es.

A primeira-dama Ros&acirc;ngela da Silva, a Janja, pediu pela urgente regulamenta&ccedil;&atilde;o das redes sociais nesta quarta-feira (16). Em v&iacute;deo publicado no Instagram, Janja cita o caso de Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos, que morreu depois de fazer o chamado "desafio do desodorante".
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/d250b407-4bdd-4bdc-a518-f68367dd8289.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ant&ocirc;nio Cruz | Ag&ecirc;ncia Brasil ">
"A gente tem uma s&eacute;rie de temas importantes que precisam de vota&ccedil;&atilde;o no Congresso Nacional. Mas tem esse que &eacute; urgente, urgent&iacute;ssimo: a regulamenta&ccedil;&atilde;o das redes sociais", afirmou.&nbsp;A primeira-dama classificou o desafio ao qual a menina se submeteu como "ignorante" e afirmou que as redes sociais n&atilde;o podem ser "terra de ningu&eacute;m".
Janja afirmou que as redes sociais s&atilde;o hoje um territ&oacute;rio sem lei, que coloca em risco as vidas das crian&ccedil;as e dos adolescentes. "A gente precisa proteger a vida das nossas crian&ccedil;as e dos nossos adolescentes. Elas (redes sociais) n&atilde;o podem levar a vida das nossas crian&ccedil;as".
"A gente vai seguir trabalhando para que o projeto de regulamenta&ccedil;&atilde;o das redes seja aprovado com a mais urg&ecirc;ncia poss&iacute;vel", disse Janja.
Relembre o caso
Como noticiado pelo Estad&atilde;o, Sarah deu entrada no Hospital Regional de Ceil&acirc;ndia, em Bras&iacute;lia, na &uacute;ltima quinta-feira (10) ap&oacute;s inalar o g&aacute;s do desodorante aerossol durante a realiza&ccedil;&atilde;o de um desafio que circula nas redes sociais.
"O epis&oacute;dio resultou em uma parada cardiorrespirat&oacute;ria, sendo a v&iacute;tima reanimada ap&oacute;s cerca de 60 minutos, por&eacute;m sem apresentar reflexos neurol&oacute;gicos, o que culminou na constata&ccedil;&atilde;o de morte cerebral", disse a Pol&iacute;cia Civil do Distrito Federal.
A pol&iacute;cia investiga como a crian&ccedil;a teve acesso ao conte&uacute;do do desafio e tenta identificar quem s&atilde;o os respons&aacute;veis por sua publica&ccedil;&atilde;o. &Eacute; o segundo caso de &oacute;bito registrado no Pa&iacute;s neste ano por conta desse tipo de publica&ccedil;&atilde;o. Em mar&ccedil;o, uma menina de 11 anos sofreu uma parada cardiorrespirat&oacute;ria em uma cidade no interior do Pernambuco depois de pr&aacute;tica semelhante.
"A depender das circunst&acirc;ncias apuradas, os envolvidos poder&atilde;o responder por homic&iacute;dio duplamente qualificado (por emprego de meio capaz de causar perigo comum e por se tratar de v&iacute;tima menor de 14 anos), crime cuja pena pode chegar a 30 anos de reclus&atilde;o", disse a Pol&iacute;cia Civil do Distrito Federal.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta ter&ccedil;a-feira (15), que o Brasil n&atilde;o pode ser um pa&iacute;s "eternamente pobre", que vive do pagamento de Bolsa Fam&iacute;lia.
&ldquo;Eu voltei &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica para provar que esse pa&iacute;s n&atilde;o pode ser um pa&iacute;s eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Fam&iacute;lia", declarou o petista, durante visita &agrave; f&aacute;brica da montadora Nissan em Resende, no Rio de Janeiro.
Em seu discurso, o presidente reafirmou a import&acirc;ncia de investir em educa&ccedil;&atilde;o, especialmente para garantir que pessoas de baixa renda tenham acesso aos estudos. Segundo ele, essa &eacute; uma forma de possibilitar melhores sal&aacute;rios e reduzir a depend&ecirc;ncia de programas sociais.
O presidente tamb&eacute;m reiterou a defesa da condu&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica do governo, destacando dois anos consecutivos de crescimento, aumento na gera&ccedil;&atilde;o de empregos e baixos &iacute;ndices de desemprego.

Durante evento de promo&ccedil;&atilde;o de obras da rodovia Presidente Dutra em Paracambi (RJ) nesta ter&ccedil;a-feira (15), o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) foi cobrado por um homem na plateia por uma promessa feita em 2009, durante seu segundo mandato. O tema era a regulamenta&ccedil;&atilde;o das atividades da Pol&iacute;cia Ferrovi&aacute;ria Federal.
O homem, identificado como Isaias Nascimento Cardoso, se apresentou como representante de grupo de aprovados para compor a for&ccedil;a e lembrou Lula sobre a promessa de regulamentar a atua&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Ferrovi&aacute;ria Federal, feita h&aacute; 16 anos.
No momento, o presidente falava sobre o abandono de projetos e obras por parte dos governos de Michel Temer (MDB), entre 2016 e 2018, e de Jair Bolsonaro (PL), de 2019 a 2022. Lula afirmou que o Novo PAC (Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o do Crescimento), de 2023, foi lan&ccedil;ado para corrigir epis&oacute;dios de "irresponsabilidades administrativas" dos presidentes anteriores. Ele citou a paralisa&ccedil;&atilde;o de constru&ccedil;&otilde;es de creches e de resid&ecirc;ncias do Minha Casa Minha Vida.
Isaias pediu a palavra ao ficar &agrave; frente do palco e falou por cerca de dois minutos. Ele lembrou um discurso em que Lula fala, em 2009, que "faltam apenas alguns detalhes no Minist&eacute;rio do Planejamento para que a gente possa legalizar definitivamente a vida da nossa Pol&iacute;cia Ferrovi&aacute;ria Federal".
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c1c2458e-b446-45b3-b416-32955bfc36e4.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Ao continuar o discurso nesta ter&ccedil;a-feira, Lula disse que "esse companheiro levantou um tema fundamental" e que ir&aacute; "pegar o v&iacute;deo" com ele.
A cria&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Ferrovi&aacute;ria Federal est&aacute; prevista na Constitui&ccedil;&atilde;o de 1988, mas nunca saiu do papel por falta de regulamenta&ccedil;&atilde;o. Na Lei 12.462, de 4 de agosto de 2011, chamada de Lei da Copa, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) definiu um regime diferenciado de contrata&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas para a realiza&ccedil;&atilde;o da Copa de 2014 e dos Jogos Paral&iacute;mpicos de 2016.
O dispositivo previa que "profissionais da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica Ferrovi&aacute;ria oriundos do grupo Rede, Rede Ferrovi&aacute;ria Federal (RFFSA), da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) que estavam em exerc&iacute;cio em 11 de dezembro de 1990" passariam a integrar o Departamento de Pol&iacute;cia Ferrovi&aacute;ria Federal do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a sem a realiza&ccedil;&atilde;o de concurso p&uacute;blico.
A medida foi considerada uma "emenda jabuti" e alvo de a&ccedil;&atilde;o que questionou sua constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). J&aacute; em 2012, uma portaria do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a formalizou a lista de profissionais da "Seguran&ccedil;a P&uacute;blica Ferrovi&aacute;ria" vindos dos tr&ecirc;s &oacute;rg&atilde;os citados na Lei da Copa. O nome de Isaias consta no documento.
A PEC da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, apresentada pelo ministro da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Ricardo Lewandowski, prop&otilde;e a cria&ccedil;&atilde;o de uma "Pol&iacute;cia Vi&aacute;ria Federal". A for&ccedil;a unifica a Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF) e a Pol&iacute;cia Ferrovi&aacute;ria e expandindo sua atua&ccedil;&atilde;o para hidrovias e ferrovias.
A integra&ccedil;&atilde;o entre os entes da federa&ccedil;&atilde;o na &aacute;rea &eacute; um dos principais pontos da PEC da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, que tamb&eacute;m inclui previs&otilde;es de financiamento do setor na Constitui&ccedil;&atilde;o e democratiza colegiados que formulam diretrizes de seguran&ccedil;a para o Pa&iacute;s, entre outras medidas.
Como mostrou a Coluna do Estad&atilde;o, Lewandowski busca apoio para a aprova&ccedil;&atilde;o das medidas, mas parlamentares contr&aacute;rios ao Pal&aacute;cio do Planalto estudam estrat&eacute;gias para desgastar a proposta.
O presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que o texto ser&aacute; encaminhado &agrave; Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) da Casa e que deve criar um grupo de trabalho permanente para discutir quest&otilde;es relacionadas &agrave; seguran&ccedil;a p&uacute;blica.

Na entrega da nova sede do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins), em Palmas, nesta semana, o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) fez duras cr&iacute;ticas ao senador Iraj&aacute; Abreu (PSD), ainda que sem cit&aacute;-lo nominalmente.
Em discurso, Wanderlei afirmou que o parlamentar "nunca colocou emendas" no governo e que "n&atilde;o tem coragem de assumir" os motivos de sua derrota eleitoral.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/98da4442-3099-4774-a23a-440549ae52c3.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Wanderlei Barbosa | Foto: Alan Santos | PR">
&ldquo;Ele nunca botou [emendas para o governo], e sabe por que ele nunca botou? Porque ele n&atilde;o tem coragem de assumir que n&atilde;o fui eu que tirei ele, quem tirou ele da elei&ccedil;&atilde;o em que teve 7%, e quem tirou a m&atilde;e dele [ex-senadora K&aacute;tia Abreu], n&atilde;o fui eu, foi o povo. Eu n&atilde;o tirei ningu&eacute;m&rdquo;, declarou o governador, ao comentar o distanciamento pol&iacute;tico entre ele e o senador, que remonta ao per&iacute;odo das elei&ccedil;&otilde;es de 2022.
Wanderlei tamb&eacute;m acusou Iraj&aacute; de torcer contra a gest&atilde;o estadual. &ldquo;&Agrave;s vezes, a gente tem que responder para essas pessoas. Porque elas ficam apenas l&aacute; apostando no caos, trabalhando para tirar governo, enquanto deveriam trabalhar para tirar as dificuldades do nosso povo, que n&atilde;o s&atilde;o poucas&rdquo;, afirmou.&nbsp;
O&nbsp;Manchete do Tocantins entrou em contato com a assessoria do senador Iraj&aacute;, mas n&atilde;o obteve retorno at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o desta not&iacute;cia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Bras&iacute;lia, em "estabilidade cl&iacute;nica e sem dor" ap&oacute;s a cirurgia realizada no domingo (13), para tratar complica&ccedil;&otilde;es abdominais. Para mostrar a evolu&ccedil;&atilde;o da recupera&ccedil;&atilde;o, Bolsonaro publicou um v&iacute;deo nas redes sociais na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (15), caminhando com a ajuda de equipamentos ao lado da equipe m&eacute;dica.
"O Hospital DF Star informa que o ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento p&oacute;s-operat&oacute;rio. Mant&eacute;m estabilidade cl&iacute;nica, sem dor, sangramentos ou outras intercorr&ecirc;ncias. Tem previs&atilde;o de fisioterapias motora (com deambula&ccedil;&atilde;o) e respirat&oacute;ria. Persiste a recomenda&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o receber visitas e n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de alta da UTI", diz o novo boletim m&eacute;dico.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/25ef9412-68e3-41eb-9f58-3013a2a4ff4e.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Redes Sociais">
De acordo com o boletim m&eacute;dico, o ex-presidente deve passar por fisioterapias motora e respirat&oacute;ria enquanto se recupera na unidade de sa&uacute;de.
Em coletiva nesta segunda-feira (14), a equipe m&eacute;dica do Hospital DF Star disse que recupera&ccedil;&atilde;o do ex-presidente ser&aacute; longa, e n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de alta. Os profissionais de sa&uacute;de descreveram o procedimento como "complexo, trabalhoso" apesar de esperado, e o resultado, como "excelente" e "bastante satisfat&oacute;rio".
"Vai ser um p&oacute;s-operat&oacute;rio muito prolongado. N&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de alta nesta semana", afirmou o cardiologista Leandro Echenique. Em seguida, o especialista em cirurgia geral Cl&aacute;udio Birolini refor&ccedil;ou a sensibilidade dos pr&oacute;ximos dias: "N&atilde;o temos grande expectativas de uma evolu&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida".
Bolsonaro diz estar concentrado na recupera&ccedil;&atilde;o
O ex-presidente afirmou nesta ter&ccedil;a-feira, em uma publica&ccedil;&atilde;o no X (antigo Twitter), estar concentrado na recupera&ccedil;&atilde;o da cirurgia que fez no intestino. Bolsonaro avaliou que a interven&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica realizada no Hospital DF Star foi o "procedimento mais invasivo" a que j&aacute; foi submetido desde a facada em 2018. A publica&ccedil;&atilde;o do ex-presidente registra que as 48 horas seguintes &agrave; cirurgia s&atilde;o as mais importantes do p&oacute;s-operat&oacute;rio.
Confira:
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O governo do Tocantins confirmou a presen&ccedil;a do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil), na abertura da 25&ordf; Feira de Tecnologia Agropecu&aacute;ria do Tocantins (Agrotins). O evento ser&aacute; realizado entre os dias 13 e 17 de maio no Parque Agrotecnol&oacute;gico Engenheiro Agr&ocirc;nomo Mauro Mendanha,&nbsp; em Palmas.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/25d57798-a0ba-43de-9f1e-edcfbfbef324.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Geraldo Magela | Ag&ecirc;ncia Senado">
A abertura oficial do evento est&aacute; marcada para ocorrer na quinta-feira, dia 15 de maio, &agrave;s 10 horas. A Agrotins tamb&eacute;m ter&aacute; programa&ccedil;&atilde;o cultural. No per&iacute;odo da noite, a banda Lim&atilde;o com Mel far&aacute; um show e, em seguida, a dupla Bruno e Marrone encerra a apresenta&ccedil;&atilde;o.
Davi Alcolumbre &eacute; senador filiado ao Uni&atilde;o Brasil pelo Amap&aacute;. Tamb&eacute;m presidiu o Senado Federal e o Congresso Nacional entre 2019 e 2021. De ascend&ecirc;ncia marroquina, &eacute; o primeiro judeu a assumir a presid&ecirc;ncia do Senado.

O ministro do Desenvolvimento e Assist&ecirc;ncia Social, Fam&iacute;lia e Combate &agrave; Fome, Wellington Dias, disse nesta ter&ccedil;a-feira (15) que os efeitos ben&eacute;ficos do Bolsa Fam&iacute;lia v&atilde;o muito al&eacute;m da retirada de dezenas de milh&otilde;es de pessoas da pobreza, ajudando, ao mesmo tempo, a economia local nos mais diversos munic&iacute;pios, resultando no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do pa&iacute;s.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/9e23672e-9f29-4e06-80fd-7ab3db6fb63b.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Para Wellington Dias, os erros de proje&ccedil;&atilde;o de crescimento do PIB cometidos pelo mercado, sempre mais pessimista com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; economia, t&ecirc;m sido uma constante exatamente por n&atilde;o levar em conta os efeitos de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, como o Bolsa Fam&iacute;lia, para a economia.
Segundo ele, o mercado continuar&aacute; a errar nessas proje&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Temos tudo para crescer, de novo, entre 3% e 4% em 2025, enquanto o mercado diz que ser&aacute; 1,5%. Digo isso porque &eacute; a economia dos mais pobres o que est&aacute; alavancando o crescimento no Brasil. S&atilde;o esses milh&otilde;es de pessoas que antes n&atilde;o tinham dinheiro nem para comer, mas agora t&ecirc;m renda de trabalho; ou que ganha um dinheirinho ao se tornar um empreendedor ou com sua produ&ccedil;&atilde;o rural&rdquo;, argumentou ao associar, de forma direta, sa&iacute;da da pobreza com crescimento econ&ocirc;mico.
Colch&atilde;o de prote&ccedil;&atilde;o
O ministro disse ainda que as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que v&ecirc;m sendo implementadas pelo governo federal, como seguro desemprego, aposentadoria rural e o pr&oacute;prio Bolsa Fam&iacute;lia s&atilde;o, na verdade, &ldquo;um colch&atilde;o de prote&ccedil;&atilde;o&rdquo; que possibilitou, ao Brasil, retirar 33,1 milh&otilde;es de brasileiros da fome.
&ldquo;Quando o presidente Lula assumiu, essas pessoas estavam passando fome. N&oacute;s j&aacute; reduzimos [esse &iacute;ndice em] 85%. Este dinheiro que circula na economia no Amazonas, em Bras&iacute;lia, no Rio Grande do Sul, no Piau&iacute; e em todas as regi&otilde;es do Brasil &eacute; tamb&eacute;m um fator para o pr&oacute;prio desenvolvimento do pa&iacute;s&rdquo;, disse.
&ldquo;A circula&ccedil;&atilde;o desse dinheiro ali, onde essas pessoas vivem, gera um mercadinho; uma feira; a&ccedil;ougue, verdureira; vira sal&atilde;o de beleza. Enfim, gera uma atividade econ&ocirc;mica&rdquo;, completou.
Antecipa&ccedil;&atilde;o do Bolsa Fam&iacute;lia
Durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunica&ccedil;&atilde;o (EBC), Wellington Dias anunciou que o governo federal libera, a partir desta ter&ccedil;a-feira (15), cerca de R$ 14 bilh&otilde;es antecipados para os benefici&aacute;rios que vivem em estados e munic&iacute;pios que se encontram em situa&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia ou calamidade em raz&atilde;o de enchentes ou de seca.
&ldquo;Tomamos a decis&atilde;o de antecipar o pagamento para este dia 15, nestes munic&iacute;pios de emerg&ecirc;ncia [devido a enchentes]. Esse pagamento quebra aquele interst&iacute;cio do calend&aacute;rio e paga todo o benef&iacute;cio. Ele &eacute; liberado e disponibilizado nas ag&ecirc;ncias da Caixa e na rede autorizada. &Eacute; uma forma de poder as pessoas ter ali um dinheirinho para esses momentos de grande dificuldade&rdquo;, disse o ministro, referindo-se a estados do Sul e do Norte, al&eacute;m do Rio de Janeiro, de S&atilde;o Paulo e do Paran&aacute;.
Segundo o ministro, h&aacute; casos em que essa situa&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia &eacute; em raz&atilde;o de seca, em especial no Nordeste, como &eacute; o caso do Piau&iacute; e Cear&aacute;. A antecipa&ccedil;&atilde;o visa, tamb&eacute;m, fazer com que as pessoas passem o feriado de P&aacute;scoa com o benef&iacute;cio j&aacute; no bolso.
Mudan&ccedil;a de crit&eacute;rios
Dias criticou algumas manifesta&ccedil;&otilde;es preconceituosas com rela&ccedil;&atilde;o ao programa. Essas cr&iacute;ticas partiriam da premissa de que o Bolsa Fam&iacute;lia supostamente desestimularia os benefici&aacute;rios a buscarem outras fontes de renda, como empregos.
&ldquo;At&eacute; entendo [essas cr&iacute;ticas, quando feitas por] pessoas que n&atilde;o passaram fome ou que n&atilde;o conviveram de perto com quem j&aacute; viveu a fome&rdquo;, disse o ministro. &ldquo;A quest&atilde;o &eacute; que quem passa fome n&atilde;o tem disposi&ccedil;&atilde;o para outra coisa a n&atilde;o ser ir atr&aacute;s de comida. A ponto de se submeter a situa&ccedil;&otilde;es constrangedoras&rdquo;, acrescentou ao afirmar que, entre as consequ&ecirc;ncias mal&eacute;ficas da fome, est&aacute; a prostitui&ccedil;&atilde;o e &ldquo;pessoas que se disp&otilde;em a dedicar um dia inteiro de servi&ccedil;o por um prato de comida&rdquo;.
A fim de garantir que o programa cumpra a fun&ccedil;&atilde;o de ajudar as pessoas a superarem a pobreza, Wellington Dias disse que algumas mudan&ccedil;as profundas foram implementadas a partir de 2023, inclusive possibilitando que o benef&iacute;cio n&atilde;o seja cancelado imediatamente, ap&oacute;s o benefici&aacute;rio ter sua carteira de trabalho assinada.
&ldquo;Ter a carteira assinada n&atilde;o pode ser crit&eacute;rio para cancelar benef&iacute;cio, uma vez que o objetivo &eacute; alcan&ccedil;ar a supera&ccedil;&atilde;o da pobreza. Havia um medo [entre os benefici&aacute;rios] de, quando alcan&ccedil;ar uma determinada renda, deixar de receber o Bolsa Fam&iacute;lia. Isso porque, tinha uma fila do tamanho do mundo [para, posteriormente, caso perca o emprego, se retornar ao Bolsa Fam&iacute;lia]&rdquo;.
&ldquo;Alteramos isso. Agora quem entra no cadastro &uacute;nico do Bolsa Fam&iacute;lia s&oacute; sai para cima, atrav&eacute;s de uma renda de supera&ccedil;&atilde;o da pobreza. E se perde essa renda, volta automaticamente ao programa&rdquo;, completou.
Sazonais e empreendedores
Dias lembrou que as mudan&ccedil;as que v&ecirc;m sendo implementadas no programa est&aacute; atenta &agrave; situa&ccedil;&atilde;o dos trabalhadores que prestam servi&ccedil;os de modo sazonal, de forma a evitar que alguma renda extra tempor&aacute;ria resulte no fim do benef&iacute;cio.
&ldquo;Sabemos que tem aquelas pessoas que, em um m&ecirc;s de trabalho apenas, recebe um sal&aacute;rio mais elevado do que o primeiro, e acaba saindo por conta do sal&aacute;rio daquele m&ecirc;s. Para evitar isso, agora a gente divide esse sal&aacute;rio por 12 meses. E consideramos a m&eacute;dia da renda de 12 meses&rdquo;, explicou o ministro.
Segundo ele, s&oacute; com essas modifica&ccedil;&otilde;es o sistema beneficiou 4 milh&otilde;es de fam&iacute;lias, o que equivale a algo como 10 milh&otilde;es de pessoas que recebem Bolsa Fam&iacute;lia e sal&aacute;rio.
&ldquo;Tem tamb&eacute;m os que est&atilde;o empreendendo. Quando a renda sobe e chega &agrave; faixa de sa&iacute;da da pobreza. Estamos falando aqui de 7 milh&otilde;es de pessoas que, nesse instante, est&atilde;o trabalhando e recebendo o Bolsa Fam&iacute;lia. Foram 16,5 milh&otilde;es de brasileiros que passaram a trabalhar [empreendendo], al&eacute;m dos muitos com emprego sazonal&rdquo;.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (14), que a "elite brasileira deveria ter vergonha" por n&atilde;o ter proporcionado o acesso dos mais pobres &agrave; educa&ccedil;&atilde;o. A declara&ccedil;&atilde;o ocorreu evento de inaugura&ccedil;&atilde;o do novo c&acirc;mpus da Universidade Federal Fluminense, em Campos dos Goytacazes.
"Eu acho que a elite brasileira deveria ter vergonha. Deveria se olhar no espelho e ter vergonha porque precisou um torneiro mec&acirc;nico, sem diploma universit&aacute;rio, governar este Pa&iacute;s para ser o presidente que mais fez universidades, institutos federais", disse.
Antes, Lula disse que a hist&oacute;ria do Brasil &eacute; de poucos investimentos na &aacute;rea da educa&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que a elite n&atilde;o valorizava os brasileiros como cidad&atilde;os iguais.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/fdad776c-7276-429b-8c86-c1d338612b00.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
"O Brasil s&oacute; foi ter sua primeira universidade federal em 1920, 420 anos depois da descoberta, o Peru teve a primeira em 1554. Significa que a elite que ocupou este Pa&iacute;s a partir de Portugal s&oacute; imaginava que a gente fosse ind&iacute;gena, negro, trabalhador e cortador de cana", afirmou.
Segundo o presidente, pessoas da &aacute;rea financeira do Brasil apontam como elevados demais todos os gastos voltados &agrave; popula&ccedil;&atilde;o mais carente.
"Neste Pa&iacute;s, tudo que a gente tenta fazer para o povo, aparece algu&eacute;m para dizer: '&eacute; muito gasto. Vai gastar demais'. Tem um pessoal na &aacute;rea financeira deste Pa&iacute;s que qualquer coisa que a gente fala (aponta): 'vai gastar demais'. A minha pergunta que n&atilde;o quer calar &eacute; a seguinte: &lsquo;quanto custa n&atilde;o fazer as coisas no tempo correto neste Pa&iacute;s?&lsquo;, questionou.
No evento, estiveram presentes os ministros Camilo Santana (Educa&ccedil;&atilde;o), M&aacute;rcio Macedo (Secretaria-Geral) e Renan Filho (Transportes). O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PSD), filho do ex-governador Anthony Garotinho, foi vaiado. Lula pediu que os presentes respeitassem o prefeito, j&aacute; que ele estava cumprindo seu papel institucional e que prefer&ecirc;ncias pol&iacute;ticas deveriam ser demonstradas nas urnas.
A cerim&ocirc;nia oficializou o repasse de R$ 74,4 milh&otilde;es &agrave; universidade, al&eacute;m de novos an&uacute;ncios para a educa&ccedil;&atilde;o no Estado do Rio de Janeiro. Uma delas foi o lan&ccedil;amento do edital da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), iniciativa que vai oferecer apoio a cursinhos preparat&oacute;rios pr&eacute;-vestibulares.
Lula segue sua agenda no Rio de Janeiro nesta ter&ccedil;a-feira (15), com visitas previstas &agrave;s cidades de Paracambi e Resende.

A alta aprova&ccedil;&atilde;o do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), somada ao avan&ccedil;o da polariza&ccedil;&atilde;o no cen&aacute;rio nacional, desponta como um dos principais fatores de influ&ecirc;ncia na pol&iacute;tica local. A avalia&ccedil;&atilde;o &eacute; de Murilo Hidalgo, diretor do Instituto Paran&aacute; Pesquisas, em entrevista ao Manchete do Tocantins sobre os dados mais recentes levantados pelo instituto.
Segundo a pesquisa, <a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/parana-governo-wanderlei-barbosa-e-aprovado-por-76-7-19-8-reprovam" target="_blank" rel="noopener">o governador conta com 76% de aprova&ccedil;&atilde;o popular</a> - n&uacute;mero que, de acordo com Murilo, reflete diretamente na inten&ccedil;&atilde;o de votos para uma eventual candidatura ao Senado. &ldquo;A aprova&ccedil;&atilde;o do governador de 76% se pode atribuir &agrave; boa gest&atilde;o que ele tem feito perante a popula&ccedil;&atilde;o. Ele &eacute; muito bem avaliado. Ent&atilde;o, isso &eacute; reconhecido&rdquo;, analisou.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/634460ce-4bb4-456c-9743-fb260be45720.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Esequias Araujo | Divulga&ccedil;&atilde;o">
<a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/parana-wanderlei-lidera-disputa-pelo-senado-eduardo-gomes-esta-em-segundo-lugar" target="_blank" rel="noopener">O levantamento aponta que o desempenho positivo de Wanderlei Barbosa &agrave; frente do Executivo estadual</a> tem sido um fator decisivo para fortalecer seu nome entre os poss&iacute;veis candidatos ao Senado nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es.
&ldquo;N&atilde;o tenho d&uacute;vida que esse &iacute;ndice que ele tem de inten&ccedil;&atilde;o de voto para senador &eacute; fruto do bom trabalho que ele faz perante a popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, ponderou Murilo.
Polariza&ccedil;&atilde;o nacional&nbsp;
Ainda de acordo com o diretor da Paran&aacute; Pesquisas, <a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/bolsonaro-lidera-disputa-presidencial-no-tocantins-" target="_blank" rel="noopener">os fatores nacionais est&atilde;o exercendo influ&ecirc;ncia decisiva nas elei&ccedil;&otilde;es locais.</a> &ldquo;O cen&aacute;rio nacional j&aacute; vem influenciando nas elei&ccedil;&otilde;es passadas e, com a polariza&ccedil;&atilde;o ainda muito aquecida, vai ter influ&ecirc;ncia sim (no pleito do Tocantins)&rdquo;, avaliou.
Murilo tamb&eacute;m destacou que o perfil do eleitorado tocantinense n&atilde;o difere do resto do pa&iacute;s. &ldquo;Hoje n&atilde;o vejo muita diferen&ccedil;a no eleitor do Tocantins para o resto do Brasil. Os problemas nacionais influenciam demais nas elei&ccedil;&otilde;es, como seguran&ccedil;a p&uacute;blica, sa&uacute;de e a pol&iacute;tica nacional como um todo", explicou.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado no Hospital DF Star, em Bras&iacute;lia. No fim da noite de domingo (13), ap&oacute;s 12 horas de cirurgia, ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), publicou em rede social que Bolsonaro havia ido para o quarto, em refer&ecirc;ncia &agrave; sa&iacute;da dele do centro cir&uacute;rgico. "Meu amor j&aacute; est&aacute; no quarto", escreveu no Instagram.
Nesta segunda-feira (14), em entrevista sobre o estado de sa&uacute;de do ex-presidente, os m&eacute;dicos informaram que n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de sa&iacute;da da UTI neste momento.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/660bf234-abdb-41f7-a62e-35d5449ec67e.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Instagram">
Michelle tamb&eacute;m postou uma foto da equipe m&eacute;dica que operou Bolsonaro, e uma mensagem de agradecimento. "Nossos anjos aqui na Terra! Por 12 horas, Deus usou as m&atilde;os dessa equipe maravilhosa para cuidar do meu amor. Minha eterna gratid&atilde;o a essa equipe m&eacute;dica extraordin&aacute;ria que, com precis&atilde;o, compet&ecirc;ncia e humanidade, conduziu as 12 horas de cirurgia do nosso capit&atilde;o. O cuidado de voc&ecirc;s fez toda diferen&ccedil;a. Obrigada!", escreveu a ex-primeira-dama.
A cirurgia de laparotomia exploradora a qual Bolsonaro foi submetida come&ccedil;ou &agrave;s 10h e se entendeu at&eacute; a noite deste domingo, totalizando 12 horas. Segundo os m&eacute;dicos, a obstru&ccedil;&atilde;o que fez Bolsonaro passar mal no Rio Grande do Norte e procurar atendimento m&eacute;dico se deu a uma "a dobra do intestino delgado que dificultava o tr&acirc;nsito intestinal e foi desfeita durante o procedimento de libera&ccedil;&atilde;o das ader&ecirc;ncias".
Ader&ecirc;ncias intestinais s&atilde;o faixas de tecidos fibroso que podem se acumular entre as al&ccedil;as do intestino, ou mesmo entre o &oacute;rg&atilde;o e outras estruturas do abd&ocirc;men, e agir quase como uma cola, ligando indevidamente os &oacute;rg&atilde;os ou tecidos. Esse problema surge, geralmente, durante a cicatriza&ccedil;&atilde;o de uma cirurgia, ou ap&oacute;s infec&ccedil;&otilde;es ou outros ferimentos ou traumas.
Esta foi a s&eacute;tima opera&ccedil;&atilde;o da s&eacute;rie de cirurgias as quais Bolsonaro foi submetido em consequ&ecirc;ncia de complica&ccedil;&otilde;es ap&oacute;s a facada que sofreu em 2018, em atentado durante a campanha presidencial.