A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) informou que a incid&ecirc;ncia de novos casos de c&acirc;ncer no mundo passar&aacute; de 20 milh&otilde;es em 2022 para 35,3 milh&otilde;es em 2050, aumento de 77%. As estimativas globais revelam grande desigualdade da distribui&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a. Os maiores aumentos s&atilde;o previstos para pa&iacute;ses de baixa e m&eacute;dia renda, despreparados para enfrentar a explos&atilde;o de casos.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/31892bcb-682f-41a8-a044-55cab6233ec7.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: T&acirc;nia R&ecirc;go | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Os dados foram divulgados pela diretora da Ag&ecirc;ncia Internacional para Pesquisa de C&acirc;ncer da OMS, Elisabete Weiderpass (foto), no semin&aacute;rio Controle do C&acirc;ncer no s&eacute;culo XXI: desafios globais e solu&ccedil;&otilde;es locais, promovido pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (27) no Rio de Janeiro. O evento marca o Dia Nacional de Combate ao C&acirc;ncer, celebrado hoje.&nbsp;
"S&atilde;o 10 milh&otilde;es de mortes por c&acirc;ncer no mundo por ano. O c&acirc;ncer de pulm&atilde;o foi o mais diagnosticado representando 2,5 milh&otilde;es de novos casos, ou um c&acirc;ncer em cada oito, seguido pelo c&acirc;ncer de mama e colorretal. O c&acirc;ncer de pulm&atilde;o &eacute; a principal causa de mortalidade no mundo representando 1,8 milh&atilde;o de mortes", disse Elisabete.&nbsp;
Doen&ccedil;a global
Segundo a diretora, o c&acirc;ncer &eacute; uma doen&ccedil;a global, mas a doen&ccedil;a n&atilde;o &eacute; distribu&iacute;da de forma igual em todas as regi&otilde;es do mundo, com disparidades geogr&aacute;ficas muito marcadas em incid&ecirc;ncia e mortalidade.
"A &Aacute;sia, com 60% da popula&ccedil;&atilde;o mundial, representa cerca de 50% de todos os casos de c&acirc;ncer no mundo e 56% das mortes de c&acirc;ncer no mundo, indicando problemas estruturais em preven&ccedil;&atilde;o, diagn&oacute;stico e tratamento", afirmou.
Elisabete informou que a estimativa de perda de produtividade por morte prematura de c&acirc;ncer, em indiv&iacute;duos de 15 a 64 anos, com 36 tipos de c&acirc;ncer em 180 pa&iacute;ses, custa US$ 566 bilh&otilde;es &agrave;s sociedades, o que equivale a 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) global.
"Um ter&ccedil;o das mortes [situa-se] no Leste Asi&aacute;tico, em seguida a Am&eacute;rica do Norte e a Europa Ocidental. Mas quando a gente compara a propor&ccedil;&atilde;o da perda de PIB, as regi&otilde;es mais afetadas s&atilde;o as &Aacute;fricas Oriental e Central", especificou.&nbsp;
700 mil novos casos por ano
No Brasil, o Instituto Nacional do C&acirc;ncer (Inca) estima 700 mil novos casos por ano no tri&ecirc;nio 2023-2025. Segundo a OMS, o n&uacute;mero calculado de novos casos no pa&iacute;s vai chegar a 1,150 milh&atilde;o at&eacute; 2050, o que representa aumento de 83% em rela&ccedil;&atilde;o a 2022. O total de mortes vai aumentar para 554 mil at&eacute; 2025, aumento de quase 100% em rela&ccedil;&atilde;o a 2022.
"&Eacute; um aumento massivo. Sem d&uacute;vida, isso vai estrangular o sistema de sa&uacute;de e tem que ser discutido agora, porque a&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m que ser tomadas agora para evitar um problema maior de manejamento e controle de todos esses casos", destacou Elisabete.
Em v&iacute;deo enviado para a abertura do evento, o ministro da Sa&uacute;de, Alexandre Padilha, ressaltou a import&acirc;ncia do debate sobre o c&acirc;ncer na agenda global de sa&uacute;de e o impacto epidemiol&oacute;gico que existe em todas as regi&otilde;es do mundo.
"Precisamos nos mobilizar para enfrentar duas a&ccedil;&otilde;es que exigem coopera&ccedil;&atilde;o, que &eacute; o acesso &agrave;s novas tecnologias e o enfrentamento aos produtos nocivos &agrave; sa&uacute;de, como o tabaco e o consumo de alimentos ultraprocessados", disse o ministro.&nbsp;
Patologia
O diretor-geral do Inca, Roberto Gil, enfatizou que o semin&aacute;rio aborda uma patologia que vai se tornar a principal causa de mortalidade no Brasil. "A gente tem uma popula&ccedil;&atilde;o envelhecendo. Temos falado de combate ao c&acirc;ncer, mas essa palavra deveria ser trocada por controle ao c&acirc;ncer. &Eacute; uma doen&ccedil;a cr&ocirc;nica que precisa ser controlada. Os indicadores mostram que as popula&ccedil;&otilde;es vulner&aacute;veis no pa&iacute;s est&atilde;o sendo negligenciadas, influenciadas por fatores como g&ecirc;nero, ra&ccedil;a e econ&ocirc;micos", afirmou Gil.
Para o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, o c&acirc;ncer &eacute; fruto de uma determina&ccedil;&atilde;o social. "Ainda que nossos desafios sejam cient&iacute;ficos e de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, temos que reconhecer que o Brasil, sendo um pa&iacute;s desigual como &eacute;, tem o desafio adicional de desenhar pol&iacute;ticas p&uacute;blicas inclusivas. Este &eacute; o ponto mais importante. Uma doen&ccedil;a que aprendemos a tratar como doen&ccedil;a cr&ocirc;nica, mas que tem cura, preven&ccedil;&atilde;o", afirmou Moreira.&nbsp;
O semin&aacute;rio &eacute; coordenado pelo ex-ministro da Sa&uacute;de, Jos&eacute; Gomes Tempor&atilde;o, e pelo ex-diretor do Inca, Luiz Antonio Santini. Eles est&atilde;o &agrave; frente do projeto de pesquisa Doen&ccedil;as Cr&ocirc;nicas e Sistemas de Sa&uacute;de - Futuro das Tecnologias de Diagn&oacute;stico e Tratamento do C&acirc;ncer do Centro de Estudos Estrat&eacute;gicos da Fiocruz.

A jornalista Duda Dalponte, de 35 anos, se pronunciou nesta quinta-feira (27), ap&oacute;s ser agredida por torcedores durante uma transmiss&atilde;o ao vivo no Jornal Hoje.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/7513b05b-f95f-4cad-a9fe-78e6482ca338.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | TV Globo ">
Ao longo da cobertura, a rep&oacute;rter recebeu pux&otilde;es de cabelo enquanto estava cercada por torcedores do Flamengo. Nas redes sociais, Duda definiu o epis&oacute;dio como uma agress&atilde;o.&nbsp;
"Cheguei em casa depois de um dia bem cansativo. Normalmente, essas coberturas com torcida s&atilde;o bem cansativas, mas hoje foi ainda mais por conta do epis&oacute;dio que aconteceu. Estava entrando ao vivo para a Globo e puxaram meu cabelo", disse.
De acordo com Duda, ela achava que tinha sido sem querer, mas depois ela viu que havia sido proposital. "Na segunda, eu vi que foi proposital. E, na terceira, eu virei para tentar entender o que tava acontecendo e tentar achar quem estava fazendo aquilo", afirmou.&nbsp;
A rep&oacute;rter tamb&eacute;m disse que os respons&aacute;veis n&atilde;o foram encontrados. "Estamos muito acostumadas a fazer essas coberturas com torcida, &eacute; super normal, e a gente sempre tenta achar o lugar mais seguro poss&iacute;vel dentro daquela situa&ccedil;&atilde;o e vai preparada psicologicamente, sabendo que a gente vai ter que lidar com muita gente empolgada ", explicou.
Apesar do inc&ocirc;modo, Duda tranquilizou os internautas. "Espero de verdade que esses torcedores sem no&ccedil;&atilde;o, que n&atilde;o sei nem se a gente pode chamar de torcedor, que eles tenham vergonha de fazer essas coisas e que n&atilde;o fa&ccedil;am de novo", finalizou.&nbsp;

As seis dezenas do concurso 2.944 da Mega-Sena ser&atilde;o sorteadas, a partir das 21h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), no Espa&ccedil;o da Sorte, localizado na Avenida Paulista, n&ordm; 750, em S&atilde;o Paulo.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e0f6b75e-b37d-4c0e-9d7f-851b894fd6c3.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal Jr | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">O pr&ecirc;mio da faixa principal est&aacute; estimado em R$ 3,5 milh&otilde;es.
O sorteio ter&aacute; transmiss&atilde;o ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.
As apostas podem ser feitas at&eacute; as 20h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), nas casas lot&eacute;ricas credenciadas pela Caixa, em todo o pa&iacute;s ou pela internet.
O jogo simples, com seis n&uacute;meros marcados, custa R$ 6.

A Ourivesaria de Natividade foi oficialmente reconhecida como Patrim&ocirc;nio Imaterial do Brasil durante a 111&ordf; Reuni&atilde;o do Conselho Consultivo do Patrim&ocirc;nio Cultural, em Bras&iacute;lia. A decis&atilde;o, anunciada nesta ter&ccedil;a-feira, 25, destaca a tradi&ccedil;&atilde;o centen&aacute;ria de produ&ccedil;&atilde;o artesanal em ouro e prata no sudeste tocantinense. O registro ser&aacute; inclu&iacute;do no Livro de Registro dos Saberes do Iphan.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/b2f72f99-a651-4463-951f-c6132d469259.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Asccuna" loading="lazy">Iniciado em 2007, o processo recebeu parecer favor&aacute;vel e aprova&ccedil;&atilde;o un&acirc;nime dos conselheiros. O reconhecimento refor&ccedil;a o valor hist&oacute;rico, art&iacute;stico e identit&aacute;rio do of&iacute;cio tradicional dos mestres ourives de Natividade. A pr&aacute;tica passa a integrar oficialmente o patrim&ocirc;nio imaterial do povo brasileiro.
A reuni&atilde;o p&uacute;blica foi transmitida pelo canal do Iphan no YouTube e reuniu conselheiros, especialistas e representantes de institui&ccedil;&otilde;es culturais. A Secretaria da Cultura do Tocantins acompanhou a vota&ccedil;&atilde;o de forma on-line. O &oacute;rg&atilde;o destacou a import&acirc;ncia da decis&atilde;o para fortalecer pol&iacute;ticas de preserva&ccedil;&atilde;o no estado.
Estiveram presentes representantes de Natividade e do Tocantins, incluindo membros do Iphan, Secult, UFT e entidades culturais. O ourives Mestre Wal tamb&eacute;m participou do momento hist&oacute;rico. Para a comunidade, o reconhecimento amplia a visibilidade dos saberes centen&aacute;rios e refor&ccedil;a a necessidade de a&ccedil;&otilde;es de salvaguarda.

Uma rep&oacute;rter da Globo foi agredida por torcedores do Flamengo durante uma entrada ao vivo no Jornal Hoje, nesta quarta-feira (26). Enquanto mostrava o movimento no Aeroporto do Gale&atilde;o, no Rio de Janeiro, Duda Dalponte teve seu cabelo puxado por integrantes do grupo, o que gerou indigna&ccedil;&atilde;o nas redes sociais.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/7c5dd0a7-1130-44f3-b850-4d4a19f72e5c.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | TV Globo ">
As imagens da reportagem mostram o momento exato em que Duda recebeu tr&ecirc;s pux&otilde;es enquanto tentava se comunicar com o apresentador Roberto Kovalick.&nbsp;
A jornalista relatava o embarque da torcida para Lima, no Peru, onde o Flamengo disputa a final da Libertadores contra o Palmeiras no s&aacute;bado (29). Mesmo com as agress&otilde;es, Duda seguiu a cobertura com naturalidade.
Antes de encerrar a transmiss&atilde;o, a rep&oacute;rter reagiu a terceira agress&atilde;o e foi poss&iacute;vel ver ela se virando para tirar satisfa&ccedil;&otilde;es com os torcedores.&nbsp;
Nas redes sociais, internautas criticaram a atitude dos torcedores . Um usu&aacute;rio afirmou: &ldquo;Machismo mesmo, aproveitou que era mulher e fez isso, queria ver se fosse um homem ali, quando a c&acirc;mera fechasse o murro que ia acontecer&rdquo;. Outro comentou: &ldquo;Meu Deus, a mulher s&oacute; querendo trabalhar e o povo perturbando&rdquo;.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de anunciou que mulheres gr&aacute;vidas poder&atilde;o receber a partir de dezembro a vacina contra o v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR), principal causador de bronquiolite em beb&ecirc;s. O imunizante ser&aacute; oferecido pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) a gestantes a partir da 28&ordf; semana da gesta&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0a080e62-9d5c-4a09-a77d-570fab123c97.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rovena Rosa | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O primeiro lote, com 673 mil doses da vacina, j&aacute; come&ccedil;ou a ser distribu&iacute;do aos estados. A orienta&ccedil;&atilde;o do minist&eacute;rio &eacute; que, com a chegada das doses &agrave;s unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de (UBS), as equipes verifiquem e atualizem a situa&ccedil;&atilde;o vacinal de gestantes, incluindo ainda a imuniza&ccedil;&atilde;o contra a covid-19 e a influenza, j&aacute; que a vacina contra o VSR pode ser administrada junto a outras doses. Na rede particular, o imunizante pode sair por at&eacute; R$ 1,5 mil.&nbsp;&nbsp;
Como funciona a vacina?&nbsp;
A bronquiolite &eacute; causada principalmente por infec&ccedil;&otilde;es virais, sendo o VSR o agente infeccioso mais comum. Acomete principalmente crian&ccedil;as menores de 2 anos, causando dificuldade para respirar, febre e tosse.&nbsp;&nbsp;
A vacina que ser&aacute; oferecida &agrave;s gestantes oferece prote&ccedil;&atilde;o imediata a rec&eacute;m-nascidos, reduzindo a necessidade de hospitaliza&ccedil;&otilde;es quando os beb&ecirc;s s&atilde;o infectados pelo v&iacute;rus sincicial.&nbsp;&nbsp;
De acordo com estudos, a vacina&ccedil;&atilde;o materna demonstrou uma efic&aacute;cia de 81,8% na preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as respirat&oacute;rias graves causadas pelo VSR nos beb&ecirc;s durante os primeiros 90 dias ap&oacute;s o nascimento.&nbsp;
Quem pode se vacinar?&nbsp;
Todas as gestantes, a partir da 28&ordf; semana de gravidez. N&atilde;o h&aacute; restri&ccedil;&atilde;o de idade para a m&atilde;e. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; tomar dose &uacute;nica a cada nova gesta&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Bronquiolite&nbsp;
O v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio &eacute; respons&aacute;vel por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e por 40% dos casos de pneumonia entre crian&ccedil;as com at&eacute; 2 anos.&nbsp;&nbsp;
De acordo com o minist&eacute;rio, o Brasil registrou 43,1 mil casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) causados por VSR em 2025, considerando dados at&eacute; 15 de novembro. Desse total, 82,5% foi registrado em menores de 2 anos.&nbsp;
Como a maioria dos casos &eacute; provocado por infec&ccedil;&atilde;o viral, n&atilde;o h&aacute; tratamento espec&iacute;fico para bronquiolite. O manejo &eacute; feito apenas com base no tratamento de sinais e sintomas e incluem terapia de suporte, suplementa&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio, hidrata&ccedil;&atilde;o e uso de broncodilatadores, sobretudo quando h&aacute; chiado evidente.

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Servi&ccedil;o (FGTS) aprovou, nesta quarta-feira (26), a libera&ccedil;&atilde;o do uso do fundo para im&oacute;veis de at&eacute; R$ 2,25 milh&otilde;es para contratos antigos e novos. Com a mudan&ccedil;a, o FGTS poder&aacute; ser usado para financiar unidades at&eacute; esse valor, independentemente da data de assinatura do contrato.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/93f6bef9-200f-46dd-a950-5c1f47155e4e.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Jo&eacute;dson Alves | Ag&ecirc;ncia Brasil">
A decis&atilde;o corrige uma distor&ccedil;&atilde;o criada ap&oacute;s a eleva&ccedil;&atilde;o do teto do Sistema Financeiro da Habita&ccedil;&atilde;o (SFH), de R$ 1,5 milh&atilde;o para R$ 2,25 milh&otilde;es, oficializada em outubro. Contratos firmados a partir de junho de 2021 n&atilde;o podiam ser enquadrados no novo limite, enquanto financiamentos anteriores a essa data continuavam aptos a utilizar os recursos do fundo, o que gerava assimetria entre mutu&aacute;rios.
Marco temporal
Em 2021, uma resolu&ccedil;&atilde;o do Conselho Curador do FGTS exigia que o valor do im&oacute;vel na data da assinatura do contrato fosse compat&iacute;vel com o teto estabelecido pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN). Na pr&aacute;tica, isso criava dois marcos: contratos assinados at&eacute; 11 de junho de 2021 e contratos firmados a partir de 12 de junho de 2021.
Com o teto ampliado, mutu&aacute;rios com contratos recentes ficaram impedidos de usar o FGTS, mesmo quando o im&oacute;vel se enquadrava na nova faixa de valor, de at&eacute; R$ 2,25 milh&otilde;es. O impasse gerou reclama&ccedil;&otilde;es a agentes financeiros e ao Banco Central, al&eacute;m do risco de judicializa&ccedil;&atilde;o.
Um ajuste redacional na resolu&ccedil;&atilde;o elimina essa diferencia&ccedil;&atilde;o e garante o mesmo tratamento para todos. Segundo o Conselho, a mudan&ccedil;a deve ter impacto limitado, com aumento estimado de cerca de 1% na movimenta&ccedil;&atilde;o do fundo.
Vantagem para renda m&eacute;dia e alta
A padroniza&ccedil;&atilde;o deve beneficiar especialmente fam&iacute;lias com renda superior a R$ 12 mil, que v&ecirc;m enfrentando a escalada dos pre&ccedil;os dos im&oacute;veis em mercados mais aquecidos, como S&atilde;o Paulo, Rio de Janeiro e Bras&iacute;lia. Nessas regi&otilde;es, o teto anterior de R$ 1,5 milh&atilde;o n&atilde;o refletia mais a realidade do mercado imobili&aacute;rio.
Com a decis&atilde;o, qualquer contrato dentro do SFH poder&aacute; usar o saldo do FGTS para compra do im&oacute;vel, amortiza&ccedil;&atilde;o, liquida&ccedil;&atilde;o do financiamento ou abatimento de parcelas.
A mudan&ccedil;a aprovada pelo Conselho do FGTS passa a valer imediatamente e uniformiza as regras de acesso ao fundo no cr&eacute;dito habitacional, reduzindo incertezas para consumidores e institui&ccedil;&otilde;es financeiras.
Regras para uso do FGTS permanecem
Apesar da amplia&ccedil;&atilde;o do teto, os crit&eacute;rios para utiliza&ccedil;&atilde;o do FGTS no cr&eacute;dito imobili&aacute;rio n&atilde;o foram alterados. Entre as exig&ecirc;ncias continuam:
Tempo de contribui&ccedil;&atilde;o
M&iacute;nimo de tr&ecirc;s anos de trabalho com recolhimento ao FGTS, cont&iacute;nuos ou n&atilde;o.
Teto de financiamento
Em outubro, o limite m&aacute;ximo de financiamento foi elevado de 70% para 80% do valor do im&oacute;vel.
Na pr&aacute;tica, o comprador precisa dispor de uma entrada menor.
Propriedade e uso
O im&oacute;vel deve ser urbano e destinado &agrave; moradia pr&oacute;pria.
O comprador n&atilde;o pode ter outro im&oacute;vel residencial na cidade onde mora, trabalha ou pretende comprar, nem possuir outro financiamento ativo no SFH.
Localiza&ccedil;&atilde;o
O im&oacute;vel deve estar no munic&iacute;pio onde o trabalhador reside h&aacute; pelo menos um ano, em regi&atilde;o metropolitana adjacente, ou no munic&iacute;pio em que exerce sua atividade profissional.
Intervalo para novo uso
O FGTS s&oacute; pode ser usado novamente ap&oacute;s tr&ecirc;s anos para aquisi&ccedil;&atilde;o de outro im&oacute;vel.
Limite de avalia&ccedil;&atilde;o
O valor do im&oacute;vel deve ser igual ou inferior ao teto do SFH, atualmente fixado em R$ 2,25 milh&otilde;es, independentemente da data de assinatura do contrato.

O Brasil desperdi&ccedil;a diariamente o equivalente a 6.346 piscinas ol&iacute;mpicas de &aacute;gua tratada antes que ela chegue &agrave;s torneiras. O c&aacute;lculo faz parte do Estudo de Perdas de &Aacute;gua 2025, divulgado pelo Instituto Trata Brasil (ITB) em parceria com a GO Associados.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/8443a419-a4ca-43d9-bc0f-5f10b45cbb55.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal Jr. | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O levantamento usa dados do Sistema Nacional de Informa&ccedil;&otilde;es em Saneamento (SINISA, base 2023) e mostra que o pa&iacute;s perdeu 5,8 bilh&otilde;es de metros c&uacute;bicos de &aacute;gua tratada em um ano, volume suficiente para abastecer cerca de 50 milh&otilde;es de pessoas.
As perdas totais representam 40,31% da &aacute;gua produzida, porcentagem acima da meta de 25% definida pela Portaria 490/2021, do Minist&eacute;rio da Integra&ccedil;&atilde;o e do Desenvolvimento Regional.
As regi&otilde;es Norte (49,78%) e Nordeste (46,25%) registram os piores &iacute;ndices. Estados como Alagoas (69,86%), Roraima (62,51%) e Acre (62,25%) desperdi&ccedil;am mais da metade da &aacute;gua distribu&iacute;da. J&aacute; Goi&aacute;s (25,68%), Distrito Federal (31,46%) e S&atilde;o Paulo (32,66%) t&ecirc;m os melhores indicadores.
&Eacute; considerada perda de &aacute;gua aquela que ocorre por causa de vazamentos, erros de medi&ccedil;&atilde;o e consumos n&atilde;o autorizados. Segundo o estudo, somente as perdas f&iacute;sicas &mdash; sobretudo vazamentos &mdash; ultrapassam 3 bilh&otilde;es de metros c&uacute;bicos por ano. Esse volume seria capaz de garantir &aacute;gua &agrave;s 17,2 milh&otilde;es de pessoas que vivem em comunidades vulner&aacute;veis por quase dois anos.
As perdas tamb&eacute;m geram custos adicionais para o sistema, segundo o estudo: maior gasto com qu&iacute;micos, energia, manuten&ccedil;&atilde;o, uso excessivo de infraestrutura e capta&ccedil;&atilde;o desnecess&aacute;ria em mananciais j&aacute; pressionados pelas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.
O impacto ambiental &eacute; direto. A necessidade de captar mais &aacute;gua do que a demanda real aumenta a press&atilde;o sobre rios, reduz a disponibilidade h&iacute;drica e amplia os custos de mitiga&ccedil;&atilde;o. Em um pa&iacute;s que j&aacute; enfrenta secas prolongadas, calor extremo e altera&ccedil;&atilde;o no regime de chuvas, a tend&ecirc;ncia &eacute; de agravamento. O estudo lembra que cerca de 34 milh&otilde;es de brasileiros ainda n&atilde;o t&ecirc;m acesso &agrave; &aacute;gua tratada.
&ldquo;Ainda vemos um progresso t&iacute;mido nos &iacute;ndices de redu&ccedil;&atilde;o de perdas de &aacute;gua, enquanto milh&otilde;es de brasileiros continuam sem acesso regular e de qualidade &agrave; &aacute;gua pot&aacute;vel, fundamental para uma vida digna. Perdemos diariamente mais de 6,3 mil piscinas de &aacute;gua pot&aacute;vel, um exemplo alarmante de inefici&ecirc;ncia&rdquo;, diz Luana Pretto, presidente-executiva do Trata Brasil.
&ldquo;Eventos como secas intensas, altera&ccedil;&otilde;es nas chuvas e calor extremo t&ecirc;m agravado a escassez h&iacute;drica, afetando nossos rios e desafiando a capacidade do pa&iacute;s em garantir o fornecimento de &aacute;gua para todos. Investir na redu&ccedil;&atilde;o de perdas e na moderniza&ccedil;&atilde;o da infraestrutura n&atilde;o &eacute; apenas necess&aacute;rio, mas urgente&rdquo;, complementa.
As discrep&acirc;ncias regionais mostram que os piores indicadores est&atilde;o nos locais com menor capacidade de investimento e maior vulnerabilidade institucional. Para os autores, reduzir perdas &eacute; tamb&eacute;m uma estrat&eacute;gia de adapta&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica, essencial no cen&aacute;rio discutido durante a 30&ordf; Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas Sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas (COP30).
Segundo o estudo, se o Brasil reduzisse o &iacute;ndice atual para os 25% previstos pela regula&ccedil;&atilde;o, economizaria 1,9 bilh&atilde;o de m&sup3; de &aacute;gua &mdash; volume equivalente ao consumo de 31 milh&otilde;es de pessoas em um ano. O ganho econ&ocirc;mico estimado &eacute; de R$ 17 bilh&otilde;es at&eacute; 2033, valor que aumentaria a resili&ecirc;ncia dos munic&iacute;pios e ampliaria a oferta de &aacute;gua em meio ao avan&ccedil;o das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.

A Anvisa concluiu a avalia&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica da Butantan-DV, primeira vacina de dose &uacute;nica contra a dengue no mundo. Com a aprova&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica j&aacute; dada, o registro oficial deve ser publicado nos pr&oacute;ximos dias, permitindo o avan&ccedil;o das etapas para inclus&atilde;o no Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es (PNI).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/fd3e9184-7317-4fde-94f5-de1eda5d1b2e.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Instituto Butantan | Divulga&ccedil;&atilde;o" loading="lazy">O Instituto Butantan j&aacute; iniciou a produ&ccedil;&atilde;o e tem mais de 1 milh&atilde;o de doses prontas para distribui&ccedil;&atilde;o. Os ensaios cl&iacute;nicos indicaram efic&aacute;cia geral de 74,7% e mais de 90% contra formas graves. A vacina tamb&eacute;m apresentou preven&ccedil;&atilde;o total de hospitaliza&ccedil;&otilde;es entre os volunt&aacute;rios.
A ag&ecirc;ncia confirmou ao g1 que o imunizante cumpriu todos os crit&eacute;rios de seguran&ccedil;a, efic&aacute;cia e qualidade. Especialistas destacam que o esquema de dose &uacute;nica deve facilitar campanhas e acelerar a cobertura vacinal, al&eacute;m de favorecer o acesso por ser uma produ&ccedil;&atilde;o nacional.
Para ampliar a oferta, o Butantan firmou parceria internacional que permitir&aacute; entregar cerca de 30 milh&otilde;es de doses em 2026. Estudos j&aacute; autorizados devem avaliar a aplica&ccedil;&atilde;o em idosos e, futuramente, em crian&ccedil;as. O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de ainda definir&aacute; quando a vacina&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ar&aacute;.

A falta de integra&ccedil;&atilde;o entre as diferentes for&ccedil;as de seguran&ccedil;a do Brasil &eacute; um dos principais problemas para enfrentar o narcotr&aacute;fico organizado em fac&ccedil;&otilde;es, avalia um dos principais promotores do estado de S&atilde;o Paulo (SP) que investiga o Primeiro Comando da Capital (PCC), Lincoln Gakiya.
&ldquo;A gente precisa, de alguma maneira, coisa que eu n&atilde;o vi nesses &uacute;ltimos 34 anos [trabalhando como promotor], encontrar uma forma de que essas for&ccedil;as de seguran&ccedil;a atuem de maneira coordenada, integrada, cooperativa e com sinergia. O que eu vejo hoje s&atilde;o, infelizmente, disputas institucionais entre as pol&iacute;cias e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico [MP]&rdquo;, disse.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/1d004ef9-bfd9-4468-9706-5e587dc6f7c3.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Lula Marques | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Lincol Gakiya falou nesta ter&ccedil;a-feira (25) em sess&atilde;o da Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) sobre o Crime Organizado do Senado, criada ap&oacute;s repercuss&atilde;o da opera&ccedil;&atilde;o do Rio de Janeiro (RJ) com 122 pessoas assassinadas, sendo cinco policiais.
O promotor, jurado de morte pelo PCC, avaliou ainda que o Brasil pode se tornar um narcoestado se nada for feito, que as fac&ccedil;&otilde;es est&atilde;o infiltradas na economia formal e t&ecirc;m usado as fintechs, as bets e as criptomoedas do sistema financeiro digital, ainda com pouca regula&ccedil;&atilde;o, para lavagem de dinheiro e oculta&ccedil;&atilde;o de patrim&ocirc;nio.
Gakiya destacou que a mera mudan&ccedil;a na lei, com endurecimento das penas, n&atilde;o &eacute; suficiente. Ele criticou parte do projeto de lei (PL) Antifac&ccedil;&atilde;o, aprovado na C&acirc;mara, dizendo que ele n&atilde;o permite diferenciar, com precis&atilde;o, as lideran&ccedil;as dos "soldados" do crime organizado.&nbsp;&nbsp;
&ldquo;Talvez, senadores, n&atilde;o haja um problema crucial de falta de legisla&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s. &Eacute; claro que a legisla&ccedil;&atilde;o precisa ser aperfei&ccedil;oada&rdquo;, afirmou o promotor, acrescentando que o mais grave &ldquo;&eacute; uma absoluta falta de coordena&ccedil;&atilde;o, integra&ccedil;&atilde;o e coopera&ccedil;&atilde;o interna&rdquo; entre os &oacute;rg&atilde;os do Estado.&nbsp;&nbsp;
Polariza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica
O promotor Lincoln Gakiya acrescentou que a polariza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica entre diferentes governos tem prejudicado a integra&ccedil;&atilde;o das for&ccedil;as de seguran&ccedil;a. &ldquo;A polariza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica que tomou conta deste pa&iacute;s, infelizmente, acaba prejudicando ainda mais essa integra&ccedil;&atilde;o&rdquo;, destacou.
Para Gakiya, opera&ccedil;&otilde;es como a Carbono Oculto, liderada pela Pol&iacute;cia Federal (PF) e que desarticulou esquemas de lavagem de dinheiro do PCC em S&atilde;o Paulo, ocorreu mais por iniciativas de servidores do estado do que de uma integra&ccedil;&atilde;o estruturada entre as institui&ccedil;&otilde;es no n&iacute;vel de chefias.
&ldquo;Dificilmente ter&iacute;amos a Opera&ccedil;&atilde;o Carbono Oculto hoje: as for&ccedil;as federais teriam coopera&ccedil;&atilde;o - e eu estou falando em n&iacute;vel de institui&ccedil;&atilde;o, de chefia de institui&ccedil;&atilde;o - com for&ccedil;as estaduais se s&atilde;o governos opostos politicamente? [Isso] &eacute; algo que me preocupa bastante&rdquo;, disse.
Gakiya prop&ocirc;s a cria&ccedil;&atilde;o de uma Autoridade Nacional para combater o crime organizado, com a presen&ccedil;a de representantes de todas as pol&iacute;cias e &oacute;rg&atilde;os do Estado como uma maneira de dar continuidade &agrave; pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a.
&ldquo;[Essa seria] a maneira de superar essas diferen&ccedil;as institucionais e essas disputas entre pol&iacute;cias e Minist&eacute;rio P&uacute;blico. A PF n&atilde;o poderia, na minha opini&atilde;o, coordenar essas for&ccedil;as-tarefas porque haveria um embate com os estados&rdquo;, acrescentou.
O governo federal enviou ao Congresso a Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica alegando que o texto aprofunda essa integra&ccedil;&atilde;o. A proposta sofre resist&ecirc;ncias na C&acirc;mara.&nbsp;
Narcoestado
O especialista afirmou, durante a CPI, que o Brasil caminha &ldquo;a passos largos&rdquo; para se tornar um narcoestado devido ao crescimento de grupos como o PCC, que atua na economia formal. Para ele, um narcoestado &eacute; aquele que passa a depender do tr&aacute;fico de drogas.
&ldquo;Se nada for feito, n&oacute;s nos tornaremos sim um narcoestado. Por&eacute;m, temos institui&ccedil;&otilde;es capazes de fazer frente a isso. Mas as disputas institucionais, internas, corporativas e as disputas pol&iacute;ticas t&ecirc;m atrapalhado isso&rdquo;, refor&ccedil;ou.
Lincoln Gakiya lembrou que o PCC est&aacute; em todas as unidades da federa&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s e tem presen&ccedil;a em, pelo menos, 28 pa&iacute;ses. O grupo viu sua receita passar de cerca de R$ 10 milh&otilde;es anuais, em 2010, para cerca de R$ 10 bilh&otilde;es anuais, segundo as investiga&ccedil;&otilde;es.
O promotor de SP citou o caso das empresas de &ocirc;nibus que atuavam na cidade de S&atilde;o Paulo e eram controladas pelo PCC. As companhias transportavam mais de 25 milh&otilde;es de pessoas por m&ecirc;s com integrantes do grupo entre os acionistas e diretores da empresa.
&ldquo;Era s&oacute; digitar o nome desses diretores em fonte aberta que iria verificar que s&atilde;o procurados, inclusive, em lista de difus&atilde;o vermelha da Interpol. Ent&atilde;o, &eacute; um esc&aacute;rnio. Esses contratos foram prorrogados a&iacute; emergencialmente, etc., com aditivos. Essas empresas faturavam mais de R$1 bilh&atilde;o por ano da prefeitura s&oacute; em subven&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse Gakiya.
O promotor acrescentou o crime organizado se infiltra no Estado por meio de contratos, principalmente em prefeituras ap&oacute;s financiamento de campanhas.
&ldquo;Em v&aacute;rios munic&iacute;pios, a gente percebeu que tinha ali influ&ecirc;ncia no financiamento de campanha pelo crime organizado, pelo PCC. Por que? O PCC quer ter neg&oacute;cios com o poder p&uacute;blico e, para isso, precisa dominar uma parte desse poder p&uacute;blico&rdquo;, completou.
Sistema financeiro
O ingresso das fac&ccedil;&otilde;es na economia formal &eacute; uma das principais preocupa&ccedil;&otilde;es do promotor Lincoln, em especial a infiltra&ccedil;&atilde;o no sistema financeiro por meio de fintechs, compra de criptomoedas e tamb&eacute;m por meio de jogos de apostas online, as bets.
&ldquo;Muitas dessas empresas [as bets] est&atilde;o sendo utilizadas pelo crime organizado para lavar dinheiro, principalmente por meio de contratos com influenciadores digitais, que conseguem fazer fortuna em poucos anos e t&ecirc;m contratos com essas bets, mas que est&atilde;o intimamente ligadas &agrave; lavagem de dinheiro do crime organizado e isso logo vai vir &agrave; tona&rdquo;, afirmou.
A CPI das Bets no Senado teve, em junho deste ano, seu relat&oacute;rio rejeitado pela maioria dos membros da comiss&atilde;o. O texto pedia o indiciamento de 16 pessoas, entre influenciadores digitais. Foi o primeiro relat&oacute;rio de CPI rejeitada em dez anos no Senado.&nbsp;&nbsp;
Segundo o promotor, a pouca regula&ccedil;&atilde;o das fintechs no Brasil, que s&atilde;o empresas que atuam no sistema financeiro, tem contribu&iacute;do com a lavagem de dinheiro das fac&ccedil;&otilde;es.&nbsp;&nbsp;
&ldquo;Percebemos que havia, e ainda h&aacute;, defici&ecirc;ncia de regulamenta&ccedil;&atilde;o e defici&ecirc;ncia de fiscaliza&ccedil;&atilde;o. Veja que at&eacute; a Opera&ccedil;&atilde;o Carbo-Ocupo, o Banco Central (BC) n&atilde;o fiscalizava as fintechs, o Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeiras] n&atilde;o tinha informa&ccedil;&atilde;o das fintechs&rdquo;, disse Lincoln.
PL Antifac&ccedil;&atilde;o
Em rela&ccedil;&atilde;o ao PL Antifac&ccedil;&atilde;o aprovada na C&acirc;mara dos Deputados, o promotor Lincoln Gakiya destacou que o texto n&atilde;o diferencia de forma precisa os l&iacute;deres dos demais membros das fac&ccedil;&otilde;es, os simples &ldquo;soldados&rdquo;.
&ldquo;A gente precisa classificar isso melhor. Da maneira como est&aacute; no PL, a gente n&atilde;o tem essa diferencia&ccedil;&atilde;o&rdquo;, comentou durante a CPI.
Gakiya ponderou que o PL Antifac&ccedil;&atilde;o deveria diferenciar as organiza&ccedil;&otilde;es criminosas menores das mais estruturadas que, segundo ele, t&ecirc;m caracter&iacute;stica de &ldquo;m&aacute;fia&rdquo;.
&ldquo;Essas organiza&ccedil;&otilde;es [mafiosas] precisam ser tratadas de maneiras diferentes, com ferramentas processuais que s&atilde;o realmente mais intrusivas do ponto de vista das liberdades individuais, mas elas s&atilde;o necess&aacute;rias em casos extremamente graves. Isso ocorre na It&aacute;lia&rdquo;, argumentou.
O promotor tamb&eacute;m criticou a mudan&ccedil;a realizada pelo relator Guilherme Derrite (PP-SP), que retirou os homic&iacute;dios realizados por membros de fac&ccedil;&atilde;o do Tribunal Popular do J&uacute;ri, alegando que esses jurados podem sofrer press&atilde;o das organiza&ccedil;&otilde;es criminosas.
&ldquo;Entendo a justificativa de que o jurado pode sofrer uma press&atilde;o maior, mas saibam que os ju&iacute;zes sofrem tamb&eacute;m&rdquo;, comentou.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de aprovou cinco Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP), entre a futura Butantan Farma e empresas privadas, para a produ&ccedil;&atilde;o de antirretroviral, medicamentos oncol&oacute;gicos e para tratamento de doen&ccedil;as raras. Os rem&eacute;dios ser&atilde;o destinados ao Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/fdb35197-418d-4f53-b077-e2e6e9b02077.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rovena Rosa | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">Butantan Farma &eacute; a nova denomina&ccedil;&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o para o Rem&eacute;dio Popular Chopin Tavares de Lima (Furp), &oacute;rg&atilde;o ligado &agrave; Secretaria de Estado da Sa&uacute;de de S&atilde;o Paulo (SES-SP). Em 11 de novembro, a Assembleia Legislativa do Estado de S&atilde;o Paulo (Alesp) aprovou o projeto de lei para que o Instituto Butantan incorporasse a Furp.&nbsp;
O an&uacute;ncio foi feito durante reuni&atilde;o plen&aacute;ria do Grupo Executivo do Complexo Econ&ocirc;mico-Industrial da Sa&uacute;de, realizada nessa segunda-feira (24), com presen&ccedil;a do Ministro da Sa&uacute;de, Alexandre Padilha. Estavam presentes tamb&eacute;m o diretor do Instituto Butantan, Esper Kall&aacute;s; o diretor da Funda&ccedil;&atilde;o Butantan, Saulo Nacif; o superintendente da FURP, Rog&eacute;rio Aunda; e a secret&aacute;ria de Estado de Sa&uacute;de em exerc&iacute;cio, Priscilla Perdicaris.
As parcerias est&atilde;o sendo realizadas com empresas privadas Crist&aacute;lia, Prati &amp; Donaduzzi, Biocon Pharma e Nortec, Blanver e Cyg Biotech, que v&atilde;o permitir ampliar a produ&ccedil;&atilde;o de medicamentos para tratamento de doen&ccedil;as raras, como fibrose c&iacute;stica e amiloidose; oncol&oacute;gicos, como leucemias e carcinoma de c&eacute;lulas renais; e doen&ccedil;as negligenciadas, como o antirretroviral (HIV).
No evento, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de anunciou tamb&eacute;m um investimento de R$ 15 bilh&otilde;es no setor industrial e fechou um total de 31 novas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) para ampliar a produ&ccedil;&atilde;o nacional de produtos estrat&eacute;gicos para o SUS e a oferta de medicamentos e vacinas para a popula&ccedil;&atilde;o.
A sele&ccedil;&atilde;o de novos projetos de PDP, que envolve institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas e privadas para a transfer&ecirc;ncia de tecnologia ao pa&iacute;s, n&atilde;o ocorria desde 2017, sendo retomada pelo atual governo com o recebimento recorde de 147 novos projetos no chamamento p&uacute;blico.
Parcerias aprovadas
Ivacaftor 150mg: apresenta&ccedil;&atilde;o em comprimido revestido, indicado para fibrose c&iacute;stica, que ser&aacute; desenvolvido em parceria com a Crist&aacute;lia, com produ&ccedil;&atilde;o prevista ap&oacute;s o t&eacute;rmino da prote&ccedil;&atilde;o patent&aacute;ria que expira em junho de 2026;
Tafamidis Meglumina 20mg: apresenta&ccedil;&atilde;o em c&aacute;psula mole, indicado para Amiloidose, em parceria com a Prati &amp; Donaduzzi, j&aacute; sem prote&ccedil;&atilde;o de patente;
Dasatinibe 20 e 100mg: apresenta&ccedil;&atilde;o em comprimido, indicado para Leucemias Leucemia Linfobl&aacute;stica Aguda (LLA) e Leucemia Mieloide Cr&ocirc;nica (LMC), parceria com a Biocon Pharma e Nortec, j&aacute; sem prote&ccedil;&atilde;o de patente;
Pazopanibe 200mg e 400mg: apresenta&ccedil;&atilde;o em comprimido revestido, para tratamento de carcinoma de c&eacute;lulas renais, desenvolvimento em parceria com a Blanver e Cyg Biotech, j&aacute; sem prote&ccedil;&atilde;o de patente;
Dolutegravir 50mg + Lamivudina 300mg: antirretroviral em comprimido, para tratamento de HIV, em parceria com a Blanver e Cyg Biotech, com produ&ccedil;&atilde;o prevista ap&oacute;s o t&eacute;rmino da prote&ccedil;&atilde;o patent&aacute;ria que expira em abril de 2026.

As seis dezenas do concurso 2.943 da Mega-Sena ser&atilde;o sorteadas, a partir das 21h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), no Espa&ccedil;o da Sorte, localizado na Avenida Paulista, n&ordm; 750, em S&atilde;o Paulo.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a988ebe5-71a2-4a92-bd77-07ff3ffa9848.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rafa Neddermeyer | Ag&ecirc;ncia Brasil | ARQUIVO" loading="lazy">O pr&ecirc;mio da faixa principal est&aacute; acumulado em R$ 18 milh&otilde;es.
O sorteio ter&aacute; transmiss&atilde;o ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. &nbsp;&nbsp;
As apostas podem ser feitas at&eacute; as 20h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), nas casas lot&eacute;ricas credenciadas pela Caixa, em todo o pa&iacute;s ou pela internet.
O jogo simples, com seis n&uacute;meros marcados, custa R$ 6.

Teve in&iacute;cio nesta segunda-feira (24) a recarga gratuita de g&aacute;s de cozinha para fam&iacute;lias em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade social. &Eacute; o que prev&ecirc; o programa G&aacute;s do Povo. Cerca de um milh&atilde;o de fam&iacute;lias devem ser beneficiadas na primeira etapa.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/010236d4-342a-4649-b8db-2773a2acce2f.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Essa etapa de distribui&ccedil;&atilde;o do benef&iacute;cio marca a transi&ccedil;&atilde;o do formato anterior, baseado em pagamento em dinheiro, para um sistema que assegura a entrega direta do g&aacute;s de cozinha (GLP 13 kg). A retirada da recarga gratuita passa a ser feita diretamente nas revendas credenciadas.
As capitais que ser&atilde;o inicialmente contempladas s&atilde;o Bel&eacute;m (PA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Goi&acirc;nia (GO), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), S&atilde;o Paulo (SP) e Teresina (PI).
Para receber o benef&iacute;cio &eacute; necess&aacute;rio estar inscrito no Cadastro &Uacute;nico, com renda per capita de at&eacute; meio sal&aacute;rio-m&iacute;nimo e estar com o cadastro atualizado h&aacute; pelo menos 24 meses. Ter&atilde;o prioridade aquelas que j&aacute; recebem o Bolsa Fam&iacute;lia.
O benefici&aacute;rio poder&aacute; comprovar o direito ao vale pelo cart&atilde;o do Bolsa Fam&iacute;lia, cart&atilde;o de d&eacute;bito da Caixa ou CPF com c&oacute;digo de valida&ccedil;&atilde;o enviado ao celular. Segundo o governo federal, o modelo vai ampliar a rastreabilidade, a seguran&ccedil;a e a efici&ecirc;ncia na entrega do benef&iacute;cio.

O Brasil tem 87.362 &aacute;reas classificadas por localidades, isto &eacute;, todo lugar do territ&oacute;rio nacional onde h&aacute; um aglomerado permanente de habitantes. A constata&ccedil;&atilde;o foi divulgada nesta segunda-feira (24), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/97397f78-344e-41cd-ac7d-5cc987b63915.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Conaq">
A pesquisa faz parte do Censo 2022, conduzido pelo instituto, e representa expans&atilde;o de 65.476 em rela&ccedil;&atilde;o ao censo anterior, de 2010, quando o Brasil apresentava 21.886 localidades.
Entre as localidades apontadas figuram cidades, vilas, n&uacute;cleos urbanos, povoados, lugarejos, n&uacute;cleos rurais, localidades ind&iacute;genas, localidades quilombolas e agrovilas dos projetos de assentamento.
O IBGE afirmou que a atualiza&ccedil;&atilde;o que multiplicou por quatro o n&uacute;mero desses aglomerados &eacute; explicada por quest&otilde;es t&eacute;cnicas.
&ldquo;Esse crescimento aparece em todas as categorias mapeadas e est&aacute; ligado tanto &agrave; melhoria das ferramentas de mapeamento, quanto ao aperfei&ccedil;oamento da metodologia usada pelo Instituto&rdquo;, informou. Um dos meios de mapeamento utilizados s&atilde;o imagens de sat&eacute;lite de alta resolu&ccedil;&atilde;o espacial.
O instituto frisa que o mapeamento n&atilde;o se at&eacute;m apenas aos limites pol&iacute;tico-administrativos. Tamb&eacute;m leva em conta como as pessoas vivem, usam e nomeiam os lugares.
O gerente de Malha e Ordenamento Territorial do IBGE, Felipe Leit&atilde;o, considera que identificar essas localidades enriquece a an&aacute;lise geogr&aacute;fica da distribui&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o brasileira, reconhecendo que as localidades &ldquo;n&atilde;o existem somente como categorias geogr&aacute;ficas e estat&iacute;sticas oficiais, mas principalmente como espa&ccedil;os de vida cotidiana e de significa&ccedil;&atilde;o social&rdquo;.
Diferen&ccedil;as regionais
Segundo o instituto, os dados revelam diferen&ccedil;as marcantes entre as regi&otilde;es do pa&iacute;s, com o Sul e o Sudeste concentrando mais localidades em situa&ccedil;&atilde;o urbana, isto &eacute;, classificadas como cidades, vilas ou n&uacute;cleos urbanos.
&ldquo;Por outro lado, Norte e Nordeste concentram os maiores n&uacute;meros absolutos de povoados e lugarejos, fortalecendo a imagem de um Brasil em que o mundo rural ainda &eacute; muito presente e diversificado&rdquo;.
O Norte e o Nordeste tamb&eacute;m se destacam com os maiores quantitativos de localidades ind&iacute;genas e quilombolas.
O Censo havia divulgado que o pa&iacute;s tem mais de 8,4 mil localidades quilombolas e cerca de 8,5 mil localidades ind&iacute;genas.&nbsp;
O IBGE aponta que o detalhamento de dados &eacute; de utilidade para atividades como log&iacute;stica de servi&ccedil;os, infraestrutura, turismo, distribui&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o e conserva&ccedil;&atilde;o ambiental, entre outros.
&ldquo;&Eacute; ainda uma ferramenta rica para investiga&ccedil;&otilde;es acad&ecirc;micas e desenvolvimento e acompanhamento de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas&rdquo;, finalizou o IBGE.

Nenhum apostador venceu o concurso n&ordm; 2.942 da Mega-Sena deste s&aacute;bado (22). Foram sorteados os n&uacute;meros 12, 30, 40, 46, 54, 60. Segundo estimativa da Caixa, o concurso da pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (25) dever&aacute; pagar R$ 18 milh&otilde;es.
Vinte e seis apostas acertaram a quina e v&atilde;o receber pr&ecirc;mio de R$ 80,2 mil. A quadra saiu para 2.092 apostadores, que receber&atilde;o pr&ecirc;mio de R$ 1.643,73.
A aposta m&iacute;nima na Mega-Sena custa R$ 4,50. Nesse caso, a chance de acerto (probabilidade estat&iacute;stica) &eacute; de uma em mais de 50 milh&otilde;es.&nbsp;Habitualmente, os sorteios da Mega-Sena s&atilde;o realizados duas vezes por semana, &agrave;s quartas e aos s&aacute;bados, mas a Caixa tamb&eacute;m promove as &ldquo;Mega-Semanas&rdquo;, quando realiza tr&ecirc;s concursos - &agrave;s ter&ccedil;as, quintas e s&aacute;bados.
No &uacute;ltimo concurso da Mega-Sena, a Caixa arrecadou mais de R$ 52,3 milh&otilde;es. O site do banco mostra como o valor arrecadado com as apostas &eacute; repassado ao governo federal para financiamento de despesas como a seguridade social (17,32%) e o Fundo Nacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (9,26%), entre outras. O total dos pr&ecirc;mios corresponde a 43,35% do valor arrecadado.

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado de S&atilde;o Paulo (MPSP) denunciou oito pessoas pela execu&ccedil;&atilde;o do ex-delegado geral da Pol&iacute;cia Civil, Ruy Ferraz Fontes (foto), ocorrida na Praia Grande, no dia 15 de setembro deste ano. Ele ocupava o cargo de secret&aacute;rio da Administra&ccedil;&atilde;o da prefeitura do munic&iacute;pio, na Baixada Santista.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/cc545d0c-6873-4b30-86c9-98b524485628.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ruy Ferraz Fontes | Arquivo pessoal" loading="lazy">Por meio do Grupo de Atua&ccedil;&atilde;o Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), o MPSP formalizou a den&uacute;ncia pelos crimes de homic&iacute;dio qualificado, duas tentativas de homic&iacute;dio, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, favorecimento pessoal e por integrar organiza&ccedil;&atilde;o criminosa armada.
&ldquo;Segundo a investiga&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Civil, os denunciados planejaram e executaram a v&iacute;tima, que atuou por mais de 40 anos na institui&ccedil;&atilde;o e era alvo de uma ordem emitida pelo alto escal&atilde;o do Primeiro Comando da Capital (PCC) para elimin&aacute;-lo por conta da sua atua&ccedil;&atilde;o contra a fac&ccedil;&atilde;o&rdquo;, divulgou, em nota, o MPSP. Um dos envolvidos identificados morreu no curso das investiga&ccedil;&otilde;es durante tentativa de pris&atilde;o, segundo o &oacute;rg&atilde;o.
Licita&ccedil;&atilde;o
Especialista na cobertura de casos relacionados ao PCC, o jornalista Josmar Jozino da Silva publicou que, com base no inqu&eacute;rito a que teve acesso, a esposa do ex-delegado teria dito, em depoimento &agrave; Pol&iacute;cia Civil, que Ferraz estava nervoso e preocupado com uma licita&ccedil;&atilde;o envolvendo a Secretaria de Planejamento nos dias que antecederam a execu&ccedil;&atilde;o.
O MPSP divulgou que, de acordo com as investiga&ccedil;&otilde;es, o PCC come&ccedil;ou o planejamento do crime em mar&ccedil;o de 2025, com furto de ve&iacute;culos, aquisi&ccedil;&atilde;o de armamentos e defini&ccedil;&atilde;o de im&oacute;veis na Baixada Santista para apoio log&iacute;stico. O crime foi praticado com emprego de armas de fogo de uso restrito, em emboscada, e resultou tamb&eacute;m em duas tentativas de homic&iacute;dio contra transeuntes atingidos por disparos.&nbsp;
&ldquo;No dia do crime, os executores emboscaram a v&iacute;tima na sa&iacute;da da prefeitura de Praia Grande, efetuando dezenas de disparos com fuzis. Ap&oacute;s a execu&ccedil;&atilde;o, os criminosos atearam fogo em um dos ve&iacute;culos utilizados e se dispersaram&rdquo;, disse o MPSP.

Um comit&ecirc; estrat&eacute;gico foi criado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com o objetivo de reduzir uma fila de 2,8 milh&otilde;es de pedidos de benef&iacute;cios, como aposentadoria, pens&atilde;o e sal&aacute;rio-maternidade.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/b9b2a849-0dd2-4a41-aecb-941129ce30d4.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: INSS | Divulga&ccedil;&atilde;o" loading="lazy">A proposta para o novo comit&ecirc;, segundo o governo, &eacute; monitorar, avaliar e propor solu&ccedil;&otilde;es para o aumento de 23% no volume de novos pedidos recebidos pela autarquia.
O INSS argumenta que, apesar do crescimento no n&uacute;mero de pedidos da fila, o tempo m&eacute;dio para a concess&atilde;o de benef&iacute;cios tem apresentado queda. Atualmente, esse per&iacute;odo &eacute; de 35 dias.
Pend&ecirc;ncias
Dados do INSS mostram que h&aacute; 920 mil processos que podem ser resolvidos diretamente pelo instituto. Al&eacute;m desses casos, o novo comit&ecirc; ir&aacute; buscar &ldquo;solu&ccedil;&otilde;es e melhorias&rdquo; para 1,9 milh&atilde;o de pedidos que apresentam pend&ecirc;ncias externas, como aqueles casos com aus&ecirc;ncia de documentos e biometria.&nbsp;
O prazo final para os trabalhos do comit&ecirc; &eacute; 30 de junho de 2026.
Conforme o INSS, o presidente do &oacute;rg&atilde;o, Gilberto Waller, destacou que apenas um ter&ccedil;o da fila est&aacute; sob a governabilidade do INSS. Ele conheceu o trabalho dos mutir&otilde;es para diminuir a fila.

A prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2025 para os cursos de bacharelado e superiores de tecnologia ser&aacute; aplicada no pr&oacute;ximo domingo (23).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/1bbff5b9-7f4b-4f6d-b03b-0d3495b8fd57.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: T&acirc;nia R&ecirc;go | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O Enade &eacute; voltado aos estudantes que est&atilde;o concluindo o curso. A participa&ccedil;&atilde;o no exame &eacute; obrigat&oacute;ria e condi&ccedil;&atilde;o indispens&aacute;vel para a conclus&atilde;o do curso de gradua&ccedil;&atilde;o.
Os inscritos pelas institui&ccedil;&otilde;es de ensino superior onde estudam devem, obrigatoriamente, preencher o question&aacute;rio do estudante at&eacute; este s&aacute;bado (22).
Realizado anualmente, o Enade &eacute; uma prova do governo federal que avalia a qualidade dos cursos da educa&ccedil;&atilde;o superior, por interm&eacute;dio do desempenho dos estudantes da gradua&ccedil;&atilde;o (bacharelados e superiores de tecnologia).
&Aacute;reas avaliadas
Nesta edi&ccedil;&atilde;o, participam estudantes habilitados vinculados &agrave;s &aacute;reas relativas ao grau de bacharel listadas no edital, como administra&ccedil;&atilde;o, ci&ecirc;ncias cont&aacute;beis, ci&ecirc;ncias econ&ocirc;micas, design, direito, jornalismo, psicologia, publicidade e propaganda e rela&ccedil;&otilde;es internacionais.
Para os cursos superiores de tecnologia, o exame abranger&aacute; as &aacute;reas de design gr&aacute;fico, tecnologia em gest&atilde;o comercial, gest&atilde;o de recursos humanos, gest&atilde;o financeira, gest&atilde;o p&uacute;blica, log&iacute;stica, marketing e processos gerenciais.
Os locais de prova j&aacute; foram divulgados no Sistema Enade. O estudante dever&aacute; acessar o Portal Gov.br, com CPF e senha cadastrados.
Aplica&ccedil;&atilde;o
A aplica&ccedil;&atilde;o da prova seguir&aacute; o hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia e ter&aacute; quatro horas de dura&ccedil;&atilde;o, conforme descrito abaixo:
Abertura dos port&otilde;es: 12h;
Fechamento dos port&otilde;es: 13h;
In&iacute;cio da prova: 13h30;
T&eacute;rmino da prova: 17h30.
O Inep somente vai atestar a efetiva participa&ccedil;&atilde;o do estudante inscrito como concluinte habilitado ao Enade de curso de bacharelado e superiores de tecnologia a partir do preenchimento do question&aacute;rio do estudante e assinatura da lista de presen&ccedil;a na sala de prova, desde que n&atilde;o haja registro de elimina&ccedil;&atilde;o.
Question&aacute;rio do estudante
Para os estudantes inscritos como concluintes habilitados ao Enade de cursos de bacharelado e superiores de tecnologia, o preenchimento completo do question&aacute;rio do estudante &eacute; requisito necess&aacute;rio para a visualiza&ccedil;&atilde;o do local da prova, que estar&aacute; dispon&iacute;vel para consulta no Sistema Enade.
O question&aacute;rio do estudante est&aacute; dispon&iacute;vel aos inscritos no Sistema Enade para preenchimento obrigat&oacute;rio at&eacute; este s&aacute;bado.
O documento tem a fun&ccedil;&atilde;o de levantar informa&ccedil;&otilde;es que permitam caracterizar o perfil dos estudantes e o contexto de seus processos de forma&ccedil;&atilde;o.
O Inep considera os dados relevantes para a compreens&atilde;o dos resultados dos estudantes no Enade e para subsidiar os processos de avalia&ccedil;&atilde;o de cursos de gradua&ccedil;&atilde;o e das institui&ccedil;&otilde;es de ensino.
A prova
As provas do Enade ser&atilde;o compostas por uma parte de forma&ccedil;&atilde;o geral e uma de componente espec&iacute;fico pr&oacute;prio de cada &aacute;rea de avalia&ccedil;&atilde;o.
A parte de forma&ccedil;&atilde;o geral ter&aacute; 15 quest&otilde;es de m&uacute;ltipla escolha. Os itens se baseiam em princ&iacute;pios dos direitos humanos.
A parte de componente espec&iacute;fico de cada &aacute;rea de avalia&ccedil;&atilde;o ter&aacute; 30 quest&otilde;es de m&uacute;ltipla escolha e uma quest&atilde;o discursiva. Ser&atilde;o avaliadas a clareza, coer&ecirc;ncia, coes&atilde;o e estrat&eacute;gias argumentativas do texto redigido pelo candidato.
A divulga&ccedil;&atilde;o dos gabaritos preliminares das provas objetivas est&aacute; agendada para 5 de dezembro, no portal do Inep.
Resultados
Os resultados de desempenho individual nas avalia&ccedil;&otilde;es te&oacute;ricas do Enade 2025 ser&atilde;o disponibilizados ao estudante no Sistema Enade, por meio do boletim de desempenho do estudante em 18 de setembro de 2026.

O prazo para solicitar a reaplica&ccedil;&atilde;o de prova de um ou dos dois dias do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) de 2025 termina &agrave;s 12h desta sexta-feira (21).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/63bcf5ff-85ab-43e8-b197-7efef58cba5f.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: T&acirc;nia R&ecirc;go | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep) avisa que haver&aacute; apenas uma reaplica&ccedil;&atilde;o do Enem.
Como solicitar
O pedido deve ser feito exclusivamente na P&aacute;gina do Participante no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep), com o acesso pela plataforma Gov.br, com o CAPF e senha cadastrados.
Para a an&aacute;lise, o participante dever&aacute; inserir um documento leg&iacute;vel, em l&iacute;ngua portuguesa, que comprove a condi&ccedil;&atilde;o que motiva a solicita&ccedil;&atilde;o de atendimento, com a data que contemple o dia perdido de aplica&ccedil;&atilde;o do Enem 2025.&nbsp;
Situa&ccedil;&otilde;es
O edital de abertura do Enem prev&ecirc; que o participante afetado por problemas log&iacute;sticos durante a aplica&ccedil;&atilde;o das provas ou acometido por uma das doen&ccedil;as infectocontagiosas no primeiro ou no segundo dia de aplica&ccedil;&atilde;o das provas poder&aacute; solicitar a reaplica&ccedil;&atilde;o do exame.
O direito &agrave; reaplica&ccedil;&atilde;o &eacute; assegurado tamb&eacute;m a quem foi afetado por desastres naturais. &Eacute; o caso dos inscritos confirmados, moradores de Rio Bonito do Igua&ccedil;u (PR), impactados por um tornado em 7 de novembro de 2025, um dos mais intensos j&aacute; registrados no estado do Paran&aacute;.
O participante s&oacute; poder&aacute; fazer as provas referentes ao dia em que ficou inviabilizado de realizar na agenda regular do exame.
Doen&ccedil;as infecciosas
De acordo com o edital do Enem 2025, o participante infectado por uma das doen&ccedil;as a seguir dever&aacute; solicitar reaplica&ccedil;&atilde;o: tuberculose, coqueluche, difteria, doen&ccedil;a invasiva por Haemophilus influenzae, doen&ccedil;a meningoc&oacute;cica e outras meningites, var&iacute;ola, var&iacute;ola dos macacos (monkeypox), influenza humana A e B, poliomielite por poliov&iacute;rus selvagem, sarampo, rub&eacute;ola, varicela (catapora) ou covid-19.
Problemas log&iacute;sticos
Para reaplica&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o considerados problemas log&iacute;sticos que prejudicaram o solicitante fatores como: desastres naturais que comprometam a infraestrutura do local; falta de energia el&eacute;trica que comprometa a visibilidade da prova pela aus&ecirc;ncia de luz natural ou outro erro de execu&ccedil;&atilde;o de procedimento de aplica&ccedil;&atilde;o.
An&aacute;lise
Cada caso ser&aacute; analisado individualmente pela equipe do Inep. Somente a aprova&ccedil;&atilde;o do documento comprobat&oacute;rio garante a participa&ccedil;&atilde;o na reaplica&ccedil;&atilde;o do Exame.
Para os casos em que o pedido for aceito (deferido), as provas ser&atilde;o reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro.
O inscrito far&aacute; a prova somente no dia em que sua participa&ccedil;&atilde;o foi inviabilizada no Enem.

Nove em cada dez brasileiras j&aacute; sofreram viol&ecirc;ncia ao se deslocar &agrave; noite para atividades de lazer, sendo a maioria v&iacute;tima em epis&oacute;dios de cunho sexual, incluindo cantadas inconvenientes e importuna&ccedil;&atilde;o e ass&eacute;dio sexuais.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/9edfc04b-b961-4629-bac0-ebdd23f514c9.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Para pelo menos 10% delas, os percursos com a finalidade de descanso ou divers&atilde;o, seja para ir a um bar, restaurante, balada ou a um espa&ccedil;o art&iacute;stico-cultural, como um teatro, show, concerto musical ou cinema, resultaram em estupro, &iacute;ndice que dobra entre mulheres da comunidade LGBTQIA+.
De acordo com novo relat&oacute;rio do Instituto Patr&iacute;cia Galv&atilde;o, produzido em parceria com o Locomotiva e com apoio da Uber, o medo de quase a totalidade (98%) das brasileiras que saem &agrave; noite de vivenciar algo semelhante n&atilde;o &eacute; infundado. Conforme demonstra o dado de estupro, as agress&otilde;es podem piorar, com a soma de fatores como perfil &eacute;tnico-racial ou orienta&ccedil;&atilde;o sexual &agrave; identidade de g&ecirc;nero feminina.&nbsp;
Enquanto uma parcela de 72% declara j&aacute; ter recebido olhares insistentes e flertes indesejados, entre mulheres na faixa dos 18 aos 34 anos de idade a quantidade sobe para 78%. As mulheres pretas, isto &eacute;, negras de pele retinta, mais escura, s&atilde;o, em diversos contextos, mais oprimidas. Quando as entrevistadas do levantamento relataram casos de importuna&ccedil;&atilde;o e ass&eacute;dio sexuais, agress&otilde;es f&iacute;sicas, estupros e racismo, a propor&ccedil;&atilde;o de pretas vitimadas foi sempre maior.
Ao todo, 34% foram v&iacute;timas de assalto, furto e sequestro rel&acirc;mpago. Al&eacute;m disso, quase um quarto (24%) sofreu discrimina&ccedil;&atilde;o ou preconceito por alguma caracter&iacute;stica que n&atilde;o a &eacute;tnico-racial - e aqui, novamente, as mulheres pertencentes &agrave; comunidade LGBTQIA+ t&ecirc;m mais frequentemente seus direitos violados, pois a situa&ccedil;&atilde;o atinge 48% delas.
O estudo revela, ainda, que as mulheres ficam mais suscet&iacute;veis quando se dirigem de um local a outro a p&eacute; (73%) ou de &ocirc;nibus (53%). &Eacute; menor, mas ainda existente a probabilidade de sofrer viol&ecirc;ncia ao utilizar carro particular (18%), carro de aplicativo (18%), metr&ocirc; (16%), trem (13%), motorista particular (11%), bicicleta (11%), motocicleta de aplicativo (10%) e t&aacute;xi (9%). O principal crit&eacute;rio para que escolham o meio de transporte &eacute; a seguran&ccedil;a (58%), seguido de conforto (12%) e praticidade (10%).
As experi&ecirc;ncias explicam por que 63% das mulheres - e de 66% no grupo de entrevistadas negras (pretas e pardas, de pele negra mais clara) - que mant&ecirc;m o h&aacute;bito de lazer noturno j&aacute; desistiram, em algum momento, de sair de casa, em virtude da sensa&ccedil;&atilde;o de inseguran&ccedil;a. N&atilde;o somente elas mesmas viveram como presenciaram atos de viol&ecirc;ncia de g&ecirc;nero. Segundo a pesquisa, 42% viram algo ser praticado contra outra mulher, sendo que pouco mais da metade (54%) prestou aux&iacute;lio.
Seis em cada dez (58%) das v&iacute;timas foram acolhidas por algu&eacute;m conhecido, desconhecido ou mesmo funcion&aacute;rio do estabelecimento, e metade (53%) optou por voltar para casa depois do epis&oacute;dio. Menos de um quinto (17%) recorreu &agrave; pol&iacute;cia, indo a uma delegacia ou chamando uma viatura at&eacute; o local da ocorr&ecirc;ncia. Uma minoria entrou em contato com a Central de Atendimento &agrave; Mulher.
Para tentar reduzir o n&iacute;vel de vulnerabilidade, as mulheres t&ecirc;m procurado avisar a algu&eacute;m de sua confian&ccedil;a aonde est&atilde;o indo e a que horas pretendem voltar (91%), evitado transitar por locais desertos/escuros (89%), e procurado companhia em trajetos de ida e volta (89%), por exemplo. Parte significativa delas ainda evita usar certos tipos de roupas ou acess&oacute;rios (78%) e leva pe&ccedil;as de roupa que cubram mais o pr&oacute;prio corpo (58%) como estrat&eacute;gia.
Os pesquisadores tiveram como base informa&ccedil;&otilde;es fornecidas atrav&eacute;s de formul&aacute;rios preenchidos por 1,2 mil entrevistadas com idade entre 18 e 59 anos. Os dados foram coletados em meados de setembro deste ano.

A Justi&ccedil;a Federal em Bras&iacute;lia decidiu manter a pris&atilde;o do banqueiro Daniel Vorcaro, um dos s&oacute;cios do Banco Master. A decis&atilde;o foi proferida na noite desta quinta-feira (19) pela desembargadora Solange Salgado da Silva, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1&ordf; Regi&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/3c7bf233-c2dc-4f0c-997b-c8f6baad4958.webp?width=850&amp;height=500" alt="Banco Master">
A magistrada negou pedido de habeas corpus feito pela defesa de Vorcaro, que foi preso na &uacute;ltima segunda-feira (17) pela Pol&iacute;cia Federal (PF) enquanto tentava embarcar para o exterior em seu jatinho particular no Aeroporto de Guarulhos.
O banqueiro e outros s&oacute;cios do banco foram alvo da Opera&ccedil;&atilde;o Compliance Zero, deflagrada pela PF para investigar a concess&atilde;o de cr&eacute;ditos falsos pelo Banco Master, incluindo a tentativa de compra da institui&ccedil;&atilde;o financeira pelo Banco Regional de Bras&iacute;lia (BRB), banco p&uacute;blico ligado ao governo do Distrito Federal.
Na decis&atilde;o, a desembargadora entendeu que a pris&atilde;o do banqueiro deve ser mantida para preservar a ordem p&uacute;blica e desarticular a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.
&ldquo;O contexto retrata um grupo com not&aacute;vel estrutura, estabilidade e poderio econ&ocirc;mico, cuja atividade perdurou por anos, voltada &agrave; pr&aacute;tica reiterada de delitos financeiros, com envolvimento dos gestores do Banco Master em esquemas complexos e de alt&iacute;ssimo padr&atilde;o, utilizando-se de manobras para fraudar o sistema financeiro&rdquo;, decidiu Solange.
A desembargadora tamb&eacute;m acrescentou que as fraudes podem comprometer a liquidez do BRB e causar preju&iacute;zo estimado em R$ 17 bilh&otilde;es.
&ldquo;A investiga&ccedil;&atilde;o revelou um esquema de cess&atilde;o irregular de carteiras de cr&eacute;dito entre o Banco Master e o Banco de Bras&iacute;lia, envolvendo a quantia vultosa de aproximadamente R$ 17 bilh&otilde;es. H&aacute; ind&iacute;cios de manipula&ccedil;&atilde;o de ativos, cria&ccedil;&atilde;o de falsas narrativas para &oacute;rg&atilde;os reguladores e utiliza&ccedil;&atilde;o de empresas de prateleira para simular a origem de cr&eacute;ditos inexistentes ou podres.&rdquo;
Defesas
Ap&oacute;s a pris&atilde;o, os advogados de Daniel Vorcaro negaram que o banqueiro tenha tentado sair do pa&iacute;s e sustentou que ele sempre se colocou &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para contribuir com a apura&ccedil;&atilde;o dos fatos.
O BRB informou ontem que vai contratar uma auditoria externa para apurar os fatos. O banco tamb&eacute;m que vai apurar poss&iacute;veis falhas de governan&ccedil;a ou dos controles internos.

O programa nacional G&aacute;s do Povo, que prev&ecirc; a recarga gratuita do botij&atilde;o de g&aacute;s de cozinha (GLP 13 kg) para fam&iacute;lias em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade social, come&ccedil;a na pr&oacute;xima segunda-feira (24). Cerca de um milh&atilde;o de fam&iacute;lias devem ser beneficiadas na primeira etapa.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/010236d4-342a-4649-b8db-2773a2acce2f.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal | Ag&ecirc;ncia Brasil">
As capitais que ser&atilde;o inicialmente contempladas s&atilde;o Bel&eacute;m (PA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Goi&acirc;nia (GO), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), S&atilde;o Paulo (SP) e Teresina (PI).
O benefici&aacute;rio poder&aacute; comprovar o direito ao vale pelo cart&atilde;o do Bolsa Fam&iacute;lia, cart&atilde;o de d&eacute;bito da Caixa ou CPF com c&oacute;digo de valida&ccedil;&atilde;o enviado ao celular. Segundo o governo federal, o modelo vai ampliar a rastreabilidade, a seguran&ccedil;a e a efici&ecirc;ncia na entrega do benef&iacute;cio.
Amplia&ccedil;&atilde;o
At&eacute; mar&ccedil;o do ano que vem, o g&aacute;s de cozinha gratuito deve ser distribu&iacute;do para 15 milh&otilde;es de fam&iacute;lias, segundo garante o governo.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou que a ideia &eacute; garantir seguran&ccedil;a alimentar e qualidade de vida.
&ldquo;O G&aacute;s do Povo combate &agrave; pobreza energ&eacute;tica, garante al&iacute;vio real no or&ccedil;amento das fam&iacute;lias e protege a sa&uacute;de de quem ainda recorre &agrave; lenha ou a materiais inflam&aacute;veis para cozinhar&rdquo;, explicou Silveira.
A Caixa Econ&ocirc;mica Federal ser&aacute; a institui&ccedil;&atilde;o que vai distribuir vales-recarga, cadastrar as revendedoras participantes e validar os meios de acesso do usu&aacute;rio. A retirada da recarga gratuita passar&aacute; a ser feita diretamente nas revendas credenciadas, sem intermedia&ccedil;&atilde;o de pagamento em dinheiro.
Entrega
A primeira etapa de distribui&ccedil;&atilde;o do benef&iacute;cio marca a transi&ccedil;&atilde;o do formato anterior, baseado em pagamento em dinheiro, para um sistema que assegura a entrega direta do g&aacute;s de cozinha.
&ldquo;Esse avan&ccedil;o torna o benef&iacute;cio mais eficaz, reduz fraudes e garante que o recurso chegue exatamente onde deve chegar: na recarga do botij&atilde;o utilizado no dia a dia das fam&iacute;lias&rdquo;, informou o governo em nota.
Direito ao benef&iacute;cio
O g&aacute;s gratuito destina-se &agrave;s fam&iacute;lias selecionadas pelo Minist&eacute;rio do Desenvolvimento e Assist&ecirc;ncia Social, Fam&iacute;lia e Combate &agrave; Fome (MDS), inscritas no Cadastro &Uacute;nico (Cad&Uacute;nico), com renda per capita de at&eacute; meio sal&aacute;rio-m&iacute;nimo (R$ 759,00) e cadastro atualizado h&aacute; pelo menos 24 meses. Ter&atilde;o prioridade aquelas que j&aacute; recebem o Bolsa Fam&iacute;lia.

Nesta quinta-feira, 20 de novembro, &eacute; celebrado o Dia da Consci&ecirc;ncia Negra. Feriado nacional desde 2024, a data remete &agrave; morte do l&iacute;der do Quilombo dos Palmares, Zumbi, assassinado em 1695. O local foi um dos maiores quilombos do Brasil durante o per&iacute;odo colonial, s&iacute;mbolo de resist&ecirc;ncia contra a escraviza&ccedil;&atilde;o negra no pa&iacute;s.&nbsp;&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/771ec531-98fc-4abd-b19a-97b926245a89.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Tomaz Silva | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Antes de ser feriado nacional, a data era oficial apenas em alguns estados, como Rio de Janeiro, Alagoas e S&atilde;o Paulo - e em mais de 1,2 mil cidades por meio de leis municipais e estaduais.&nbsp;&nbsp;
O reconhecimento do Dia de Zumbi e da Consci&ecirc;ncia Negra em 20 de novembro como feriado levou d&eacute;cadas. A prefer&ecirc;ncia pela data se manifesta pela primeira vez em 1971, em plena ditadura militar, e partiu de um grupo de estudantes e militantes negros de Porto Alegre (RS). Eles n&atilde;o achavam adequadas as celebra&ccedil;&otilde;es em torno do 13 de maio, dia da assinatura da aboli&ccedil;&atilde;o da escravatura pela princesa Isabel, princesa imperial regente - que formalmente p&ocirc;s fim a cerca de 350 anos de escravid&atilde;o negra no Brasil.&nbsp;
O coletivo de rapazes negros, formado em julho daquele ano, depois se denominou Grupo Palmares e era composto por Oliveira Ferreira da Silveira, Ilmo Silva, Vilmar Nunes e Ant&ocirc;nio Carlos Cortes.&nbsp;&nbsp;
Quem foi Zumbi?&nbsp;
Palmares surgiu a partir da reuni&atilde;o de negros fugidos da escravid&atilde;o nos engenhos de a&ccedil;&uacute;car da Zona da Mata nordestina, em torno do ano de 1600. Eles se estabeleceram na Serra da Barriga, onde hoje est&aacute; o munic&iacute;pio de Uni&atilde;o dos Palmares (AL). Ali, devido &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es de dif&iacute;cil acesso, puderam organizar-se em uma comunidade que, estima-se, chegou a reunir mais de 30 mil pessoas.&nbsp;
Ao longo do s&eacute;culo 17, Palmares resistiu a investidas militares dos portugueses e de holandeses - que dominaram parte do Nordeste de 1630 a 1654. O quilombo era composto por v&aacute;rias aldeias, de nomes africanos, como Aqualtene, Dombrabanga, Zumbi e Andalaquituche, ind&iacute;genas, como Subupira, ou Tabocas, e portugueses, como Amaro.&nbsp; &nbsp;
Zumbi nasceu livre, em Palmares, provavelmente em 1655. Segundo historiadores, seria descendente do povo imbamgala ou jaga, de Angola. Ainda na inf&acirc;ncia, durante uma das tentativas de destrui&ccedil;&atilde;o do quilombo, ele foi raptado por soldados portugueses e teria sido dado a um padre, que o batizou de Francisco e ensinou-lhe portugu&ecirc;s e latim. Com 15 anos, Francisco foge, retorna a Palmares e adota o nome de Zumbi.&nbsp;&nbsp;
Aos 25 anos, tornou-se l&iacute;der do quilombo e passou a comandar a resist&ecirc;ncia aos constantes ataques portugueses. Em 1694, os portugueses invadem o principal n&uacute;cleo de resist&ecirc;ncia, a Aldeia do Macaco. Ferido, Zumbi foge. Resistiu na mata por mais de um ano, atacando aldeias portuguesas. Em 20 de novembro do ano seguinte, Zumbi &eacute; localizado pelas tropas portuguesas, morto e esquartejado.

Avan&ccedil;os obtidos por pol&iacute;ticas como as cotas raciais e a demarca&ccedil;&atilde;o de territ&oacute;rios quilombolas contratastam com um cen&aacute;rio de recrudescimento da viol&ecirc;ncia racial e movimentos que negam o racismo. Na vis&atilde;o de ativistas do movimento negro ouvidas pela Ag&ecirc;ncia Brasil para o Dia da Consci&ecirc;ncia Negra, a igualdade racial ainda &eacute; um cen&aacute;rio distante, mas a luta da popula&ccedil;&atilde;o negra avan&ccedil;a em sua dire&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/2bb05a31-a989-492e-aa55-1b8fa24bb4ee.webp?width=850&amp;height=500" alt=" Foto: Fernando Fraz&atilde;o | Ag&ecirc;ncia Brasil">
A assessora pol&iacute;tica do Instituto de Estudos Socioecon&ocirc;micos (Inesc), Carmela Zigoni, n&atilde;o acredita que haja muito a ser comemorado no Brasil em termos de avan&ccedil;os em igualdade racial.
&ldquo;S&atilde;o muitos os desafios ainda. A gente est&aacute; longe de alcan&ccedil;ar uma equidade racial de fato no Brasil, um pa&iacute;s muito racista. E o avan&ccedil;o tamb&eacute;m dessa ideologia conservadora volta com uma s&eacute;rie de pr&aacute;ticas que estavam at&eacute; melhorando, como o racismo mais direto, mais violento, a exemplo do que aconteceu com a invas&atilde;o de uma escola que estava ensinando a hist&oacute;ria da cultura afro-brasileira e a professora foi amea&ccedil;ada&rdquo;, criticou Carmela, em entrevista &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil.
Carmela se referiu &agrave; invas&atilde;o da escola Emei Ant&ocirc;nio Bento, situada no bairro do Butant&atilde;, na capital paulista, por policiais militares armados, depois de terem recebido a liga&ccedil;&atilde;o do pai de uma crian&ccedil;a de 4 anos que desenhou um orix&aacute; em uma tarefa escolar. O pai tamb&eacute;m &eacute; militar e n&atilde;o gostou que a filha estivesse aprendendo sobre a hist&oacute;ria e a cultura afro-brasileiras, apesar de a Lei 10.639/2023 garantir que o ensino sobre a contribui&ccedil;&atilde;o afro-brasileira &eacute; uma obriga&ccedil;&atilde;o das escolas. O caso ocorreu no &uacute;ltimo dia 12 e provocou rep&uacute;dio de parlamentares e entidades.
&ldquo;Ent&atilde;o, acho que a gente deu alguns passos para tr&aacute;s como sociedade e como institui&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m, porque a gest&atilde;o do governo Bolsonaro foi extremamente racista, ao retirar a pol&iacute;tica de igualdade racial do plano de governo&rdquo;, acrescentou.
Ela elogiou a retomada da pol&iacute;tica de igualdade racial no pa&iacute;s pelo governo federal, que colocou a pol&iacute;tica de novo no plano plurianual, fez os decretos de regulariza&ccedil;&atilde;o fundi&aacute;ria para as popula&ccedil;&otilde;es quilombolas e come&ccedil;ou a colocar or&ccedil;amento para essa pol&iacute;tica p&uacute;blica acontecer.
Para Carmela, a reestrutura&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica de igualdade racial em &acirc;mbito federal e, principalmente, do Sistema Nacional de Promo&ccedil;&atilde;o da Igualdade Racial (Sinapir), bem como o retorno do or&ccedil;amento para essa pol&iacute;tica p&uacute;blica, s&atilde;o os pontos positivos a serem destacados no Dia da Consci&ecirc;ncia Negra.
Na an&aacute;lise da ativista de direitos humanos e fundadora da organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental (ONG) Criola - Pelos Direitos das Mulheres Negras, L&uacute;cia Xavier, a mudan&ccedil;a de um governo conservador para outro mais democr&aacute;tico melhorou um pouco o ambiente para a popula&ccedil;&atilde;o negra brasileira.
"Mas [isso] n&atilde;o pode ser entendido como avan&ccedil;o dos direitos, sobretudo da popula&ccedil;&atilde;o negra, como igualdade racial ou mesmo pelas condi&ccedil;&otilde;es dos direitos das mulheres&rdquo;, disse &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil.
Apesar disso, para L&uacute;cia, h&aacute; muitas boas inten&ccedil;&otilde;es, mas nada que ven&ccedil;a a desigualdade e impe&ccedil;a o n&iacute;vel de viol&ecirc;ncia e desigualdade a que essa popula&ccedil;&atilde;o est&aacute; exposta.
&ldquo;Voc&ecirc; tem uma a&ccedil;&atilde;o afirmativa voltada para a educa&ccedil;&atilde;o, o que &eacute; uma coisa muito positiva, mas, em compensa&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o tem trabalho, h&aacute; uma viol&ecirc;ncia policial enorme, voc&ecirc; tem dificuldade de permanecer nas universidades, os trabalhos com melhores condi&ccedil;&otilde;es n&atilde;o est&atilde;o dispon&iacute;veis para essa popula&ccedil;&atilde;o, e voc&ecirc; acaba sofrendo as consequ&ecirc;ncias desse processo&rdquo;.
Conquistas
A coordenadora da Revista Afirmativa e ativista da Articula&ccedil;&atilde;o de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) e do Instituto de Mulheres Negras (Odara), Alane Reis, avaliou que &eacute; poss&iacute;vel celebrar algumas conquistas da luta pela igualdade racial, que s&atilde;o fruto de d&eacute;cadas e at&eacute; de s&eacute;culos de organiza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica coletiva da popula&ccedil;&atilde;o negra. Essa igualdade, por&eacute;m, n&atilde;o foi alcan&ccedil;ada.
&ldquo;Esses movimentos conseguiram, a partir de muita luta, conquistar algumas coisas, entre as quais as pol&iacute;ticas afirmativas nas universidades e nos concursos p&uacute;blicos. Houve tamb&eacute;m a garantia constitucional do direito das popula&ccedil;&otilde;es quilombolas, embora o Brasil ainda atue contra a sua Constitui&ccedil;&atilde;o quando essas popula&ccedil;&otilde;es quilombolas n&atilde;o adquirem com facilidade a sua demarca&ccedil;&atilde;o e seus direitos ancestrais&rdquo;.
Apesar das dificuldades para que isso aconte&ccedil;a, Alane Reis disse &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil que as pol&iacute;ticas afirmativas e o direito &agrave; terra tornam poss&iacute;vel celebrar a quebra do mito da democracia racial.
&ldquo;Agora, 55 anos depois, a gente pode dizer que esse mito da democracia racial ruiu, por mais que ainda exista uma parcela conservadora de grupos racistas que defendem que n&atilde;o h&aacute; desigualdade e que isso &eacute; um discurso de vitimiza&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
Alane frisou que &eacute; necess&aacute;rio que existam pol&iacute;ticas, a&ccedil;&otilde;es e programas que incentivem as oportunidades e o acesso a direitos da popula&ccedil;&atilde;o negra. Ela ressalta que a popula&ccedil;&atilde;o negra, sobretudo as mulheres negras, vivenciam os piores n&iacute;veis sociais em todos os setores.
&ldquo;N&oacute;s somos a base da pir&acirc;mide e, nas estat&iacute;sticas sobre acesso &agrave; renda, &agrave; educa&ccedil;&atilde;o, a direitos civis e pol&iacute;ticos, n&oacute;s somos a minoria. Somos 2% do Congresso Nacional e nunca existiu no Supremo Tribunal Federal (STF) uma mulher negra ocupando uma cadeira&rdquo;.
Para ela, as pol&iacute;ticas afirmativas influenciaram a juventude negra, que hoje &eacute; orgulhosa de sua negritude, o que n&atilde;o ocorria h&aacute; 20 ou 30 anos.
&ldquo;Os jovens n&atilde;o se orgulhavam do seu cabelo, da sua negritude, da sua cultura, e isso foi quebrando ao longo do tempo. Nos &uacute;ltimos 10 ou 15 anos, isso mudou. As crian&ccedil;as negras falam de sua cor e n&atilde;o de forma mais amenizada, tratando-se como &ldquo;moreninhas&rdquo;. O cen&aacute;rio hoje &eacute; diferente&rdquo;, garantiu.
Den&uacute;ncias
Dados do Minist&eacute;rio dos Direitos Humanos e Cidadania revelam que de janeiro de 2025 at&eacute; o dia 16 de novembro, o servi&ccedil;o Disque 100 recebeu 13.813 den&uacute;ncias de igualdade racial, compreendendo racismo, inj&uacute;ria racial e viol&ecirc;ncia pol&iacute;tica e &eacute;tnico-racial, com 26.901 viola&ccedil;&otilde;es. S&atilde;o Paulo lidera as den&uacute;ncias de igualdade, com total de 3.631, seguido pelo Rio de Janeiro (1.898) e Minas Gerais (1.260). As mulheres s&atilde;o as principais v&iacute;timas das den&uacute;ncias de racismo este ano, representando 51,51% do total, enquanto os homens somam 38,64%.

Quase uma em cada tr&ecirc;s mulheres &ndash; cerca de 840 milh&otilde;es em todo o mundo &ndash; j&aacute; sofreu algum epis&oacute;dio de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica ou sexual ao longo da vida. O dado, divulgado nesta quarta-feira (19) pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), praticamente n&atilde;o mudou desde o ano 2000.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/07f645c5-2793-403b-9f1c-5b9cd28cdef7.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Jo&eacute;dson Alves | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Apenas nos &uacute;ltimos 12 meses, 316 milh&otilde;es de mulheres &ndash; 11% delas com 15 anos ou mais &ndash; foram v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia f&iacute;sica ou sexual praticada pelo parceiro. &ldquo;O progresso na redu&ccedil;&atilde;o da viol&ecirc;ncia por parceiro &iacute;ntimo tem sido dolorosamente lento, com uma queda anual de apenas 0,2% nas &uacute;ltimas duas d&eacute;cadas&rdquo;, destacou a OMS.
Pela primeira vez, o relat&oacute;rio inclui estimativas nacionais e regionais de viol&ecirc;ncia sexual praticada por algu&eacute;m que n&atilde;o seja o parceiro. &Eacute; o caso de 263 milh&otilde;es de mulheres com 15 anos ou mais. &ldquo;Um n&uacute;mero que, segundo especialistas, &eacute; significativamente subnotificado devido ao estigma e ao medo&rdquo;, alertou a OMS.
&ldquo;A viol&ecirc;ncia contra mulheres &eacute; uma das injusti&ccedil;as mais antigas e disseminadas da humanidade e, ainda assim, uma das menos combatidas&rdquo;, avaliou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
&ldquo;Nenhuma sociedade pode se considerar justa, segura ou saud&aacute;vel enquanto metade de sua popula&ccedil;&atilde;o vive com medo&rdquo;, completou, ao citar que acabar com a viol&ecirc;ncia sexual contra mulheres n&atilde;o &eacute; apenas uma quest&atilde;o pol&iacute;tica, mas de dignidade, igualdade e direitos humanos.
&ldquo;Por tr&aacute;s de cada estat&iacute;stica, h&aacute; uma mulher ou menina cuja vida foi alterada para sempre. Empoderar mulheres e meninas n&atilde;o &eacute; opcional, &eacute; um pr&eacute;-requisito para a paz, o desenvolvimento e a sa&uacute;de. Um mundo mais seguro para as mulheres &eacute; um mundo melhor para todos&rdquo;, concluiu Tedros.
Riscos
A OMS alerta que mulheres v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia enfrentam gesta&ccedil;&otilde;es indesejadas, maior risco de contrair infec&ccedil;&otilde;es sexualmente transmiss&iacute;veis e depress&atilde;o. &ldquo;Os servi&ccedil;os de sa&uacute;de sexual e reprodutiva s&atilde;o um importante ponto de entrada para que as sobreviventes recebam o atendimento de alta qualidade de que precisam&rdquo;.
O relat&oacute;rio destaca ainda que a viol&ecirc;ncia contra mulheres come&ccedil;a cedo, e os riscos persistem ao longo da vida. Ao longo dos &uacute;ltimos 12 meses, 12,5 milh&otilde;es de adolescentes com idade entre 15 e 19 anos (16% do total) sofreram viol&ecirc;ncia f&iacute;sica e/ou sexual praticada pelo parceiro.
&ldquo;Embora a viol&ecirc;ncia ocorra em todos os pa&iacute;ses, mulheres em pa&iacute;ses menos desenvolvidos, afetados por conflitos e vulner&aacute;veis &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas s&atilde;o afetadas de forma desproporcional&rdquo;, ressaltou a OMS.
A Oceania, por exemplo, com exce&ccedil;&atilde;o da Austr&aacute;lia e da Nova Zel&acirc;ndia, registrou uma taxa de preval&ecirc;ncia de 38% de viol&ecirc;ncia praticada por parceiro ao longo do &uacute;ltimo ano &ndash; mais de tr&ecirc;s vezes a m&eacute;dia global, de 11%.
Apelo &agrave; a&ccedil;&atilde;o
Segundo o relat&oacute;rio, mais pa&iacute;ses coletam dados para fundamentar pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de combate &agrave; viol&ecirc;ncia contra a mulher, mas ainda existem lacunas significativas &ndash; sobretudo em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; viol&ecirc;ncia sexual praticada por pessoas que n&atilde;o s&atilde;o parceiros &iacute;ntimos, e a grupos marginalizados como mulheres ind&iacute;genas, migrantes e com defici&ecirc;ncia.
Para acelerar o progresso global e gerar mudan&ccedil;as significativas na vida de mulheres e meninas afetadas pela viol&ecirc;ncia, o documento apela para a&ccedil;&otilde;es governamentais decisivas e financiamento com o objetivo de:
Ampliar programas de preven&ccedil;&atilde;o baseados em evid&ecirc;ncias;
Fortalecer servi&ccedil;os de sa&uacute;de, jur&iacute;dicos e sociais centrados nas sobreviventes;
Investir em sistemas de dados para monitorar o progresso e alcan&ccedil;ar grupos mais vulner&aacute;veis;
Garantir a aplica&ccedil;&atilde;o de leis e pol&iacute;ticas que empoderem mulheres e meninas.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep), divulgou nesta quarta-feira (19), os gabaritos e os cadernos de quest&otilde;es do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) 2025 do segundo dia de aplica&ccedil;&atilde;o das provas, no domingo (16). O material j&aacute; est&aacute; dispon&iacute;vel no portal do Inep, na parte de provas e gabaritos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/53d91474-b94d-45fb-8dc0-33b9f3c899ab.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Angelo Miguel | MEC">
A publica&ccedil;&atilde;o est&aacute; organizada por dia de aplica&ccedil;&atilde;o regular, pela cor (azul, amarelo, branco, verde, laranja, cinza e roxo) e pelos tipos dos cadernos.
Divulga&ccedil;&atilde;o antecipada
A divulga&ccedil;&atilde;o foi antecipada em um dia do previsto inicialmente pelo ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana, em entrevista &agrave; imprensa, no domingo.
Os gabaritos seriam conhecidos apenas nesta quinta-feira (20), por&eacute;m, o Inep identificou relatos de vazamento de quest&otilde;es similares &agrave;s que ca&iacute;ram no Enem 2025. Por este motivo, a autarquia federal, vinculada ao Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o, decidiu tecnicamente anular tr&ecirc;s quest&otilde;es da prova de domingo.
Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30&nbsp;
Live na internet
Em entrevista &agrave; TV Educativa do Cear&aacute;, nessa ter&ccedil;a-feira (18), o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana, relatou que, segundo as informa&ccedil;&otilde;es obtidas por ele, uma pessoa que participou de um pr&eacute;-teste do Enem e divulgou as quest&otilde;es deste processo em uma fala em uma transmiss&atilde;o ao vivo, na internet, dias antes da prova.
&ldquo;Como alguns milhares de pessoas tiveram acesso &agrave; live dessa pessoa, dentro de uma dimens&atilde;o de mais de 4 milh&otilde;es de pessoas que fizeram a prova. Mas, para dar garantia de isonomia, n&oacute;s resolvemos anular as tr&ecirc;s quest&otilde;es, por uma quest&atilde;o muito mais de preven&ccedil;&atilde;o e para dar lisura ao processo do Enem.&rdquo;
O poss&iacute;vel vazamento das perguntas vai ser investigado pela Pol&iacute;cia Federal. &ldquo;N&oacute;s determinamos &agrave; Pol&iacute;cia Federal que tomasse todas as medidas legais, tamb&eacute;m em rela&ccedil;&atilde;o a esse fato e apurasse a confidencialidade desse fato.&rdquo;
Enem continua v&aacute;lido
O ministro Camilo Santana garantiu que as demais 87 quest&otilde;es do segundo dia de provas do Enem 2025 continuam v&aacute;lidas. &ldquo;Para garantir que todos n&atilde;o fossem prejudicados por conta dessas tr&ecirc;s quest&otilde;es, o Inep as anulou, mas continuam valendo todas os outros 87 itens, tamb&eacute;m a reda&ccedil;&atilde;o e o que foi elaborado e aplicado durante esses dois dias.&rdquo;
Gabaritos e cadernos de provas
No dia 16 de novembro, os participantes resolveram 90 quest&otilde;es de m&uacute;ltipla escolha. Sendo 45 itens de ci&ecirc;ncias da natureza e suas tecnologias (biologia, qu&iacute;mica e f&iacute;sica) e outros 45 de matem&aacute;tica e suas tecnologias.
Os cadernos das provas do segundo dia de aplica&ccedil;&atilde;o do Enem, tamb&eacute;m, est&atilde;o dispon&iacute;veis com adapta&ccedil;&atilde;o para o leitor de tela para pessoas com defici&ecirc;ncia visual (cegos e com baixa vis&atilde;o).
O Inep explica que, por meio do software NonVisual Desktop Access (NVDA), que captura toda informa&ccedil;&atilde;o de texto, o conte&uacute;do do material &eacute; transformado em fala, permitindo a acessibilidade a deficientes visuais.
Os gabaritos e os cadernos de quest&otilde;es tamb&eacute;m podem ser baixados e lidos com o suporte do Dosvox, um programa que se comunica com o usu&aacute;rio por meio de s&iacute;ntese de voz.
Acertos
O n&uacute;mero de respostas certas n&atilde;o corresponde &agrave; nota final do candidato. Vale lembrar que para o c&aacute;lculo das profici&ecirc;ncias dos participantes no Enem, o Inep adota a Teoria de Resposta ao Item (TRI) que considera a coer&ecirc;ncia das respostas corretas do participante.
Este modelo matem&aacute;tico identifica a consist&ecirc;ncia da resposta, segundo o grau de dificuldade de cada quest&atilde;o.
Aplica&ccedil;&atilde;o das provas
As provas do Enem 2025 foram aplicadas no dia 16 em cerca de 165 mil salas, distribu&iacute;das em 1.805 munic&iacute;pios de todas as 27 unidades da federa&ccedil;&atilde;o.
De acordo com o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, cerca de 70% dos inscritos confirmados (4,81 milh&otilde;es) participaram dos dois dias do Enem 2025, em todo o pa&iacute;s.
Reaplica&ccedil;&atilde;o do Enem
As pessoas que faltaram doen&ccedil;as infectocontagiosas ou por problemas log&iacute;sticos, como, podem pedir para fazer as provas nos dias 16 e 17 de dezembro. Os candidatos de Rio Bonito do Igua&ccedil;u (PR), que tiveram a aplica&ccedil;&atilde;o adiada devido &agrave; passagem de um tornado que atingiu o munic&iacute;pio, t&ecirc;m direito de solicitar a reaplica&ccedil;&atilde;o das provas do Enem.
Para os casos previstos no edital desta edi&ccedil;&atilde;o do Enem, a solicita&ccedil;&atilde;o de reaplica&ccedil;&atilde;o deve ser feita exclusivamente na P&aacute;gina do Participante no site do Inep. O prazo iniciado na segunda-feira (17), se encerra &agrave;s 12h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) desta sexta-feira (21)..

Entre quase 4 mil pessoas envolvidas com o tr&aacute;fico de drogas entrevistadas em uma pesquisa do Instituto Data Favela divulgada nesta segunda-feira (17), a maioria (58%) gostaria de deixar voluntariamente essa condi&ccedil;&atilde;o caso pudesse garantir o sustento econ&ocirc;mico e a estabilidade pessoal.
Em contrapartida, ao responderem a pergunta "Se voc&ecirc; tivesse uma oportunidade de deixar o que faz hoje no crime, voc&ecirc; sairia?ˮ, outros 31% disseram que n&atilde;o sairiam desta situa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/88749114-7b9a-443e-a9ce-ab3e76107598.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fernando Fraz&atilde;o | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Esses dados fazem parte da pesquisa Raio-X da Vida Real, realizada pelo instituto, que &eacute; ligado &agrave; Central &Uacute;nica das Favelas (CUFA), no per&iacute;odo entre 15 de agosto de 2025 e 20 de setembro de 2025, em favelas de 23 estados.
Ter condi&ccedil;&otilde;es de abrir o pr&oacute;prio neg&oacute;cio seria o atrativo necess&aacute;rio para deixar o crime na avalia&ccedil;&atilde;o de 22% dos entrevistados, enquanto 20% apontam um trabalho com carteira assinada.
Apesar de a maioria dos entrevistados em n&iacute;vel nacional responder que sairia do crime, a an&aacute;lise por estado traz algumas situa&ccedil;&otilde;es diferentes. No Cear&aacute;, 44% n&atilde;o deixariam o crime se pudessem, enquanto 41% sairiam.&nbsp;
No Distrito Federal, a diferen&ccedil;a &eacute; ainda maior: apenas 7% disseram sairiam, enquanto 77% permaneceriam. Em Minas, foram 40% dizendo que deixariam a situa&ccedil;&atilde;o, e 57%, que n&atilde;o.
Remunera&ccedil;&atilde;o Conforme a pesquisa, a remunera&ccedil;&atilde;o &eacute; o principal motivo para a perman&ecirc;ncia no crime. 63% dos entrevistados declararam que recebem at&eacute; dois sal&aacute;rios-m&iacute;nimos (R$ 3.040) mensais na atividade criminal, sendo que a renda m&eacute;dia mensal &eacute; de R$ 3.536,00. Para 18%, n&atilde;o sobra dinheiro no fim do m&ecirc;s.
&ldquo;A maior parte deles est&aacute; colocada nas faixas mais baixas de renda, e isso puxa a m&eacute;dia para baixo", apontou diretor t&eacute;cnico do Instituto Data Favela e cientista pol&iacute;tico, Geraldo Tadeu Monteiro, durante entrevista de divulga&ccedil;&atilde;o da pesquisa transmitida no canal da CUFA no Youtube.
"Com mais dinheiro, se revela uma grande armadilha, porque, na verdade, o custo-benef&iacute;cio de entrar no crime acaba sendo muito pequeno, uma vez que as pessoas acabam recebendo pouco entrando em uma vida de muito risco e dificuldades&rdquo;.
Entrada no crime A falta de uma situa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica mais favor&aacute;vel &eacute; tamb&eacute;m o motivo declarado pelos entrevistados para a entrada no crime.
&ldquo;Exatamente porque recebem pouco dinheiro, essas pessoas entram, por necessidade econ&ocirc;mica, acreditando que aquele dinheiro vai ser suficiente para uma vida melhor, e logo descobrem que n&atilde;o &eacute; bem assim&rdquo;, completou o diretor t&eacute;cnico.
O estudo mostrou que essas pessoas procuram outra atividade simult&acirc;nea para complementar renda. De acordo com os dados, 36% dos que responderam ao estudo disseram que possuem alguma outra atividade laboral remunerada, provavelmente em raz&atilde;o dos baixos ganhos nas atividades il&iacute;citas, disse o instituto.
&ldquo;42% dos entrevistados disseram que fazem bicos. A gente percebe que &eacute; uma atividade espor&aacute;dica, em geral mal remunerada&rdquo;, informou, acrescentando que, na sequ&ecirc;ncia, 24% responderam que partem para empreendimentos como uma barraquinha de alimenta&ccedil;&atilde;o e at&eacute; oficina mec&acirc;nica.
Os n&uacute;meros mostraram ainda que 16% desenvolvem trabalhos com carteira assinada em paralelo ao crime, 14% ajudam em empreendimentos de amigos, e 3% em algum projeto social.
Entrevistas Das 5 mil entrevistas presenciais, realizadas nos locais onde se desenvolvem as atividades criminosas do tr&aacute;fico de drogas, 3.954 foram consideradas v&aacute;lidas. Foi respondido um question&aacute;rio de 84 perguntas, e os percentuais obtidos t&ecirc;m margem de erro de 1,56 ponto percentual, com n&iacute;vel de confian&ccedil;a de 95%.
&ldquo;Trata-se do maior levantamento j&aacute; conduzido com pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de crime (tr&aacute;fico de drogas) em atividade, trazendo dados sobre perfil, renda, trajet&oacute;ria, sa&uacute;de, profiss&atilde;o, sonho, fam&iacute;lia, sa&uacute;de, e consumo e expectativas&rdquo;, informou o Data Favela.
Perfil O Raio-X da Vida Real indicou que 79% dos que responderam a pesquisa s&atilde;o homens, 21% mulheres, e menos de 1% se declarou LGBTQIAPN+.
74% s&atilde;o negros; 50% s&atilde;o jovens entre 13 e 26 anos; 80% nasceram e cresceram na mesma favela; 50% t&ecirc;m companheiro (a);&nbsp; 70% s&atilde;o de religi&otilde;es de matriz africana, cat&oacute;lica ou evang&eacute;lica; 52% t&ecirc;m filhos; e 42% n&atilde;o completaram o ensino fundamental. A m&atilde;e &eacute; a figura mais importante para 43% dos entrevistados, e junto de av&oacute;s, tias e companheiras, as refer&ecirc;ncias femininas chegam a 51% dos v&iacute;nculos afetivos mais citados. J&aacute; para 22%, as figuras mais importantes s&atilde;o filhos ou filhas.
Al&eacute;m disso, 84% afirmam que n&atilde;o deixariam um filho entrar para o crime.

Chanceleres do Brasil e do Paraguai concordaram em retomar, na primeira quinzena de dezembro, as negocia&ccedil;&otilde;es sobre a revis&atilde;o do Anexo C do Tratado de Itaipu, com base no Entendimento Bilateral de abril de 2024. O an&uacute;ncio foi feito nesta segunda-feira (17) em nota conjunta.
De acordo com o comunicado, o chanceler brasileiro Mauro Vieira e o chanceler paraguaio Rub&eacute;n Ram&iacute;rez Lezcano se reuniram ao longo da manh&atilde; a fim de analisar a agenda bilateral.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f28dd1a1-0651-4621-888b-eb8835ce64c8.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Elder Alejandro Baez Flores | Itaipu Nacional">
Durante o encontro, Vieira entregou a Ram&iacute;rez Lezcano um relat&oacute;rio confidencial e apresentou esclarecimentos solicitados pelo governo vizinho a respeito de a&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasileira de Intelig&ecirc;ncia (Abin) em territ&oacute;rio paraguaio no per&iacute;odo de junho de 2022 a mar&ccedil;o de 2023.
&ldquo;Recordou que o governo do presidente Lula tornou sem efeito a opera&ccedil;&atilde;o t&atilde;o logo dela tomou conhecimento. Ao lamentar o impacto desse epis&oacute;dio na rela&ccedil;&atilde;o bilateral, assegurou que o governo brasileiro est&aacute; tomando todas as medidas para possibilitar a identifica&ccedil;&atilde;o dos envolvidos e sua responsabiliza&ccedil;&atilde;o judicial&rdquo;, destacou a nota.
&ldquo;O ministro Ram&iacute;rez Lezcano recebeu o relat&oacute;rio confidencial e as explica&ccedil;&otilde;es oferecidas por seu hom&oacute;logo e, ap&oacute;s um interc&acirc;mbio de pontos de vista, manifestou que o governo paraguaio dava por conclu&iacute;do o assunto&rdquo;, completou o comunicado.
Outros temas Ainda de acordo com a nota conjunta, os chanceleres conversaram sobre poss&iacute;veis datas para visitas dos presidentes do Paraguai e do Brasil no intuito de avan&ccedil;ar em discuss&otilde;es com &ecirc;nfase nos seguintes eixos:
- Infraestrutura: inaugura&ccedil;&atilde;o da Ponte da Integra&ccedil;&atilde;o, conex&otilde;es rodovi&aacute;rias, Corredor Bioce&acirc;nico, Hidrovia Paraguai-Paran&aacute; e aeroportos;
- Energia: interconex&atilde;o el&eacute;trica, coopera&ccedil;&atilde;o interinstitucional, planejamento energ&eacute;tico, biomassa e etanol.
- Seguran&ccedil;a p&uacute;blica: combate ao tr&aacute;fico de drogas, ao tr&aacute;fico de armas, ao tr&aacute;fico de pessoas e ao crime organizado transnacional e coopera&ccedil;&atilde;o penitenci&aacute;ria.
- Defesa: fortalecimento da coopera&ccedil;&atilde;o sobre temas militares, capacita&ccedil;&atilde;o, a&ccedil;&otilde;es conjuntas e equipamentos de defesa.
- Coopera&ccedil;&atilde;o em mat&eacute;ria de alimenta&ccedil;&atilde;o escolar; agricultura familiar; institutos de estat&iacute;stica e de planejamento econ&ocirc;mico p&uacute;blico.
- Coopera&ccedil;&atilde;o em mat&eacute;ria educacional: maior acesso de estudantes paraguaios a universidades brasileiras e interc&acirc;mbio de docentes; interc&acirc;mbio de alunos e docentes entre as academias diplom&aacute;ticas nas respectivas chancelarias e em postos espec&iacute;ficos no exterior.

Ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o de outubro, a menor para o m&ecirc;s em quase 30 anos, a previs&atilde;o do mercado financeiro para o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) - considerado a infla&ccedil;&atilde;o oficial do pa&iacute;s - passou de 4,55% para 4,46% este ano. Com isso, a estimativa alcan&ccedil;ou o intervalo da meta de infla&ccedil;&atilde;o que deve ser perseguida pelo Banco Central (BC).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/214a7912-5f97-406c-b5dc-c80577c6305a.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Cruz | Ag&ecirc;ncia Brasil | Arquivo" loading="lazy">Definida pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN), a meta &eacute; de 3%, com intervalo de toler&acirc;ncia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior &eacute; 1,5% e o superior 4,5%.
A estimativa est&aacute; no boletim Focus desta segunda-feira (17), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Bras&iacute;lia, com a expectativa de institui&ccedil;&otilde;es financeiras para os principais indicadores econ&ocirc;micos.
Para 2026, a proje&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o permaneceu em 4,2%. Para 2027 e 2028, as previs&otilde;es s&atilde;o de 3,8% e 3,5%, respectivamente.
A redu&ccedil;&atilde;o na conta de luz puxou a infla&ccedil;&atilde;o oficial para baixo e fez o IPCA fechar outubro em 0,09%, o menor para o m&ecirc;s desde 1998, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estat&iacute;stica (IBGE). Em setembro, o &iacute;ndice havia marcado 0,48%. Em outubro de 2024, a varia&ccedil;&atilde;o havia sido de 0,56%.
Com esse resultado, a infla&ccedil;&atilde;o acumulada em 12 meses &eacute; 4,68%, a primeira vez, em oito meses, que o patamar fica abaixo da casa de 5%. No entanto, ainda acima do teto da meta do CMN.
Juros b&aacute;sicos
Para alcan&ccedil;ar a meta de infla&ccedil;&atilde;o, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa b&aacute;sica de juros - a Selic - definida em 15% ao ano pelo Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom) do BC. O recuo da infla&ccedil;&atilde;o e a desacelera&ccedil;&atilde;o da economia levaram &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o da Selic pela terceira vez seguida, na &uacute;ltima reuni&atilde;o, no in&iacute;cio deste m&ecirc;s.
No entanto, o colegiado n&atilde;o descarta a possibilidade de voltar a elevar os juros &ldquo;caso julgue apropriado&rdquo;.
Em nota, o BC informou que o ambiente externo se mant&eacute;m incerto por causa da conjuntura e da pol&iacute;tica econ&ocirc;mica nos Estados Unidos, com reflexos nas condi&ccedil;&otilde;es financeiras globais.
J&aacute; no Brasil, a autarquia destacou que a infla&ccedil;&atilde;o continua acima da meta, apesar da desacelera&ccedil;&atilde;o da atividade econ&ocirc;mica, o que indica que os juros continuar&atilde;o alto por bastante tempo.
A estimativa dos analistas de mercado &eacute; que a taxa b&aacute;sica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa &eacute; que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previs&atilde;o &eacute; que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade &eacute; conter a demanda aquecida; e isso causa reflexos nos pre&ccedil;os porque os juros mais altos encarecem o cr&eacute;dito e estimulam a poupan&ccedil;a. Os bancos ainda consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimpl&ecirc;ncia, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas tamb&eacute;m podem dificultar a expans&atilde;o da economia.
Quando a taxa Selic &eacute; reduzida, a tend&ecirc;ncia &eacute; que o cr&eacute;dito fique mais barato, com incentivo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o e ao consumo, reduzindo o controle sobre a infla&ccedil;&atilde;o e estimulando a atividade econ&ocirc;mica.
PIB e c&acirc;mbio
Nesta edi&ccedil;&atilde;o do boletim Focus, a estimativa das institui&ccedil;&otilde;es financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano permaneceu em 2,16%.
Para 2026, a proje&ccedil;&atilde;o para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s) ficou em 1,78%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expans&atilde;o do PIB em 1,88% e 2%, respectivamente.
Puxada pelas expans&otilde;es dos servi&ccedil;os e da ind&uacute;stria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expans&atilde;o desde 2021, quando o PIB alcan&ccedil;ou 4,8%.
A previs&atilde;o da cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar est&aacute; em R$ 5,40 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

A bacharel em Direito Mirtes Renata fez um desabafo nas redes sociais nesta segunda-feira (17), dia em que o filho, Miguel Ot&aacute;vio, completaria 11 anos. O menino morreu aos 5 anos ap&oacute;s cair do 9&ordm; andar de um pr&eacute;dio de luxo no Centro do Recife, em 2 de junho de 2020. Ela afirmou que o filho &ldquo;deveria estar aqui, do meu lado&rdquo;.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0641a865-e54c-44a1-a55f-c129a5cace30.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o " loading="lazy">Na publica&ccedil;&atilde;o, Mirtes disse que a morte de Miguel n&atilde;o foi acidente, mas resultado de neglig&ecirc;ncia, desigualdade e racismo estrutural. A m&atilde;e destacou que a data tamb&eacute;m representa um dia de luta por justi&ccedil;a. Ela refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia de n&atilde;o deixar a hist&oacute;ria do filho ser esquecida.
Mirtes contou que sua busca por justi&ccedil;a a motivou a estudar Direito ap&oacute;s a perda do menino. Ela concluiu a gradua&ccedil;&atilde;o em junho deste ano e segue cobrando responsabiliza&ccedil;&atilde;o. A m&atilde;e afirmou que continuar&aacute; levantando a voz por Miguel e por outras crian&ccedil;as.
Sari Corte Real foi condenada em segunda inst&acirc;ncia pelo Tribunal de Justi&ccedil;a de Pernambuco (TJPE) por permitir que Miguel entrasse sozinho no elevador. A pena foi reduzida para 7 anos em regime fechado, mas a empres&aacute;ria ainda n&atilde;o foi presa. Em 2023, o Tribunal Regional do Trabalho da 6&ordf; Regi&atilde;o (TRT6) condenou Sari e S&eacute;rgio Hacker a pagar R$ 2 milh&otilde;es &agrave; fam&iacute;lia.

Os participantes que perderam a aplica&ccedil;&atilde;o de um ou dois dias de provas do Enem afetados por problemas log&iacute;sticos, desastres naturais ou doen&ccedil;as infectocontagiosas poder&atilde;o solicitar a reaplica&ccedil;&atilde;o do exame a partir desta segunda-feira (17) at&eacute; as 12h da pr&oacute;xima sexta-feira (21), no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/4be18eae-5558-45a4-b097-b8edca6e0682.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Tomaz Silva | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">&ldquo;Todos os que se sentirem prejudicados, por exemplo, pela falta de energia e fatores externos &agrave;s escolas, ter&atilde;o direito &agrave; reaplica&ccedil;&atilde;o nos dias 16 e 17 de dezembro."
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep) avisa que haver&aacute; apenas uma reaplica&ccedil;&atilde;o do Enem.
Como solicitar
A solicita&ccedil;&atilde;o dever&aacute; ser feita por meio da P&aacute;gina do Participante, no site do Inep, com login de acesso pela plataforma Gov.br.
Para a an&aacute;lise, o participante dever&aacute; inserir um documento leg&iacute;vel, em l&iacute;ngua portuguesa, que comprove a condi&ccedil;&atilde;o que motiva a solicita&ccedil;&atilde;o de atendimento, com a data que contemple o dia perdido de aplica&ccedil;&atilde;o do Enem 2025.&nbsp;
Situa&ccedil;&otilde;es
Os participantes de cidades afetadas por desastres naturais ter&atilde;o a reaplica&ccedil;&atilde;o do exame garantida.
O ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana, lembrou os candidatos que tiveram o Enem suspenso em Rio Bonito do Igua&ccedil;u, no centro-sul do Paran&aacute;, ap&oacute;s a passagem de um tornado no dia 7 de novembro. O munic&iacute;pio ficou 90% destru&iacute;do, de acordo com a Defesa Civil do estado.
O edital de abertura do Enem prev&ecirc; que o participante afetado por problemas log&iacute;sticos durante a aplica&ccedil;&atilde;o das provas ou acometido por doen&ccedil;a infectocontagiosa no primeiro ou no segundo dia das provas poder&aacute; solicitar a reaplica&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Doen&ccedil;as infecciosas
De acordo com o edital do Enem 2025, o participante infectado por uma das doen&ccedil;as a seguir dever&aacute; solicitar reaplica&ccedil;&atilde;o: tuberculose, coqueluche, difteria, doen&ccedil;a invasiva por Haemophilus influenzae, doen&ccedil;a meningoc&oacute;cica e outras meningites, var&iacute;ola, var&iacute;ola dos macacos (monkeypox), influenza humana A e B, poliomielite por poliov&iacute;rus selvagem, sarampo, rub&eacute;ola, varicela (catapora) ou covid-19.
Problemas log&iacute;sticos
Para reaplica&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o considerados problemas log&iacute;sticos que prejudicaram o solicitante como: desastres naturais que comprometam a infraestrutura do local; falta de energia el&eacute;trica que comprometa a visibilidade da prova pela aus&ecirc;ncia de luz natural ou outro erro de execu&ccedil;&atilde;o de procedimento de aplica&ccedil;&atilde;o.
An&aacute;lise
Cada caso ser&aacute; analisado individualmente pela equipe do Inep. Somente a aprova&ccedil;&atilde;o do documento comprobat&oacute;rio garante a participa&ccedil;&atilde;o na reaplica&ccedil;&atilde;o do exame.
Para os casos em que o pedido for aceito (deferido), as provas ser&atilde;o reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro.
O inscrito far&aacute; a prova somente do dia em que sua participa&ccedil;&atilde;o foi inviabilizada no Enem.

A presen&ccedil;a dos dinossauros em diversas regi&otilde;es do Brasil j&aacute; &eacute; conhecida por pesquisadores h&aacute; muito tempo. F&oacute;sseis importantes j&aacute; foram descobertos, mas n&atilde;o havia nenhuma evid&ecirc;ncia de que eles teriam habitado a regi&atilde;o amaz&ocirc;nica.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/d0b185ca-d187-40fc-a810-da37b80a149a.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ag&ecirc;ncia Brasil">
Agora, pesquisadores da Universidade Federal de Roraima (UFRR) conseguiram identificar, pela primeira vez, ind&iacute;cios de que os animais viveram na Amaz&ocirc;nia h&aacute; mais de 103 milh&otilde;es de anos.
Os principais ind&iacute;cios foram mais de dez pegadas da era jur&aacute;ssico-cret&aacute;cea identificadas na regi&atilde;o conhecida como Bacia do Tacutu. Os registros foram localizados na cidade de Bonfim, no norte de Roraima.&nbsp;
No entanto, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel identificar com certeza a quais tipos de dinossauros pertenciam essas pegadas, mas d&aacute; para saber, a partir delas, quais grupos viviam na regi&atilde;o. Entre eles est&atilde;o os raptores, ornit&oacute;podes (b&iacute;pedes e herb&iacute;voros), al&eacute;m dos xire&oacute;foros, que t&ecirc;m uma esp&eacute;cie de armadura &oacute;ssea na parte superior do corpo.
Dificuldade&nbsp;
A regi&atilde;o da Amaz&ocirc;nia sempre apresentou poucas descobertas arqueol&oacute;gicas porque as rochas do local foram expostas e passaram pelo processo de intemperiza&ccedil;&atilde;o. Esse fen&ocirc;meno causa o desgaste e a decomposi&ccedil;&atilde;o da rocha, o que dificulta a preserva&ccedil;&atilde;o dos f&oacute;sseis.
Segundo o pesquisador Lucas Barros, que encontrou a pegada, a preserva&ccedil;&atilde;o do material &oacute;sseo acontece apenas quando as rochas est&atilde;o soterradas.&nbsp; &ldquo;O Tacutu seria um vale com diversos canais de rios que flu&iacute;am juntos. Era um local com muita &aacute;gua e muita vegeta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica o pesquisador, que concluiu recentemente um mestrado sobre o tema na Unipampa.
&ldquo;Se voc&ecirc; tem um vale com muita umidade, as barras do rio tamb&eacute;m ficar&atilde;o &uacute;midas. Ap&oacute;s o animal fazer essa pegada, ela perde, com o tempo, a umidade e fica dura. Isso permite que ela resista ao processo de soterramento&rdquo;.
Com o passar de milhares de anos, a pegada soterrada solidifica-se e vira uma rocha que consegue, mesmo quando exposta, resistir &agrave; a&ccedil;&atilde;o erosiva e intemp&eacute;rica do solo.
Uma pequena vegeta&ccedil;&atilde;o de cerrado na Bacia do Tacutu tamb&eacute;m permitiu a preserva&ccedil;&atilde;o das pegadas.&nbsp;&ldquo;Essa mancha de savana permite que a gente encontre afloramentos nas rochas e verifique se existe alguma coisa ali de conte&uacute;do fossil&iacute;fero. [Isso possibilita] que a gente tamb&eacute;m descubra f&oacute;sseis de invertebrados e vegetais, troncos fossilizados e impress&otilde;es de folhas,&rdquo; explica Barros.
11 anos de pesquisa
As pegadas de dinossauro foram identificadas em 2014, em uma atividade de campo dos alunos de geologia da UFRR, comandada pelo professor Vladimir Souza. Na &eacute;poca, a universidade n&atilde;o tinha nenhum especialista em paleoecologia (que estuda a rela&ccedil;&atilde;o de organismos f&oacute;sseis e seus ambientes passados), nem o equipamento necess&aacute;rio para realizar a an&aacute;lise das pegadas.
Assim, o projeto acabou sendo engavetado e a descoberta acabou n&atilde;o sendo divulgada.&nbsp; &ldquo;Se na &eacute;poca a gente divulgasse isso, viriam outras pessoas e tomariam a pesquisa para eles&rdquo;, diz Souza.&nbsp; Em 2021, o estudo foi reativado por Barros, que a transformou, com o professor Felipe Pinheiro, da Unipampa, em tese de mestrado. Barros come&ccedil;ou a mapear os locais que possu&iacute;am icnof&oacute;sseis, que s&atilde;o vest&iacute;gios da presen&ccedil;a de organismos que viveram no passado.
A identifica&ccedil;&atilde;o das pegadas come&ccedil;a com a t&eacute;cnica de fotogrametria, em que um modelo 3D de alta fidelidade &eacute; criado.&nbsp; &ldquo;Isso permite digitalizar o modelo em uma escala muito fiel. &Eacute; atrav&eacute;s disso que n&oacute;s descrevemos essas pegadas. Foi o que eu realizei durante o meu mestrado, descrevi essas pegadas e descobri novos afloramentos&rdquo;, explica.&nbsp;
Pr&oacute;ximos passos&nbsp;
Barros estima que existam centenas de pegadas na Bacia do Tacutu. Neste momento, o pesquisador investiga pegadas localizadas na terra ind&iacute;gena Jabuti, em que j&aacute; foram encontradas quatro &aacute;reas com valor cient&iacute;fico.
Muitas pegadas s&atilde;o encontradas em &aacute;reas privadas, o que impede que sejam estudadas plenamente. Alguns fazendeiros temem que novas pesquisas levem &agrave; demarca&ccedil;&atilde;o de suas terras, &agrave; tomada de suas propriedades pelo governo ou &agrave; falta de indeniza&ccedil;&atilde;o adequada.

M&aacute;scaras de Chico Mendes e do cacique Raoni. Alegoria de boitat&aacute;. Carros de som alternando entre discursos pol&iacute;ticos, ritmos de carimb&oacute; e brega. A Marcha Mundial pelo Clima ocupou neste s&aacute;bado (15) as ruas de Bel&eacute;m com uma amostra expressiva da diversidade cultural e social do povo amaz&ocirc;nico.<img src="data:image/png;base64,iVBORw0KGgoAAAANSUhEUgAAAAEAAAABCAYAAAAfFcSJAAAADUlEQVR4AWJiYGBgAAAAAP//XRcpzQAAAAZJREFUAwAADwADJDd96QAAAABJRU5ErkJggg==" width="1" height="1"><img src="data:image/png;base64,iVBORw0KGgoAAAANSUhEUgAAAAEAAAABCAYAAAAfFcSJAAAADUlEQVR4AWJiYGBgAAAAAP//XRcpzQAAAAZJREFUAwAADwADJDd96QAAAABJRU5ErkJggg==" width="1" height="1">
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a2ebbe93-41ac-429a-8db9-04cfcc02e784.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Bruno Peres | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Segundo os organizadores, pelo menos 70 mil pessoas estiveram presentes na manifesta&ccedil;&atilde;o, que saiu do Mercado de S&atilde;o Br&aacute;s, no centro hist&oacute;rico, at&eacute; a Aldeia Cabana. Um trajeto de aproximadamente 4,5 km feito sob um sol forte de 35&deg;C. Nada mais representativo para um ato que teme a falta de decis&otilde;es efetivas de combate &agrave; emerg&ecirc;ncia clim&aacute;tica na 30&deg; Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Mudan&ccedil;a do Clima (COP30).
A marcha foi organizada por integrantes da C&uacute;pula dos Povos e da COP das Baixadas, e teve a participa&ccedil;&atilde;o de representantes de organiza&ccedil;&otilde;es de todos os continentes, de povos tradicionais e das comunidades paraenses.
&ldquo;Estamos aqui com todos os povos do mundo e movimentos sociais para um grito de alerta sobre as amea&ccedil;as e os ataques aos territ&oacute;rios, e contra defensores e defensoras dos direitos humanos e do meio ambiente. Precisamos que &oacute;rg&atilde;os oficiais e a ONU reconhe&ccedil;am que, para ter transi&ccedil;&atilde;o justa, &eacute; preciso proteger quem protege a floresta&rdquo;, disse Darcy Frigo, do Comit&ecirc; Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos (CBDDH) e da comiss&atilde;o pol&iacute;tica da C&uacute;pula dos Povos.
&ldquo;Queremos expressar todas as demandas que t&ecirc;m surgido durante a C&uacute;pula dos Povos. Queremos denunciar as falsas solu&ccedil;&otilde;es para as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, como fundos de financiamento para florestas. Pedimos para n&atilde;o explorarem petr&oacute;leo na Amaz&ocirc;nia e para n&atilde;o proliferar os combust&iacute;veis f&oacute;sseis em todo o mundo&rdquo;, disse Eduardo Giesen, coordenador na Am&eacute;rica Latina da Global Campaign to Demand Climate Justice.
As ministras do Meio Ambiente e Mudan&ccedil;a do Clima, Marina Silva, e dos Povos Ind&iacute;genas, Sonia Guajajara, subiram no carro principal da marcha para manifestar apoio ao ato pelo clima. Marina destacou o car&aacute;ter mais popular da COP que &eacute; realizada no Brasil.
&ldquo;Depois de outras COPs, em que as manifesta&ccedil;&otilde;es sociais ocorriam apenas dentro de espa&ccedil;os oficiais da ONU, no Brasil, no Sul Global, em uma democracia consolidada, podemos ocupar as ruas. A COP30 permite o encontro das periferias, das &aacute;guas, das cidades, dos campos, das florestas. Lugares que enfrentam as mudan&ccedil;as do clima. Em que pesem nossos desafios e contradi&ccedil;&otilde;es, temos que fazer um mapa do caminho para transi&ccedil;&atilde;o justa e encerrar a depend&ecirc;ncia dos combust&iacute;veis f&oacute;sseis&rdquo;, disse Marina.
For&ccedil;a cultural
Um dos exemplos das tradi&ccedil;&otilde;es locais de cultura e organiza&ccedil;&atilde;o social presentes no ato em Bel&eacute;m foi o Arraial do Pavulagem, grupo que divulga a m&uacute;sica popular paraense e amaz&ocirc;nica, misturando elementos regionais. O coordenador do Pavulagem, J&uacute;nior Soares, entende que &eacute; imposs&iacute;vel falar de tradi&ccedil;&otilde;es culturais urbanas, sem abordar os extremos clim&aacute;ticos.
&ldquo;N&oacute;s temos 38 anos de constru&ccedil;&atilde;o desse grupo e das apresenta&ccedil;&otilde;es de rua na regi&atilde;o de Bel&eacute;m. E as condi&ccedil;&otilde;es ambientais do lugar onde a gente vive sempre foram importantes para n&oacute;s. Estamos na marcha com uma representa&ccedil;&atilde;o dos nossos brincantes, nos somando a essa luta para pedir um olhar especial do mundo pela Amaz&ocirc;nia e para os povos que vivem aqui&rdquo;, disse Soares.
Marciele Albuquerque, ind&iacute;gena Munduruku, ativista e cunh&atilde;-poranga do Boi Caprichoso, foi &agrave;s ruas para defender a demarca&ccedil;&atilde;o de terras dos povos tradicionais como pol&iacute;tica clim&aacute;tica.
&ldquo;A marcha &eacute; central para as nossas demandas, porque tem povos, vozes e l&iacute;nguas do mundo inteiro. Uma diversidade cultural muito grande para mostrar a nossa for&ccedil;a tanto nas ruas como para o mundo. N&oacute;s estamos no centro de todas as discuss&otilde;es na COP30 aqui em Bel&eacute;m, defendendo as pessoas que vivenciam a Amaz&ocirc;nia e que pagam pelas consequ&ecirc;ncias clim&aacute;ticas das quais n&atilde;o s&atilde;o respons&aacute;veis&rdquo;, disse Marciele.
Na marcha deste s&aacute;bado, chamou a aten&ccedil;&atilde;o uma cobra de 30 metros, com a frase: &ldquo;Financiamento direto para quem cuida da floresta&rdquo;. A escultura &eacute; resultado de um trabalho coletivo de 16 artistas de Santar&eacute;m, criada em 15 dias de produ&ccedil;&atilde;o, e apoiada pelo movimento Amaz&ocirc;nia de P&eacute;. Constru&iacute;da em parceria com a Alian&ccedil;a dos Povos pelo Clima, a obra apoia a campanha &ldquo;A gente cobra&rdquo;, que exige o financiamento direto para as popula&ccedil;&otilde;es que vivem na floresta amaz&ocirc;nica.
Movimentos sociais
O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) trouxe a demanda social por moradia, relacionada aos problemas clim&aacute;ticos. Segundo Rud Rafael, coordenador nacional do MTST, a quest&atilde;o ambiental tem ganhado cada vez mais centralidade nas pautas do movimento.
&ldquo;N&atilde;o tem como pensar mais a quest&atilde;o da moradia, sem pensar a quest&atilde;o ambiental. A gente teve no Rio Grande do Sul, por exemplo, um evento clim&aacute;tico extremo que impactou mais de 600 mil pessoas. N&atilde;o tem como pensar mais a quest&atilde;o da moradia s&oacute; pelo d&eacute;ficit habitacional, quando cada evento clim&aacute;tico extremo gera milhares e, &agrave;s vezes, milh&otilde;es de impactados. A ideia &eacute; colocar a periferia no centro das solu&ccedil;&otilde;es&rdquo;, disse Rud.
O ato contou com manifestantes de diferentes organiza&ccedil;&otilde;es internacionais. Kwami Kpondzo, de Togo, na &Aacute;frica, veio como representante da Global Forest Coalition, e defendeu a uni&atilde;o de todos os movimentos populares como forma de lidar com os problemas ambientais globais.
&ldquo;Estamos aqui para dar apoio &agrave;s pessoas impactadas pelas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, pela degrada&ccedil;&atilde;o florestal, pela minera&ccedil;&atilde;o, pelo desmatamento. Queremos nos posicionar na marcha contra o capitalismo e o colonialismo. Estamos muito felizes porque as pessoas juntas t&ecirc;m poder e s&atilde;o capazes de mudar esse sistema que destr&oacute;i o nosso planeta&rdquo;, disse Kpondzo.

O segundo dia do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio 2025 (Enem) ser&aacute; neste domingo (16) em 1.805 munic&iacute;pios das 27 unidades da federa&ccedil;&atilde;o. Os procedimentos de seguran&ccedil;a seguem os mesmos adotados no primeiro dia de exame.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e9bb7d7c-6c5a-40f0-a6be-710007e2e4aa.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Os inscritos confirmados resolver&atilde;o 90 quest&otilde;es de m&uacute;ltipla escolha, sendo 45 itens de matem&aacute;tica e mais 45 quest&otilde;es de ci&ecirc;ncias da natureza (qu&iacute;mica, f&iacute;sica e biologia).
No domingo (9), dos mais de 4,81 milh&otilde;es inscritos confirmados no exame, 27% faltaram ao primeiro dia de provas. Ainda assim, esses candidatos podem comparecer no segundo dia de provas, no local indicado no Cart&atilde;o de Confirma&ccedil;&atilde;o de Inscri&ccedil;&atilde;o, acess&iacute;vel na P&aacute;gina do Participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep).
Os participantes afetados por problemas log&iacute;sticos, como desastres naturais, ou acometidos por doen&ccedil;as infecciosas listadas no edital, ter&atilde;o direito &agrave; reaplica&ccedil;&atilde;o da prova. &Eacute; o caso dos 106 candidatos do&nbsp; munic&iacute;pio de Rio Bonito do Igua&ccedil;u, no Paran&aacute;, que foram impedidos de fazer a prova ap&oacute;s o tornado que devastou a regi&atilde;o na v&eacute;spera do exame. As provas para os casos deferidos pelo Inep ser&atilde;o reaplicadas em 16 e 17 de dezembro.&nbsp;
Orienta&ccedil;&otilde;es
A Ag&ecirc;ncia Brasil reuniu as principais orienta&ccedil;&otilde;es do Inep, respons&aacute;vel pela aplica&ccedil;&atilde;o do exame, sobre documentos de identifica&ccedil;&atilde;o, itens permitidos, hor&aacute;rios e quest&otilde;es que envolvem a realiza&ccedil;&atilde;o das provas. O objetivo &eacute; evitar contratempos antes de cruzar os port&otilde;es dos locais de provas, que ficar&atilde;o abertos at&eacute; as 13h, e, tamb&eacute;m, durante a aplica&ccedil;&atilde;o do exame.
Os port&otilde;es dos locais de provas ser&atilde;o abertos &agrave;s 12h e fechados &agrave;s 13h, no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia. Os candidatos que moram em estados com fuso hor&aacute;rio diferente da capital federal devem converter os hor&aacute;rios locais e se ajustar ao fuso oficial.
&Eacute; proibida a entrada do participante no local de prova ap&oacute;s o fechamento dos port&otilde;es dos locais de provas.
A dura&ccedil;&atilde;o do exame ser&aacute; de 5 horas e o t&eacute;rmino regular est&aacute; agendado para as 18h30. Portanto, meia hora mais cedo em rela&ccedil;&atilde;o ao primeiro domingo de provas.
Para se ausentar em definitivo da sala de provas &eacute; preciso que se passem 2 horas do in&iacute;cio das provas. Somente depois de transcorrido esse tempo, ou seja, a partir de 15h30, ser&aacute; permitida a assinatura da lista de presen&ccedil;a para a sa&iacute;da do participante sem o caderno de prova.&nbsp;
Tempo adicional
Para o participante com solicita&ccedil;&atilde;o de tempo adicional aprovada, o exame ser&aacute; encerrado 60 minutos ap&oacute;s o tempo regular, &agrave;s 19h30.
O candidato que usar o recurso de videoprova em L&iacute;ngua Brasileira de Sinais (Libras) poder&aacute; concluir a prova at&eacute; as 20h30.
O Inep esclarece que n&atilde;o haver&aacute; prorroga&ccedil;&atilde;o do tempo previsto para a realiza&ccedil;&atilde;o das provas ou para o preenchimento do cart&atilde;o-resposta ou da folha de reda&ccedil;&atilde;o.
As regras est&atilde;o listadas no edital dispon&iacute;vel na P&aacute;gina do Participante do Inep.
Log&iacute;stica
Os candidatos devem se planejar logisticamente para n&atilde;o perder o hor&aacute;rio de fechamento dos port&otilde;es.&nbsp;
Devem ser considerados fatores externos que podem atrasar o deslocamento at&eacute; o local de aplica&ccedil;&atilde;o da prova, como tr&acirc;nsito intenso e outras situa&ccedil;&otilde;es mais comuns aos domingos, a exemplo do transporte p&uacute;blico em &ocirc;nibus, metr&ocirc; ou trem com hor&aacute;rios de circula&ccedil;&atilde;o reduzidos.&nbsp;
Vale consultar o tempo do deslocamento, trajetos alternativos e diferentes modais para chegar &agrave; unidade destacada no cart&atilde;o de inscri&ccedil;&atilde;o do candidato. A demanda por carros de aplicativo &eacute; alta nos hor&aacute;rios de pico entre 11h e 13h nos domingos do Enem, o que pode ocasionar a demora at&eacute; encontrar um motorista que aceite a corrida. Al&eacute;m disso, os pre&ccedil;os podem subir.
Documentos
O fiscal somente autorizar&aacute; a entrada dos candidatos na sala de aplica&ccedil;&atilde;o do Enem com a apresenta&ccedil;&atilde;o de documentos oficiais de identifica&ccedil;&atilde;o com foto, v&aacute;lidos. A organiza&ccedil;&atilde;o do Enem aceitar&aacute; a identifica&ccedil;&atilde;o com documentos nos formatos f&iacute;sico ou digital. Print de tela do smartphone e fotos dos documentos n&atilde;o ser&atilde;o aceitos.
Desde a edi&ccedil;&atilde;o de 2024, &eacute; aceita a Carteira de Identidade Nacional digital, que integra os dados de identifica&ccedil;&atilde;o do cidad&atilde;o e reduz a possibilidade de fraudes.
A CIN digital e demais documentos, como e-T&iacute;tulo, Carteira Nacional de Habilita&ccedil;&atilde;o (CNH) ou a Carteira de Identidade, antigo Registro Geral (RG), tamb&eacute;m poder&atilde;o ser apresentados, por meio do aplicativo de servi&ccedil;os do governo federal, o gov.br.
O candidato ainda pode acessar o aplicativo oficial da CNH Digital pelo gov.br.
Basta mostrar tudo nos aplicativos oficiais, previamente instalados no celular do candidato. Por isso, a dica de ouro &eacute; n&atilde;o deixar para o &uacute;ltimo momento a instala&ccedil;&atilde;o dos apps.
Al&eacute;m dos j&aacute; citados, tamb&eacute;m ser&aacute; aceita a documenta&ccedil;&atilde;o para estrangeiros, conforme os termos do Acordo sobre Documentos de Viagem dos Estados Partes do Mercosul e Estados Associados.
Caneta preta
A prova deve ser respondida com caneta esferogr&aacute;fica de tinta preta, fabricada em material transparente.
Os candidatos com atendimento especializado para transtorno do espectro autista poder&atilde;o usar caneta em material transparente com tinta colorida exclusivamente nas marca&ccedil;&otilde;es do caderno de quest&otilde;es. Contudo, o cart&atilde;o-resposta, independentemente da situa&ccedil;&atilde;o, deve ser preenchido exclusivamente com caneta de tinta preta.
Cart&atilde;o de Confirma&ccedil;&atilde;o de Inscri&ccedil;&atilde;o
Embora n&atilde;o seja item obrigat&oacute;rio, o Inep recomenda levar impresso o Cart&atilde;o de Confirma&ccedil;&atilde;o de Inscri&ccedil;&atilde;o, dispon&iacute;vel tamb&eacute;m na P&aacute;gina do Participante, com login &uacute;nico da plataforma gov.br. Entre outras informa&ccedil;&otilde;es, o documento traz o n&uacute;mero de inscri&ccedil;&atilde;o, data, hora e local de prova, al&eacute;m de registrar que a pessoa dever&aacute; contar com determinado atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, se for o caso.&nbsp;
Envelope
Livros, manuais, impressos, anota&ccedil;&otilde;es, protetor auricular, n&atilde;o ser&atilde;o permitidos para qualquer tipo de consulta pelo candidato. Antes de ingressar na sala, esses itens devem ser guardados desligados no envelope porta-objetos, antes de o participante entrar no local de aplica&ccedil;&atilde;o.
Igualmente, n&atilde;o podem ser deixados sob a carteira do candidato materiais de papelaria, como l&aacute;pis, lapiseira, borrachas, r&eacute;guas, nem mesmo caneta esferogr&aacute;fica de material n&atilde;o transparente.
Tamb&eacute;m devem ser guardados no envelope &oacute;culos escuros e artigos de chapelaria como bon&eacute;, chap&eacute;u, viseira, gorro ou similares.
O envelope deve ser mantido debaixo do assento, lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de provas at&eacute; a sa&iacute;da definitiva do local de provas.
Lanches e medicamentos
Os candidatos podem levar lanches ou medicamentos de uso necess&aacute;rio. Os professores orientam os participantes a levarem lanches embalados em sacos pl&aacute;sticos transparentes. Esses itens permitidos poder&atilde;o ser vistoriados pelo chefe de sala de aplica&ccedil;&atilde;o da prova, assim como artigos religiosos como v&eacute;u, quip&aacute;, burca e outros da vestimenta do candidato.
Itens proibidos
&Eacute; vetado o porte de armas de qualquer esp&eacute;cie, exceto para os casos previstos em lei (art. 6&ordm; da Lei n&ordm; 10.826/2003. Nesses casos, &eacute; obrigat&oacute;ria a apresenta&ccedil;&atilde;o da autoriza&ccedil;&atilde;o de porte de armas.
Os candidatos n&atilde;o podem levar ou ingerir bebidas alco&oacute;licas, ou consumir cigarro, inclusive eletr&ocirc;nico, bem como outros produtos derivados do tabaco, no local de provas. Evidentemente, drogas il&iacute;citas n&atilde;o ser&atilde;o permitidas.
O uso de qualquer equipamento eletr&ocirc;nico &eacute; proibido. Esses itens devem ser guardados desligados no envelope porta-objetos, antes de o participante entrar no local de aplica&ccedil;&atilde;o.
O edital lista exemplos de dispositivos eletr&ocirc;nicos que n&atilde;o podem ficar &agrave; mostra como rel&oacute;gios, garrafa/copo digital, cigarro eletr&ocirc;nico, telefone celular, smartphone, chave com alarme, tablet, m&aacute;quina calculadora, agenda eletr&ocirc;nica e/ou similares, gravador, pen drive, mp3 e/ou similar, alarme.
As restri&ccedil;&otilde;es englobam ainda fone de ouvido ou com qualquer outro componente eletr&ocirc;nico, e/ou qualquer transmissor, gravador e/ou receptor de dados, imagens, v&iacute;deos e mensagens.
Ser&aacute; eliminado o candidato que se comunicar ou tentar se comunicar verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma, com qualquer pessoa que n&atilde;o seja da equipe de aplica&ccedil;&atilde;o, a partir das 13h, at&eacute; o fim da aplica&ccedil;&atilde;o, &agrave;s 19h, no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia.
Banheiros
Ap&oacute;s o fechamento dos port&otilde;es, se o candidato precisar usar o banheiro antes do in&iacute;cio da prova ou durante a aplica&ccedil;&atilde;o, ser&aacute; acompanhado pelo fiscal. Ao retornar &agrave; sala de provas, o participante dever&aacute; passar por um novo processo de identifica&ccedil;&atilde;o, mesmo tendo feito a identifica&ccedil;&atilde;o anteriormente. O objetivo &eacute; garantir que a pessoa que saiu da sala &eacute; a mesma que est&aacute; retornando para a aplica&ccedil;&atilde;o do exame.
Ap&oacute;s o t&eacute;rmino do exame e a sa&iacute;da definitiva da sala de provas, o candidato n&atilde;o poder&aacute; mais usar o banheiro do local de aplica&ccedil;&atilde;o da prova.
Sa&iacute;da definitiva
Quando o participante decide entregar o cart&atilde;o-resposta e folha de reda&ccedil;&atilde;o e se retira permanentemente da sala, sua participa&ccedil;&atilde;o &eacute; considerada encerrada. A partir desse momento de sa&iacute;da definitiva, o participante est&aacute; proibido de retornar &agrave; sala de aplica&ccedil;&atilde;o.
Materiais de prova
A regra do edital estabelece as condi&ccedil;&otilde;es para a retirada de materiais oficiais de prova do local de aplica&ccedil;&atilde;o pelo participante. As medidas visam proteger a seguran&ccedil;a e o sigilo das provas. Por isso, a retirada do caderno de quest&otilde;es &eacute; autorizada apenas se o participante deixar a sala de forma definitiva dentro dos &uacute;ltimos 30 minutos que antecedem o hor&aacute;rio oficial de t&eacute;rmino da prova, ou seja, &agrave;s 18h30.
O cart&atilde;o-resposta e a folha de reda&ccedil;&atilde;o n&atilde;o poder&atilde;o ser levados em nenhuma hip&oacute;tese. Se o participante optar por finalizar o exame e se retirar da sala antes desse intervalo de 30 minutos, o caderno de quest&otilde;es dever&aacute; ser obrigatoriamente devolvido ao aplicador, juntamente com os demais materiais.
COP30
Bel&eacute;m, Ananindeua e Marituba, munic&iacute;pios do Par&aacute;, ter&atilde;o aplica&ccedil;&atilde;o do Enem diferenciada devido &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o da 30&ordf; Confer&ecirc;ncia das Partes da Conven&ccedil;&atilde;o-Quadro das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Mudan&ccedil;a do Clima (COP30) na capital paraense. Nessas localidades, os dois dias de provas do exame foram adiados para 30 de novembro e 7 de dezembro.&nbsp;
Para saber mais sobre o que fazer antes, durante e depois do exame, acesse a p&aacute;gina do Inep espec&iacute;fica para essas quest&otilde;es.

O segundo dia do Enem 2025 ocorre neste domingo (16) com as provas de ci&ecirc;ncias da natureza e matem&aacute;tica, totalizando 90 quest&otilde;es objetivas. Diferente do primeiro dia, os candidatos t&ecirc;m meia hora a menos para concluir o exame, que ser&aacute; aplicado at&eacute; as 18h30.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/31df3fca-3bdb-4cf8-80e3-ef65b356ac17.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Seduc">
Dos mais de 4,8 milh&otilde;es de inscritos, 73% compareceram ao primeiro domingo de provas. A edi&ccedil;&atilde;o deste ano registrou aumento de inscri&ccedil;&otilde;es em compara&ccedil;&atilde;o a 2023 e 2022, enquanto o conte&uacute;do da primeira etapa abordou temas como padr&otilde;es de beleza, sa&uacute;de mental no esporte e quest&otilde;es &eacute;tnico-raciais.
Devido &agrave; COP 30, as provas ser&atilde;o aplicadas em datas diferentes em Bel&eacute;m, Ananindeua e Marituba, com o segundo dia marcado para 7 de dezembro. As avalia&ccedil;&otilde;es deste domingo incluem 45 quest&otilde;es de ci&ecirc;ncias da natureza e 45 de matem&aacute;tica.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) assinou nesta sexta-feira (14) duas mensagens que encaminham ao Congresso Nacional projetos de lei voltados &agrave; &aacute;rea de educa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
O primeiro projeto altera a lei or&ccedil;ament&aacute;ria para autorizar a cria&ccedil;&atilde;o de mais 8,6 mil cargos de magist&eacute;rio superior e t&eacute;cnico administrativo em educa&ccedil;&atilde;o, e assim poder aumentar o quantitativo de 21.204 para 29.804.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/063d27ff-31fb-47fb-9306-9c7855dc4707.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O segundo projeto cria um plano especial de cargos no Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC), composto por cargos de n&iacute;vel superior, intermedi&aacute;rio e auxiliar. Em evento que agraciou 262 pessoas com a Ordem do M&eacute;rito Educativo, Lula disse que &eacute; mais barato financiar educa&ccedil;&atilde;o para as crian&ccedil;as do que manter um jovem na cadeia por falta de oportunidades.
Cr&iacute;tica O presidente afirmou que tudo o que for necess&aacute;rio para homenagear trabalhadores da educa&ccedil;&atilde;o &eacute; pouco. &ldquo;Muita gente nunca quis que o povo brasileiro fosse educado. &Eacute; como se fosse uma coisa vergonhosa para a elite durante tantas d&eacute;cadas e s&eacute;culos n&atilde;o permitir que o povo brasileiro tivesse acesso &agrave; educa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse o presidente, em evento no Centro Internacional de Conven&ccedil;&otilde;es do Brasil, em Bras&iacute;lia.
Lula lamentou ainda que, mesmo com todo o investimento feito na educa&ccedil;&atilde;o brasileira, na compara&ccedil;&atilde;o com Chile e Argentina, o pa&iacute;s tem, proporcionalmente, menos jovens na universidade. O presidente disse que vai anunciar, ainda neste m&ecirc;s, as universidades dos Esportes e a Ind&iacute;gena.&nbsp;
M&eacute;rito Educativo&nbsp; A Ordem do M&eacute;rito Educativo incluiu escritores, professores e autoridades p&uacute;blicas. Na rela&ccedil;&atilde;o, nomes como os imortais da Academia Brasileira de Letras Ailton Krenak e Ana Maria Gon&ccedil;alves, os escritores Fernando Morais, Fabricio Carpinejar, Raduan Nassar e Cristine Taku&aacute;. Influenciadores como Gilberto Jos&eacute; Nogueira, o Gil do Vigor, e Felipe Neto tamb&eacute;m estiveram entre os homenageados.
Gil do Vigor lembrou que foi a educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica que transformou a sua vida. Benefici&aacute;rio do Bolsa Fam&iacute;lia e da pol&iacute;tica de cotas, ele conta que foi gra&ccedil;as ao est&iacute;mulo da m&atilde;e que conseguiu atingir seus objetivos. &ldquo;Ela me disse que t&iacute;nhamos uma marreta para atravessar a parede capaz de transformar a vida. E essa marreta &eacute; a educa&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
Hoje, Gil tem um curso solid&aacute;rio chamado de Aul&atilde;o do Vigor e anunciou que vai ingressar no p&oacute;s-doutorado na Universidade de Chicago. &ldquo;Eu sou um exemplo de como as pol&iacute;ticas de inclus&atilde;o garantem a transforma&ccedil;&atilde;o. A educa&ccedil;&atilde;o salva vidas&rdquo;, emocionou-se. &nbsp;
Houve ainda homenagens p&oacute;stumas entregues a familiares de pessoas como o escritor e ativista Antonio Bispo, o Nego Bispo; para o ex-reitor Luis Carlos Cancellier, da Universidade Federal de Santa Catarina, e para a professora Elisabeth Tenreiro, que morreu em ataque &agrave; escola Thomazia Montoro, em 2023.
Caminho transformador O ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana, disse que a educa&ccedil;&atilde;o &eacute; o &uacute;nico caminho transformador de uma na&ccedil;&atilde;o. Ele lembrou que a entrega da Ordem Nacional do M&eacute;rito Educativo integra as a&ccedil;&otilde;es de comemora&ccedil;&atilde;o dos 95 anos do MEC
&ldquo;Essa celebra&ccedil;&atilde;o reafirma nosso compromisso com educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica forte (...) As pessoas que recebem essa comenda t&ecirc;m papel fundamental no Brasil que queremos&rdquo;, afirmou o ministro.
Condecora&ccedil;&atilde;o A Ordem Nacional do M&eacute;rito Educativo foi criada em 1955, mas regulamentada apenas em julho de 2003. As condecora&ccedil;&otilde;es s&atilde;o entregues a personalidades nacionais e estrangeiras que se destacaram em a&ccedil;&otilde;es para a melhoria e o desenvolvimento do ensino e da educa&ccedil;&atilde;o brasileira.&nbsp;
Os homenageados s&atilde;o reconhecidos nos graus: Gr&atilde;-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro. As nomea&ccedil;&otilde;es e promo&ccedil;&otilde;es s&atilde;o feitas por decreto do Presidente da Rep&uacute;blica, mediante proposta do ministro da Educa&ccedil;&atilde;o.

A Justi&ccedil;a do Trabalho determinou que um posto de combust&iacute;veis no bairro de Afogados, no Recife, pare imediatamente de exigir que frentistas mulheres usem cal&ccedil;a legging e camiseta cropped como uniforme. A liminar, assinada pela 10&ordf; Vara do Trabalho e divulgada pelo TRT6, citou &ldquo;constrangimento, vulnerabilidade e potencial ass&eacute;dio&rdquo;.
A a&ccedil;&atilde;o foi movida pelo sindicato da categoria ap&oacute;s uma funcion&aacute;ria relatar falta de recolhimento do FGTS e abalo emocional por ser obrigada a usar roupas consideradas inadequadas.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e1044c2e-a427-4408-bd18-9d58d67a90e8.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Sinpospetro-PE | Divulga&ccedil;&atilde;o">
O sindicato afirmou que a pr&aacute;tica descumpre a Conven&ccedil;&atilde;o Coletiva e viola normas de seguran&ccedil;a, j&aacute; que o tecido da legging n&atilde;o oferece prote&ccedil;&atilde;o adequada. Imagens anexadas ao processo mostram trabalhadoras com vestimentas justas, o que, segundo a ju&iacute;za, exp&otilde;e desnecessariamente o corpo feminino.
A decis&atilde;o obriga o posto a fornecer novos uniformes em cinco dias, como cal&ccedil;as de corte reto e camisas padr&atilde;o, sob pena de multa di&aacute;ria de R$ 500 por funcion&aacute;ria. O advogado do sindicato afirmou que, mesmo ap&oacute;s a liminar, as empregadas continuam trabalhando de legging e cropped.
O Posto Power, registrado como FFP Com&eacute;rcio de Combust&iacute;veis, disse que a decis&atilde;o &ldquo;n&atilde;o reflete a realidade dos fatos&rdquo; e que as fotos apresentadas n&atilde;o mostram funcion&aacute;rias da empresa.
A distribuidora Petrobahia, bandeira do posto, declarou que a imagem &eacute; antiga e que a unidade est&aacute; sob nova gest&atilde;o desde outubro, cumprindo normas de seguran&ccedil;a. Segundo o sindicato, a funcion&aacute;ria que denunciou a situa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m move um processo de rescis&atilde;o indireta.

O sorteio do concurso 2.940 da Mega-Sena teve a sua data alterada de quinta (13) para esta sexta-feira (14), devido ao feriado da Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica neste s&aacute;bado (15).
As dezenas ser&atilde;o sorteadas, a partir das 21h, hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia, no Espa&ccedil;o da Sorte, em S&atilde;o Paulo. O pr&ecirc;mio da faixa principal est&aacute; acumulado em R$ 100 milh&otilde;es.
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Por se tratar de um concurso com final zero, ele recebe um adicional das arrecada&ccedil;&otilde;es dos cinco concursos anteriores, conforme regra da modalidade.
O sorteio ter&aacute; transmiss&atilde;o ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. &nbsp;
As apostas podem ser feitas at&eacute; as 20h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), nas casas lot&eacute;ricas credenciadas pela Caixa, em todo o pa&iacute;s ou pela internet.
O jogo simples, com seis n&uacute;meros marcados, custa R$ 6.

A propor&ccedil;&atilde;o de brasileiros que afirmam n&atilde;o beber &aacute;lcool chegou a 64% em 2025, contra 55% em 2023, segundo pesquisa Ipsos-Ipec encomendada pelo Centro de Informa&ccedil;&otilde;es sobre Sa&uacute;de e &Aacute;lcool (CISA). O crescimento foi mais expressivo entre jovens de 18 a 24 anos, cuja taxa de abstin&ecirc;ncia saltou de 46% para 64%. O estudo tamb&eacute;m registrou avan&ccedil;o entre pessoas com ensino superior e moradores do Sudeste e de regi&otilde;es metropolitanas.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0c1d1505-ad2b-41b1-945b-271c3d29ff14.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Freepik">
Apesar da redu&ccedil;&atilde;o no n&uacute;mero de bebedores, o consumo abusivo segue preocupando. Entre quem bebe, 82% acreditam consumir de forma moderada, embora 26% dos homens e mais da metade das pessoas entre 25 e 44 anos relatem epis&oacute;dios de ingest&atilde;o pesada. Segundo o psiquiatra e presidente do CISA, Arthur Guerra, a falsa percep&ccedil;&atilde;o de toler&acirc;ncia ao &aacute;lcool &eacute; um sinal de alerta, pois indica que o organismo j&aacute; desenvolveu depend&ecirc;ncia.
A pesquisa mostra ainda que os impactos do &aacute;lcool continuam elevados. Em 2023, o Brasil registrou mais de 73 mil mortes atribu&iacute;das ao uso da subst&acirc;ncia e, em 2024, mais de 418 mil interna&ccedil;&otilde;es aumentos de 10% e 24% em rela&ccedil;&atilde;o a 2010, respectivamente. Tocantins aparece entre os estados com maiores &iacute;ndices de mortalidade.
Para a soci&oacute;loga Mariana Thibes, os dados revelam que os jovens est&atilde;o bebendo menos, mas o pa&iacute;s ainda enfrenta desafios para conter o uso nocivo entre adultos.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep) divulgou, na tarde desta quinta-feira (13), os gabaritos oficiais das provas objetivas do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) 2025, conforme os cadernos de provas dos candidatos.
Na Se&ccedil;&atilde;o Provas e Gabaritos, o candidato deve clicar em 2025 para ter acesso aos cadernos de provas (azul, amarelo, branco, verde) e aos gabaritos de cada um deles. Tamb&eacute;m est&atilde;o dispon&iacute;veis os cadernos de provas com recursos de acessibilidade, como braile, Libras, com a fonte e imagens ampliadas e superampliadas.
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Est&atilde;o dispon&iacute;veis &nbsp;as respostas das 90 quest&otilde;es objetivas do exame, sendo 45 quest&otilde;es de m&uacute;ltipla escolha de linguagens (l&iacute;ngua portuguesa, literatura, l&iacute;ngua estrangeira, artes, educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica e tecnologias da informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o) e mais 45 quest&otilde;es de ci&ecirc;ncias humanas (hist&oacute;ria, geografia, filosofia e sociologia).
Acertos O n&uacute;mero de respostas certas n&atilde;o corresponde &agrave; nota final do candidato. Para o c&aacute;lculo do desempenho do estudante, o Inep adota a Teoria de Resposta ao Item (TRI) que considera a coer&ecirc;ncia das respostas corretas do participante.
Este modelo matem&aacute;tico identifica a consist&ecirc;ncia da resposta, segundo o grau de dificuldade de cada quest&atilde;o.
Aplica&ccedil;&atilde;o das provas As provas do Enem 2025 foram aplicadas no &uacute;ltimo domingo (9) em 164.906 salas, distribu&iacute;das em 1.805 munic&iacute;pios de todas as 27 unidades da federa&ccedil;&atilde;o.
No pr&oacute;ximo domingo (16), segundo dia de provas do Enem 2025, os candidatos v&atilde;o testar os conhecimentos nas seguintes &aacute;reas: matem&aacute;tica, biologia, qu&iacute;mica e f&iacute;sica, com foco total em racioc&iacute;nio l&oacute;gico e aplica&ccedil;&atilde;o de f&oacute;rmulas.
Reaplica&ccedil;&atilde;o do Enem Os candidatos que perderem um dos dias de prova do Enem por motivos de doen&ccedil;as infectocontagiosas ou por problemas log&iacute;sticos podem pedir para fazer as provas nos dias 16 e 17 de dezembro.
A reaplica&ccedil;&atilde;o da prova s&oacute; ser&aacute; poss&iacute;vel para casos previstos no edital e a solicita&ccedil;&atilde;o deve ser feita exclusivamente na P&aacute;gina do Participante no site do Inep.
O prazo para solicitar a reaplica&ccedil;&atilde;o das provas vai de 17 de novembro at&eacute; as 12h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) do dia 21 de novembro.

O risco de um beb&ecirc; morrer durante a gesta&ccedil;&atilde;o ou parto &eacute; at&eacute; 68% maior em munic&iacute;pios com situa&ccedil;&atilde;o socioecon&ocirc;mica mais vulner&aacute;vel. Os dados s&atilde;o de uma pesquisa da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz), em conjunto com a London School of Hygiene and Tropical Medicine, Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) e Western University, no Canad&aacute;.
Al&eacute;m disso, os pesquisadores verificaram que ao longo de 18 anos, a taxa de natimortalidade ficou relativamente est&aacute;vel nas cidades com maior vulnerabilidade, apesar de ter ca&iacute;do naquelas com melhores condi&ccedil;&otilde;es.
O estudo analisou nascimentos no Brasil entre 2000 e 2018, com base em registros oficiais do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e relacionou ao &Iacute;ndice Brasileiro de Priva&ccedil;&atilde;o &ndash; que classifica os munic&iacute;pios em n&iacute;veis de priva&ccedil;&atilde;o, considerando renda, escolaridade e condi&ccedil;&otilde;es de moradia.
Conforme artigo publicado na revista BMC Pregnancy and Childbirth, o objetivo foi verificar se o decl&iacute;nio nacional no risco de natimortalidade foi semelhante entre os munic&iacute;pios com diferentes n&iacute;veis de priva&ccedil;&atilde;o para "identificar &aacute;reas que necessitam de maior apoio e desenvolver estrat&eacute;gias espec&iacute;ficas para diminuir a natimortalidade nessas regi&otilde;es mais afetadas".
Dados anteriores j&aacute; mostravam que a taxa de natimortalidade, no Brasil, caiu 30,7% em 2019, na compara&ccedil;&atilde;o com o ano 2000, passando de 10,1 a cada 1 mil nascimentos para 7, mas nenhum estudo tinha investigado de forma abrangente as diferen&ccedil;as internas, a n&iacute;vel municipal.
"Agora, as evid&ecirc;ncias mostram claramente que essa diferen&ccedil;a existe e tem impacto real nas taxas de natimortalidade&rdquo;, enfatiza a pesquisadora do Centro de Integra&ccedil;&atilde;o de Dados e Conhecimentos para Sa&uacute;de da Fiocruz Bahia, Enny Paix&atilde;o.
Em 2018, &uacute;ltimo ano com dados inclu&iacute;dos na an&aacute;lise, o Brasil registrou 28,6 casos de fetos que morreram ap&oacute;s a 20&ordf; semana de gesta&ccedil;&atilde;o, ou beb&ecirc;s que faleceram durante o parto.&nbsp;Isso equivale a uma taxa de 9,6 natimortos a cada mil nascimentos. Mas essa mesma taxa cai para 7,5 nos munic&iacute;pios com melhores condi&ccedil;&otilde;es socioecon&ocirc;micas e sobe para 11,8 nas cidades com maior n&iacute;vel de priva&ccedil;&atilde;o.
Os pesquisadores acreditam que melhorias gerais nas pol&iacute;ticas de sa&uacute;de e em outras &aacute;reas como educa&ccedil;&atilde;o e saneamento b&aacute;sico podem explicar a diminui&ccedil;&atilde;o da taxa m&eacute;dia do pa&iacute;s.&nbsp;"N&atilde;o est&aacute; claro por que essas interven&ccedil;&otilde;es foram relativamente menos eficazes (...) nos munic&iacute;pios mais carentes", diz Enny.
Uma das hip&oacute;teses &eacute; que esses munic&iacute;pios concentram maior propor&ccedil;&atilde;o de popula&ccedil;&otilde;es rurais vivendo em &aacute;reas remotas, que precisam percorrer grandes dist&acirc;ncia para acessar servi&ccedil;os de sa&uacute;de, especialmente os de maior complexidade. &nbsp;
A pesquisadora Enny Paix&atilde;o refor&ccedil;a a contribui&ccedil;&atilde;o de problemas caracter&iacute;sticos da desigualdade, "incluindo falta de servi&ccedil;os ou dificuldade de acesso e baixa qualidade dos servi&ccedil;os de sa&uacute;de dispon&iacute;veis nessas &aacute;reas, o que pode fazer com que a aten&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-natal e durante o parto n&atilde;o seja ideal".
A pesquisadora tamb&eacute;m pontua que investigar a natimortalidade entre munic&iacute;pios segundo o n&iacute;vel de priva&ccedil;&atilde;o "&eacute; fundamental" para identificar &aacute;reas que demandam melhorias no acesso e na qualidade da aten&ccedil;&atilde;o perinatal.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep) deve divulgar nesta quinta-feira (13) o gabarito oficial do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) 2025. As provas objetivas foram aplicadas no &uacute;ltimo domingo (9).
A data foi anunciada pelo ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana, durante entrevista coletiva de balan&ccedil;o do primeiro dia de aplica&ccedil;&atilde;o das provas.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/5d1c0953-216a-4abc-8915-2fe496300cbd.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Paulo Pinto | Ag&ecirc;ncia Brasil.">
O Inep n&atilde;o informou o hor&aacute;rio da libera&ccedil;&atilde;o do gabarito. Os candidatos poder&atilde;o conferir como foram na prova na se&ccedil;&atilde;o Provas e Gabaritos, disponibilizada pelo instituto.&nbsp;
Primeiro dia Cerca de 3,51 milh&otilde;es de estudantes resolveram 90 quest&otilde;es objetivas, sendo 45 de linguagens e 45 de ci&ecirc;ncias humanas, al&eacute;m da reda&ccedil;&atilde;o para desenvolvimento de um texto dissertativo-argumentativo, com o tema &ldquo;Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira&rdquo;.&nbsp;
As provas do Enem 2025 foram aplicadas em 164.906 salas, distribu&iacute;das em 1.805 munic&iacute;pios de todas as 27 unidades da federa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

De janeiro a outubro deste ano, o Brasil registrou a visita de 7,68 milh&otilde;es de turistas internacionais, o maior acumulado de visitantes estrangeiros para os primeiros 10 meses registrado na s&eacute;rie hist&oacute;rica. O n&uacute;mero representa um aumento de 42,2% sobre o mesmo per&iacute;odo de 2024. O pa&iacute;s deve receber 9 milh&otilde;es de turistas estrangeiros em todo este ano, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur).
&ldquo;A gente bateu o recorde antigo, que era 6,4 milh&otilde;es em agosto. Hoje, a gente est&aacute; superando em 11% a meta do Plano Nacional de Turismo, que era fechar este ano com 6,9 milh&otilde;es [de turistas estrangeiros]&rdquo;, disse o coordenador de Demanda a Transportes Multimodais da Embratur, Philipe Karat.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/6ddeeaa7-85fa-40a7-ba55-e69380defb3e.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Paulo Pinto | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Para Karat, o pa&iacute;s est&aacute; com o mercado do turismo muito saud&aacute;vel e com investimentos sendo feitos no setor.&nbsp;
&ldquo;A perspectiva dos pr&oacute;ximos 3, 4 anos da avia&ccedil;&atilde;o brasileira &eacute; muito boa, na medida em que os investimentos retornem&rdquo;, disse.&nbsp;
Karat participou, nesta quarta-feira (12), do evento Brasil em expans&atilde;o: conectividade a&eacute;rea e turismo como motores de proje&ccedil;&atilde;o global, promovido pelo F&oacute;rum EFE.
&ldquo;O Aeroporto de Florian&oacute;polis acabou de bater o recorde de 1 milh&atilde;o de passageiros internacionais. &Eacute; o terceiro aeroporto brasileiro que chega nesse recorde, antes eram s&oacute; Guarulhos [SP] e Gale&atilde;o [RJ]. Um aeroporto do Sul, de uma capital que n&atilde;o &eacute; das mais populosas, [est&aacute;] batendo um recorde de turista internacional&rdquo;, destacou.
Os resultados positivos do setor decorrem de uma conjun&ccedil;&atilde;o de fatores e do envolvimento de diversas institui&ccedil;&otilde;es, e n&atilde;o de atores isolados, avalia Karat.&nbsp;
&ldquo;N&atilde;o posso dizer que [o respons&aacute;vel &eacute; apenas] a economia da Argentina, os empres&aacute;rios de Santa Catarina ou o Aeroporto de Florian&oacute;polis. Eu atribuo [os bons resultados] &agrave; coordena&ccedil;&atilde;o do todo&rdquo;, disse.
Investimentos O diretor da companhia a&eacute;rea espanhola Iberia, Juan Cierco, informou que j&aacute; no primeiro semestre de 2026 a empresa destinar&aacute; recursos para expandir a atua&ccedil;&atilde;o na Am&eacute;rica Latina, principalmente no Brasil.&nbsp;
&ldquo;Para a Iberia, o Brasil &eacute; muito mais do que um destino tur&iacute;stico. &Eacute; um pa&iacute;s de neg&oacute;cios, de interc&acirc;mbio cultural, de desenvolvimento econ&ocirc;mico, de desenvolvimento social e, claro, de turismo&rdquo;, disse, durante o evento.
O diretor executivo da C&acirc;mara Oficial Espanhola de Com&eacute;rcio no Brasil, Alejandro G&oacute;mez Gil, ressaltou que o Brasil tem dimens&otilde;es continentais e uma car&ecirc;ncia de transporte por terra, o que gera uma demanda por transporte a&eacute;reo.&nbsp;
&ldquo;Com uma infraestrutura terrestre que deixa a desejar em alguns lugares, e especialmente considerando as dist&acirc;ncias, voar no Brasil n&atilde;o &eacute; um luxo, &eacute; uma necessidade&rdquo;, ressaltou.
&ldquo;Voos dom&eacute;sticos para turismo ou viagens a neg&oacute;cios s&atilde;o essenciais. Turistas estrangeiros precisam dessas conex&otilde;es a&eacute;reas. Estamos falando de cerca de 7 milh&otilde;es de pessoas, e a maioria chega de avi&atilde;o&rdquo;, acrescentou.
Benef&iacute;cios O turismo internacional pode trazer benef&iacute;cios &agrave;s popula&ccedil;&otilde;es locais, tanto na gera&ccedil;&atilde;o de renda para as comunidades como no est&iacute;mulo &agrave; preserva&ccedil;&atilde;o da cultura e do meio ambiente.&nbsp;
Philipe Karat, da Embratur, apontou que o turismo &eacute; uma alternativa para evitar o desmatamento e a degrada&ccedil;&atilde;o do meio ambiente, considerando que &eacute; uma atividade que se beneficia da natureza preservada.
&ldquo;T&ecirc;m localidades em que houve, no come&ccedil;o do s&eacute;culo passado, um movimento migrat&oacute;rio muito grande para as regi&otilde;es Sul e Sudeste. Hoje, esses s&atilde;o os lugares de desejo dos turistas do Sul e Sudeste. O turismo faz com que a migra&ccedil;&atilde;o seja menor, que as pessoas possam desenvolver a sua atividade na sua pr&oacute;pria localidade&rdquo;, disse.
Ele lembrou ainda que, na ocasi&atilde;o da Copa do Mundo no Brasil, a sele&ccedil;&atilde;o da Alemanha treinou na Bahia e que hoje h&aacute; investimento de empresas e ONGs alem&atilde;s na regi&atilde;o.&nbsp;
&ldquo;O turismo promove esse interc&acirc;mbio, ele acaba beneficiando as localidades&rdquo;, disse. A evolu&ccedil;&atilde;o do turismo internacional, afirmou Karat, come&ccedil;a com o turismo interno. &ldquo;Vemos que a magnitude do turismo dom&eacute;stico deve servir como alavanca para impulsionar o turismo internacional&rdquo;, disse. E citou as cidades de Caldas Novas, em Goi&aacute;s, e Porto Seguro, na Bahia, que s&atilde;o destinos tur&iacute;sticos relevantes no contexto da visita&ccedil;&atilde;o nacional.
&ldquo;Precisamos trabalhar com os aeroportos e companhias a&eacute;reas locais para formar alian&ccedil;as com companhias a&eacute;reas internacionais e trazer passageiros [estrangeiros] para esse lugar&rdquo;, defendeu.

A Lei n&ordm; 15.255/2025, que garante recursos para ampliar programas voltados a transporte e alimenta&ccedil;&atilde;o nas escolas da rede federal, foi sancionada pelo presidente da Rep&uacute;blica, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), na segunda-feira (10), e publicada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o desta ter&ccedil;a-feira (11).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/d0691dbb-fcad-4265-b1d6-f17e9baf7e9e.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: SEDUC | Piau&iacute;" loading="lazy">A nova legisla&ccedil;&atilde;o prev&ecirc; a amplia&ccedil;&atilde;o do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e do Programa Nacional de Alimenta&ccedil;&atilde;o Escolar (Pnae). De acordo com o Planalto, com a mudan&ccedil;a, o Pnate passa a contemplar repasses financeiros espec&iacute;ficos para as escolas da Rede Federal de Educa&ccedil;&atilde;o Profissional, Cient&iacute;fica e Tecnol&oacute;gica e demais institui&ccedil;&otilde;es federais de ensino.
Objetivos
&ldquo;O objetivo &eacute; garantir transporte escolar aos alunos da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica que vivem em &aacute;reas rurais. Os repasses ser&atilde;o anuais e calculados conforme o n&uacute;mero de estudantes residentes nessas localidades que utilizem o transporte oferecido pelas unidades escolares&rdquo;, informou a Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica.
Os repasses ao Pnae, destinados a estados, munic&iacute;pios e ao Distrito Federal, ser&atilde;o feitos por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o (FNDE). Nesse caso, o benef&iacute;cio ser&aacute; tanto para as escolas da rede federal como para demais institui&ccedil;&otilde;es federais de ensino.
&ldquo;A medida tem como objetivo assegurar que os recursos destinados &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o escolar cheguem de forma direta e cont&iacute;nua &agrave;s escolas federais, garantindo o atendimento &agrave;s necessidades nutricionais dos estudantes da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica durante o per&iacute;odo letivo&rdquo;, justificou o Planalto.
Pnae
O Programa Nacional de Alimenta&ccedil;&atilde;o Escolar integra a pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a alimentar e nutricional no pa&iacute;s, dando acesso &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e adequada aos estudantes. Ele leva em considera&ccedil;&atilde;o a tradi&ccedil;&otilde;es culturais e alimentares regionais, incentivando o consumo de alimentos variados e seguros, al&eacute;m de fomentar a&ccedil;&otilde;es de educa&ccedil;&atilde;o alimentar e nutricional.
&ldquo;O programa busca assegurar a igualdade no acesso &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o escolar, com aten&ccedil;&atilde;o especial a estudantes em vulnerabilidade social e &agrave;queles com necessidades alimentares espec&iacute;ficas&rdquo;, informa o Planalto.
Pnate
J&aacute; o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar custeia despesas com ve&iacute;culos e embarca&ccedil;&otilde;es utilizados no deslocamento de alunos da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica p&uacute;blica.
Segundo o governo, esses recursos cobrem gastos com manuten&ccedil;&atilde;o, seguros, licenciamento, impostos, pneus, servi&ccedil;os de mec&acirc;nica, combust&iacute;vel e lubrificantes, al&eacute;m da contrata&ccedil;&atilde;o de terceiros para a execu&ccedil;&atilde;o do transporte escolar.

A Justi&ccedil;a de Jata&iacute;, no sudoeste de Goi&aacute;s, reconheceu a uni&atilde;o est&aacute;vel de um trisal que vive junto h&aacute; cinco anos. T&uacute;lio Adriano Marques e Wellington Ferreira da Costa mantinham uni&atilde;o desde 2014 e, em 2019, iniciaram relacionamento com Lucas Santana Delgado. O pedido de reconhecimento foi feito pelos tr&ecirc;s e analisado pela Vara de Fam&iacute;lia da comarca.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/6ed363d0-445a-47a2-9db0-df4d65da1f3d.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Instagram " loading="lazy">A decis&atilde;o foi proferida pelo 6&ordm; Centro Judici&aacute;rio de Solu&ccedil;&otilde;es de Conflitos e Cidadania de Jata&iacute; e assinada pela ju&iacute;za Sabrina Rampazzo de Oliveira. O documento foi publicado digitalmente na sexta-feira (7) e homologou o relacionamento sob o regime da comunh&atilde;o parcial de bens, retroativo a 2019. A magistrada avaliou documentos e declara&ccedil;&otilde;es das partes antes de emitir a senten&ccedil;a.
Em entrevista ao jornal O Popular, T&uacute;lio afirmou que o reconhecimento representa um movimento para incluir diferentes modelos de fam&iacute;lia na legisla&ccedil;&atilde;o. Segundo ele, Lucas e Wellington trabalham juntos, e o trio mant&eacute;m uma rela&ccedil;&atilde;o de cumplicidade e parceria, baseada na confian&ccedil;a. A ju&iacute;za destacou na senten&ccedil;a que os tr&ecirc;s mant&ecirc;m conviv&ecirc;ncia p&uacute;blica, cont&iacute;nua e duradoura, com o prop&oacute;sito de constituir fam&iacute;lia.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep) divulgou, nesta ter&ccedil;a-feira (11), a vers&atilde;o final dos gabaritos das quest&otilde;es objetivas da primeira edi&ccedil;&atilde;o da Prova Nacional Docente (PND), realizada em outubro.
Adicionalmente, o Inep publicou a grade de corre&ccedil;&atilde;o da quest&atilde;o discursiva, que &eacute; o documento oficial e detalhado que a banca examinadora do Inep adota para atribuir a pontua&ccedil;&atilde;o &agrave; resposta discursiva de um candidato do exame.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ced35790-42e7-404a-be4a-4b21b70773bc.png?width=850&amp;height=500" alt=" Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Todos os itens publicados nesta ter&ccedil;a-feira est&atilde;o dispon&iacute;veis no portal do Inep, na parte de Provas e Gabaritos.
Gabaritos e tipos de provas A Prova Nacional Docente (PND) aplicou quatro diferentes tipos de cadernos de quest&otilde;es objetivas do mesmo exame, como medida de seguran&ccedil;a para coibir fraudes. Por isso, os gabaritos das quest&otilde;es objetivas divulgados s&atilde;o de quatro tipos.
Conte&uacute;do das provas A Prova Nacional Docente (PND) tem a mesma matriz da avalia&ccedil;&atilde;o te&oacute;rica do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) das Licenciaturas, que, desde 2024, foca nos cursos de forma&ccedil;&atilde;o de docentes.
A PND 2025 teve a quest&atilde;o discursiva com o tema "O idadismo como desafio social e educacional no Brasil". J&aacute; a parte objetiva foi dividida em duas partes: forma&ccedil;&atilde;o geral, com 30 quest&otilde;es objetivas e uma discursiva, e componente espec&iacute;fico, com 50 quest&otilde;es de m&uacute;ltipla escolha, com base em uma das 17 &aacute;reas da licenciatura.
As &aacute;reas abrangidas incluem: artes visuais, ci&ecirc;ncias biol&oacute;gicas, ci&ecirc;ncias sociais, computa&ccedil;&atilde;o, educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, filosofia, f&iacute;sica, geografia, hist&oacute;ria, letras (ingl&ecirc;s), letras (portugu&ecirc;s), letras (portugu&ecirc;s e espanhol), letras (portugu&ecirc;s e ingl&ecirc;s), matem&aacute;tica, m&uacute;sica, pedagogia e qu&iacute;mica.&nbsp;
Pr&oacute;ximas etapas Nesta segunda-feira (10), o Inep divulgou o resultado [https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2025-11/pnd-2025-inep-divulga-resultado-de-recurso-contra-gabarito-preliminar ] &nbsp;(em parecer &uacute;nico e n&atilde;o individualizado) da an&aacute;lise dos recursos contra as vers&otilde;es preliminares do gabarito e do padr&atilde;o de resposta da quest&atilde;o discursiva.
Confira as pr&oacute;ximas fases da primeira edi&ccedil;&atilde;o, de acordo com o edital da PND 2025:
O Inep divulgar&aacute; a corre&ccedil;&atilde;o preliminar da resposta da quest&atilde;o discursiva no pr&oacute;ximo dia 25. Os candidatos que discordarem da corre&ccedil;&atilde;o poder&atilde;o entrar com recurso administrativo nos dias 25 e 26 de novembro exclusivamente no site do Sistema PND. Os resultados dos recursos contra a corre&ccedil;&atilde;o da quest&atilde;o discursiva ser&atilde;o disponibilizados ao participante no Sistema PND, acompanhados das raz&otilde;es individualizadas de deferimento ou indeferimento apresentadas pela banca corretora da prova. O resultado final das provas ser&aacute; divulgado pelo Inep em 10 de dezembro. Enem dos Professores A Prova Nacional Docente (PND) n&atilde;o &eacute; uma certifica&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica para o of&iacute;cio de professor nem um concurso.
O exame, criado pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) para avaliar o n&iacute;vel de conhecimento e a forma&ccedil;&atilde;o dos futuros professores das licenciaturas, tem o objetivo de auxiliar estados e munic&iacute;pios a selecionarem professores para as pr&oacute;prias redes de ensino.
O MEC quer, por meio da Prova Nacional Docente, estimular a realiza&ccedil;&atilde;o de concursos p&uacute;blicos e aumentar o n&uacute;mero de professores efetivos no magist&eacute;rio p&uacute;blico do pa&iacute;s.
Apelidada de Enem dos Professores ou CNU dos Professores, a prova ser&aacute; realizada anualmente pelo Inep.
A iniciativa faz parte do programa Mais Professores para o Brasil, que re&uacute;ne a&ccedil;&otilde;es de reconhecimento e qualifica&ccedil;&atilde;o do magist&eacute;rio da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica e de incentivo &agrave; doc&ecirc;ncia no pa&iacute;s.

Os participantes do programa P&eacute;-de-Meia que conclu&iacute;rem o ensino m&eacute;dio em 2025 e participarem dos dois dias de prova do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) podem receber um incentivo adicional de R$ 200.
O P&eacute;-de-Meia foi criado pelo governo federal para promover a perman&ecirc;ncia e a conclus&atilde;o escolar do ensino m&eacute;dio, al&eacute;m de incentivar a participa&ccedil;&atilde;o no Enem para acesso ao ensino superior.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/80f548df-b4d4-4565-90b0-7c4ca5c5fa98.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ant&ocirc;nio Cruz | Ag&ecirc;ncia Brasil">
J&aacute; o Enem representa a principal porta de entrada para a educa&ccedil;&atilde;o superior. As notas do Enem s&atilde;o usadas nas sele&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC): Sistema de Sele&ccedil;&atilde;o Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).&nbsp;
Dep&oacute;sito A parcela &uacute;nica extra ser&aacute; depositada ap&oacute;s confirma&ccedil;&atilde;o da aprova&ccedil;&atilde;o e conclus&atilde;o do ensino m&eacute;dio. A conta banc&aacute;ria da Caixa Econ&ocirc;mica Federal &eacute; a mesma usada para cr&eacute;dito das demais parcelas do programa.
O valor pode ser movimentado ou sacado imediatamente, se o participante desejar. Basta acessar o aplicativo Caixa Tem, se o aluno tiver 18 anos ou mais.
O participante poder&aacute; consultar no aplicativo Jornada do Estudante, do MEC, o status de pagamentos (rejeitados ou aprovados), as informa&ccedil;&otilde;es escolares e regras do programa.
Dois dias de Enem A aplica&ccedil;&atilde;o das provas do Enem 2025 ocorre em dois dias, em 9 e 16 de novembro.
No &uacute;ltimo domingo (9), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep) aplicou as provas do primeiro dia do Enem, com 45 quest&otilde;es de linguagens (l&iacute;ngua portuguesa, literatura, l&iacute;ngua estrangeira (ingl&ecirc;s ou espanhol, artes, educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica e tecnologias da informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o) e 45 itens de ci&ecirc;ncias humanas (hist&oacute;ria, geografia e filosofia e sociologia), al&eacute;m da reda&ccedil;&atilde;o, que, em 2025, teve o tema &ldquo;Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira&rdquo;.
No pr&oacute;ximo domingo (16), segundo dia do exame, os participantes resolver&atilde;o itens de ci&ecirc;ncias da natureza (biologia, f&iacute;sica e qu&iacute;mica) e matem&aacute;tica.
Quem tem direito ao P&eacute;-de-Meia Para ter direito &agrave; chamada poupan&ccedil;a do ensino m&eacute;dio, &eacute; preciso atender aos seguintes crit&eacute;rios:&nbsp;
. ser estudante do ensino m&eacute;dio das redes p&uacute;blicas e ter entre 14 e 24 anos; ou ser estudante da educa&ccedil;&atilde;o de jovens e adultos (EJA) das redes p&uacute;blicas e ter entre 19 e 24 anos;&nbsp;
. ser integrante de uma fam&iacute;lia inscrita no Cadastro &Uacute;nico para Programas Sociais do governo federal (Cad&Uacute;nico) at&eacute; a data refer&ecirc;ncia 7 de fevereiro de 2025 e que tenha renda, por pessoa, de at&eacute; meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo (R$ 759, em 2025);&nbsp;
. possuir Cadastro de Pessoa F&iacute;sica (CPF) regular; e
. ter frequ&ecirc;ncia nas aulas de no m&iacute;nimo 80% no m&ecirc;s.
Atualmente, o P&eacute;-de-Meia atende cerca de 4 milh&otilde;es de estudantes do ensino m&eacute;dio das redes p&uacute;blicas em todo o pa&iacute;s.&nbsp;

Os brasileiros sacaram, em setembro deste ano, R$ 455,68 milh&otilde;es em valores esquecidos no sistema financeiro, de acordo com dados divulgados nesta ter&ccedil;a-feira (11) pelo Banco Central (BC). No total, o Sistema de Valores a Receber (SVR) j&aacute; devolveu R$ 12,22 bilh&otilde;es a clientes banc&aacute;rios, mas ainda h&aacute; R$ 9,73 bilh&otilde;es dispon&iacute;veis para saque.
O SRV &eacute; um servi&ccedil;o do BC no qual o cidad&atilde;o pode consultar se ele pr&oacute;prio, sua empresa ou pessoa falecida tem dinheiro esquecido em algum banco, cons&oacute;rcio ou outra institui&ccedil;&atilde;o, como financeiras e corretoras.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f735c6bd-3f7c-4385-a943-e47d73146693.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal Jr | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Para a consulta, n&atilde;o &eacute; preciso fazer login ─ basta informar o Cadastro de Pessoa F&iacute;sica (CPF) e data de nascimento do cidad&atilde;o ou o Cadastro de Pessoa Jur&iacute;dica (CNPJ) e a data de abertura da empresa, inclusive para empresas encerradas.
Caso o resultado seja positivo, &eacute; preciso acessar o sistema para verificar quanto de dinheiro h&aacute; a receber, a origem desse valor, a institui&ccedil;&atilde;o que deve fazer a devolu&ccedil;&atilde;o e seus dados de contato e outras informa&ccedil;&otilde;es adicionais. Para isso, h&aacute; a necessidade de login com a conta Gov.br - nos n&iacute;veis prata ou ouro e com verifica&ccedil;&atilde;o em duas etapas habilitada.
Resgate O dinheiro pode ser resgatado de tr&ecirc;s formas: a primeira &eacute; entrar em contato diretamente com a institui&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel pelo valor e solicitar o recebimento; a segunda &eacute; fazer a solicita&ccedil;&atilde;o pelo pr&oacute;prio Sistema de Valores a Receber.
Em maio deste ano, o Banco Central inaugurou uma nova funcionalidade no sistema: a solicita&ccedil;&atilde;o autom&aacute;tica de resgate de valores. Com ela, o cidad&atilde;o n&atilde;o precisar&aacute; consultar o sistema periodicamente nem registrar manualmente a solicita&ccedil;&atilde;o de cada valor que existe em seu nome.
Caso seja disponibilizado algum recurso por institui&ccedil;&otilde;es financeiras, o cr&eacute;dito ser&aacute; feito diretamente na conta do cidad&atilde;o. A solicita&ccedil;&atilde;o autom&aacute;tica de resgate &eacute; exclusiva para pessoas f&iacute;sicas e est&aacute; dispon&iacute;vel apenas para quem possui chave Pix do tipo CPF. A ades&atilde;o ao servi&ccedil;o &eacute; facultativa.
Benefici&aacute;rios As origens dos valores esquecidos s&atilde;o:
Contas-correntes ou poupan&ccedil;as encerradas Cotas de capital e rateio de sobras l&iacute;quidas de ex-participantes de cooperativas de cr&eacute;dito Recursos n&atilde;o procurados de grupos de cons&oacute;rcio encerrados Tarifas cobradas indevidamente Parcelas ou despesas de opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito cobradas indevidamente Contas de pagamento pr&eacute; ou p&oacute;s-paga encerradas Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas Outros recursos dispon&iacute;veis nas institui&ccedil;&otilde;es para devolu&ccedil;&atilde;o As estat&iacute;sticas do SVR s&atilde;o divulgadas pelo BC com dois meses de defasagem, com a atualiza&ccedil;&atilde;o de novas fontes de valores esquecidos no sistema financeiro.
Em rela&ccedil;&atilde;o ao n&uacute;mero de benefici&aacute;rios, at&eacute; o fim de setembro, 34.286.689 correntistas haviam resgatado valores, sendo 30.926.111 pessoas f&iacute;sicas e 3.360.578 pessoas jur&iacute;dicas. Por outro lado, 53.374.323 benefici&aacute;rios ainda n&atilde;o sacaram seus recursos. Destes, 48.639.667 s&atilde;o pessoas f&iacute;sicas e 4.734.656 pessoas jur&iacute;dicas
A maior parte das pessoas e empresas t&ecirc;m direito a pequenas quantias. Os valores a receber de at&eacute; R$ 10 concentram 64,63% dos benefici&aacute;rios. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 23,84% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,72% dos clientes. S&oacute; 1,81% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.
Golpes O Banco Central alerta os correntistas a terem cuidado com golpes de estelionat&aacute;rios que alegam fazer a intermedia&ccedil;&atilde;o para supostos resgates de valores esquecidos. O BC ressalta que todos os servi&ccedil;os do Sistema de Valores a Receber s&atilde;o totalmente gratuitos, e que n&atilde;o envia links, nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.
A autarquia tamb&eacute;m pede que nenhuma pessoa forne&ccedil;a senhas e esclarece que ningu&eacute;m est&aacute; autorizado a fazer esse tipo de pedido.

Os suplementos alimentares de prote&iacute;na em p&oacute; da marca Proteus/Whey Isolate Protein Mix, comercializados pela empresa Unlimited Alimentos e Suplementos SLU Ltda. dever&atilde;o ser recolhidos do mercado ap&oacute;s determina&ccedil;&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), nesta segunda-feira (10), por falta de regulariza&ccedil;&atilde;o e de licenciamento sanit&aacute;rio.
A comercializa&ccedil;&atilde;o, a distribui&ccedil;&atilde;o, a fabrica&ccedil;&atilde;o, a importa&ccedil;&atilde;o, a divulga&ccedil;&atilde;o e o consumo dos produtos est&atilde;o suspensos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0bb8f1fd-929c-4799-9862-f174bda0f156.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
&ldquo;Os suplementos v&ecirc;m sendo divulgados e comercializados em sites de vendas online, como Shopee e Mercado Livre, sem ter regulariza&ccedil;&atilde;o sanit&aacute;ria. Al&eacute;m disso, n&atilde;o h&aacute; identifica&ccedil;&atilde;o de fabricante ou importador nacional&rdquo;, diz a Anvisa.
A Anvisa determinou tamb&eacute;m o recolhimento dos suplementos alimentares da Bugroon Ra&iacute;zes Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio de Produtos Naturais Ltda. Segundo a ag&ecirc;ncia, a fabricante produz suplementos e &oacute;leos da marca sem licenciamento sanit&aacute;rio e comercializa os produtos em seu site oficial. A comercializa&ccedil;&atilde;o, distribui&ccedil;&atilde;o, fabrica&ccedil;&atilde;o, importa&ccedil;&atilde;o, propaganda e o consumo dos seus produtos n&atilde;o podem ser vendidos.
Os suplementos suspensos s&atilde;o &Oacute;leo de Menta Piperita Bugroon; &Oacute;leo de Sucupira Bugroon; &Oacute;leo de Copa&iacute;ba Bugroon; Suplemento Alimentar em C&aacute;psulas Ginkocen Bugroon; Suplemento Alimentar em C&aacute;psulas Calmom Bugroon; Suplemento Alimentar em C&aacute;psulas Catux Bugroon; Suplemento Alimentar em C&aacute;psulas Unaro Moringa Bugroon; Suplemento Alimentar em C&aacute;psulas Neuralfocus Bugroon; Suplemento Alimentar em C&aacute;psulas Contrad&ocirc; Bugroon. Todos os lotes est&atilde;o inclu&iacute;dos na determina&ccedil;&atilde;o da Anvisa.

As seis dezenas do concurso 2.939 da Mega-Sena ser&atilde;o sorteadas, a partir das 21h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), no Espa&ccedil;o da Sorte, localizado na Avenida Paulista, n&ordm; 750, em S&atilde;o Paulo.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/8f6aa03b-27cb-4953-9b6e-64848fd67984.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal Jr | Ag&ecirc;ncia Brasil " loading="lazy">O pr&ecirc;mio da faixa principal est&aacute; acumulado em R$ 67 milh&otilde;es.
O sorteio ter&aacute; transmiss&atilde;o ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.&nbsp;
As apostas podem ser feitas at&eacute; as 20h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), nas casas lot&eacute;ricas credenciadas pela Caixa, em todo o pa&iacute;s ou pela internet.
O jogo simples, com seis n&uacute;meros marcados, custa R$ 6.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep) divulgou, nesta segunda-feira (10), o resultado do recurso da vers&atilde;o preliminar do gabarito e do padr&atilde;o de resposta da quest&atilde;o discursiva da primeira edi&ccedil;&atilde;o da Prova Nacional Docente (PND), realizada em outubro.
Os participantes que entraram com o recurso contra a resposta preliminar podem conferir o resultado na p&aacute;gina virtual do Sistema PND.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/5137f6e7-63e0-48ca-afc6-63bbb2ee5a04.png?width=850&amp;height=500" alt=" Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O padr&atilde;o de resposta da quest&atilde;o discursiva da PND se refere ao documento oficial detalhado que a banca examinadora do Inep usa como modelo para corrigir a prova discursiva.
Esta esp&eacute;cie de guia traz, por exemplo, os conceitos que a banca espera no desenvolvimento da resposta discursiva do candidato e os crit&eacute;rios de pontua&ccedil;&atilde;o.
Parecer &uacute;nico O resultado da an&aacute;lise dos recursos contra as vers&otilde;es preliminares do gabarito da PND e do padr&atilde;o de resposta da quest&atilde;o discursiva conter&aacute; as raz&otilde;es (justificativas) de deferimento ou indeferimento apresentadas pela banca corretora da prova em parecer &uacute;nico e n&atilde;o individualizado.
O parecer &uacute;nico agrupa as raz&otilde;es de deferimento (aceita&ccedil;&atilde;o) ou indeferimento (rejei&ccedil;&atilde;o) pelo Inep, em temas recorrentes nos recursos que foram interpostos pelos candidatos. O Inep explica que n&atilde;o ser&atilde;o encaminhadas respostas individuais aos participantes.
Gabarito final De acordo com o edital da PND 2025, a divulga&ccedil;&atilde;o final do gabarito e do padr&atilde;o de resposta da quest&atilde;o discursiva est&aacute; prevista para esta ter&ccedil;a-feira (11).
Se houver mudan&ccedil;a no gabarito das quest&otilde;es objetivas ou no padr&atilde;o de resposta da quest&atilde;o discursiva, devido ao recurso, essa altera&ccedil;&atilde;o ser&aacute; aplicada a todos os participantes, inclusive quem n&atilde;o recorreu.
Pr&oacute;ximos passos Confira as pr&oacute;ximas datas da primeira edi&ccedil;&atilde;o da Prova Nacional Docente:
11 de novembro: &nbsp;divulga&ccedil;&atilde;o final do gabarito e do padr&atilde;o de resposta da quest&atilde;o discursiva; 25 de novembro: divulga&ccedil;&atilde;o da corre&ccedil;&atilde;o preliminar da resposta da quest&atilde;o discursiva; 25 e 26 de novembro: recurso da corre&ccedil;&atilde;o da resposta da quest&atilde;o discursiva; 10 de dezembro: divulga&ccedil;&atilde;o do resultado final da PND 2025. PND A Prova Nacional Docente (PND) n&atilde;o &eacute; uma certifica&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica para o of&iacute;cio de professor, tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; um concurso.
Chamado de CNU dos Professores ou Enem dos Professores, o exame avalia o n&iacute;vel de conhecimento e a forma&ccedil;&atilde;o dos futuros professores das licenciaturas, com o objetivo de auxiliar estados e munic&iacute;pios a selecionarem professores para as suas redes de ensino.
Por isso a PND representa uma porta de entrada no magist&eacute;rio p&uacute;blico brasileiro.
As redes p&uacute;blicas de ensino poder&atilde;o optar por usar as notas dos participantes da PND como mecanismo &uacute;nico ou complementar de sele&ccedil;&atilde;o de docentes para seus quadros a partir de 2026.
O exame, criado pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC), ser&aacute; realizado anualmente pelo Inep.&nbsp;

Ind&iacute;genas de nove pa&iacute;ses que comp&otilde;em a Bacia Amaz&ocirc;nica est&atilde;o em Bel&eacute;m para participar da 30&ordf; Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Mudan&ccedil;a Clim&aacute;tica (COP30). A delega&ccedil;&atilde;o, composta por aproximadamente 1,6 mil lideran&ccedil;as, reivindica que territ&oacute;rios ind&iacute;genas sejam reconhecidos como pol&iacute;tica clim&aacute;tica, participa&ccedil;&atilde;o real em espa&ccedil;os de decis&atilde;o, financiamento para as comunidades que mant&eacute;m a floreste em p&eacute; e prote&ccedil;&atilde;o de defensores dessas popula&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/cd8c01ce-0154-4a83-953e-8f938bb1bb08.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: T&acirc;nia R&ecirc;go | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Os territ&oacute;rios ind&iacute;genas s&atilde;o as &aacute;reas mais preservadas da Amaz&ocirc;nia e funcionam como grandes sumidouros de carbono. Mas os ind&iacute;genas denunciam que sofrem diferentes tipos de press&atilde;o em suas comunidades, como da minera&ccedil;&atilde;o e agropecu&aacute;ria. Al&eacute;m disso, afirmam ser os primeiros a sentirem os impactos da crise clim&aacute;tica, como secas prolongadas e cheias.
&ldquo;Sem territ&oacute;rio, n&atilde;o h&aacute; vida, clima e nem futuro. Os direitos territoriais ind&iacute;genas devem ser reconhecidos como pol&iacute;tica clim&aacute;tica, pois s&atilde;o as nossas terras preservadas e protegidas, com a floresta em p&eacute;, que garantem a conserva&ccedil;&atilde;o da biodiversidade e o equil&iacute;brio clim&aacute;tico do planeta&rdquo;, afirma Toya Manchineri, coordenador-geral da Coordena&ccedil;&atilde;o das Organiza&ccedil;&otilde;es Ind&iacute;genas da Amaz&ocirc;nia Brasileira (Coiab).
Vinte e oito organiza&ccedil;&otilde;es ind&iacute;genas dos nove pa&iacute;ses da Amaz&ocirc;nia constru&iacute;ram as suas pr&oacute;prias Contribui&ccedil;&otilde;es Nacionalmente Determinadas (NDcs), que s&atilde;o as metas e os compromissos assumidos pelas partes para a redu&ccedil;&atilde;o de emiss&otilde;es de gases do efeito estufa. As NDCs ind&iacute;genas listam as demandas dessas popula&ccedil;&otilde;es. O documento pede prioridade para o reconhecimento de territ&oacute;rios &mdash; inclusive de povos isolados &mdash; acesso direto a recursos, autonomia financeira, prote&ccedil;&atilde;o de defensores, valoriza&ccedil;&atilde;o do conhecimento tradicional e zonas livres de explora&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;N&oacute;s acreditamos que a COP30 &eacute; uma oportunidade &uacute;nica para os pa&iacute;ses assumirem compromissos s&eacute;rios e ambiciosos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; redu&ccedil;&atilde;o da emiss&atilde;o de gases de efeito estufa e para estrat&eacute;gias concretas de mitiga&ccedil;&atilde;o e adapta&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica. Mas &eacute; importante ressaltar que a nossa incid&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; somente na COP30, e sim um processo que deve se estender para as pr&oacute;ximas confer&ecirc;ncias e outros espa&ccedil;os de decis&atilde;o global - sempre ouvindo a nossa voz, a voz dos povos ind&iacute;genas&rdquo;, diz Toya.
Programa&ccedil;&atilde;o A rede Coiab ter&aacute; programa&ccedil;&atilde;o nas Zonas Azul e Verde da confer&ecirc;ncia, al&eacute;m da C&uacute;pula dos Povos, na Aldeia COP, e em outras mobiliza&ccedil;&otilde;es que ocorrer&atilde;o no per&iacute;odo do evento. Para o dia 17, est&aacute; prevista uma Marcha dos Povos Ind&iacute;genas pelas ruas de Bel&eacute;m, saindo da Avenida Perimetral. A programa&ccedil;&atilde;o completa pode ser acessada no site coiab.org.br.

O primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) 2025 teve 27% de absten&ccedil;&atilde;o, mantendo uma taxa semelhante &agrave; do ano passado (26,6%). A porcentagem &eacute; menor do que nos anos de 2023 (28,1%) e 2022 (28,3%).&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e5e8c661-2847-4f2e-8b51-1509e1791003.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">&ldquo;A absten&ccedil;&atilde;o manteve a m&eacute;dia e aumentou o n&uacute;mero de participantes&rdquo;, disse o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana, na noite deste domingo (9).
Mais de 4,8 milh&otilde;es de candidatos estavam habilitados a participar do Enem. Ele disse que houve 3.240 participantes eliminados por diferentes irregularidades. &ldquo;Foi tudo tranquilo&rdquo;, destacou.&nbsp;
O ministro citou que foram eliminados candidatos que n&atilde;o atenderam as orienta&ccedil;&otilde;es dos fiscais, utilizaram materiais impressos, ausentaram-se dos assentos fora do hor&aacute;rio permitido, portaram equipamentos eletr&ocirc;nicos ou deixaram o local da prova portando o caderno de quest&otilde;es antes de 30 minutos do final da aplica&ccedil;&atilde;o
Gabarito&nbsp;
O ministro informou que o gabarito oficial do primeiro dia de prova deve ser divulgado na pr&oacute;xima quinta-feira (13). Camilo Santana recordou que o exame foi aplicado em 1.805 munic&iacute;pios e envolveu mais de 300 mil pessoas de apoio.&nbsp;
Neste domingo, o exame cobrou quest&otilde;es de m&uacute;ltipla escolha das seguintes &aacute;reas do conhecimento: l&iacute;ngua portuguesa; literatura; l&iacute;ngua estrangeira (ingl&ecirc;s ou espanhol); hist&oacute;ria; geografia; filosofia e sociologia, artes, educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica e tecnologias da informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o. Foram 90 quest&otilde;es al&eacute;m da reda&ccedil;&atilde;o.
O ministro defendeu o tema da reda&ccedil;&atilde;o, sobre as perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira.&nbsp; &ldquo;Achei que foi um tema muito atual e que exige de todos n&oacute;s brasileiros um olhar muito cuidadoso, porque o pa&iacute;s come&ccedil;ou a inverter a sua curva et&aacute;ria, aumentando o n&uacute;mero de pessoas idosas&rdquo;.
Segundo professores ouvidos pela Ag&ecirc;ncia Brasil, o tema da reda&ccedil;&atilde;o do Enem, ajudou a promover debates atuais como viola&ccedil;&otilde;es de direitos e etarismo, que &eacute; o preconceito contra uma pessoa por causa de sua idade.
"Prova linda"
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep), Manuel Pal&aacute;cios, avaliou que a prova estava &ldquo;linda&rdquo;, &ldquo;maravilhosa&rdquo;.&nbsp; &ldquo;Trabalhando com as habilidades e conhecimentos previstos nas nossas refer&ecirc;ncias curriculares, &eacute; um grande tema para a gente discutir nos pr&oacute;ximos dias. &Eacute; a avalia&ccedil;&atilde;o que o Enem representa da conclus&atilde;o da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica no pa&iacute;s&rdquo;, disse.&nbsp;
O ministro da Educa&ccedil;&atilde;o destacou que os casos de reaplica&ccedil;&atilde;o do exame t&ecirc;m data marcada: os dias 16 e 17 dezembro. Entre os alunos que ter&atilde;o essa oportunidade, est&atilde;o os estudantes das cidades paranaense v&iacute;timas do tornado.
Segundo dia
O segundo dia de prova ser&aacute; no pr&oacute;ximo domingo (16), quando ser&atilde;o cobrados conte&uacute;dos de ci&ecirc;ncias da natureza e matem&aacute;tica.
Al&eacute;m de avaliar o ensino nas escolas, o Enem &eacute; a principal porta de entrada em universidades, principalmente nas p&uacute;blicas. A nota pode ser usada pelos estudantes no Sistema de Sele&ccedil;&atilde;o Unificada (Sisu), voltado &agrave;s p&uacute;blicas, e no Programa Universidade para Todos (Prouni) e no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), os dois direcionados a institui&ccedil;&otilde;es particulares.

O tema da reda&ccedil;&atilde;o do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) de 2025 &nbsp;&eacute;: "Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira&rdquo;.
A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada neste domingo (9) pelo ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana (PT), pela rede social X.&nbsp; Al&eacute;m da prova de reda&ccedil;&atilde;o, os candidatos inscritos no Enem fazem na tarde de hoje as quest&otilde;es de linguagens e c&oacute;digos e de ci&ecirc;ncias humanas. A prova come&ccedil;ou &agrave;s 13h30 e o termina &agrave;s 19h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/5c831d10-80d2-4c3d-83c5-f0a5a102cc3b.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rafa Neddermeyer | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Como &eacute; a reda&ccedil;&atilde;o A prova de reda&ccedil;&atilde;o exige a produ&ccedil;&atilde;o de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, com at&eacute; 30 linhas a partir da situa&ccedil;&atilde;o-problema proposta, dos textos motivadores e dos conhecimentos constru&iacute;dos ao longo de sua forma&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Os participantes ter&atilde;o que escrever um texto dissertativo-argumentativo, com at&eacute; 30 linhas, a partir da situa&ccedil;&atilde;o-problema proposta, dos textos motivadores e dos conhecimentos constru&iacute;dos ao longo da forma&ccedil;&atilde;o.&nbsp;O tema da reda&ccedil;&atilde;o ser&aacute; de ordem social, cient&iacute;fica, cultural ou pol&iacute;tica.
O projeto de texto, com informa&ccedil;&otilde;es, fatos e opini&otilde;es relacionados ao tema proposto, dever&aacute; defender um ponto de vista - uma opini&atilde;o a respeito do tema proposto -, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coer&ecirc;ncia.&nbsp;
O candidato tamb&eacute;m dever&aacute; elaborar uma proposta de interven&ccedil;&atilde;o social (solu&ccedil;&atilde;o) para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. Essa proposta deve respeitar os direitos humanos. Propostas que desrespeitem os direitos humanos receber&atilde;o nota zero. Constituem desrespeito aos direitos humanos propostas que, por exemplo, incitem as pessoas &agrave; viol&ecirc;ncia ou tenham refer&ecirc;ncias racistas.
Corre&ccedil;&atilde;o Somente ser&atilde;o corrigidas as reda&ccedil;&otilde;es transcritas para a folha de reda&ccedil;&atilde;o oficial da prova do Enem.&nbsp;Cada reda&ccedil;&atilde;o ser&aacute; corrigida por dois corretores, com gradua&ccedil;&atilde;o em letras ou lingu&iacute;stica, de forma independente, sem que uma conhe&ccedil;a a nota atribu&iacute;da pela outra.
Os corretores atribuir&atilde;o uma nota de 0 a 200 pontos em cada uma das cinco compet&ecirc;ncias. A soma desses pontos comp&otilde;e a nota total atribu&iacute;da por avaliador, que pode chegar a 1 mil pontos. A nota final do participante ser&aacute; a m&eacute;dia aritm&eacute;tica entre as notas totais atribu&iacute;das pelos dois avaliadores.
Nota zero Entre os crit&eacute;rios previstos no edital do Enem 2024 que resultam na nota zero na reda&ccedil;&atilde;o, est&atilde;o:
- Fuga ao tema proposto; -&nbsp;Aus&ecirc;ncia de texto na folha de reda&ccedil;&atilde;o; -&nbsp;Texto insuficiente, com at&eacute; sete linhas manuscritas; -&nbsp;Texto escrito predominantemente ou integralmente em l&iacute;ngua estrangeira; -&nbsp;Nome, assinatura, rubrica ou qualquer outra forma de identifica&ccedil;&atilde;o, em qualquer parte da folha de reda&ccedil;&atilde;o; -&nbsp;Desobedi&ecirc;ncia &agrave; estrutura dissertativo-argumentativa e -&nbsp;Desrespeito &agrave; seriedade do exame, com palavr&otilde;es, desenhos e outras formas propositais de anula&ccedil;&atilde;o.

Ningu&eacute;m acertou as seis dezenas da Mega-Sena, sorteadas na noite desse s&aacute;bado (8) em S&atilde;o Paulo,
O pr&ecirc;mio do Concurso 2.938 ficou acumulado em R$ 67 milh&otilde;es. Os n&uacute;meros sorteados foram: 10 - 14 - 15 - 35 - 44 - 56.&nbsp;Cinco apostadores acertaram cinco dezenas e receber&atilde;o, cada um, R$ R$ 44.047,10.
Os 4.955 ganhadores da quadra ter&atilde;o o pr&ecirc;mio individual de R$ 952,43.&nbsp;O pr&oacute;ximo sorteio da Mega-Sena ser&aacute; na ter&ccedil;a-feira (11).
As apostas podem ser feitas at&eacute; o dia do sorteio em qualquer lot&eacute;rica do pa&iacute;s ou por meio do site e aplicativo Loterias Caixa, dispon&iacute;veis em smartphones, computadores e outros dispositivos.

Imagens a&eacute;reas da cidade de Rio Bonito do Igua&ccedil;u, no Paran&aacute;, mostram bairros inteiros destru&iacute;dos pelo tornado que passou pela regi&atilde;o Centro-Sul do estado na noite desta sexta-feira (7).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/2678b62f-a286-4afc-ab8f-48e5c109536d.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o " loading="lazy">Dados da Defesa Civil apontam que 90% da &aacute;rea urbana de Rio Bonito do Igua&ccedil;u sofreram algum estrago na infraestrutura, seis pessoas morreram, duas est&atilde;o desaparecidas e 432 est&atilde;o feridas.
A tempestade foi classificada como tornado de categoria F3 com ventos que chegaram a at&eacute; 250 quil&ocirc;metros por hora, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paran&aacute; (Simepar).
O governador do estado, Ratinho Junior, informou que estuda decretar estado de emerg&ecirc;ncia para facilitar a reconstru&ccedil;&atilde;o dos locais atingidos pela tempestade.
&ldquo;Em Rio Bonito do Igua&ccedil;u, praticamente, as pessoas hoje n&atilde;o t&ecirc;m onde dormir mais. N&oacute;s j&aacute; estamos preparando desde ontem &agrave; noite alojamentos&rdquo;, disse.
De acordo com Ratinho Junior, o Simepar ainda estuda o grau de for&ccedil;a do fen&ocirc;meno que atingiu Rio Bonito destruindo grande parte da cidade.
&ldquo;Nos &uacute;ltimos 30, 40 anos n&atilde;o tinha se visto um tornado com essa for&ccedil;a. Dif&iacute;cil realmente que alguma casa, at&eacute; mesmo algum pr&eacute;dio comercial, tenha ficado de p&eacute;. N&oacute;s vimos silos gigantescos indo ao ch&atilde;o, postos de gasolina. Foi uma cat&aacute;strofe sem muito precedente na hist&oacute;ria do estado do Paran&aacute;&rdquo;, afirmou o governador.
Equipes do governo federal foram enviadas ao local para auxiliar no apoio &agrave;s v&iacute;timas e estudar a reconstru&ccedil;&atilde;o das &aacute;reas atingidas. Houve colapsos estruturais, danos &agrave; malha vi&aacute;ria e &agrave; rede el&eacute;trica, o que deixou parte da popula&ccedil;&atilde;o sem energia.
O hospital de Laranjeiras do Sul, pr&oacute;ximo &agrave; Rio Bonito do Igua&ccedil;u, ficou lotado e atendeu mais de 200 pessoas. Ao todo, nove pessoas est&atilde;o com ferimentos graves.

As primeiras provas do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) de 2025 ser&atilde;o realizadas neste domingo (9) em 1.804 munic&iacute;pios brasileiros, nas 27 unidades da federa&ccedil;&atilde;o. As tr&ecirc;s &uacute;nicas exce&ccedil;&otilde;es s&atilde;o Bel&eacute;m, Ananindeua e Marituba, no Par&aacute;, devido &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o da 30&ordf; Confer&ecirc;ncia das Partes da Conven&ccedil;&atilde;o-Quadro das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Mudan&ccedil;a do Clima (COP30) na regi&atilde;o.
Neste s&aacute;bado, &eacute; a hora de os candidatos se organizarem, separarem o checklist de &ldquo;sobreviv&ecirc;ncia&rdquo; e ajustarem os rel&oacute;gios. O objetivo &eacute; evitar contratempos na chegada aos locais de prova antes das 13h e, tamb&eacute;m, durante a aplica&ccedil;&atilde;o do exame.
A Ag&ecirc;ncia Brasil reuniu as principais orienta&ccedil;&otilde;es do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep), respons&aacute;vel pela aplica&ccedil;&atilde;o do exame, sobre documentos de identifica&ccedil;&atilde;o, itens permitidos, hor&aacute;rios e quest&otilde;es que envolvem a realiza&ccedil;&atilde;o das provas.
As regras est&atilde;o listadas no edital completo do Enem 2025, dispon&iacute;vel tamb&eacute;m na P&aacute;gina do Participante do Inep.
Documenta&ccedil;&atilde;o
O fiscal somente autorizar&aacute; a entrada dos candidatos na sala de aplica&ccedil;&atilde;o do Enem se estes apresentarem documentos oficiais de identifica&ccedil;&atilde;o com foto e v&aacute;lidos. A organiza&ccedil;&atilde;o do Enem aceitar&aacute; a identifica&ccedil;&atilde;o com documentos nos formatos f&iacute;sico ou digital, mas prints de tela do smartphone e fotos dos documentos n&atilde;o ser&atilde;o aceitos.
Desde a edi&ccedil;&atilde;o de 2024, &eacute; aceita a Carteira de Identidade Nacional (CIN) digital, que integra os dados de identifica&ccedil;&atilde;o do cidad&atilde;o e reduz a possibilidade de fraudes.
A Carteira de Identidade Nacional (CIN) digital e demais documentos, como e-T&iacute;tulo, Carteira Nacional de Habilita&ccedil;&atilde;o (CNH) ou a Carteira de identidade, antigamente chamada de Registro Geral (RG), tamb&eacute;m poder&atilde;o ser apresentados, por meio do aplicativo de servi&ccedil;os do governo federal, o Gov.br.
O candidato ainda pode acessar o aplicativo oficial da CNH Digital Gov.br.
Basta mostrar tudo nos aplicativos oficiais, previamente instalados no celular do candidato. Por isso, a dica de ouro &eacute; n&atilde;o deixar para o &uacute;ltimo momento a instala&ccedil;&atilde;o dos apps.
Al&eacute;m dos j&aacute; citados, tamb&eacute;m ser&aacute; aceita a documenta&ccedil;&atilde;o para estrangeiros, conforme os termos do Acordo sobre Documentos de Viagem dos Estados Partes do Mercosul [Mercado Comum do Sul] e Estados Associados.
O que levar e o que guardar
Embora n&atilde;o seja item obrigat&oacute;rio, o Inep recomenda levar impresso o Cart&atilde;o de Confirma&ccedil;&atilde;o de Inscri&ccedil;&atilde;o, dispon&iacute;vel tamb&eacute;m na P&aacute;gina do Participante, com login &uacute;nico da plataforma Gov.br.
Entre outras informa&ccedil;&otilde;es, o documento traz o n&uacute;mero de inscri&ccedil;&atilde;o, data, hora e local de prova, al&eacute;m de registrar que a pessoa dever&aacute; contar com determinado atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, se for o caso.&nbsp;
A prova deve ser respondida com caneta esferogr&aacute;fica de tinta preta, fabricada em material transparente. Caneta azul n&atilde;o ser&aacute; aceita.
Os participantes com atendimento especializado para transtorno do espectro autista poder&atilde;o utilizar caneta em material transparente com tinta colorida exclusivamente nas marca&ccedil;&otilde;es do caderno de quest&otilde;es.
Contudo, o Cart&atilde;o-Resposta, independentemente da situa&ccedil;&atilde;o, deve ser preenchido exclusivamente com caneta de tinta preta.
O que guardar no envelope
N&atilde;o ser&atilde;o permitidos quaisquer tipos de consultas pelo candidato a livros, manuais impressos e anota&ccedil;&otilde;es. Esses itens devem ser guardados no envelope porta-objetos, antes de o participante entrar no local de aplica&ccedil;&atilde;o.
Antes de ingressar na sala, tamb&eacute;m devem ser guardados no envelope: &oacute;culos escuros, protetor auricular e artigos de chapelaria (bon&eacute;, chap&eacute;u, viseira, gorro ou similares).
Igualmente, n&atilde;o podem ser deixados sob a carteira do candidato materiais de papelaria, como l&aacute;pis, lapiseira, borrachas, r&eacute;guas, nem mesmo caneta esferogr&aacute;fica de material n&atilde;o transparente.
O envelope porta-objetos deve ser mantido debaixo do assento, lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de provas at&eacute; a sa&iacute;da definitiva do local de provas.
Lanches e medicamentos
Os candidatos podem levar lanches ou medicamentos necess&aacute;rios. Eles s&atilde;o permitidos, desde que sejam vistoriados pelo chefe de sala de aplica&ccedil;&atilde;o da prova.
Os candidatos portadores de artigos religiosos, como v&eacute;u, quip&aacute;, burca e outros, poder&atilde;o ter estes itens sujeitos &agrave; vistoria do coordenador local.
Proibidos
&Eacute; vetado o porte de armas de qualquer esp&eacute;cie, exceto para os casos previstos em lei (Art. 6&ordm; da Lei n&ordm; 10.826/2003). Nestes casos, &eacute; obrigat&oacute;ria a apresenta&ccedil;&atilde;o da autoriza&ccedil;&atilde;o de porte de armas, pelo participante.
Os candidatos n&atilde;o podem levar ou ingerir bebidas alco&oacute;licas, ou consumir cigarro, inclusive eletr&ocirc;nico, bem como outros produtos derivados do tabaco, no local de provas. Evidentemente, drogas il&iacute;citas n&atilde;o ser&atilde;o permitidas.
O uso de qualquer equipamento eletr&ocirc;nico &eacute; proibido. Esses itens devem ser guardados desligados no envelope porta-objetos, antes de o participante entrar no local de aplica&ccedil;&atilde;o.
O edital lista exemplos de dispositivos eletr&ocirc;nicos que n&atilde;o podem ficar &agrave; mostra: rel&oacute;gios, garrafa/copo digital, cigarro eletr&ocirc;nico, telefone celular, smartphone, chave com alarme, tablet, m&aacute;quina calculadora, agenda eletr&ocirc;nica e/ou similares, gravador, pen drive, mp3 e/ou similar, alarme.
As restri&ccedil;&otilde;es englobam ainda fone de ouvido ou com qualquer outro componente eletr&ocirc;nico, e/ou qualquer transmissor, gravador e/ou receptor de dados, imagens, v&iacute;deos e mensagens.
Incomunic&aacute;veis
Ser&aacute; eliminado o candidato que se comunicar ou tentar se comunicar verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma, com qualquer pessoa que n&atilde;o seja da equipe de aplica&ccedil;&atilde;o, a partir das 13 horas, at&eacute; o fim da aplica&ccedil;&atilde;o, 19 horas, no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia.
Aus&ecirc;ncias
Os participantes n&atilde;o podem se ausentar da sala de provas, a partir das 13 horas, sem o acompanhamento de um fiscal.
Para se ausentar em definitivo da sala de provas, &eacute; preciso que se passem duas horas do in&iacute;cio das provas.
Banheiros
Ap&oacute;s o fechamento dos port&otilde;es, a partir de 13 horas, se o participante precisar usar o banheiro antes do in&iacute;cio da prova ou durante a aplica&ccedil;&atilde;o desta, ser&aacute; acompanhado pelo fiscal.
Ao retornar &agrave; sala de provas, o participante dever&aacute; passar por um novo processo de identifica&ccedil;&atilde;o, mesmo tendo realizado a identifica&ccedil;&atilde;o anteriormente.
O objetivo &eacute; garantir que a pessoa que saiu da sala &eacute; a mesma que est&aacute; retornando para a aplica&ccedil;&atilde;o do exame.
Ap&oacute;s o t&eacute;rmino do exame e a sa&iacute;da definitiva da sala de provas, o candidato n&atilde;o poder&aacute; mais usar o banheiro do local de aplica&ccedil;&atilde;o.
Sa&iacute;da definitiva
Quando o participante decide entregar seus materiais (cart&atilde;o-resposta e folha de reda&ccedil;&atilde;o) e se retira permanentemente da sala, sua participa&ccedil;&atilde;o &eacute; considerada encerrada.
A partir desse momento de sa&iacute;da definitiva, o participante est&aacute; proibido de retornar &agrave; sala de aplica&ccedil;&atilde;o e de usar as instala&ccedil;&otilde;es sanit&aacute;rias do local.
Materiais de prova
A regra do edital estabelece as condi&ccedil;&otilde;es para a retirada de materiais de prova do local de aplica&ccedil;&atilde;o pelo participante. As medidas visam proteger a seguran&ccedil;a e o sigilo das provas.
Por isso, a retirada do caderno de quest&otilde;es &eacute; autorizada apenas se o participante deixar a sala de forma definitiva dentro dos &uacute;ltimos 30 minutos que antecedem o hor&aacute;rio oficial de t&eacute;rmino da prova, ou seja, 18h30.
O cart&atilde;o-resposta e a folha de reda&ccedil;&atilde;o n&atilde;o poder&atilde;o ser levados em nenhuma hip&oacute;tese.
Portanto, se o participante optar por finalizar o exame e se retirar da sala antes desse intervalo de 30 minutos, o caderno de quest&otilde;es dever&aacute; ser obrigatoriamente devolvido ao aplicador, juntamente com os demais materiais.
Hor&aacute;rios
A aplica&ccedil;&atilde;o das provas segue o hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia. Pontualmente, os port&otilde;es abrem &agrave;s 12 horas e se fecham &agrave;s 13h.
No primeiro dia do Enem 2025, as provas come&ccedil;am &agrave;s 13h30 e se encerram &agrave;s 19h.
Os participantes resolver&atilde;o quest&otilde;es de linguagens, c&oacute;digos e suas tecnologias; ci&ecirc;ncias humanas e suas tecnologias; l&iacute;ngua estrangeira (ingl&ecirc;s ou espanhol); al&eacute;m da reda&ccedil;&atilde;o, com texto dissertativo-argumentativo.
D&uacute;vidas
Para saber mais sobre o que fazer antes, durante e depois do exame, acesse o link criado pelo Inep com respostas &agrave;s perguntas mais frequentes.

As seis dezenas do concurso 2.938 da Mega-Sena ser&atilde;o sorteadas, a partir das 21h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), no Espa&ccedil;o da Sorte, localizado na Avenida Paulista, n&ordm; 750, em S&atilde;o Paulo.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/81f86d56-8c9e-440d-a3e5-1c1796e2d650.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rafa Neddermeyer | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">O pr&ecirc;mio da faixa principal est&aacute; acumulado em R$ 55 milh&otilde;es.
O sorteio ter&aacute; transmiss&atilde;o ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.&nbsp;
As apostas podem ser feitas at&eacute; as 20h30h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), nas casas lot&eacute;ricas credenciadas pela Caixa, em todo o pa&iacute;s ou pela internet.
O jogo simples, com seis n&uacute;meros marcados, custa R$ 6.

Praticamente metade (49%) das prefeituras do pa&iacute;s n&atilde;o tinha, em 2024, estrutura organizacional para pol&iacute;ticas de seguran&ccedil;a alimentar e nutricional, ou seja, um &oacute;rg&atilde;o p&uacute;blico municipal espec&iacute;fico para tratar da fome.
A mesma situa&ccedil;&atilde;o acontece em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; exist&ecirc;ncia dos conselhos de seguran&ccedil;a alimentar e nutricional ─ inst&acirc;ncia que promove a participa&ccedil;&atilde;o da sociedade civil nas diretrizes de combate &agrave; fome. Apenas 51% dos munic&iacute;pios declararam a presen&ccedil;a desses espa&ccedil;os de di&aacute;logo e decis&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/5d23b454-53cb-4bcf-a5ac-fa097a1c7d26.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: T&acirc;nia R&ecirc;go | Ag&ecirc;ncia Brasil">
As constata&ccedil;&otilde;es fazem parte da Pesquisa de Informa&ccedil;&otilde;es B&aacute;sicas Estaduais e Municipais, divulgada nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).
Os pesquisadores tra&ccedil;aram um perfil das estruturas dos governos estaduais e das prefeituras para seguran&ccedil;a alimentar e nutricional.
Organiza&ccedil;&atilde;o Dos 5.544 munic&iacute;pios que prestaram informa&ccedil;&otilde;es ao IBGE, 2.826 declararam ter estruturas como secretarias exclusivas ou subordinadas a outras &aacute;reas, por exemplo.
Apesar de praticamente metade das prefeituras n&atilde;o ter essas estruturas, o dado revela avan&ccedil;o em rela&ccedil;&atilde;o a 2018, quando 36,6% dos munic&iacute;pios tinham declarado a exist&ecirc;ncia desses &oacute;rg&atilde;os. Em 2023, eram 50,3% deles.
A gerente da pesquisa, Vania Maria Pacheco, aponta que os dados representam um &ldquo;bom caminho&rdquo; no enfrentamento &agrave; fome.
"Mesmo com n&uacute;meros modestos, &eacute; um bom indicativo da presen&ccedil;a da pol&iacute;tica nos munic&iacute;pios, da import&acirc;ncia dessa pol&iacute;tica para esses munic&iacute;pios", avalia.
O IBGE identificou rela&ccedil;&atilde;o entre o porte populacional dos munic&iacute;pios e a presen&ccedil;a de estrutura organizacional de combate &agrave; fome. Entre as cidades com at&eacute; 5 mil habitantes, 39,6% tinham as inst&acirc;ncias. A propor&ccedil;&atilde;o &eacute; crescente &agrave; medida que aumenta o porte da cidade. Nas que tinham mais de 500 mil moradores, o &iacute;ndice chega a 91,7%.
J&aacute; entre as unidades da federa&ccedil;&atilde;o, todas as 26 que prestaram informa&ccedil;&otilde;es ao IBGE declararam ter institui&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a alimentar e nutricional. O levantamento n&atilde;o traz dados de Rond&ocirc;nia, que n&atilde;o repassou informa&ccedil;&otilde;es aos pesquisadores.
Conselhos com sociedade civil Em rela&ccedil;&atilde;o aos conselhos de seguran&ccedil;a alimentar, a presen&ccedil;a em 51% dos munic&iacute;pios em 2024 tamb&eacute;m representa avan&ccedil;o em rela&ccedil;&atilde;o a anos anteriores. Em 2018, eram 36,4%, passando para 44,9% em 2023.
No entanto, os pesquisadores identificaram que, dos 2.851 munic&iacute;pios que declararam a exist&ecirc;ncia do &oacute;rg&atilde;o no ano passado, apenas 1.826 encontravam-se ativos, isto &eacute;, com um m&iacute;nimo de reuni&otilde;es regulares.
&ldquo;O conselho tem que existir, mas tem que estar ativo, ou seja, realizando reuni&otilde;es, sendo ativo na pol&iacute;tica&rdquo;, frisa Vania Pacheco.
Entre as unidades da federa&ccedil;&atilde;o, todas apresentaram conselhos de combate &agrave; fome que promoviam a participa&ccedil;&atilde;o da sociedade civil.
Legisla&ccedil;&atilde;o O levantamento do IBGE aponta que apenas pouco mais de um ter&ccedil;o dos munic&iacute;pios tem leis pr&oacute;prias de seguran&ccedil;a alimentar. Em 2018, 20,9% das cidades tinham lei municipal nesse sentido, parcela que chega a 36,3% em 2024.
Em rela&ccedil;&atilde;o a plano municipal de combate &agrave; fome, somente 394 munic&iacute;pios (7,1%) detinham o instrumento com diretrizes e a&ccedil;&otilde;es municipais com objetivo de respeitar, proteger, promover e prover o direito &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o adequada para todas as pessoas.
Em 2023, o IBGE tinha apontado 18,8% das prefeituras. Mas, de acordo com a pesquisadora Vania Pacheco, as informa&ccedil;&otilde;es estavam superdimensionadas pelos informantes.
&ldquo;A informa&ccedil;&atilde;o foi prestada equivocadamente. Esse plano n&atilde;o existia [em 2023] ou ele ainda estava em planejamento, em elabora&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica.
A&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas Ao levantar dados sobre a&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas de seguran&ccedil;a alimentar, o IBGE constatou que 3.985 munic&iacute;pios (71,9% dos respondentes) desenvolviam a&ccedil;&otilde;es de promo&ccedil;&atilde;o do acesso da popula&ccedil;&atilde;o a alimentos, da seguinte forma:
94,6% distribu&iacute;am cestas b&aacute;sicas 22,7% ofereciam refei&ccedil;&otilde;es prontas 10% distribu&iacute;am benef&iacute;cio monet&aacute;rio 6,2% ofereciam vale-alimenta&ccedil;&atilde;o 14,5% outras formas A pesquisa identificou tamb&eacute;m que 78,7% dos munic&iacute;pios lan&ccedil;avam m&atilde;o do Benef&iacute;cio Eventual da Assist&ecirc;ncia Social, uma esp&eacute;cie de ajuda tempor&aacute;ria em car&aacute;ter emergencial para pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de inseguran&ccedil;a alimentar, seja em forma de cesta b&aacute;sica ou benef&iacute;cio monet&aacute;rio, por exemplo.
Agricultura familiar A agricultura familiar &eacute; um modo de produ&ccedil;&atilde;o que ajuda estados e munic&iacute;pios nas pol&iacute;ticas de seguran&ccedil;a alimentar.
&Agrave; exce&ccedil;&atilde;o do Tocantins e de Mato grosso do Sul, as demais 24 unidades da federa&ccedil;&atilde;o que forneceram dados aos IBGE relataram a compra de alimentos provenientes da agricultura familiar. Entre os munic&iacute;pios, mais da metade (54,9%) adotava a pr&aacute;tica.
A maior parte desses alimentos (81,1%) era destinada a redes socioassistenciais. As demais partes da produ&ccedil;&atilde;o familiar adquirida eram direcionadas a restaurantes populares, cozinhas de hospitais, cozinhas comunit&aacute;rias, bancos de alimentos, mercados p&uacute;blicos e sacol&otilde;es.
Restaurantes populares Para tra&ccedil;ar o perfil de estados e munic&iacute;pios, o IBGE coletou informa&ccedil;&otilde;es sobre a presen&ccedil;a de equipamentos relacionados a seguran&ccedil;a alimentar e nutricional.
Os pesquisadores identificaram que 3,8% das cidades declararam ter restaurantes populares. Eram 212 cidades nas quais funcionavam 329 desses estabelecimentos.
Nesses restaurantes, as refei&ccedil;&otilde;es eram fornecidas de gra&ccedil;a ou custando no m&aacute;ximo R$ 10. Entre as cidades com mais de 500 mil habitantes, 66,7% tinham as unidades populares.
J&aacute; os bancos de alimentos &ndash; locais que recebem g&ecirc;neros aliment&iacute;cios de doa&ccedil;&otilde;es ─ foram encontrados em 226 munic&iacute;pios, representando 4,1% dos respondentes. Cerca de 70% deles funcionavam cinco dias por semana.
Em rela&ccedil;&atilde;o aos equipamentos, como o IBGE n&atilde;o tem informa&ccedil;&otilde;es de anos anteriores, n&atilde;o foi poss&iacute;vel fazer compara&ccedil;&atilde;o entre per&iacute;odos.
Para Vania Pacheco, a presen&ccedil;a de a&ccedil;&otilde;es e equipamentos &eacute; um indicativo da pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a alimentar &ldquo;marcando presen&ccedil;a nos munic&iacute;pios&rdquo;.
&ldquo;&Eacute; uma esperan&ccedil;a minha que esses equipamentos se tornem cada vez mais presentes, em um n&uacute;mero maior de munic&iacute;pios, e forne&ccedil;am alimenta&ccedil;&atilde;o segura e saud&aacute;vel para esse quantitativo de pessoas que, muitas vezes, s&atilde;o pessoas em vulnerabilidade&rdquo;, diz.
Fora do Mapa da Fome Em julho deste ano, um relat&oacute;rio da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Alimenta&ccedil;&atilde;o e a Agricultura (FAO/ONU) apontou que o Brasil deixou o chamado Mapa da Fome. O pa&iacute;s est&aacute; abaixo do patamar de 2,5% da popula&ccedil;&atilde;o em risco de subnutri&ccedil;&atilde;o ou de falta de acesso &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o suficiente.
O Brasil j&aacute; tinha alcan&ccedil;ado esse patamar em 2014, mas retornou ao Mapa da Fome no tri&ecirc;nio 2018/2020.

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.937 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (6). O pr&ecirc;mio acumulou e est&aacute; estimado em R$ 55 milh&otilde;es para o pr&oacute;ximo sorteio.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/4b10e400-27f7-41ce-95cc-fd426f224e10.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">Os n&uacute;meros sorteados foram: 12 - 17 - 26 - 34 - 44 - 52
68 apostas acertaram cinco dezenas e ir&atilde;o receber R$ 32.512,40 cada
4.467 apostas acertaram quatro dezenas e ir&atilde;o receber R$ 815,81 cada
Apostas
Para o pr&oacute;ximo concurso, as apostas podem ser feitas at&eacute; as 19h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) de s&aacute;bado (8), em qualquer lot&eacute;rica do pa&iacute;s ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.

A aplica&ccedil;&atilde;o da primeira etapa do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) 2025 ocorrer&aacute; neste domingo (9) nas 27 unidades da Federa&ccedil;&atilde;o para mais de 4,81 milh&otilde;es de inscritos confirmados.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/534c0d8b-5702-412a-b086-3fdf72f3f6b7.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Cintia Etsuko Yamashita" loading="lazy">Saber o local de prova e se planejar logisticamente s&atilde;o t&atilde;o importantes quanto o estudo para o exame. Isso porque se o candidato perder o hor&aacute;rio de fechamento dos port&otilde;es, &agrave;s 13h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), todo o esfor&ccedil;o de um ano se perde.
A toler&acirc;ncia &eacute; zero para atrasos. O edital do Enem 2025 &eacute; taxativo ao proibir a entrada do participante no local de prova, ap&oacute;s o fechamento dos port&otilde;es. Com isso, perder o hor&aacute;rio resulta na elimina&ccedil;&atilde;o autom&aacute;tica do candidato.
Cart&atilde;o de Confirma&ccedil;&atilde;o de Inscri&ccedil;&atilde;o
A informa&ccedil;&atilde;o sobre o local de prova do Enem 2025 est&aacute; dispon&iacute;vel no Cart&atilde;o de Confirma&ccedil;&atilde;o de Inscri&ccedil;&atilde;o.
O documento individualizado deve ser acessado exclusivamente na P&aacute;gina do Participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep).
Adicionalmente, o documento informa o n&uacute;mero de inscri&ccedil;&atilde;o, as datas e os hor&aacute;rios das provas, al&eacute;m de indicar se o inscrito tem direito a atendimento especializado ou tratamento por nome social, quando previamente solicitado e aprovado.
H&aacute; ainda dados sobre a op&ccedil;&atilde;o de l&iacute;ngua estrangeira selecionada, se houve a op&ccedil;&atilde;o de pedido de certifica&ccedil;&atilde;o do ensino m&eacute;dio e d&aacute; orienta&ccedil;&otilde;es gerais aos inscritos.
Embora n&atilde;o seja obrigat&oacute;rio, o Inep recomenda lev&aacute;-lo impresso nos dois dias do exame (9 e 16 de novembro), para evitar imprevistos.
Confira o passo a passo para acessar e imprimir o Cart&atilde;o de Confirma&ccedil;&atilde;o de Inscri&ccedil;&atilde;o:
1 - acesse a P&aacute;gina do Participante e selecione o bot&atilde;o &ldquo;P&aacute;gina do Participante &ndash; Entrar com gov.br&rdquo;.
2 - em seguida, use o login &uacute;nico do Gov.Br e clique em &ldquo;Continuar&rdquo;.
3 - J&aacute; na P&aacute;gina do Participante, &agrave; esquerda da tela, clique em &ldquo;Local de Prova&rdquo;.
4 &ndash; na sequ&ecirc;ncia, clique no &iacute;cone em azul, apresentado pelo assistente virtual (Local de Prova).
5 - O sistema abrir&aacute; o Cart&atilde;o de Confirma&ccedil;&atilde;o de Inscri&ccedil;&atilde;o.
Para imprimir, basta descer a tela at&eacute; o final da p&aacute;gina e clicar no bot&atilde;o &ldquo;Imprimir&rdquo;.
Dicas de planejamento
Chegar ao local com calma e anteced&ecirc;ncia &eacute; fundamental para evitar a ansiedade de &uacute;ltima hora, o que pode prejudicar a concentra&ccedil;&atilde;o do candidato antes mesmo de a prova come&ccedil;ar.
Muitos candidatos se atrasam por fatores externos, como tr&acirc;nsito intenso em locais pr&oacute;ximos aos centros de prova e outras situa&ccedil;&otilde;es mais comuns aos domingos como o transporte p&uacute;blico (&ocirc;nibus, metr&ocirc;s ou trens) com hor&aacute;rios de circula&ccedil;&atilde;o reduzidos. Outros candidatos tamb&eacute;m desconhecem o local ou o trajeto at&eacute; ele.
Especialistas recomendam que o hor&aacute;rio ideal para sair da resid&ecirc;ncia rumo ao local de prova seria o intervalo de duas a tr&ecirc;s horas, dependendo da dist&acirc;ncia. A coordenadora pedag&oacute;gica da Escola Bil&iacute;ngue Pueri Domus da Aclima&ccedil;&atilde;o, em S&atilde;o Paulo, Cintia Etsuko Yamashita, defende a prepara&ccedil;&atilde;o do candidato com o planejamento de rota, por exemplo.
&ldquo;Programar que horas voc&ecirc; vai chegar ao local, no dia da prova, &eacute; muito importante&rdquo;, avalia.
Por isso, nestes dois dias que antecedem as provas, &eacute; preciso conhecer o local de aplica&ccedil;&atilde;o do Enem e vale consultar o tempo do deslocamento, trajetos alternativos e diferentes modais para chegar &agrave; unidade destacada no cart&atilde;o de inscri&ccedil;&atilde;o do candidato.&nbsp;
A demanda por carros de aplicativo &eacute; alta nos hor&aacute;rios de pico (entre as 11h e as 13h) nos domingos do Enem, o que pode ocasionar a demora at&eacute; encontrar um motorista que aceite a corrida. Al&eacute;m disso, os pre&ccedil;os podem subir.
A estudante Ana Carolina da Silva Gribbler, do terceiro ano do ensino m&eacute;dio do Col&eacute;gio St. Georges (STG), no Rio de Janeiro, far&aacute; o Enem pela primeira vez. Aos 18 anos, a jovem diz ter familiaridade com o local de prova, depois que a coordena&ccedil;&atilde;o geral do exame o alterou para um novo endere&ccedil;o, mais pr&oacute;ximo da resid&ecirc;ncia dela.
&ldquo;Eu tinha ca&iacute;do em um lugar um pouquinho longe de onde eu moro. Depois, me realocaram. Com a mudan&ccedil;a, agora, estou em frente &agrave; minha escola.&rdquo;
Apesar de nunca ter entrado na unidade designada para fazer o Enem, Ana Carolina se sente aliviada para focar em seu objetivo principal, ser aprovada no curso superior de medicina. &ldquo;Por estar mais perto, estou mais segura quanto ao meu local de prova e mais tranquila quanto ao hor&aacute;rio tamb&eacute;m.&rdquo;
Transporte p&uacute;blico
Como op&ccedil;&atilde;o, algumas cidades brasileiras anunciaram algum tipo de gratuidade ou refor&ccedil;o no transporte para o Enem 2025. Este &eacute; o caso do metr&ocirc; de Salvador e Lauro de Freitas (BA). Em Fortaleza, foi anunciado o aumento da frota de &ocirc;nibus para estudantes cearenses; viagens de gra&ccedil;a nos &ocirc;nibus intermunicipais de sete cidades do ABC Paulista e no transporte municipal de Osasco; passe Livre (ida e volta) para estudantes de Campo Grande, entre outras localidades.
Mas, a dica &eacute; confirmar os detalhes espec&iacute;ficos das medidas anunciadas na regi&atilde;o, diretamente na prefeitura ou &oacute;rg&atilde;o de transporte da cidade, pois as regras de acesso podem variar.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) proibiu a comercializa&ccedil;&atilde;o, distribui&ccedil;&atilde;o, fabrica&ccedil;&atilde;o, propaganda e uso de todos os suplementos alimentares e energ&eacute;ticos da empresa OZT Com&eacute;rcio Atacadista Especializado em Produtos Ozonizados.&nbsp;
Tamb&eacute;m foi determinada a apreens&atilde;o dos produtos, que t&ecirc;m adi&ccedil;&atilde;o de oz&ocirc;nio, um tipo de g&aacute;s que n&atilde;o tem avalia&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a para uso como parte de suplementos alimentares e composto l&iacute;quido pronto para o consumo, como energ&eacute;ticos.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/019632ab-a525-48b2-9e24-6aae704a3e45.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Atualmente, a autoriza&ccedil;&atilde;o para uso de oz&ocirc;nio &eacute; apenas como agente de desinfec&ccedil;&atilde;o no tratamento de &aacute;gua.
Segundo a ag&ecirc;ncia, a empresa divulgou propagandas desses alimentos com indica&ccedil;&otilde;es terap&ecirc;uticas e alega&ccedil;&otilde;es funcionais e de sa&uacute;de n&atilde;o aprovadas, como a alega&ccedil;&atilde;o de que o produto "oferece suporte nutricional para o funcionamento saud&aacute;vel do sistema digestivo, hep&aacute;tico, ocular e cardiovascular". &nbsp;
A Anvisa esclarece que as autoriza&ccedil;&otilde;es para suplementos alimentares est&atilde;o relacionadas a pap&eacute;is metab&oacute;licos dos nutrientes ou subst&acirc;ncias no organismo, quando consumidos como parte de uma dieta.&nbsp;
&ldquo;Nenhuma das alega&ccedil;&otilde;es aprovadas para alimentos est&aacute; associada com finalidades medicamentosas ou terap&ecirc;uticas, que s&atilde;o exclusivas de medicamentos e devem ser comprovadas cientificamente&rdquo;, explica a ag&ecirc;ncia, em nota.&nbsp;
No m&ecirc;s passado, a Anvisa j&aacute; havia proibido a venda e uso de 69 cosm&eacute;ticos capilares &agrave; base de oz&ocirc;nio da marca Ozonteck. Segundo a ag&ecirc;ncia, apesar de serem registrados como cosm&eacute;ticos, o fabricante alega que os itens t&ecirc;m atividade farmacol&oacute;gica, o que n&atilde;o &eacute; permitido para esse tipo de produto.

O diretor-geral da Pol&iacute;cia Federal, Andrei Rodrigues, confirmou nesta quinta-feira (6) a abertura de um novo inqu&eacute;rito para investigar o crime organizado no Rio de Janeiro. A medida cumpre determina&ccedil;&atilde;o do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no &acirc;mbito da ADPF das Favelas, que ordena &agrave; PF apurar esquemas de lavagem de dinheiro e a infiltra&ccedil;&atilde;o de fac&ccedil;&otilde;es e mil&iacute;cias no poder p&uacute;blico.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/575d2b3b-c3b8-4211-b38a-c6b086e167be.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Tomaz Silva | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Durante evento na sede da PF em Bras&iacute;lia, Rodrigues afirmou que a corpora&ccedil;&atilde;o j&aacute; instaurou o inqu&eacute;rito e iniciou a produ&ccedil;&atilde;o de conhecimento nos termos definidos por Moraes. O diretor-geral explicou que a PF, por meio da Superintend&ecirc;ncia no Rio e da Diretoria de Combate ao Crime Organizado (Dicor), j&aacute; atua em investiga&ccedil;&otilde;es semelhantes, mas que novas frentes ser&atilde;o abertas conforme necess&aacute;rio.
A determina&ccedil;&atilde;o do STF ocorre ap&oacute;s a megaopera&ccedil;&atilde;o policial que deixou 121 mortos no Rio, incluindo quatro agentes. No despacho, Moraes ordena que a PF informe o andamento das apura&ccedil;&otilde;es previstas no acordo firmado com o governo fluminense e amplie as investiga&ccedil;&otilde;es sobre lavagem de dinheiro e infiltra&ccedil;&atilde;o criminosa em estruturas do Estado.

Aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos diretamente nos benef&iacute;cios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) t&ecirc;m at&eacute; sexta-feira da pr&oacute;xima semana (14) para contestar os d&eacute;bitos n&atilde;o autorizados.
O Minist&eacute;rio da Previd&ecirc;ncia Social (MPS) explica que a contesta&ccedil;&atilde;o &eacute; o primeiro passo para garantir o ressarcimento dos valores pelo governo federal.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/907588ac-af4a-4350-a6ae-4206e1a317c8.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Onde contestar Os benefici&aacute;rios podem contestar os valores descontados &nbsp;de tr&ecirc;s formas, por meio de canais oficiais do INSS
&nbsp; - No aplicativo ou site Meu INSS, com Cadastro de Pessoa F&iacute;sica (CPF) e senha da plataforma Gov.br.
&nbsp;- Pelo telefone da Central 135: liga&ccedil;&atilde;o gratuita, de segunda a s&aacute;bado, das 7h &agrave;s 22h
&nbsp;- Nos Correios: mais de 5 mil ag&ecirc;ncias oferecem atendimento assistido e gratuito.
Processo Ao entrar no aplicativo ou site Meu INSS, o cidad&atilde;o deve acessar o servi&ccedil;o &ldquo;Consultar Descontos de Entidades Associativas&rdquo;.
No aplicativo, ao clicar em &ldquo;N&atilde;o autorizei o desconto&rdquo;, o benefici&aacute;rio registra a contesta&ccedil;&atilde;o, e a entidade associativa que procedeu o desconto tem at&eacute; 15 dias &uacute;teis para responder.
Caso n&atilde;o apresente uma resposta, o sistema do INSS abre automaticamente a op&ccedil;&atilde;o para os aposentados e pensionistas fazerem a ades&atilde;o ao acordo de ressarcimento.
Como aceitar o acordo pelo aplicativo Meu INSS A ades&atilde;o &eacute; gratuita e dispensa o envio de documentos adicionais.
Decorrido o prazo de 15 dias &uacute;teis, o aposentado ou pensionista deve clicar no aplicativo ou site Meu INSS, no campo &ldquo;Consultar Pedidos&rdquo; e avan&ccedil;ar para &ldquo;Cumprir Exig&ecirc;ncia&rdquo; em cada pedido (se houver mais de um).
O internauta deve rolar a tela, por exemplo, do celular ou do notebook at&eacute; o &uacute;ltimo coment&aacute;rio e, no campo &ldquo;Aceito receber&rdquo;, selecionar &ldquo;Sim&rdquo;.
Por fim, deve enviar a aceita&ccedil;&atilde;o do acordo.
Devolu&ccedil;&atilde;o dos valores Depois da ades&atilde;o, os valores ser&atilde;o devolvidos pelo governo federal e depositados automaticamente na conta onde o benefici&aacute;rio j&aacute; recebe o benef&iacute;cio previdenci&aacute;rio.
O valor ser&aacute; corrigido pela infla&ccedil;&atilde;o oficial do Brasil, medida pelo &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo, no per&iacute;odo do desconto n&atilde;o autorizado das mensalidades associativas.
O Minist&eacute;rio da Previd&ecirc;ncia Social (MPS) esclarece que n&atilde;o h&aacute; necessidade de a&ccedil;&atilde;o judicial.
Mesmo ap&oacute;s o encerramento do prazo para contestar os descontos, em 14 de novembro, a ades&atilde;o ao acordo de ressarcimento continuar&aacute; aberta e pode ser feita pelo aplicativo Meu INSS ou presencialmente nas ag&ecirc;ncias dos Correios.
Balan&ccedil;o Desde a abertura do sistema, em maio, 5,9 milh&otilde;es de contesta&ccedil;&otilde;es j&aacute; foram registradas por benefici&aacute;rios que n&atilde;o reconheceram os descontos feitos pelas entidades associativas.
O governo do Brasil j&aacute; devolveu R$ 2,4 bilh&otilde;es a 3,6 milh&otilde;es de aposentados e pensionistas, o que representa 75,3% do total de benefici&aacute;rios que est&atilde;o aptos a aderir ao acordo de ressarcimento (4,7 milh&otilde;es no total).
Mensalidades associativas Os descontos de mensalidades de entidades associativas devem ser volunt&aacute;rios, ou seja, o d&eacute;bito &eacute; legalmente permitido somente se o aposentado ou pensionista decidir, de livre e espont&acirc;nea vontade, associar-se a uma entidade, como um sindicato ou associa&ccedil;&atilde;o de classe.
Ainda &eacute; preciso assinar um termo de autoriza&ccedil;&atilde;o para que a mensalidade seja debitada de seu pagamento mensal do INSS. Por&eacute;m, quase 98% dos benefici&aacute;rios do INSS n&atilde;o autorizaram os descontos.
Senado No Congresso Nacional, a Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI) do INSS apura as fraudes envolvendo descontos irregulares em benef&iacute;cios de aposentados e pensionistas da autarquia federal.

Arthur Chede Lukine, de 18 anos, aluno do terceiro ano do ensino m&eacute;dio no Col&eacute;gio St. Georges (STG), no Rio de Janeiro, &eacute; um dos 1.811.524 alunos que concluir&atilde;o o ensino m&eacute;dio em dezembro e participar&atilde;o da edi&ccedil;&atilde;o 2025 do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem). Este ano, o n&uacute;mero total de inscritos confirmados chega a 4.811.338.
Arthur far&aacute; o Enem pela segunda vez. No ano passado, ele fez o exame como treineiro para autoavaliar seus conhecimentos. O teste foi &uacute;til para saber como funciona a prova e para administrar melhor o tempo de preenchimento das respostas.
Mas, a fase ficou para tr&aacute;s. Neste ano, Arthur quer usar a nota do Enem 2025 para ingressar na gradua&ccedil;&atilde;o de economia. &ldquo;Sempre gostei desta &aacute;rea, consumo muito not&iacute;cias sobre as situa&ccedil;&otilde;es de economia e da geopol&iacute;tica&rdquo;, revela a aptid&atilde;o pessoal.
Na reta final, o jovem diz ter confian&ccedil;a no que aprendeu nos &uacute;ltimos meses. &ldquo;O que eu tinha que estudar mesmo foi no decorrer do ano. A escola tamb&eacute;m realizou cinco simulados durante o ano. Ainda fiz outros dois. Agora, &eacute; s&oacute; tentar ficar calmo, n&atilde;o deixar o nervosismo tomar conta.&rdquo;
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Nos &uacute;ltimos dias desta semana, o secundarista vai focar em revisar conte&uacute;dos, sem destinar tempo ao aprendizado de novos conte&uacute;dos &agrave;s pressas.
&ldquo;Como est&aacute; muito perto da prova, n&atilde;o vou focar no que n&atilde;o sei, porque n&atilde;o terei tempo de sintetizar esse conte&uacute;do&rdquo;.
A t&aacute;tica dele &eacute; se garantir com o conhecimento em que acredita estar afiado. &ldquo;Vou pegar os pontos principais das mat&eacute;rias que tenho mais aptid&atilde;o para n&atilde;o errar na hora da prova. Se eu deixar isso de lado e concentrar naquilo que n&atilde;o sou bom, talvez, n&atilde;o aprenda e n&atilde;o v&aacute; bem o suficiente na prova, com o que eu mais me garanto&rdquo;.
Na cronologia, o &uacute;ltimo compromisso do jovem ser&aacute; o aul&atilde;o de revis&atilde;o para o Enem, em uma sala de cinema, dentro de um shopping do Rio. Juntos, os inscritos no Enem e os docentes do chamado &ldquo;Terceir&atilde;o&rdquo;, v&atilde;o recapitular, de modo descontra&iacute;do, as &aacute;reas de conhecimento que v&atilde;o ser cobradas no primeiro dia do Enem.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ab3d1fc9-4af0-4df9-a92e-f77fbf86bccf.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Jos&eacute; Cruz | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Os planos do Arthur Chede Lukine para o s&aacute;bado (8), reta final, s&atilde;o de descanso. &ldquo;Tentarei relaxar e n&atilde;o estudar, porque isso pode me cansar. Vou fazer o que gosto: provavelmente, ver um filme, ficar em casa e dormir at&eacute; tarde, no s&aacute;bado.&rdquo;
Dicas A confian&ccedil;a de Arthur diante dos desafios de um Enem n&atilde;o &eacute; a realidade de muitos inscritos no exame. &Eacute; comum que estudantes se sintam inseguros e questionem o que fazer e o que evitar nos dias que antecedem as provas objetivas e de reda&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;ximo domingo (9).
A Ag&ecirc;ncia Brasil conversou com especialistas na prepara&ccedil;&atilde;o para o Enem que deram dicas aos candidatos que far&atilde;o o Enem 2025. Sugest&otilde;es que v&atilde;o desde o estudo estrat&eacute;gico com revis&otilde;es, momento de descanso, sa&uacute;de mental e organiza&ccedil;&atilde;o na hora de responder &agrave;s quest&otilde;es.
&Uacute;ltimos estudos O professor de literatura e reda&ccedil;&atilde;o do ensino m&eacute;dio da Escola Bil&iacute;ngue Carolina Patr&iacute;cio, no Rio de Janeiro, F&aacute;bio Guimar&atilde;es, acredita que ainda n&atilde;o &eacute; a hora de se desligar por completo. Segundo ele, o plano para a reta final deve ser o de &ldquo;relaxar estudando&rdquo;, at&eacute; os dois &uacute;ltimos dias antes da prova.
&ldquo;Um pouquinho de adrenalina no &uacute;ltimo momento pode n&atilde;o ser t&atilde;o ruim. Porque o desligamento total n&atilde;o permite que a mente desenvolva essa parte de linguagens, aquilo que o c&eacute;rebro precisa exercitar, como o pensamento cr&iacute;tico&rdquo;, defende F&aacute;bio Guimar&atilde;es.
Ele entende que o aluno pode fazer essas &uacute;ltimas revis&otilde;es consumindo conte&uacute;do apenas para que a mente ainda esteja deserta e produtiva. E que o descanso total deve ser somente para os candidatos que tenham resposta f&iacute;sica ou mental de nervosismo diante do cen&aacute;rio da prova.
&ldquo;&Agrave;queles que j&aacute; t&ecirc;m consci&ecirc;ncia de ter s&iacute;ndrome do p&acirc;nico ou alguma outra resposta emocional deste tipo, o descanso total da mente &eacute; necess&aacute;rio. &Eacute; quase como um rem&eacute;dio para esse aluno&rdquo;, orientou.
Revis&atilde;o dos conte&uacute;dos A elabora&ccedil;&atilde;o de mapas mentais, leitura de resumos pr&oacute;prios e rever quest&otilde;es comentadas s&atilde;o ferramentas que podem ser eficazes para esta fase final.
Para F&aacute;bio Guimar&atilde;es, a revis&atilde;o mais eficaz dos conte&uacute;dos deve ser feita por t&oacute;picos ao inv&eacute;s de textual. &ldquo;O conte&uacute;do topicalizado &eacute; um pouco mais estruturado e n&atilde;o vai cansar, como se fosse uma leitura muito extensa. Neste momento, a leitura deve ser para o prazer, para decodificar e interpretar.&rdquo;
F&aacute;bio Guimar&atilde;es entende que &eacute; preciso ler. &ldquo;N&atilde;o importa o texto, quanto mais o candidato ler, mais exercita a mente para que as simbologias e as decodifica&ccedil;&otilde;es de texto que o Enem tanto pede.&rdquo;
Aulas presenciais e online Glauco Pinheiro, pedagogo e professor de hist&oacute;ria do Col&eacute;gio St. Georges, onde Arthur Chede Lukin estuda, explica que a estrat&eacute;gia bem humorada dos aul&otilde;es de revis&atilde;o, adotada Brasil afora, serve para passar tranquilidade aos alunos, em um grande encerramento.
&ldquo;A ideia &eacute; ter uma aula revisional para o Enem, onde esses alunos estar&atilde;o conosco resolvendo quest&otilde;es antigas de edi&ccedil;&otilde;es anteriores do exame, com o intuito de deix&aacute;-los tranquilos. Esse &eacute; o ponto principal&rdquo;, resumiu.
O outro professor, F&aacute;bio Guimar&atilde;es, endossa a t&eacute;cnica dos aul&otilde;es de revis&atilde;o, mas somente se misturados ao entretenimento. &ldquo;Os professores din&acirc;micos e bem humorados podem at&eacute; ser muito positivos, porque v&atilde;o provocar o relaxamento que o aluno precisa e ao mesmo tempo podem dar aquela &uacute;ltima dica e despertar aquela &uacute;ltima epifania de conhecimento que o aluno tanto precisa&rdquo;.
O educador considera o perfil atual mais digital dos estudantes que concluem o ensino m&eacute;dio no pa&iacute;s, por isso, recomenda assistir a v&iacute;deos informativos na internet. &ldquo;Procure bons canais do YouTube que fa&ccedil;am v&iacute;deos din&acirc;micos, com &uacute;ltimos conte&uacute;dos, do tipo resumitivos.&rdquo;
Intelig&ecirc;ncia artificial O especialista F&aacute;bio Guimar&atilde;es considera, ainda, o uso de intelig&ecirc;ncia artificial ideal para aprimorar os estudos para o Enem. A ferramenta pode organizar o conte&uacute;do de forma r&aacute;pida. &ldquo;Usar a intelig&ecirc;ncia artificial pode ajudar a fazer gloss&aacute;rios de estudos para determinados conte&uacute;dos. A veracidade dessas informa&ccedil;&otilde;es deve ser verificada, evidentemente. A I.A. pode organizar para ter constru&ccedil;&otilde;es mentais positivas dos conte&uacute;dos de &uacute;ltima hora.&rdquo;
Excessos de estudo Na contram&atilde;o, o aul&atilde;o profundamente formal e de produ&ccedil;&atilde;o de exerc&iacute;cios em massa pode representar um problema para o candidato e deve ser evitado, alerta F&aacute;bio. &ldquo;A quantidade n&atilde;o pode falar mais do que a qualidade [do estudo]. Neste tipo de aul&atilde;o, &eacute; melhor n&atilde;o participar e ficar com as &uacute;ltimas anota&ccedil;&otilde;es para participar da prova com mais calma.&rdquo;
Decoreba no Enem O professor F&aacute;bio explica que decorar conte&uacute;dos e f&oacute;rmulas ou usar modelos prontos e generalistas para escrever a reda&ccedil;&atilde;o do Enem n&atilde;o constituem uma metodologia eficaz de estudo para o Enem.
&ldquo;O Enem tem por natureza a quest&atilde;o da formula&ccedil;&atilde;o do pensamento, da decodifica&ccedil;&atilde;o dos enunciados para chegar &agrave; resposta certa. Decorar elementos n&atilde;o faz parte do dia-a-dia da constru&ccedil;&atilde;o de quest&otilde;es do Enem. O melhor &eacute; praticar a leitura, interpret&aacute;-las.&rdquo;
Reda&ccedil;&atilde;o argumentativa A reda&ccedil;&atilde;o do Enem corresponde a at&eacute; 1 mil pontos e tem um peso importante na nota final do participante.
O professor F&aacute;bio destaca que a chave para ir bem na reda&ccedil;&atilde;o dissertativo-argumentativa est&aacute; no desenvolvimento do pensamento cr&iacute;tico e no uso estrat&eacute;gico do repert&oacute;rio sociocultural.
&ldquo;Use filmes e m&uacute;sicas n&atilde;o apenas para relaxar, mas como forma de levantar argumentos e fazer liga&ccedil;&otilde;es com poss&iacute;veis temas da reda&ccedil;&atilde;o. Isso permite que o candidato esteja conectado aos argumentos, enquanto relaxa&rdquo;.
O professor F&aacute;bio compara a liga&ccedil;&atilde;o entre repert&oacute;rio e argumento a "aumentar o sarrafo" do corretor de provas do Enem. &ldquo;O Enem n&atilde;o quer mais &lsquo;repert&oacute;rios de bolso&rsquo; [generalistas]. O edital refor&ccedil;a que o repert&oacute;rio deve estar diretamente ligado ao tema e ao argumento apresentado no texto dissertativo-argumentativo.&rdquo;
Prepara&ccedil;&atilde;o e autoconhecimento O professor F&aacute;bio Guimar&atilde;es orienta seus alunos a focar no autocuidado e no equil&iacute;brio na reta final, adaptando a prepara&ccedil;&atilde;o &agrave; sua realidade individual.
Para quem j&aacute; est&aacute; bem preparado, ap&oacute;s anos de estudos e bons simulados, basta fazer uma revis&atilde;o simples e leve para manter a mente ativa.
&ldquo;Se o candidato sabe que se preparou o ano inteiro e que j&aacute; est&aacute; fazendo uma boa reda&ccedil;&atilde;o, l&ecirc; bons textos nas ci&ecirc;ncias humanas, na matem&aacute;tica, nas ci&ecirc;ncias da natureza, se est&aacute; conseguindo se desenvolver bem, depois de tantos simulados durante o ano, com equil&iacute;brio, basta uma revis&atilde;o simples somente para deixar a sua mente trabalhando.&rdquo;
Mas para quem sente necessidade de descanso, &eacute; crucial tirar um tempo maior de intervalo para garantir que chegue &agrave; prova com calma e consiga desenvolver todas as quest&otilde;es de forma equilibrada. &ldquo;&Eacute; necess&aacute;rio ter autonomia para ele pr&oacute;prio ter um tempo e, depois, conseguir fazer todas as quest&otilde;es com calma&rdquo;, diz F&aacute;bio Guimar&atilde;es.
Tempo de prova A prova do Enem &eacute; conhecida por entre os participantes e professores do ensino m&eacute;dio e de cursinhos preparat&oacute;rios do Enem por ser longa e cansativa.
No primeiro dia de aplica&ccedil;&atilde;o do exame, a prova tem uma dura&ccedil;&atilde;o total de 5 horas e 30 minutos, com t&eacute;rmino previsto para 19h, no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia.
Al&eacute;m da reda&ccedil;&atilde;o, com a produ&ccedil;&atilde;o de texto dissertativo-argumentativo, o candidato dever&aacute; responder a 90 quest&otilde;es das seguintes &aacute;reas de conhecimento: como l&iacute;ngua portuguesa, hist&oacute;ria, geografia, filosofia e sociologia, sem deixar de lado a op&ccedil;&atilde;o de l&iacute;ngua estrangeira (ingl&ecirc;s ou espanhol), escolhida no momento da inscri&ccedil;&atilde;o no exame.
No segundo dia de provas, em 16 de novembro, ser&atilde;o mais 90 quest&otilde;es objetivas.
Enem Os resultados do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem) podem ser usados para diversas finalidades para acesso a universidades p&uacute;blicas, para concorrer a bolsas de estudo integrais e parciais em universidades privadas, para pleitear o cr&eacute;dito estudantil para o pagamento das mensalidades de faculdades privadas, para ingresso sem vestibular em faculdades, para estudar em Portugal, para autoavalia&ccedil;&atilde;o e certifica&ccedil;&atilde;o de conclus&atilde;o do ensino m&eacute;dio ou declara&ccedil;&atilde;o parcial de profici&ecirc;ncia nessa etapa do ensino b&aacute;sico.

A Organiza&ccedil;&atilde;o Meteorol&oacute;gica Mundial (OMM) afirmou que 2025 deve se tornar o segundo ou o terceiro ano mais quente j&aacute; registrado, mantendo a tend&ecirc;ncia de aquecimento extremo da &uacute;ltima d&eacute;cada. O boletim da ag&ecirc;ncia da ONU, divulgado nesta quarta-feira (6), aponta que as concentra&ccedil;&otilde;es de gases do efeito estufa e o calor dos oceanos atingiram n&iacute;veis in&eacute;ditos, enquanto geleiras e calotas polares seguem em retra&ccedil;&atilde;o acelerada.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/720446db-a1e9-4e2f-93fa-f0dd1d574c08.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Freepik">
&nbsp;O secret&aacute;rio-geral da ONU, Ant&oacute;nio Guterres, tamb&eacute;m destacou, em discurso na C&uacute;pula dos L&iacute;deres em Bel&eacute;m, que ultrapassar esse limite agravar&aacute; desigualdades e causar&aacute; danos irrevers&iacute;veis, defendendo a&ccedil;&otilde;es r&aacute;pidas e em larga escala.
Entre janeiro e agosto de 2025, a temperatura m&eacute;dia global ficou 1,42 &deg;C acima da era pr&eacute;-industrial, consolidando o per&iacute;odo de 2015 a 2025 como os 11 anos mais quentes desde o in&iacute;cio dos registros. As concentra&ccedil;&otilde;es de di&oacute;xido de carbono, metano e &oacute;xido nitroso tamb&eacute;m quebraram recordes: o CO₂ chegou a 423,9 partes por milh&atilde;o, o valor mais alto j&aacute; observado. Desde 1750, o aumento desses gases foi de 53%, 166% e 25%, respectivamente, refor&ccedil;ando o avan&ccedil;o da crise clim&aacute;tica global.

As seis dezenas do concurso 2.937 da Mega-Sena ser&atilde;o sorteadas, a partir das 21h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), no Espa&ccedil;o da Sorte, localizado na Avenida Paulista, n&ordm; 750, em S&atilde;o Paulo.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/171233e0-6ae0-4ffe-a928-57fdf607c15c.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal Jr | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">O pr&ecirc;mio da faixa principal est&aacute; acumulado em R$ 48 milh&otilde;es.
O sorteio ter&aacute; transmiss&atilde;o ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.&nbsp;
As apostas podem ser feitas at&eacute; as 20h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), nas casas lot&eacute;ricas credenciadas pela Caixa, em todo o pa&iacute;s ou pela internet.
O jogo simples, com seis n&uacute;meros marcados, custa R$ 6.

O aumento da temperatura nos biomas do Pantanal e da Amaz&ocirc;nia est&aacute; entre os maiores do pa&iacute;s nos &uacute;ltimos 40 anos, apontam dados divulgados pelo MapBiomas nesta quarta-feira (5). As duas regi&otilde;es tiveram aumento m&eacute;dio de 1,9&deg;C e 1,2&deg;C, respectivamente. As informa&ccedil;&otilde;es est&atilde;o na nova plataforma da organiza&ccedil;&atilde;o, o MapBiomas Atmosfera, que foi lan&ccedil;ada hoje.
A partir de imagens de sat&eacute;lite e modelagem de dados, a plataforma disponibiliza informa&ccedil;&otilde;es sobre varia&ccedil;&otilde;es de temperatura e precipita&ccedil;&atilde;o, entre 1985 e 2024, e sobre poluentes atmosf&eacute;ricos, entre 2003 e 2024, cobrindo todo o territ&oacute;rio brasileiro.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/56c887c7-89ac-4307-a15c-bfb23a1ed4f5.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Considerando todo o pa&iacute;s, o levantamento mostra que a temperatura aumentou a uma taxa m&eacute;dia de 0,29&ordm;C por d&eacute;cada, levando a uma eleva&ccedil;&atilde;o total de 1,2&ordm;C no per&iacute;odo. No entanto, h&aacute; diferen&ccedil;as entre os biomas, no que diz respeito &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o do aquecimento.
No Pantanal, o aumento da temperatura chega a 0,47&deg;C/d&eacute;cada e, no Cerrado, a 0,31&deg;C/d&eacute;cada - ambos na parte mais continental do pa&iacute;s. A Amaz&ocirc;nia teve aumento de 0,29&deg;C/d&eacute;cada. J&aacute; os biomas costeiros apresentaram um ritmo mais brando de aquecimento: Caatinga, com+ 0,25&deg;C/d&eacute;cada, Mata Atl&acirc;ntica, com+ 0,21&deg;C/d&eacute;cada e Pampa, com + 0,14&deg;C/d&eacute;cada.
&ldquo;Os dados est&atilde;o mostrando que, de maneira sistem&aacute;tica, a temperatura est&aacute; crescendo em todo o Brasil desde 1985. O ano passado foi recorde, mas n&atilde;o &eacute; um ano isolado&rdquo;, explica Luciana Rizzo, professora do laborat&oacute;rio de F&iacute;sica Atmosf&eacute;rica da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) e integrante do MapBiomas Atmosfera.
O recorde a que a pesquisadora se refere foi calculado com base na temperatura registrada na Amaz&ocirc;nia e Pantanal no ano de 2024. Ao longo de 40 anos, a m&eacute;dia da temperatura nesses dois biomas foi de 25,6&ordm; e 26,2&ordm;. No ano passado, esses n&uacute;meros registraram acr&eacute;scimo de 1,5&deg;C e 1,8&deg;C, respectivamente. Essa foi a maior alta registrada em um ano, considerando a m&eacute;dia observada desde 1985. Segundo Luciana, esses dados corroboram a ocorr&ecirc;ncia de eventos extremos, como as queimadas e a seca sem precedentes que atingiram a Amaz&ocirc;nia e o Pantanal no ano passado.
Segundo o MapBiomas, os dados demonstram que, nos estados mais continentais, como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Piau&iacute;, a temperatura tamb&eacute;m est&aacute; subindo mais rapidamente, com taxas entre 0,34&ordm;C e 0,40&ordm;C por d&eacute;cada. J&aacute; os estados costeiros tendem a ter menores taxas de aquecimento, como Rio Grande do Norte, Alagoas e Para&iacute;ba (0,10&ordm;C a 0,12&ordm;C/d&eacute;cada). Na regi&atilde;o metropolitana de S&atilde;o Paulo, a taxa de aumento &eacute; de 0,19&ordm;C por d&eacute;cada.
Desmatamento e altas temperaturas O coordenador-geral do MapBiomas, Tasso Azevedo, afirma que a Amaz&ocirc;nia perdeu 52 milh&otilde;es de hectares de &aacute;rea de vegeta&ccedil;&atilde;o nativa desde 1985, o que equivale a uma redu&ccedil;&atilde;o de 13%.
&ldquo;No mesmo per&iacute;odo, o bioma teve um aumento m&eacute;dio da temperatura em 1,2&deg;C. Os estudos mais recentes apontam que a perda de florestas modifica as trocas de calor e de vapor d&rsquo;&aacute;gua com a atmosfera, resultando em temperaturas mais elevadas&rdquo;, explica.
Estudo citado pelo MapBiomas e publicado na Nature Geoscience mostrou que o desmatamento causa 74% da redu&ccedil;&atilde;o das chuvas e 16% do aumento da temperatura na Amaz&ocirc;nia durante a &eacute;poca seca. Um clima mais seco, por sua vez, favorece a ocorr&ecirc;ncia de fogo, pontua Luciana Rizzo.
&ldquo;A polui&ccedil;&atilde;o do ar no Norte foi mais intensa do que em &aacute;reas fortemente urbanizadas do Sudeste em 2024. A baixa qualidade do ar em estados amaz&ocirc;nicos tem rela&ccedil;&atilde;o direta com a fuma&ccedil;a dos inc&ecirc;ndios florestais, que ocorrem principalmente na esta&ccedil;&atilde;o seca do bioma&rdquo;, diz a pesquisadora.&nbsp;
Em 2024, choveu 448 mil&iacute;metros (mm) abaixo da m&eacute;dia hist&oacute;rica da Amaz&ocirc;nia, ou seja 20% a menos. Em alguns pontos do bioma, a anomalia de precipita&ccedil;&atilde;o chegou a uma redu&ccedil;&atilde;o de 1000 mm/ano. A redu&ccedil;&atilde;o das chuvas contribuiu para o aumento da &aacute;rea queimada na regi&atilde;o amaz&ocirc;nica, que atingiu 15,6 milh&otilde;es de hectares no ano passado.
&ldquo;Os &uacute;ltimos tr&ecirc;s relat&oacute;rios do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudan&ccedil;a do Clima] &nbsp;j&aacute; apontavam estas tend&ecirc;ncias de aquecimento e de altera&ccedil;&atilde;o da precipita&ccedil;&atilde;o que estamos observando na plataforma&rdquo;, destaca Paulo Artaxo, professor da USP e integrante do MapBiomas Atmosfera.
As altera&ccedil;&otilde;es na m&eacute;dia da temperatura impactam todos os biomas brasileiros. O Pantanal, onde a temperatura subiu 1,9&deg;C nos &uacute;ltimos 40 anos, &eacute; alimentado pelas chuvas na Bacia do Alto Paraguai que, em 2024, registrou chuvas 314 mil&iacute;metros (mm) abaixo da m&eacute;dia - foram 205 dias sem precipita&ccedil;&otilde;es. &ldquo;A redu&ccedil;&atilde;o de precipita&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m tem efeitos importantes, especialmente na Amaz&ocirc;nia e no Pantanal&rdquo;, acrescenta
Artaxo avalia que a plataforma pode auxiliar na preserva&ccedil;&atilde;o dos ecossistemas no pa&iacute;s.
&ldquo;&Eacute; uma nova ferramenta que auxilia o Brasil a implementar pol&iacute;ticas p&uacute;blicas baseadas em evid&ecirc;ncias experimentais e mostra quais seriam as regi&otilde;es mais impactadas pelas mudan&ccedil;as do clima e mudan&ccedil;a de uso da terra&rdquo;, ressalta.

Por unanimidade, a Comiss&atilde;o de Assuntos Econ&ocirc;micos do Senado (CAE) &nbsp;aprovou, nesta quarta-feira (5), o projeto de lei (PL) do Executivo que isenta do Imposto de Renda (IR) os trabalhadores que ganham at&eacute; R$ 5 mil por m&ecirc;s. A medida ainda reduz o IR, gradualmente, para aqueles que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7.350.
O texto segue para o plen&aacute;rio do Senado com previs&atilde;o de votar ainda nesta quarta-feira. Se aprovado, segue para san&ccedil;&atilde;o presidencial. Se sancionado at&eacute; o final do ano, a redu&ccedil;&atilde;o do IR passa a valer a partir de janeiro de 2026.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/607139cc-df46-462b-8e03-77a8cc5eefaa.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Lula Marques | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Atualmente, &eacute; isento do IR quem ganha at&eacute; dois sal&aacute;rios m&iacute;nimos (R$ 3.036 por m&ecirc;s).
O governo calcula que cerca de 25 milh&otilde;es de brasileiros v&atilde;o pagar menos impostos, enquanto outros 200 mil contribuintes ter&atilde;o algum aumento na tributa&ccedil;&atilde;o.
O relator na CAE, senador Renan Calheiros (MDB-AL), rejeitou as 11 emendas apresentadas alegando que a medida poderia atrasar a san&ccedil;&atilde;o do projeto e adiar, para janeiro de 2027, o in&iacute;cio das novas regras.&nbsp;
&ldquo;Tudo que n&oacute;s n&atilde;o queremos &eacute; que retorne &agrave; C&acirc;mara dos Deputados. Diante do ex&iacute;guo prazo e do recente hist&oacute;rico de tramita&ccedil;&atilde;o, da tramita&ccedil;&atilde;o at&iacute;pica na outra casa do Congresso Nacional, enviar a mat&eacute;ria de volta &agrave; casa iniciadora representa, sem d&uacute;vida, um risco fatal. Frustrar&iacute;amos, sem d&uacute;vida, a popula&ccedil;&atilde;o que aguarda ansiosamente por esse al&iacute;vio em seus or&ccedil;amentos dom&eacute;sticos, negando benef&iacute;cio a milh&otilde;es de trabalhadores no pr&oacute;ximo ano&rdquo;, explicou Renan.
O relator lembrou que a legisla&ccedil;&atilde;o exige que mudan&ccedil;as tribut&aacute;rias sejam feitas no ano anterior ao aplicado, o que obriga que o tema seja sancionado at&eacute; o final deste ano.
Para compensar a perda de arrecada&ccedil;&atilde;o, o projeto prev&ecirc; uma al&iacute;quota extra progressiva de at&eacute; 10% para aqueles que recebem mais de R$ 600 mil por ano, ou R$ 50 mil por m&ecirc;s. O texto tamb&eacute;m estabelece a tributa&ccedil;&atilde;o para lucros e dividendos remetidos para o exterior com al&iacute;quota de 10%. &nbsp;
Oposi&ccedil;&atilde;o A decis&atilde;o do relator Renan Calheiros de n&atilde;o aceitar mudan&ccedil;as no texto oriundo da C&acirc;mara dos Deputados foi criticada pela oposi&ccedil;&atilde;o, que gostaria de ver suas propostas analisadas.
&ldquo;Vamos botar a digital do Senado aqui. N&oacute;s somos a Casa revisora, n&atilde;o podemos perder essa fun&ccedil;&atilde;o e ter medo de exercer essa fun&ccedil;&atilde;o&rdquo;, criticou o senador Carlos Portinho (PL-RJ).&nbsp;
O senador fez cr&iacute;ticas &agrave; tributa&ccedil;&atilde;o sobre profissionais liberais que se transformam em pessoa jur&iacute;dica (PJ) e que ter&atilde;o que pagar sobre lucros e dividendos.&nbsp;
&ldquo;A pessoa jur&iacute;dica vai pagar e o profissional liberal vai pagar quando receber os seus dividendos, &eacute; isso mesmo que querem? Esses s&atilde;o os super-ricos? N&atilde;o s&atilde;o&rdquo;, reclamou.
No relat&oacute;rio, Renan Calheiros pontuou que ser&aacute; &ldquo;residual&rdquo; os casos de profissionais liberais que ter&atilde;o que pagar o tributo. &ldquo;Em regra, os profissionais liberais com renda de R$ 1,2 milh&atilde;o por ano pagam IRPF acima de 10%. Caso n&atilde;o paguem, eles passar&atilde;o a estar sujeitos &agrave; tributa&ccedil;&atilde;o m&iacute;nima&rdquo;, explicou.
Ricos A al&iacute;quota extra m&aacute;xima de 10% ser&aacute; cobrada de quem ganha a partir de R$ 1,2 milh&atilde;o por ano, ou R$ 100 mil por m&ecirc;s. Foi mantida ainda a tributa&ccedil;&atilde;o de 10% sobre dividendos enviados ao exterior prevista no projeto original do Executivo.
Os dividendos s&atilde;o a parcela do lucro que as empresas pagam aos acionistas e, desde a d&eacute;cada de 1990, s&atilde;o isentos de IR. Por&eacute;m, a C&acirc;mara instituiu tr&ecirc;s exce&ccedil;&otilde;es &agrave; cobran&ccedil;a sobre dividendos: quando remetidos para governos estrangeiros, desde que haja reciprocidade de tratamento; remessas a fundos soberanos e remessas a entidades no exterior que administram benef&iacute;cios previdenci&aacute;rios.
A proposta tamb&eacute;m prev&ecirc; mecanismos de compensa&ccedil;&atilde;o de poss&iacute;veis perdas de arrecada&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda para estados e munic&iacute;pios e o Distrito Federal.
Pelos c&aacute;lculos, o governo federal conseguir&aacute;, entre 2026 e 2028, uma receita com super&aacute;vit de cerca de R$ 12,27 bilh&otilde;es, valor que dever&aacute; ser usado para compensar, caso haja, perdas de estados, do Distrito Federal e de munic&iacute;pios em raz&atilde;o da redu&ccedil;&atilde;o da arrecada&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda incidente sobre os rendimentos de seus pr&oacute;prios servidores.

Policiais civis deflagraram nesta quarta-feira (5) a Opera&ccedil;&atilde;o Carbono Oculto 86, que investiga a infiltra&ccedil;&atilde;o do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combust&iacute;veis.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a5ab67c7-6962-44da-a5d7-3d54a7a5da70.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: SSP-PI | Divulga&ccedil;&atilde;o" loading="lazy">Pelo menos 49 postos de combust&iacute;vel foram interditados em tr&ecirc;s estados: Piau&iacute;, Maranh&atilde;o e Tocantins.&nbsp;Em nota, a Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica do Piau&iacute; (SSP-PI) informou que o grupo utilizava uma complexa estrutura de empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para lavar capitais il&iacute;citos, fraudar o mercado de combust&iacute;veis e ocultar patrim&ocirc;nio.
&ldquo;A investiga&ccedil;&atilde;o revelou interconex&atilde;o direta entre empres&aacute;rios locais e os mesmos fundos e operadores financeiros investigados pela Opera&ccedil;&atilde;o Carbono Oculto, que integrou Receita Federal, Pol&iacute;cia Federal, Minist&eacute;rio P&uacute;blico de S&atilde;o Paulo e PM [Pol&iacute;cia Militar] paulista para desarticular um esquema nacional de lavagem de dinheiro de organiza&ccedil;&otilde;es criminosas.&rdquo;
Ainda de acordo com a SSP-PI, os 49 postos de combust&iacute;veis interditados est&atilde;o localizados nos seguintes munic&iacute;pios do Piau&iacute;: Teresina, Lagoa do Piau&iacute;, Demerval Lob&atilde;o, Miguel Le&atilde;o, Altos, Picos, Canto do Buriti, Dom Inoc&ecirc;ncio, Uru&ccedil;u&iacute;, Parna&iacute;ba e S&atilde;o Jo&atilde;o da Fronteira.
No Maranh&atilde;o, os estabelecimentos ficavam nas cidades de Peritor&oacute;, Caxias, Alto Alegre e S&atilde;o Raimundo das Mangabeiras; al&eacute;m de S&atilde;o Miguel do Tocantins.

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.936 da Mega-Sena, realizado nesta ter&ccedil;a-feira (4). O pr&ecirc;mio acumulou e est&aacute; estimado em R$ 48 milh&otilde;es para o pr&oacute;ximo sorteio.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/6dc85d99-2ecf-470d-91d1-ab157570a8ba.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal Jr | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">Os n&uacute;meros sorteados foram: 04 - 07 - 09 - 15 - 29 - 32
61 apostas acertaram cinco dezenas e ir&atilde;o receber R$ 34.125,04 cada
5.298 apostas acertaram quatro dezenas e ir&atilde;o receber R$ 647,65 cada
Apostas
Para o pr&oacute;ximo concurso, as apostas podem ser feitas at&eacute; as 19h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) de quinta-feira (6), em qualquer lot&eacute;rica do pa&iacute;s ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.

O gasto com pol&iacute;cias nos estados brasileiros &eacute; quase 5 mil vezes maior do que o valor destinado a pol&iacute;ticas para pessoas egressas do sistema prisional. Para cada R$ 4.877 gastos com pol&iacute;cias no ano de 2024, R$ 1.221 foram desembolsados para o sistema penitenci&aacute;rio e apenas R$ 1 para pol&iacute;ticas exclusivas para os egressos.
A conclus&atilde;o &eacute; da pesquisa nacional O Funil de Investimentos da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e do Sistema Prisional, elaborada pelo centro de pesquisa Justa, que atua no campo da economia pol&iacute;tica da justi&ccedil;a. A an&aacute;lise inclui dados de 24 unidades federativas, que compreendem 96% do total de or&ccedil;amentos estaduais. Apenas Piau&iacute;, Maranh&atilde;o e Roraima n&atilde;o disponibilizaram as informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para o levantamento, apesar das exig&ecirc;ncias das leis de transpar&ecirc;ncia.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f022fe9d-4785-482c-8dee-316971a2fc81.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
&ldquo;Os dados mostram investimentos bilion&aacute;rios na manuten&ccedil;&atilde;o das ineficientes pol&iacute;ticas de encarceramento e evidenciam que &agrave; porta de sa&iacute;da do sistema prisional, ou seja, &agrave;s pol&iacute;ticas para egressos, se reserva um cen&aacute;rio de completo desalento e falta de recursos&rdquo;, disse, em nota, Luciana Zaffalon, diretora-executiva do Justa.
A entidade avalia ainda que a divis&atilde;o do or&ccedil;amento contribui para o incha&ccedil;o do sistema prisional e intensifica os desafios para o cumprimento da pena das mais de 700 mil pessoas que atualmente est&atilde;o nas pris&otilde;es brasileiras. Zaffalon acrescenta que n&atilde;o h&aacute; &ldquo;qualquer investimento significativo que permitiria vislumbrar mudan&ccedil;as de rota ap&oacute;s o cumprimento da pena&rdquo;.
Os estados analisados somaram R$ 109 bilh&otilde;es de gastos com as pol&iacute;cias e o sistema prisional no ano passado. A distribui&ccedil;&atilde;o desses recursos estrutura-se como um funil de investimentos, com 79,9% (R$ 87,5 bilh&otilde;es) dos gastos destinados &agrave;s pol&iacute;cias, 20% (R$ 21,9 bilh&otilde;es) ao sistema penitenci&aacute;rio e apenas 0,001% (R$ 18 milh&otilde;es) para pol&iacute;ticas para egressos.
Outro destaque do levantamento &eacute; que, quando analisados separadamente, somente seis estados destinaram recursos para pol&iacute;ticas exclusivas para egressos das pris&otilde;es: Bahia, Cear&aacute;, Mato Grosso, S&atilde;o Paulo, Sergipe e Tocantins.
Segundo Zaffalon, os gestores p&uacute;blicos t&ecirc;m hoje instrumentos concretos para mudar esse cen&aacute;rio de distribui&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria. O principal deles, aponta a diretora, &eacute; o Plano Pena Justa, iniciativa decorrente de determina&ccedil;&atilde;o do Supremo Tribunal Federal (STF).
Elaborado pelo Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) e pelo governo federal, com participa&ccedil;&atilde;o da sociedade civil, o plano prev&ecirc; a&ccedil;&otilde;es e metas para combater a superlota&ccedil;&atilde;o, melhorar a infraestrutura, fortalecer direitos para as pessoas que j&aacute; cumpriram suas penas e assegurar a continuidade das mudan&ccedil;as no sistema prisional.&nbsp;
PM concentra gastos H&aacute; tamb&eacute;m desproporcionalidade na distribui&ccedil;&atilde;o dos gastos mesmo dentro das pol&iacute;cias. Segundo o estudo, as Pol&iacute;cias Militares (PM), respons&aacute;veis pelo patrulhamento e policiamento ostensivo, tiveram 59,7% dos recursos, com R$ 52,2 bilh&otilde;es gastos em 2024. As Pol&iacute;cias Civis, encarregadas da investiga&ccedil;&atilde;o dos crimes e registros de ocorr&ecirc;ncias, contaram com 23% dos gastos (R$ 20,2 bilh&otilde;es).
J&aacute; as pol&iacute;cias t&eacute;cnico-cient&iacute;ficas, especializadas na produ&ccedil;&atilde;o de provas t&eacute;cnicas, receberam R$ 2,5 bilh&otilde;es, apenas 3% do total gasto com pol&iacute;cias. Outros R$ 11 bilh&otilde;es (14,5%) foram distribu&iacute;dos em despesas compartilhadas entre as for&ccedil;as policiais, que, muitas vezes, se utilizam de estruturas ou servi&ccedil;os em comum.
&ldquo;O desinvestimento na produ&ccedil;&atilde;o de prova, na busca por materialidade e autoria, coloca em xeque a legitimidade do encarceramento massivo h&aacute; anos naturalizado no pa&iacute;s&rdquo;, avalia Zaffalon. Segundo ela, trata-se de um v&iacute;cio na porta de entrada, com pris&otilde;es feitas em policiamento ostensivo, mas sem investiga&ccedil;&atilde;o nem produ&ccedil;&atilde;o de provas.
Maiores gastos com pol&iacute;cias O Rio de Janeiro continua entre os estados que mais gastam, proporcionalmente, com pol&iacute;cias dentro do or&ccedil;amento estadual - um total de R$ 100,5 bilh&otilde;es. Em 2024, destinou 10,3% (cerca de R$ 10,3 bilh&otilde;es) para policiamento, &ldquo;com valores que representam o equivalente &agrave; soma dos gastos estaduais com as &aacute;reas de educa&ccedil;&atilde;o, saneamento b&aacute;sico, energia e trabalho&rdquo;.
Apesar da parcela relevante destinada &agrave;s pol&iacute;cias em 2024, n&atilde;o houve investimento do estado especificamente na pol&iacute;cia t&eacute;cnico-cient&iacute;fica, especializada na produ&ccedil;&atilde;o de provas t&eacute;cnicas. Foram direcionados &agrave; Pol&iacute;cia Militar quase 80% dos gastos totais com as pol&iacute;cias no estado.
A Opera&ccedil;&atilde;o Conten&ccedil;&atilde;o, deflagrada no &uacute;ltimo dia 28, na capital fluminense, contra o tr&aacute;fico de drogas nos complexos da Penha e do Alem&atilde;o, reflete a an&aacute;lise dos dados feita pelo Justa. A opera&ccedil;&atilde;o foi marcada por execu&ccedil;&otilde;es e torturas e classificada como carnificina por moradores, parentes dos mortos e ativistas. Segundo a contagem oficial do governo do estado, s&atilde;o ao menos 119 v&iacute;timas. &Eacute; a opera&ccedil;&atilde;o mais letal da hist&oacute;ria da cidade.
&ldquo;As causas desse grav&iacute;ssimo problema social j&aacute; foram elucidadas, mas por que medidas t&atilde;o &oacute;bvias n&atilde;o s&atilde;o implementadas? Porque falta vontade pol&iacute;tica. Porque quem morre s&atilde;o os moradores de comunidades e porque s&atilde;o eleitos homens que conseguem chegar aos mais altos postos com o discurso do &lsquo;bandido bom &eacute; bandido morto&rsquo;&rdquo;, disse o presidente da ONG Rio de Paz, Ant&ocirc;nio Carlos Costa, na ocasi&atilde;o da trag&eacute;dia.
J&aacute; em n&uacute;meros absolutos, o estado de S&atilde;o Paulo foi o que mais gastou com pol&iacute;cias no ano passado, com R$ 16,9 bilh&otilde;es. Isso representa 4,9% do total do or&ccedil;amento do estado no ano.
&ldquo;Esses recursos representam a soma dos investimentos em outras 13 &aacute;reas do estado: habita&ccedil;&atilde;o, legislativa, ci&ecirc;ncia e tecnologia, gest&atilde;o ambiental, cultura, assist&ecirc;ncia social, agricultura, saneamento b&aacute;sico, com&eacute;rcio e servi&ccedil;os, desporto e lazer, comunica&ccedil;&atilde;o, organiza&ccedil;&atilde;o agr&aacute;ria e trabalho&rdquo;, mostrou o estudo.
No final do ano passado, mais de 80 organiza&ccedil;&otilde;es e movimentos da sociedade civil, grupos perif&eacute;ricos e de defesa dos direitos humanos e grupos familiares de v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia policial encaminharam um documento &agrave; Organiza&ccedil;&atilde;o dos Estados Americanos (OEA) denunciando o governador paulista, Tarc&iacute;sio de Freitas, e seu secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Guilherme Derrite, pelo aumento da viol&ecirc;ncia policial no estado paulista.&nbsp;
A den&uacute;ncia cita a Opera&ccedil;&atilde;o Escudo e a Opera&ccedil;&atilde;o Ver&atilde;o, que resultaram na morte de dezenas de pessoas, al&eacute;m do caso de um rapaz que foi jogado de uma ponte por um policial. O documento pede &agrave; Comiss&atilde;o Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que acompanhe os casos e fa&ccedil;a recomenda&ccedil;&otilde;es oficiais ao Estado brasileiro para agir pela diminui&ccedil;&atilde;o da viol&ecirc;ncia policial em todo pa&iacute;s.

O Brasil contava, em 2022, com 2.443 pessoas chamadas Neymar, segundo dados do Censo Demogr&aacute;fico divulgados nesta ter&ccedil;a-feira (4) pelo IBGE. Desse total, 1.468 nasceram entre 2010 e 2019, per&iacute;odo em que o craque ganhou destaque no Santos e na Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira, o que representa cerca de 60% dos registros. A idade mediana dos brasileiros com esse nome era de 11 anos, e o levantamento ainda identificou 50 pessoas chamadas Neymara.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0370fe0d-4617-4b0b-9f3e-01d8b05624b6.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Paulo Pinto | Ag&ecirc;ncia Brasil">
A tend&ecirc;ncia confirma a influ&ecirc;ncia do futebol na escolha de nomes no pa&iacute;s. Outros &iacute;dolos tamb&eacute;m inspiraram registros: Rom&aacute;rio era nome de 50,5 mil brasileiros em 2022, com idade mediana de 29 anos &mdash; e 63,5% nasceram nos anos 1990, &eacute;poca do tetracampeonato mundial. J&aacute; Rivellino, &iacute;dolo do tricampeonato de 1970, inspirou 4.859 registros, com idade mediana de 48 anos.
Segundo o IBGE, o fen&ocirc;meno mostra como o desempenho de jogadores de futebol impacta diretamente o comportamento cultural e social. A autarquia destaca que a popularidade dos atletas costuma se refletir rapidamente nas certid&otilde;es de nascimento &mdash; um retrato simb&oacute;lico da paix&atilde;o nacional pelo esporte.

Os candidatos a vagas remanescentes do processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referente ao segundo semestre de 2025, j&aacute; podem conferir o resultado com a ordem de classifica&ccedil;&atilde;o divulgado pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC), nesta ter&ccedil;a-feira (4).
A lista dos pr&eacute;-selecionados est&aacute; dispon&iacute;vel no Portal &Uacute;nico de Acesso ao Ensino Superior, na parte do Fies.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/6716576a-a333-4701-a70d-1e36cc8ae0a9.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Wilson Dias | Ag&ecirc;ncia Brasil">
As vagas remanescentes do Fies referem-se &agrave;s oportunidades de financiamento que n&atilde;o foram preenchidas durante as etapas regulares de sele&ccedil;&atilde;o do programa. Nesta edi&ccedil;&atilde;o, ao todo, o MEC ofertou mais de 58 mil vagas para 10.319 cursos/turnos de gradua&ccedil;&atilde;o, em 690 institui&ccedil;&otilde;es privadas de educa&ccedil;&atilde;o superior.
Classifica&ccedil;&atilde;o De acordo com o MEC, a classifica&ccedil;&atilde;o dos pr&eacute;-selecionados seguiu a ordem decrescente das notas do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem), com prioridade para os seguintes candidatos:
sem ensino superior que nunca foram beneficiados pelo Fies sem ensino superior que quitaram financiamentos anteriores com ensino superior que nunca foram beneficiados pelo Fies com ensino superior que quitaram financiamentos anteriores
O financiamento para quem for selecionado para as vagas remanescentes cobrir&aacute; as mensalidades a partir deste segundo semestre letivo de 2025. Para isso, os inscritos dever&atilde;o ter condi&ccedil;&otilde;es de atingir a frequ&ecirc;ncia m&iacute;nima exigida neste per&iacute;odo no curso, turno na institui&ccedil;&atilde;o de ensino superior para o qual se inscreveram.
Pr&oacute;ximos passos O estudante pr&eacute;-selecionado a uma das vagas remanescentes do processo seletivo do Fies dever&aacute; comprovar as informa&ccedil;&otilde;es declaradas no momento da inscri&ccedil;&atilde;o &agrave; Comiss&atilde;o Permanente de Supervis&atilde;o e Acompanhamento (CPSA) da institui&ccedil;&atilde;o de ensino superior em que foi pr&eacute;-selecionado.
O prazo para este procedimento &eacute; de dois dias: quarta-feira (5) e quinta-feira (6).&nbsp;De acordo com o edital com as regras do Processo Seletivo (n&ordm; 21/2025, a entrega dos documentos comprobat&oacute;rios pode ser realizada por meio f&iacute;sico ou digital, nos hor&aacute;rios definidos pela institui&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Se a documenta&ccedil;&atilde;o for aprovada, o pr&oacute;ximo passo &eacute; a valida&ccedil;&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es em um agente financeiro em at&eacute; dez dias, contados a partir do terceiro dia ap&oacute;s a valida&ccedil;&atilde;o da inscri&ccedil;&atilde;o pela comiss&atilde;o da faculdade.&nbsp;Somente ap&oacute;s a aprova&ccedil;&atilde;o do banco poder&aacute; ser formalizada a contrata&ccedil;&atilde;o do financiamento.
Se o candidato pr&eacute;-selecionado n&atilde;o apresentar todos os documentos ou n&atilde;o seguir as etapas exigidas dentro do prazo estabelecido, ele perde a vaga. Essa vaga perdida &eacute; imediatamente transferida para o pr&oacute;ximo candidato classificado na lista de espera.
Complementa&ccedil;&atilde;o O candidato que se inscreveu para vagas destinadas &agrave;s pessoas com defici&ecirc;ncia (PCD) dever&aacute; comprovar sua situa&ccedil;&atilde;o com laudo m&eacute;dico atestando a esp&eacute;cie e o grau de defici&ecirc;ncia, com expressa refer&ecirc;ncia ao c&oacute;digo correspondente da Classifica&ccedil;&atilde;o Internacional de Doen&ccedil;a (CID).
Caso a comiss&atilde;o da faculdade privada identifique erros ou inconsist&ecirc;ncias referentes &agrave;s informa&ccedil;&otilde;es prestadas, a institui&ccedil;&atilde;o de ensino superior poder&aacute; exigir a apresenta&ccedil;&atilde;o de documenta&ccedil;&atilde;o complementar.
Fies Social Metade das vagas &eacute; reservada ao Fies Social, ocupada por candidatos com renda familiar per capita de at&eacute; meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo (R$ 759,00 em 2025), inscritos no Cadastro &Uacute;nico para Programas Sociais do governo federal (Cad&Uacute;nico).&nbsp;Este candidato pr&eacute;-selecionado &agrave; vaga do Fies Social est&aacute; dispensado da comprova&ccedil;&atilde;o de renda familiar. No entanto, ele deve comparecer &agrave; comiss&atilde;o da faculdade privada para validar as demais informa&ccedil;&otilde;es.
Lista de espera Os estudantes que n&atilde;o forem pr&eacute;-selecionados na chamada &uacute;nica ser&atilde;o inclu&iacute;dos automaticamente na lista de espera, e poder&atilde;o ser convocados de 13 &agrave;s at&eacute; &agrave;s 23 horas e 59 minutos de 28 de novembro.
Financiamento Estudantil O Fies &eacute; o programa federal que concede financiamento a estudantes de baixa renda de cursos de gradua&ccedil;&atilde;o, em institui&ccedil;&otilde;es de educa&ccedil;&atilde;o superior privadas.

As seis dezenas do concurso 2.936 da Mega-Sena ser&atilde;o sorteadas, a partir das 21h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), no Espa&ccedil;o da Sorte, localizado na Avenida Paulista, n&ordm; 750, em S&atilde;o Paulo.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/7b279b86-6864-4a68-9ae0-3587bc56295c.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rafa Neddermeyer | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">O pr&ecirc;mio da faixa principal est&aacute; acumulado em R$ 41 milh&otilde;es.
O sorteio ter&aacute; transmiss&atilde;o ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.&nbsp;
As apostas podem ser feitas at&eacute; as 20h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), nas casas lot&eacute;ricas credenciadas pela Caixa, em todo o pa&iacute;s ou pela internet.
O jogo simples, com seis n&uacute;meros marcados, custa R$ 6.

Relatos colhidos pela Ouvidoria Geral da Defensoria P&uacute;blica do Estado do Rio de Janeiro, ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o da Opera&ccedil;&atilde;o Conten&ccedil;&atilde;o, na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (28), nos complexos do Alem&atilde;o e Penha, na zona norte do Rio, denunciam viola&ccedil;&otilde;es de direitos humanos. Entre os relatos, familiares dizem que pessoas inocentes foram mortas ou presas, e mulheres relatam ter sido assediadas por policiais.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/22c0ffd8-0f46-4916-a493-3c3c51a58727.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fernando Fraz&atilde;o | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">A Ouvidoria Geral &eacute; um &oacute;rg&atilde;o externo &agrave; Defensoria P&uacute;blica do Estado do Rio de Janeiro.&nbsp; &ldquo;Eles entraram aqui em casa e ficaram procurando algo ou algu&eacute;m e fizeram v&aacute;rias perguntas, querendo saber eu morava sozinha, e eu disse que morava com minha m&atilde;e e os meus dois filhos".
"A&iacute;, ficaram me secando e dizendo que uma mulher bonita como eu merecia morar em um lugar melhor. Quando o com a toca ninja saiu, apertou o meu peito&rdquo;, relata uma mulher de 23 anos que n&atilde;o foi identificada.
Outra mulher ouvida pela Defensoria P&uacute;blica do Estado do Rio de Janeiro disse em relato: &ldquo;Eu estava dormindo quando eles entraram, e eu durmo s&oacute; de blusa, n&eacute;? Acordei assustada com as vozes deles. A&iacute;, foi quando eu vi que eles j&aacute; estavam dentro da minha casa. Eu sou manicure e fiquei trabalhando at&eacute; tarde. Eles levantaram o len&ccedil;ol com a ponta do fuzil e ficaram fazendo v&aacute;rias perguntas e levando com a ponta do fuzil minha blusa, e eu pedindo 'por favor, mo&ccedil;o n&atilde;o tenho envolvimento com nada n&atilde;o', e apontando minha maleta de unha. A&iacute;, um entrou e tirou ele do meu quarto&rdquo;.
Os relatos est&atilde;o no relat&oacute;rio Atua&ccedil;&atilde;o da Ouvidoria da Defensoria P&uacute;blica na Opera&ccedil;&atilde;o Policial realizada no Complexo do Alem&atilde;o e no Complexo da Penha, divulgado neste domingo (2). O relat&oacute;rio se refere a relatos e acontecimentos que foram acompanhados pelos ouvidores nos dias 29, 30, 31 de outubro e 1&deg; de novembro.
Segundo a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica do Estado do Rio de Janeiro, 121 pessoas foram mortas na opera&ccedil;&atilde;o, dentre elas, quatro policiais e 117 civis. A opera&ccedil;&atilde;o cumpriu 20 dos 100 mandados de pris&atilde;o emitidos pela justi&ccedil;a e inclu&iacute;a tamb&eacute;m 180 mandados de busca e apreens&atilde;o. Outras 93 pessoas foram presas em flagrante. O alvo da opera&ccedil;&atilde;o era o Comando Vermelho, que controla o territ&oacute;rio.&nbsp;
Moradores impactados
Segundo os ouvidores respons&aacute;veis pelo relat&oacute;rio, a opera&ccedil;&atilde;o impactou na realidade dos moradores da comunidade, com o fechamento de escolas, cl&iacute;nicas da fam&iacute;lia e equipamentos de assist&ecirc;ncia social.
&ldquo;Os equipamentos p&uacute;blicos fechados geraram preju&iacute;zo &agrave; vida de in&uacute;meras crian&ccedil;as e adolescentes. Fora da escola, as crian&ccedil;as e adolescentes ficaram sem aula e sem a garantia da alimenta&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria, alcan&ccedil;ando a inseguran&ccedil;a alimentar. Destaca-se tamb&eacute;m os idosos e usu&aacute;rios do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de, que n&atilde;o conseguiram realizar consultas marcadas ou ficaram sem acesso a medica&ccedil;&otilde;es controladas. Outros impactos foram observados pela Ouvidoria, como muito lixo pelas ruas, por conta de n&atilde;o estar tendo coleta de lixo e muitas casas sem energia el&eacute;trica&rdquo;, diz o texto.
Uma pessoa n&atilde;o identificada relatou: &ldquo;Entraram e invadiram a casa dos moradores todos, n&eacute;? Obrigando eles a abrir as portas na marra. N&atilde;o respeitaram a crian&ccedil;a, n&atilde;o respeitaram pessoas de idade. Acha que todo mundo que mora na favela &eacute; traficante. S&oacute; que o que eu digo [&eacute; que] aqui tem professor, tem jogador de futebol, muita gente advogada, muita gente que t&aacute; aqui e que saiu daqui sem se meter com droga, com arma, com vida errada.&rdquo;
Viola&ccedil;&otilde;es
Os relatos colhidos relatam viola&ccedil;&otilde;es de direitos humanos como: "roubos de documentos de moradores, importuna&ccedil;&atilde;o sexual &agrave;s mulheres do territ&oacute;rio, uso de casas para pr&aacute;tica de tr&oacute;ia [se esconder &agrave; espera de suspeitos], den&uacute;ncias de torturas, execu&ccedil;&otilde;es, aus&ecirc;ncia de per&iacute;cias, uso de bombas direcionadas &agrave;s casas, omiss&atilde;o de socorro, criminaliza&ccedil;&atilde;o das lideran&ccedil;as e das fam&iacute;lias que fizeram a remo&ccedil;&atilde;o dos corpos&rdquo;, diz o relat&oacute;rio.
Os ouvidores estiveram nos complexos do Alem&atilde;o e da Penha e no Instituto M&eacute;dico Legal (IML). Al&eacute;m disso, participaram de reuni&atilde;o na Central &Uacute;nica de Favelas (Cufa) da Penha. Eles tamb&eacute;m acompanharam a retirada dos corpos da regi&atilde;o de mata chamada Vacaria.&nbsp;&nbsp;
&ldquo;Foi poss&iacute;vel identificar que alguns corpos estavam com as m&atilde;os amarradas e muitos com tiros na cabe&ccedil;a e marcas de facadas&rdquo;, dizem os ouvidores.
Entre os relatos, est&atilde;o ainda relatos sobre pessoas inocentes que teriam sido mortas ou presas.&nbsp;&ldquo;Meu marido &eacute; pedreiro e foi morto nessa opera&ccedil;&atilde;o. Achei o corpo dele ontem e estou precisando de apoio para enterrar&rdquo;, diz uma pessoa sobre o c&ocirc;njuge, que foi alvo da opera&ccedil;&atilde;o.
Outra pessoa diz que o irm&atilde;o est&aacute; desaparecido. &ldquo;Meu irm&atilde;o &eacute; um adolescente de 17 anos e n&atilde;o teve passagem. Estamos procurando ele. A gente n&atilde;o &eacute; do Rio, mo&ccedil;a. Viemos de Cabo Frio. N&atilde;o achamos ele no IML e vamos ter dificuldade de encontrar, pois ele nunca tirou RG. Por favor, ajude a gente&rdquo;.
Em um terceiro relato, uma pessoa diz que o marido foi baleado, se encontra hospitalizado, e teve uma arma plantada em seu carro.&nbsp;&ldquo;Eles levaram o carro para a Cidade da Pol&iacute;cia [complexo de delegacias da Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro] e l&aacute;, por milagre, encontraram uma arma. Que coisa, n&atilde;o? Na revista, na nossa frente, n&atilde;o encontraram nada e, por milagre, acharam uma arma l&aacute; na Cidade da Pol&iacute;cia, e os pneus trocados. O carro foi rebocado por conta dos pneus estourados, rebocado. Meu marido est&aacute; em estado grave no hospital e, quando acordou algemado, ficou em p&acirc;nico e precisou ser sedado para se acalmar. O meu marido &eacute; trabalhador e nem leito tem. Est&aacute; na sala amarela e precisa ir para uma unidade de trauma. A gente nem na favela mora e, mesmo assim, fomos v&iacute;timas dessa viol&ecirc;ncia toda. Por favor, me ajude&rdquo;
Medidas sugeridas
No relat&oacute;rio, a ouvidoria faz uma s&eacute;rie de sugest&otilde;es de medidas para evitar a amplia&ccedil;&atilde;o de mortes de crian&ccedil;as, jovens e adultos e as viola&ccedil;&otilde;es de direitos nas favelas. Entre elas:
- Implementa&ccedil;&atilde;o de mecanismos eficientes de controle das pol&iacute;cias, como o uso efetivo das c&acirc;meras em fardas e viaturas, acesso das fam&iacute;lias ao inteiro teor das investiga&ccedil;&otilde;es de letalidade policial e aumento da efetividade do controle externo da atividade policial, inclusive com atendimento eficiente de den&uacute;ncias em tempo real pelo Plant&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico determinado pelo STF [Supremo Tribunal Federal] na ADPF [Argui&ccedil;&atilde;o de Descumprimento de Preceito Fundamental] 635;&nbsp; &nbsp; - Independ&ecirc;ncia das per&iacute;cias em casos de viol&ecirc;ncia de Estado, para garantia de investiga&ccedil;&otilde;es eficientes; - Investiga&ccedil;&atilde;o da responsabilidade da cadeia de comando operacional e pol&iacute;tica pelas altas taxas de letalidade policial; -&nbsp;Cria&ccedil;&atilde;o e fomento a servi&ccedil;os especializados de atendimento psicossocial &agrave;s fam&iacute;lias v&iacute;timas da viol&ecirc;ncia de Estado; -&nbsp;Cria&ccedil;&atilde;o de um fluxo r&aacute;pido de repara&ccedil;&atilde;o &agrave;s fam&iacute;lias afetadas pela viol&ecirc;ncia de Estado; - Investimento em pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de garantia de direitos da popula&ccedil;&atilde;o, em especial educa&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de, assist&ecirc;ncia social, trabalho e renda, cultura e lazer, moradia e transportes, inclusive com foco na juventude;
Pol&iacute;cias
A Ag&ecirc;ncia Brasil entrou em contato com a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, a Secretaria de Estado de Pol&iacute;cia Militar e a Secretaria de Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro.&nbsp;&nbsp;
Em nota, a Secretaria de Estado de Pol&iacute;cia Militar diz: &ldquo;No que tange &agrave; Secretaria de Estado de Pol&iacute;cia Militar, a corpora&ccedil;&atilde;o colabora integralmente com todos os procedimentos apurat&oacute;rios e investigativos sobre as a&ccedil;&otilde;es&rdquo;.&nbsp;At&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria, os demais &oacute;rg&atilde;os acionados n&atilde;o haviam se posicionado.&nbsp;

O ministro Edson Fachin, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), disse, nesta segunda-feira (3), que o Judici&aacute;rio n&atilde;o est&aacute; de &ldquo;bra&ccedil;os cruzados&rdquo; e busca agilizar tribunais do J&uacute;ri em todo o pa&iacute;s, para solu&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pida de crimes contra a vida.&nbsp;
&lsquo;&rsquo;&Eacute; uma resposta do Poder Judici&aacute;rio ao interesse leg&iacute;timo da sociedade brasileira, que almeja confian&ccedil;a [na Justi&ccedil;a]&rdquo;, disse Fachin.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/326a77eb-07ed-4427-b72f-57ac33568a17.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O ministro participou, no Recife, da abertura do M&ecirc;s Nacional do J&uacute;ri, uma mobiliza&ccedil;&atilde;o anual para a realiza&ccedil;&atilde;o do m&aacute;ximo de julgamentos pelo Tribunal do J&uacute;ri poss&iacute;veis durante o m&ecirc;s de novembro.
Segundo dados do CNJ, no ano passado foram julgados 8,3 mil processos durante o esfor&ccedil;o concentrado. Neste ano, s&atilde;o priorizados os crimes dolosos contra a vida de mulheres, menores de 14 anos, a&ccedil;&otilde;es envolvendo policiais e processos com mais de cinco anos de tramita&ccedil;&atilde;o sem desfecho.
Fachin afirmou que a diretriz no momento &eacute; priorizar e aumentar a frequ&ecirc;ncia das sess&otilde;es de j&uacute;ri popular nas pautas dos tribunais e modernizar o processamento desse tipo de a&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&ldquo;Entre o cometimento de um ato o oferecimento da den&uacute;ncia e seu julgamento tem que decorrer cada vez mais um tempo menor&rdquo;, disse.&nbsp;
O ministro reconheceu que h&aacute; cr&iacute;ticas bem fundamentadas sobre imperfei&ccedil;&otilde;es do Tribunal do J&uacute;ri, mas disse se tratar de instituto previsto na Constitui&ccedil;&atilde;o e que, por isso, deve ser refor&ccedil;ado. Ele acrescentou que &ldquo;ser&atilde;o feitos debates e discuss&otilde;es sobre o sentido e alcance das decis&otilde;es do Tribunal do J&uacute;ri&rdquo;, mas o objetivo ser&aacute; sempre &ldquo;aprofundar a import&acirc;ncia da Justi&ccedil;a que &eacute; feita com a participa&ccedil;&atilde;o da sociedade&rdquo;.&nbsp;
Em uma das decis&otilde;es mais recentes do STF sobre o assunto, proferida em 2024, e confirmada ap&oacute;s o fim dos recursos em agosto deste ano, o plen&aacute;rio estabeleceu que, no caso de condena&ccedil;&atilde;o, o cumprimento da pena deve ter in&iacute;cio imediato ap&oacute;s uma condena&ccedil;&atilde;o por j&uacute;ri popular.&nbsp;
&Agrave; &eacute;poca, a decis&atilde;o foi criticada por advogados, que viram nela uma viola&ccedil;&atilde;o ao princ&iacute;pio da presun&ccedil;&atilde;o da inoc&ecirc;ncia, uma vez que recursos a tribunais superiores, mesmo que somente possam abordar quest&otilde;es formais e n&atilde;o o reexame de provas, ainda podem levar &agrave; anula&ccedil;&atilde;o de uma decis&atilde;o do j&uacute;ri.

CEO da GtCon Brasil Contabilidade, Nayra Del Duca, &eacute; um fen&ocirc;meno nas redes sociais. Ela acumula 348 mil seguidores em seu Instagram e vem ganhando espa&ccedil;o ao abordar temas relacionados ao aumento do imposto de renda e tributarismo.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/47ac231f-66a4-4906-b94e-2810fa42326a.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | YouTube">
Natural de Minas Gerais, a contadora, especialista tribut&aacute;ria e palestrante Nayra tem quase tr&ecirc;s d&eacute;cadas de experi&ecirc;ncia na &aacute;rea. Refer&ecirc;ncia no combate ao aumento do Imposto de Renda (IR), ela compartilha, nas redes sociais, estrat&eacute;gias para economizar legalmente e ensina empres&aacute;rios a estruturar seus neg&oacute;cios de forma mais eficiente e lucrativa.
Em entrevista ao Manchete do Tocantins, Nayra explicou que o m&eacute;todo que adota para enfrentar o aumento do IR baseia-se em um planejamento tribut&aacute;rio inteligente e individualizado. Segundo ela, o objetivo &eacute; ajudar empres&aacute;rios e pessoas f&iacute;sicas a organizarem renda e atividades de forma estrat&eacute;gica, pagando o que &eacute; justo e n&atilde;o o que o sistema imp&otilde;e.
A especialista alerta que a falta de informa&ccedil;&atilde;o tribut&aacute;ria faz com que cerca de 95% das empresas brasileiras paguem mais impostos do que deveriam. Ela defende que, com t&eacute;cnicas legais de compensa&ccedil;&atilde;o, dedu&ccedil;&otilde;es, reinvestimentos e reorganiza&ccedil;&atilde;o patrimonial, &eacute; poss&iacute;vel proteger o lucro e reduzir a carga tribut&aacute;ria de forma segura. Para Nayra, o segredo n&atilde;o est&aacute; em reclamar do imposto, mas em entend&ecirc;-lo e us&aacute;-lo a favor do contribuinte.
Sistema &ldquo;defasado&rdquo; e &ldquo;injusto&rdquo;
Nayra considera o sistema tribut&aacute;rio brasileiro defasado e injusto. Ela lembra que a tabela do imposto de renda n&atilde;o acompanha o custo de vida h&aacute; mais de uma d&eacute;cada, o que fez com que milh&otilde;es de brasileiros que antes eram isentos passassem a ser tributados. Na avalia&ccedil;&atilde;o da contadora, trata-se de uma distor&ccedil;&atilde;o que penaliza a classe m&eacute;dia e reduz o poder de compra da popula&ccedil;&atilde;o.
A especialista tamb&eacute;m critica a falta de educa&ccedil;&atilde;o fiscal no pa&iacute;s. Segundo ela, a maioria das pessoas paga impostos sem compreender o que est&aacute; sendo cobrado, enquanto quem se informa e planeja consegue economizar legalmente. &ldquo;O problema n&atilde;o &eacute; apenas a al&iacute;quota, mas a aus&ecirc;ncia de estrat&eacute;gia&rdquo;, resume.
Impactos no poder de compra
O aumento do imposto de renda, de acordo com Nayra, corr&oacute;i silenciosamente o or&ccedil;amento das fam&iacute;lias brasileiras. Cada ponto percentual a mais na tributa&ccedil;&atilde;o significa menos dinheiro circulando na economia, queda no consumo, redu&ccedil;&atilde;o de investimentos e aumento do endividamento.
Mesmo com ajustes recentes, ela avalia que a tabela do IR continua injusta, pois n&atilde;o reflete a realidade do trabalhador e do empreendedor. A progressividade, que deveria promover justi&ccedil;a fiscal, acabou se transformando, segundo Nayra, em um mecanismo de penaliza&ccedil;&atilde;o da classe m&eacute;dia. Ela defende ainda que a tabela deveria levar em conta o custo de vida, a infla&ccedil;&atilde;o e as diferen&ccedil;as regionais.
Cr&iacute;ticas ao projeto aprovado no Congresso
Sobre o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, que torna indeterminadas as mudan&ccedil;as propostas no IR, Nayra reconhece que a medida representa um al&iacute;vio pontual, mas alerta para os riscos. Para ela, quando o governo amplia a faixa de isen&ccedil;&atilde;o sem reduzir os pr&oacute;prios gastos, o custo acaba recaindo sobre empres&aacute;rios, investidores e geradores de emprego.
Ela tamb&eacute;m faz um alerta sobre a aus&ecirc;ncia de responsabilidade fiscal. A isen&ccedil;&atilde;o at&eacute; R$ 5 mil mensais, embora traga al&iacute;vio imediato &agrave; base da pir&acirc;mide, pode resultar em aumento indireto da carga sobre quem produz, caso n&atilde;o venha acompanhada de contrapartidas.
Na avalia&ccedil;&atilde;o da especialista, trata-se de uma medida popular, mas n&atilde;o estrutural. O verdadeiro avan&ccedil;o, diz ela, seria simplificar o sistema e valorizar quem trabalha e faz o dinheiro circular. &ldquo;Essa seria a reforma de renda que o Brasil realmente precisa: menos pol&iacute;tica e mais economia real&rdquo;, conclui.

Consumidores que t&ecirc;m d&iacute;vidas no cart&atilde;o de cr&eacute;dito, cheque especial, consignado e outras modalidades de cr&eacute;dito contra&iacute;das de bancos e institui&ccedil;&otilde;es financeiras e que queiram negociar esses d&eacute;bitos t&ecirc;m at&eacute; o pr&oacute;ximo dia 30 para participar do Mutir&atilde;o de Negocia&ccedil;&atilde;o e Orienta&ccedil;&atilde;o Financeira.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/7df613e0-3fb4-4376-a0a8-eb9cbc71ff99.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil/Arquivo" loading="lazy">Mais de 160 institui&ccedil;&otilde;es participam da a&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de parceiros como o Banco Central, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Procons. Financiamentos de ve&iacute;culos, motocicletas e im&oacute;veis n&atilde;o entram no mutir&atilde;o.
As negocia&ccedil;&otilde;es poder&atilde;o ser feitas diretamente com as institui&ccedil;&otilde;es participantes em seus canais oficiais ou pelo portal ConsumidorGovBr, um servi&ccedil;o p&uacute;blico e gratuito que conecta consumidores e empresas para que encontrem alternativas para conflitos de consumo.
Para solicitar a negocia&ccedil;&atilde;o pela plataforma &eacute; necess&aacute;rio que o consumidor tenha conta Prata ou Ouro no aplicativo Gov.br. Podem ser negociadas d&iacute;vidas desde que estejam em atraso e n&atilde;o tenham bens dados em garantia, ou prescritas.
Segundo a Febraban, o mutir&atilde;o &eacute; uma oportunidade para negociar os d&eacute;bitos em condi&ccedil;&otilde;es especiais, como parcelamento, descontos no valor total da d&iacute;vida ou taxas de juros reduzidas para refinanciamento.
Tamb&eacute;m ser&aacute; poss&iacute;vel solicitar apoio presencial aos Procons que aderiram ao mutir&atilde;o para negociar diretamente nos canais digitais dos bancos.
&ldquo;Para as pessoas superendividadas o fluxo de negocia&ccedil;&atilde;o &eacute; diferente, pois exige um maior entendimento das d&iacute;vidas e apoio do Procon para cria&ccedil;&atilde;o de um plano de pagamento&rdquo;, explica a entidade.
Ades&atilde;o
Todas as informa&ccedil;&otilde;es sobre o mutir&atilde;o, assim como a rela&ccedil;&atilde;o completa das institui&ccedil;&otilde;es participantes e os canais oferecidos pelos bancos para a negocia&ccedil;&atilde;o das d&iacute;vidas, est&atilde;o dispon&iacute;veis na plataforma Meu Bolso em Dia Febraban. Para aderir ao mutir&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel acionar diretamente o canal digital do seu banco.
Outra maneira de aderir &eacute; fazer o cadastro no site www.consumidor.gov.br, fazer o login, selecionar a institui&ccedil;&atilde;o com a qual deseja negociar e seguir as orienta&ccedil;&otilde;es. A empresa tem at&eacute; dez dias para analisar e responder sua solicita&ccedil;&atilde;o.
Para verificar se tem d&iacute;vidas em atraso, o consumidor pode acessar um relat&oacute;rio atualizado mantido pelo Banco Central, chamado Registrato.
Se a d&iacute;vida n&atilde;o for com uma institui&ccedil;&atilde;o financeira, &eacute; poss&iacute;vel procurar o Serasa, que tamb&eacute;m promove o Feir&atilde;o Serasa Limpa Nome, por meio do qual o consumidor tem a oportunidade de quitar d&iacute;vidas n&atilde;o banc&aacute;rias em atraso, e com descontos, contra&iacute;das de empresas de varejo, telecomunica&ccedil;&otilde;es, concession&aacute;rias de energia, saneamento, universidade e financeiras.
Outra possibilidade &eacute; negociar as d&iacute;vidas atrasadas nas ag&ecirc;ncias dos correios participantes do feir&atilde;o.

A ativista brasileira Clara Charf, vi&uacute;va de Carlos Marighella, morreu nesta segunda-feira (3), aos 100 anos, de causas naturais. Ela estava hospitalizada havia alguns dias e foi intubada, segundo comunicado da Associa&ccedil;&atilde;o Mulheres Pela Paz, da qual era fundadora e presidenta.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/379db998-db0c-4738-bec4-4e097c2b0598.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: MDHC | Divulga&ccedil;&atilde;o" loading="lazy">Para a organiza&ccedil;&atilde;o, Clara &ldquo;deixa um legado de lutas pelos direitos humanos e equidade de g&ecirc;nero&rdquo;. E continua:
&ldquo;Clara foi grande. Foi do tamanho dos seus 100 anos. Dif&iacute;cil dizer que ela apagou. Porque uma vida com tamanha luminosidade fica gravada em todas e todos que tiveram o enorme privil&eacute;gio de aprender com ela. V&aacute; em paz, querida guerreira.&rdquo;
Clara foi uma mulher &agrave; frente de seu tempo e teve de se reinventar e vencer enormes obst&aacute;culos ao longo de sua vida, principalmente aqueles ligados a seu companheiro, que foi perseguido e morto pela ditadura militar.
Na d&eacute;cada de 1940, Clara se tornou comiss&aacute;ria de bordo, mas desde muito cedo &ndash; aos 16 anos &ndash; participava ativamente da vida pol&iacute;tica do pa&iacute;s. Entrou para o Partido Comunista Brasileiro e, em 1947, se casou com Marighella. Assim como ele, ela tamb&eacute;m foi perseguida e presa pelo governo ditatorial.
Ap&oacute;s a morte de seu marido, Clara foi para o ex&iacute;lio, inicialmente em Cuba. Devido &agrave; persegui&ccedil;&atilde;o, ela viveu dez anos fora do pa&iacute;s, retornando em 1979, durante a anistia. No retorno ao Brasil, Clara atuou fortemente na luta pelos direitos das mulheres, pela liberdade e por uma sociedade mais justa e igualit&aacute;ria.
Em 2005, Clara Charf passou a coordenar no Brasil o movimento Mulheres pela Paz ao Redor do Mundo, que nasceu na Su&iacute;&ccedil;a. A ideia foi promover a indica&ccedil;&atilde;o coletiva de mil mulheres para o Pr&ecirc;mio Nobel da Paz de 2005. No Brasil, seria preciso escolher 52 mulheres ativistas.
Clara era a mais velha de tr&ecirc;s irm&atilde;os, nasceu em Macei&oacute; (Alagoas), depois que os pais, judeus russos, fugiram da Europa. O pai, Gdal, trabalhou como mascate. Mesmo assim, Clara conseguiu aprender ingl&ecirc;s e piano. A fam&iacute;lia mudou-se para Recife onde a comunidade judaica j&aacute; havia se estabelecido. Na capital pernambucana, a matriarca Ester morreu de tuberculose com apenas 40 anos de idade.&nbsp;
Diante das dificuldades da fam&iacute;lia, a filha mais velha foi para o Rio de Janeiro com 20 anos de idade. Filiou-se ao Partido Comunista em 1946, onde, conheceu Marighella. Clara foi vender jornal em um bonde, mas seu pai n&atilde;o viu com bons olhos essa atividade, nem depois o namoro com o comunista n&atilde;o-judeu. Gra&ccedil;as ao conhecimento do idioma ingl&ecirc;s, conseguiu uma vaga para ser comiss&aacute;ria de bordo.
A uni&atilde;o do casal fez com que ambos lutassem juntos em ideais de transforma&ccedil;&atilde;o do Brasil durante a ditadura.
Ap&oacute;s o ex&iacute;lio, ela foi candidata a deputada estadual, em 1982, pelo Partido dos Trabalhadores. Teve 20 mil votos, mas n&atilde;o se elegeu, o que n&atilde;o a impediu de continuar sua luta por um Brasil mais igualit&aacute;rio e justo.
Clara Charf deixa um imenso legado com projetos de conscientiza&ccedil;&atilde;o pelos direitos das mulheres, batalha que travou ao longo de sua vida.

A Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro divulgou no fim da noite deste domingo (2) o perfil com imagens de 115 das 117 pessoas mortas na Opera&ccedil;&atilde;o Conten&ccedil;&atilde;o, realizada na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (28/9) nos Complexos do Alem&atilde;o e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. O relat&oacute;rio foi feito pela Ouvidoria Geral da Defensoria P&uacute;blica do Estado do Rio de Janeiro.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f86e6b89-b206-43f2-be55-014f7a211257.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: T&acirc;nia R&ecirc;go | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">De acordo com nota distribu&iacute;da &agrave; imprensa, &ldquo;mais de 95% dos identificados tinham liga&ccedil;&atilde;o comprovada com o Comando Vermelho e 54% eram de fora do estado. Apenas dois laudos resultaram em per&iacute;cias inconclusivas.&rdquo;
A Pol&iacute;cia Civil descreve que 97 das pessoas mortas &ldquo;apresentavam hist&oacute;ricos criminais relevantes&rdquo;. Entre os mortos, 59 tinham &ldquo;mandados de pris&atilde;o pendentes.&rdquo;
O comunicado oficial admite que outras 17 &ldquo;n&atilde;o apresentaram hist&oacute;rico criminal&rdquo;, mas segundo as investiga&ccedil;&otilde;es posteriores, &ldquo;12 apresentaram ind&iacute;cios de participa&ccedil;&atilde;o no tr&aacute;fico em suas redes sociais.&rdquo;
A lista nomina as pessoas mortas como &ldquo;neutralizados&rdquo; e assinala que 62 desses s&atilde;o de outros estados: &ldquo;19 do Par&aacute;, 9 do Amazonas, 12 da Bahia, 4 do Cear&aacute;, 2 da Para&iacute;ba, 1 do Maranh&atilde;o, 9 de Goi&aacute;s, 1 de Mato Grosso, 3 do Esp&iacute;rito Santo, 1 de S&atilde;o Paulo e 1 do Distrito Federal.&rdquo;
Doca
Relat&oacute;rio da Pol&iacute;cia diz que h&aacute; no Rio de Janeiro &ldquo;chefes de organiza&ccedil;&otilde;es criminosas de 11 estados da Federa&ccedil;&atilde;o, de quatro das cinco regi&otilde;es do pa&iacute;s.&rdquo; O principal alvo da opera&ccedil;&atilde;o - Edgar Alves de Andrade, conhecido como &ldquo;Doca&rdquo;, l&iacute;der do Comando Vermelho (CV) &ndash; segue em liberdade ap&oacute;s seis dias da opera&ccedil;&atilde;o policial.
Nenhuma das pessoas mortas havia sido denunciada &agrave; Justi&ccedil;a pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado do Rio de Janeiro. A Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro criou um observat&oacute;rio para acompanhar a apura&ccedil;&atilde;o sobre o cumprimento da lei pelas policias Civil e Militar durante a Opera&ccedil;&atilde;o Conten&ccedil;&atilde;o.
Moraes hoje no Rio
O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem nesta segunda-feira (3) cinco reuni&otilde;es agendadas com autoridades fluminenses e cariocas. Iniciando os encontros com o governador do estado do Rio, Cl&aacute;udio Castro, e seus auxiliares da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica.
Veja a programa&ccedil;&atilde;o de reuni&otilde;es do ministro:
Governador do Estado do Rio de Janeiro, juntamente com o Secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica do Estado, o Comandante da Pol&iacute;cia Militar, o Delegado-Geral da Pol&iacute;cia Civil e o Diretor da Superintend&ecirc;ncia-Geral de Pol&iacute;cia T&eacute;cnico Cient&iacute;fica, &agrave;s 11h00;
Presidente do Tribunal de Justi&ccedil;a do Estado do Rio de Janeiro &agrave;s 13h30;
Procurador-Geral de Justi&ccedil;a do Estado do Rio de Janeiro &agrave;s 15h00
Defensor P&uacute;blico Geral do Estado do Rio de Janeiro &agrave;s 16h30.
Prefeito do Rio, Eduardo Paes &agrave;s 18h.
Ontem, Alexandre de Moraes determinou a preserva&ccedil;&atilde;o "rigorosa e integral" dos elementos materiais relacionados &agrave; execu&ccedil;&atilde;o da Opera&ccedil;&atilde;o Conten&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Nomeada Bel&eacute;m em 1616, a cidade que receber&aacute; a 30&ordf; Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas (COP30) de 10 a 21 de novembro j&aacute; foi chamada Mairi. O lugar era o territ&oacute;rio do povo Tupinamb&aacute;, guardi&atilde;o de conhecimentos capazes de fazer frente ao desafio global que hoje reunir&aacute; l&iacute;deres de todo o mundo em busca de solu&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/6e51c3d5-9d60-488b-b9d5-7458446c768e.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fernando Fraz&atilde;o | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Segundo o historiador Michel Pinho, a hist&oacute;ria do territ&oacute;rio come&ccedil;ou h&aacute; milhares de anos. &ldquo;Essa regi&atilde;o da Amaz&ocirc;nia, ao contr&aacute;rio do que foi ensinado por muito tempo, &eacute; densamente povoada h&aacute; 11 mil anos. Existem pesquisadores, como [o arque&oacute;logo] Marcos Magalh&atilde;es, do Museu Em&iacute;lio Goeldi, que comprovam uma intensa ocupa&ccedil;&atilde;o ao longo dos rios, lagos e igarap&eacute;s&rdquo;.
Entre essas ocupa&ccedil;&otilde;es, estava Mairi, ou o territ&oacute;rio de Ma&iacute;ra, entidade respons&aacute;vel pela origem do mundo e provedora dos segredos ancestrais sobre a mandioca, o a&ccedil;a&iacute; e tantas outras culturas ancestrais.
&ldquo;N&oacute;s atribu&iacute;mos a outros povos fora da Amaz&ocirc;nia esse grau de desenvolvimento tecnol&oacute;gico e social, como &eacute; o caso dos maias, aztecas, incas, eg&iacute;pcios, mas os tupinamb&aacute;s tamb&eacute;m tinham pleno conhecimento e dom&iacute;nio da natureza. Voc&ecirc; tem toda uma costa que hoje &eacute; o estado do Par&aacute;, partindo de Bel&eacute;m, ocupada por uma popula&ccedil;&atilde;o que tem um profundo conhecimento em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pesca, em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; cer&acirc;mica, em rela&ccedil;&atilde;o ao plantio&rdquo;, destaca Michel Pinho.
Os estudos arqueol&oacute;gicos da regi&atilde;o apontam que esses grupos eram grandes e adensados, podendo ultrapassar mil indiv&iacute;duos em &aacute;reas de cerca de 2,5 hectares segundo descreve M&aacute;rcio Souza, no livro Hist&oacute;ria da Amaz&ocirc;nia.
&ldquo;Os tupinamb&aacute;s colocavam a quest&atilde;o Mairi como um ajuntamento, como um grupo de pessoas. E no nosso caso, esse ajuntamento &eacute; plenamente explic&aacute;vel pelo fato de ele estar entre dois espa&ccedil;os geogr&aacute;ficos fundamentais, que &eacute; o Rio Guam&aacute; e a Ba&iacute;a do Guajar&aacute;. Ent&atilde;o, voc&ecirc; tem locomo&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; tem prote&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m tem alimenta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica o historiador Michel Pinho.
Por muitos anos ap&oacute;s a chegada de colonizadores no Brasil, os tupinamb&aacute;s resistiram em Mairi, at&eacute; a disputa entre franceses e portugueses por terras na regi&atilde;o levar Francisco Caldeira Castelo Branco e uma tropa com mais de 100 soldados para fundar uma cidade e construir o forte que fosse capaz de barrar a ocupa&ccedil;&atilde;o do territ&oacute;rio por outras na&ccedil;&otilde;es europeias.
Como Castelo Branco navegou em dire&ccedil;&atilde;o a Mairi no per&iacute;odo do Natal, logo ap&oacute;s reconquistar o Maranh&atilde;o dos franceses, decidiu renomear o local escolhido para constru&ccedil;&atilde;o do Forte do Pres&eacute;pio, de cidade de Nossa Senhora de Bel&eacute;m do Gr&atilde;o Par&aacute;.
Os embates entre os tupinamb&aacute;s e os portugueses que seguiram ap&oacute;s a chegada de Castelo Branco n&atilde;o foram capazes de apagar totalmente a ancestralidade de Mairi.
&ldquo;Na verdade, essa ocupa&ccedil;&atilde;o Tupinamb&aacute; &eacute; a pr&aacute;tica cotidiana de milhares de pessoas at&eacute; hoje. Ent&atilde;o, a popula&ccedil;&atilde;o que est&aacute; na beira dos rios, a popula&ccedil;&atilde;o que est&aacute; nos campos do Maraj&oacute;, ela tem uma rela&ccedil;&atilde;o direta com esse passado hist&oacute;rico, no sentido do cultivo do a&ccedil;a&iacute;, do cultivo da castanha, do consumo de peixe, do manejo da floresta. Esse passado, n&atilde;o est&aacute; distante. Na verdade, ele est&aacute; presente no nosso cotidiano&rdquo;, ressalta o historiador.
Um cotidiano que resiste tamb&eacute;m na l&iacute;ngua tupi, ainda presente no vocabul&aacute;rio de quem vive em Bel&eacute;m, seja na rua que homenageia os tupinamb&aacute;s ou na cidade vizinha Marituba, seja em palavras cotidianas como o carapan&atilde;, que permanece sendo a palavra usada para nomear o que o resto do Brasil conhece como pernilongo.
Palavras que far&atilde;o parte do cotidiano de l&iacute;deres mundiais ao longo de duas semanas em que ter&atilde;o a oportunidade de buscar inspira&ccedil;&atilde;o nos povos que viveram por milhares de anos em harmonia com o meio ambiente sem causar qualquer altera&ccedil;&atilde;o no clima.
&ldquo;Eu acho que &eacute; uma rela&ccedil;&atilde;o at&eacute; po&eacute;tica, porque voc&ecirc; tem um passado que ensina o presente. Voc&ecirc; tem um habitante da floresta que ensina que derrubar &eacute; a pior solu&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; ensina que o cuidado das &aacute;guas &eacute; fundamental para a exist&ecirc;ncia, voc&ecirc; ensina que o consumo consciente dos alimentos faz parte de uma sociedade que pensa no futuro. A COP30 precisa pensar que a sustentabilidade do planeta n&atilde;o est&aacute; no futuro, ela est&aacute; l&aacute; no passado para ensinar a gente&rdquo;, conclui Michel Pinho.
Durante a programa&ccedil;&atilde;o da COP30, em Bel&eacute;m, o historiador Michel Pinho dar&aacute; uma aula aberta gratuita sobre a cidade, a partir do Forte do Pres&eacute;pio, no complexo Feliz Lusit&acirc;nia, passando pelo Mercado Ver-o-Peso, Mercado Bolonha, Convento das Merc&ecirc;s, Boulevard da Gastronomia, Companhia das Docas do Par&aacute; at&eacute; o Museu das Amaz&ocirc;nias. &nbsp;

Campanha de conscientiza&ccedil;&atilde;o do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) alerta para os riscos aumentados que os portadores de diabetes tem de desenvolver a retinoplastia diab&eacute;tica, doen&ccedil;a que pode causar a perda parcial ou total de vis&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c29e60bb-83e8-4f4f-babc-0c449f1b2502.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal Jr. | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Segundo o CBO h&aacute; estudos que indicam que 4 em cada 5 pacientes cr&ocirc;nicos tem risco de comprometimento por retinoplastia em algum grau. A doen&ccedil;a afeta os vasos sangu&iacute;neos da retina, alvo principal nesta campanha.&nbsp;
Durando todo o m&ecirc;s de novembro, a mobiliza&ccedil;&atilde;o promovida pela CBO come&ccedil;a neste s&aacute;bado (1&ordm;), com uma maratona online de conscientiza&ccedil;&atilde;o e o in&iacute;cio de um calend&aacute;rio de mutir&otilde;es de atendimentos em diversas regi&otilde;es do pa&iacute;s, voltados ao diagn&oacute;stico e ao tratamento precoces. Os mutir&otilde;es, organizados por munic&iacute;pio, podem ser pesquisados pelo site da campanha.
O p&uacute;blico tamb&eacute;m poder&aacute; acompanhar a programa&ccedil;&atilde;o ao vivo entre hoje e domingo, no canal da CBO no Youtube, e acessar conte&uacute;dos complementares no site oficial do 24 Horas pelo Diabetes, que ser&aacute; atualizado ao longo do m&ecirc;s de novembro com v&iacute;deos, podcasts e depoimentos em apoio &agrave; campanha.
A diabetes &eacute; uma das principais doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas do pa&iacute;s, e atinge mais de 16 milh&otilde;es de pessoas, cerca de 7% de nossa popula&ccedil;&atilde;o. Seu acompanhamento pode ser feito nas unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de, em todo o territ&oacute;rio nacional, de maneira gratuita. O Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) tamb&eacute;m fornece materiais para medi&ccedil;&atilde;o e controle da doen&ccedil;a, capaz de complicar a condi&ccedil;&atilde;o de pacientes para diversas outras doen&ccedil;as, como dem&ecirc;ncias e doen&ccedil;as metab&oacute;licas. A pr&oacute;pria diabetes &eacute; uma doen&ccedil;a com risco de complica&ccedil;&otilde;es metab&oacute;licas e circulat&oacute;rias, podendo levar &agrave; morte se n&atilde;o for devidamente tratada.

A popula&ccedil;&atilde;o em situa&ccedil;&atilde;o de rua no Brasil era de 358.553 pessoas no m&ecirc;s de outubro, segundo levantamento do Observat&oacute;rio Brasileiro de Pol&iacute;ticas P&uacute;blicas com Popula&ccedil;&atilde;o em Situa&ccedil;&atilde;o de Rua (OBPopRua), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/811bcf55-110f-4754-9a95-29c649fdb770.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Ant&ocirc;nio Cruz | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O levantamento indica predomin&acirc;ncia nos estados do Sudeste. No estado de S&atilde;o Paulo, est&atilde;o 148.730 pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua, das quais na capital 99.477 vivem na capital.
Os estados do Rio de Janeiro, com 33.081 pessoas, e de Minas Gerais, com 32.685, vem em segundo e terceiro lugar no levantamento. As tr&ecirc;s unidades federativas (UF) respondem por cerca de 60% da popula&ccedil;&atilde;o de rua do pa&iacute;s.
O levantamento considera dados da plataforma Cad&Uacute;nico, que centraliza os registros de assist&ecirc;ncia social a partir dos munic&iacute;pios. &nbsp;&nbsp;
As tr&ecirc;s UFs da regi&atilde;o Sul aparecem pouco abaixo no levantamento, embora com grande diferen&ccedil;a em n&uacute;meros absolutos, assim como Bahia, Cear&aacute; e Roraima:
Paran&aacute;: 17.091 pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua; Bahia: 16.603; Rio Grande do Sul: 15.906; Cear&aacute;: 13.625; Santa Catarina: 11.805; Roraima: 9.954 pessoas.
Aumento alarmante
O estado do Norte do pa&iacute;s surpreende por ter mais pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua do que o Distrito Federal, Pernambuco e Amazonas, entre outros estados com popula&ccedil;&otilde;es maiores e maior n&uacute;mero de grandes cidades.
Para efeito de compara&ccedil;&atilde;o, a capital de Roraima, Boa Vista, tem menos de 500 mil moradores, enquanto Bras&iacute;lia, Recife e Manaus t&ecirc;m mais de um milh&atilde;o e meio de habitantes.
Essa desconex&atilde;o &eacute; ainda mais importante se for comparado crescimento, j&aacute; que a capital de Roraima tinha pouco mais de 1 mil pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua em 2018, quase dez vezes menos que no &uacute;ltimo levantamento. Esse crescimento &eacute; bastante superior ao do pa&iacute;s, que foi de 138 mil para 358 mil pessoas, e que o da capital paulista, de quase 39 mil para cerca de 100 mil, e chamou aten&ccedil;&atilde;o do Observat&oacute;rio.
"O descumprimento da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal de 1988 com as pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua continua no Brasil, com pouqu&iacute;ssimos avan&ccedil;os na garantia de direitos dessa popula&ccedil;&atilde;o, majoritariamente negra e histoticamente t&atilde;o vulnerabilizada no nosso pa&iacute;s", afirma o Observat&oacute;rio, em nota.
Os pesquisadores tamb&eacute;m chamaram aten&ccedil;&atilde;o para a falta de transpar&ecirc;ncia nos dados sobre a popula&ccedil;&atilde;o em situa&ccedil;&atilde;o de rua, que deveriam ser p&uacute;blicos, abertos, transparentes e acess&iacute;veis a toda a sociedade.&nbsp;

As &uacute;ltimas fam&iacute;lias das pessoas assassinadas na Opera&ccedil;&atilde;o Conten&ccedil;&atilde;o, do governo do Estado do Rio de Janeiro, no in&iacute;cio desta semana, nos complexos da Penha e do Alem&atilde;o, na zona norte, come&ccedil;am a deixar o Instituto M&eacute;dico Legal (IML), no centro da cidade do Rio de Janeiro. At&eacute; ontem (31), a Pol&iacute;cia Civil informou que faltavam ser &nbsp;identificados apenas 8 corpos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/8d0cfc5a-f63a-4045-86da-fb92b300e42f.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Jo&eacute;dson Alves | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Os familiares relatam al&iacute;vio pelo fim da peregrina&ccedil;&atilde;o atr&aacute;s de filhos, primos e netos, mas tamb&eacute;m indigna&ccedil;&atilde;o com a trag&eacute;dia.&nbsp;
Gr&aacute;vida de poucos meses, Karine Beatriz de 26 anos, esteve no IML para reconhecer o corpo do esposo, Wagner Nunes Santana, pai de seu beb&ecirc;, ap&oacute;s tr&ecirc;s dias de busca na mata. Na sexta, ela contou que ele foi retirado de dentro de um lago na Serra da Miseric&oacute;rdia, na Penha.
"Ap&oacute;s tr&ecirc;s dias de buscas consegui localizar o corpo, mas al&iacute;vio eu s&oacute; vou ter com respostas para as perguntas que n&atilde;o v&atilde;o calar: "de onde vem pena de morte, se existe pres&iacute;dio, pres&iacute;dio &eacute; apenas enfeite? At&eacute; quando vai isso? ", questionou o governo, sobre a alta letalidade das opera&ccedil;&otilde;es no Rio, nos &uacute;ltimos anos. "Temos crian&ccedil;as assustadas, uma comunidade abalada, &eacute; muita dor", desabafou.
Ela contou que, independente das raz&otilde;es que levaram o esposo para o crime, o companheiro era um pai de fam&iacute;lia, trabalhador, respons&aacute;vel pelo sustento da casa e o cuidado.
"Independente dos erros dele, ele era trabalhador, era fam&iacute;lia, semana passada, estava ajudando a erguer uma casa na comunidade, ajudou a fazer o 'cabelo maluco' da minha filha. Tenho uma filha de 9 anos, que n&atilde;o era filha dele e ele fez o cabelo dela para escola, levou para brincar, sabe, s&atilde;o momentos que n&atilde;o v&atilde;o voltar," explicou.
O corpo de Wagner foi retirado de um lago com um tiro na testa, segundo Karine. A pol&iacute;cia n&atilde;o esclareceu as circunst&acirc;ncias do assassinato. Ela, conta que esteve desde os primeiros dias na mata e tamb&eacute;m denuncia execu&ccedil;&otilde;es na a&ccedil;&atilde;o.
"Eles n&atilde;o vieram prender ningu&eacute;m, eles foram para matar. &Eacute; at&eacute; mesmo quem se entregou, eles mataram. Eu procurei, desde o primeiro dia, eu procurei um por um. N&atilde;o sei o que fizeram, mas enterro vai ter de ser caix&atilde;o fechado", relatou.&nbsp;
De acordo com o balan&ccedil;o mais recente sobre a Opera&ccedil;&atilde;o Conten&ccedil;&atilde;o, de sexta-feira, 99 pessoas j&aacute; tinham sido identificadas pelo IML. Do total, 42 tinham mandado de pris&atilde;o pendente e 78 tinham envolvimento com o crime. 13 eram oriundos de outros estados, como Par&aacute;, Bahia e Amazonas, al&eacute;m de Ceara, Para&iacute;ba e Esp&iacute;rito Santo.
O governo do Estado justificou a opera&ccedil;&atilde;o como forma de conter a expans&atilde;o do Comando Vermelho, mesmo que n&atilde;o tenha conseguido cumprir os mandados contra os principais chefes da fac&ccedil;&atilde;o. Segundo a nota enviada &agrave; imprensa, as investiga&ccedil;&otilde;es indicavam que integrantes do grupo recebiam instru&ccedil;&otilde;es em armamento, tiro, uso de explosivos e t&aacute;ticas de combate nas localidades visadas.
O trabalho tamb&eacute;m revelou que o fluxo de caixa da fac&ccedil;&atilde;o nessas &aacute;reas movimentava cerca de 10 toneladas de drogas por m&ecirc;s. "Tanto o Alem&atilde;o quanto a Penha serviam como polos de abastecimento, distribuindo drogas e armas para outras comunidades controladas pelo grupo criminoso".&nbsp;
Apesar dos questionamentos sobre a efic&aacute;cia e os custos da opera&ccedil;&atilde;o para a cidade do Rio, que parou na ter&ccedil;a-feira, mas n&atilde;o conseguiu prender os principais chefes do crime e retomar o controle do territ&oacute;rio, pelo Estado, ao lado da alta letalidade, o governador Cl&aacute;udio Castro defendeu a a&ccedil;&atilde;o:
"Tendo em vista estes resultados, a gente v&ecirc; que o trabalho de investiga&ccedil;&atilde;o e intelig&ecirc;ncia foi adequado, todos perigosos e com ficha criminal. Tamb&eacute;m, pela identifica&ccedil;&atilde;o das origens desses 'narcoterroristas', refor&ccedil;o a import&acirc;ncia da integra&ccedil;&atilde;o com os estados. Em breve, vamos entregar os relat&oacute;rios completos para as autoridades competentes", disse o governador Castro, em nota, ontem.

As novas regras que limitam a antecipa&ccedil;&atilde;o do saque-anivers&aacute;rio do Fundo de Garantia do Tempo de Servi&ccedil;o (FGTS) entram em vigor neste s&aacute;bado (1&ordm;). A mudan&ccedil;a, aprovada pelo Conselho Curador do FGTS e implementada pela Caixa Econ&ocirc;mica Federal, altera o funcionamento dos empr&eacute;stimos que permitem ao trabalhador antecipar valores futuros do fundo.
Segundo o Minist&eacute;rio do Trabalho, o objetivo &eacute; evitar que trabalhadores fiquem desamparados em caso de demiss&atilde;o e reduzir o impacto da modalidade sobre os recursos do FGTS, que tamb&eacute;m financiam programas habitacionais e obras de infraestrutura.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a10288cb-56bc-455f-86ae-74f3e8d63743.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Jo&eacute;dson Alves | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Atualmente, 21,5 milh&otilde;es de trabalhadores, o equivalente a 51% das contas ativas do FGTS, aderiram ao saque-anivers&aacute;rio, e cerca de 70% deles j&aacute; fizeram opera&ccedil;&otilde;es de antecipa&ccedil;&atilde;o junto a bancos.
O que &eacute; o saque-anivers&aacute;rio?
Criada em 2019, a modalidade permite ao trabalhador sacar uma parte do saldo do FGTS todos os anos, no m&ecirc;s do seu anivers&aacute;rio. A ades&atilde;o &eacute; opcional e pode ser feita pelo aplicativo FGTS, no site da Caixa ou nas ag&ecirc;ncias. Ao optar pelo saque-anivers&aacute;rio, o trabalhador abre m&atilde;o de sacar o saldo total do fundo em caso de demiss&atilde;o sem justa causa - mantendo apenas o direito &agrave; multa rescis&oacute;ria de 40%. Como funciona a antecipa&ccedil;&atilde;o?
A antecipa&ccedil;&atilde;o do saque-anivers&aacute;rio funciona como um empr&eacute;stimo banc&aacute;rio: o trabalhador pede ao banco o adiantamento dos valores que teria direito a sacar nos pr&oacute;ximos anos; Em troca, o banco cobra juros e usa o saldo do FGTS como garantia da opera&ccedil;&atilde;o; At&eacute; agora, n&atilde;o havia limite de parcelas, valor ou n&uacute;mero de opera&ccedil;&otilde;es. Era poss&iacute;vel antecipar at&eacute; 10 anos de saques e contratar mais de uma opera&ccedil;&atilde;o ao mesmo tempo. O que muda a partir deste s&aacute;bado?
Com a nova regra, o governo imp&otilde;e limites de valor, n&uacute;mero de parcelas e prazo de contrata&ccedil;&atilde;o.
Veja as principais mudan&ccedil;as:
Sem limite de parcelas ou valor antecipado &nbsp; &nbsp;M&aacute;ximo de cinco parcelas no primeiro ano e tr&ecirc;s parcelas a partir de 2026 Sem valor m&aacute;ximo por saque &nbsp; &nbsp;Cada parcela deve ser entre R$ 100 e R$ 500 Possibilidade de v&aacute;rias opera&ccedil;&otilde;es simult&acirc;neas &nbsp; &nbsp;Apenas uma antecipa&ccedil;&atilde;o por ano Sem prazo m&iacute;nimo ap&oacute;s ades&atilde;o &nbsp; &nbsp; Prazo m&iacute;nimo de 90 dias (car&ecirc;ncia) entre a ades&atilde;o ao saque-anivers&aacute;rio e a contrata&ccedil;&atilde;o do empr&eacute;stimo
No primeiro ano, o trabalhador poder&aacute; antecipar at&eacute; R$ 2,5 mil (cinco parcelas de R$ 500). Depois, o limite cai para R$ 1,5 mil (tr&ecirc;s parcelas de R$ 500).
Por que o governo fez a mudan&ccedil;a?
O Minist&eacute;rio do Trabalho explica que a antecipa&ccedil;&atilde;o tem causado preju&iacute;zo a muitos trabalhadores demitidos, que ficam sem acesso ao saldo do FGTS por t&ecirc;-lo dado como garantia do empr&eacute;stimo.
&ldquo;O trabalhador, ao ser demitido, muitas vezes se v&ecirc; sem recursos, porque o saldo da conta est&aacute; bloqueado pelo banco&rdquo;, disse o ministro Luiz Marinho, acrescentando que &ldquo;al&eacute;m disso, a pr&aacute;tica enfraquece o FGTS como fundo de investimento em habita&ccedil;&atilde;o e infraestrutura&rdquo;.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tamb&eacute;m elogiou as restri&ccedil;&otilde;es, classificando a antiga pr&aacute;tica como &ldquo;uma das maiores injusti&ccedil;as contra o trabalhador&rdquo;.
Como ficar&aacute; a ades&atilde;o ao saque-anivers&aacute;rio com novas regras?
O trabalhador pode consultar seu saldo, optar ou cancelar a ades&atilde;o ao saque-anivers&aacute;rio pelo aplicativo FGTS (dispon&iacute;vel para Android e iOS). Quem quiser aderir &agrave; modalidade deve aguardar 90 dias antes de poder pedir a antecipa&ccedil;&atilde;o em um banco. Caso o trabalhador seja demitido durante o per&iacute;od

As seis dezenas do concurso 2.935 da Mega-Sena ser&atilde;o sorteadas, a partir das 20h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), no Espa&ccedil;o da Sorte, localizado na Avenida Paulista, n&ordm; 750, em S&atilde;o Paulo.
O pr&ecirc;mio da faixa principal est&aacute; acumulado em R$ 34 milh&otilde;es.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/27a46f58-7436-4536-b64b-e88ede7f9fa6.png?width=850&amp;height=500" alt=" Foto: Marcello Casal Jr | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Por se tratar de um concurso com final cinco, ele recebe um adicional das arrecada&ccedil;&otilde;es dos cinco concursos anteriores, conforme regra da modalidade.
O sorteio ter&aacute; transmiss&atilde;o ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.
As apostas podem ser feitas at&eacute; as 19h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), nas casas lot&eacute;ricas credenciadas pela Caixa, em todo o pa&iacute;s ou pela internet.&nbsp;O jogo simples, com seis n&uacute;meros marcados, custa R$ 6.

O Conselho de Direitos Humanos das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), com sede em Genebra, divulgou nesta sexta-feira (31) uma nota oficial expressando &ldquo;profunda preocupa&ccedil;&atilde;o&rdquo; com a opera&ccedil;&atilde;o policial mais letal j&aacute; registrada no Brasil, que deixou ao menos 120 mortos, entre eles quatro policiais, nas comunidades do Complexo do Alem&atilde;o e do Complexo da Penha, ambos na zona norte do Rio de Janeiro.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/87dc769d-a69a-4ca1-9644-615db07dd167.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Tomaz Silva | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Na manifesta&ccedil;&atilde;o, os especialistas da ONU pedem que as autoridades brasileiras realizem uma investiga&ccedil;&atilde;o independente e r&aacute;pida, com o objetivo de: &lsquo;&rsquo;garantir responsabiliza&ccedil;&atilde;o pelos fatos, interromper viola&ccedil;&otilde;es de direitos humanos e assegurar prote&ccedil;&atilde;o a testemunhas, familiares das v&iacute;timas e defensores de direitos humanos&rsquo;&rsquo;
&ldquo;Estamos particularmente preocupados com as repres&aacute;lias contra as fam&iacute;lias e testemunhas. As autoridades devem garantir sua vida, seguran&ccedil;a e integridade pessoal, e impedir qualquer forma de intimida&ccedil;&atilde;o, ass&eacute;dio ou criminaliza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmam os especialistas. &ldquo;&Eacute; responsabilidade das autoridades preservar o local para posterior exame forense.&rdquo;
De acordo com o comunicado, a opera&ccedil;&atilde;o que foi denominada &ldquo;Opera&ccedil;&atilde;o Conten&ccedil;&atilde;o&rdquo; e deflagrada no dia 28 de outubro de 2025, &lsquo;&rsquo; atingiu comunidades habitada majoritariamente por pessoas negras e de baixa renda&rsquo;&rsquo;. Os relatores da ONU afirmam ter recebido den&uacute;ncias de que corpos foram encontrados com as m&atilde;os amarradas e marcas de tiros na nuca, al&eacute;m de relatos de invas&otilde;es domiciliares sem mandado judicial, pris&otilde;es arbitr&aacute;rias e uso de helic&oacute;pteros e drones para efetuar disparos.
&ldquo;A escala da viol&ecirc;ncia, a natureza dos assassinatos relatados e as consequ&ecirc;ncias para as comunidades pobres afrodescendentes que vivem em &aacute;reas perif&eacute;ricas urbanas exp&otilde;em um padr&atilde;o profundamente arraigado de policiamento racializado&rdquo;, diz a nota.
No comunicado, os especialistas elencam uma s&eacute;rie de medidas urgentes que o Brasil deve adotar. Entre elas:
&nbsp; &nbsp; &lsquo;&rsquo;Suspender opera&ccedil;&otilde;es com uso desproporcional da for&ccedil;a, evitando novas mortes de civis;&rsquo;&rsquo; &nbsp; &nbsp; &lsquo;&rsquo;Garantir prote&ccedil;&atilde;o a testemunhas, familiares e defensores de direitos humanos contra retalia&ccedil;&otilde;es e processos arbitr&aacute;rios;&rsquo;&rsquo; &nbsp; &nbsp; &lsquo;&rsquo;Preservar provas e a cadeia de cust&oacute;dia em casos de homic&iacute;dio;&rsquo;&rsquo; &nbsp; &nbsp; &lsquo;&rsquo;Realizar investiga&ccedil;&otilde;es periciais independentes, conforme padr&otilde;es internacionais&rsquo;&rsquo;; &nbsp; &nbsp; &lsquo;&rsquo;Cumprir normas globais sobre o uso da for&ccedil;a e punir adequadamente casos de abuso policial&rsquo;&rsquo;.
A ONU lembra que epis&oacute;dios de viol&ecirc;ncia policial no Brasil j&aacute; haviam sido motivo de alerta por parte de organismos internacionais de direitos humanos.
&ldquo;Este tr&aacute;gico acontecimento ressalta a necessidade urgente de o Brasil rever suas pol&iacute;ticas de seguran&ccedil;a, que continuam a perpetuar um modelo de viol&ecirc;ncia policial brutal e racializada. As autoridades brasileiras devem romper com o legado de impunidade que caracterizou eventos semelhantes no passado&rdquo;, alertam.
Em relat&oacute;rio divulgado em 2024, o mesmo grupo de especialistas destacou que a pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a p&uacute;blica brasileira se baseia em repress&atilde;o, viol&ecirc;ncia e &ldquo;hipermasculinidade&rdquo;, apontando que mais de seis mil pessoas morrem por ano em a&ccedil;&otilde;es policiais, a maioria negra e moradora de periferias.
&ldquo;Essas mortes, muitas vezes em opera&ccedil;&otilde;es que visam &lsquo;criminosos&rsquo;, s&atilde;o generalizadas e sistem&aacute;ticas, funcionando como uma forma de limpeza social contra grupos marginalizados&rdquo;, afirmam os relatores.
As preocupa&ccedil;&otilde;es dos especialistas foram formalmente encaminhadas ao governo brasileiro por meio de uma carta. O documento que tem car&aacute;ter p&uacute;blico, solicita ao Brasil, informa&ccedil;&otilde;es sobre as medidas adotadas para garantir responsabiliza&ccedil;&atilde;o, repara&ccedil;&atilde;o e justi&ccedil;a &agrave;s v&iacute;timas e seus familiares.

A aus&ecirc;ncia de atendimento para fam&iacute;lias enlutadas depois de perderem um beb&ecirc; na gesta&ccedil;&atilde;o, no parto ou logo depois do nascimento, pode desencadear casos de depress&atilde;o e ansiedade e pressionar o j&aacute; sobrecarregado sistema de sa&uacute;de. A avalia&ccedil;&atilde;o &eacute; da diretora da organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental Prematuridade, Denise Suguitani. H&aacute; 11 anos, a institui&ccedil;&atilde;o oferece acolhimento &agrave;s m&atilde;es, pais e av&oacute;s que vivem o luto materno parental.&nbsp;
"O nosso entendimento &eacute; que essas fam&iacute;lias, quando n&atilde;o s&atilde;o acolhidas, geram uma demanda para o sistema do ponto de vista de sa&uacute;de mental", informou Suguitani, cuja institui&ccedil;&atilde;o atua com foco em beb&ecirc;s prematuros, uma das principais causas de morte neonatal.
"Se as fam&iacute;lias n&atilde;o s&atilde;o acolhidas naquele primeiro momento adequadamente, para poder processar o luto, isso vai se acumulando e gera demandas de atendimento, de interna&ccedil;&atilde;o, que poderiam ser minimizadas&rdquo;, completou a diretora.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/faa9861c-feaf-42d7-b3a3-8856d92811f2.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Tomaz Silva | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O atendimento psicol&oacute;gico ap&oacute;s a alta hospitalar, a ser realizado, preferencialmente, na resid&ecirc;ncia da fam&iacute;lia enlutada ou na unidade de sa&uacute;de mais pr&oacute;xima, &eacute; uma das recomenda&ccedil;&otilde;es da nova Pol&iacute;tica Nacional de Humaniza&ccedil;&atilde;o do Luto Materno e Parental, em vigor desde agosto, mas que ainda esbarra em falta de profissionais.
Em Roraima, atuando tamb&eacute;m como suporte da organiza&ccedil;&atilde;o Amada Helena, Janynnie Matos de Freitas, confirma essa realidade. Ela esteve, recentemente, na casa de duas m&atilde;es enlutadas. "Eu fui conversar, orientei, falei sobre o atendimento online das nossas entidades, mas tamb&eacute;m do servi&ccedil;o de psicologia do programa de sa&uacute;de da fam&iacute;lia. No hospital, a demanda &eacute; alta, e o atendimento &eacute; dif&iacute;cil", informou.
Ela defende que a pol&iacute;tica seja uma realidade em todo o pa&iacute;s. "A gente sabe que a estrat&eacute;gia de sa&uacute;de da fam&iacute;lia tem trabalhado muito essa quest&atilde;o [da necessidade do atendimento psicol&oacute;gico] junto com a assist&ecirc;ncia social, mas ainda &eacute; pouco", avaliou Janynnie, que j&aacute; foi uma m&atilde;e enlutada. &ldquo;Pai, av&ocirc;, av&oacute;, a fam&iacute;lia toda sofre&rdquo;, refor&ccedil;ou.
De acordo com profissionais da sa&uacute;de, o atendimento humanizado para fam&iacute;lias em luto, desde a perda, reduz o sofrimento psicol&oacute;gico de longo prazo. Nesse aspecto, outros pontos da lei que criou a pol&iacute;tica nacional tamb&eacute;m ajudam, como a investiga&ccedil;&atilde;o do motivo da perda ou do &oacute;bito, a possibilidade de se despedir, de registrar ou de enterrar os beb&ecirc;s.
&ldquo;A despedida mais respeitosa, na qual os pais tenham apoio para criar lembran&ccedil;as afetivas, tais como fotos, ou possam guardar digitais, o cord&atilde;o umbilical ou uma mantinha, sempre respeitando os limites e desejo de cada um", s&atilde;o importantes para as fam&iacute;lias, explicou, em nota, a psic&oacute;loga especializada em sa&uacute;de mental perinatal, Marisa Sanchez.
A lei que cria a pol&iacute;tica da humaniza&ccedil;&atilde;o do luto materno e parental tem outubro como o m&ecirc;s de refer&ecirc;ncia. O objetivo &eacute; chamar a aten&ccedil;&atilde;o para a necessidade de garantir acolhimento &agrave;s fam&iacute;lias, por meio de diretrizes claras para hospitais p&uacute;blicos e privados.&nbsp;
Entre as novas medidas da lei, tamb&eacute;m est&aacute; a necessidade de separa&ccedil;&atilde;o de alas em maternidades para as m&atilde;es enlutadas, a presen&ccedil;a de acompanhante durante o parto mesmo que o beb&ecirc; esteja morto e o direito de sepultar ou cremar o beb&ecirc; nascido morto, de acordo com as cren&ccedil;as de cada fam&iacute;lia.
Quando a lei foi aprovada, o ministro da Sa&uacute;de, Alexandre Padilha, garantiu que a pasta adaptaria hospitais p&uacute;blicos de todo o pa&iacute;s. &ldquo;O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de vai ter uma pol&iacute;tica para isso. Ter&aacute; a&ccedil;&otilde;es para apoiar essa reorganiza&ccedil;&atilde;o, que vai ser muito positiva para a humaniza&ccedil;&atilde;o das maternidades&rdquo;, declarou.
Consultado neste m&ecirc;s, o minist&eacute;rio n&atilde;o confirmou investimentos. Em nota, disse que a implementa&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica "&eacute; um processo gradual e articulado&rdquo;, junto com estados e munic&iacute;pios e &ldquo;que envolve adequa&ccedil;&otilde;es organizacionais, forma&ccedil;&atilde;o de profissionais e integra&ccedil;&atilde;o dos fluxos assistenciais".&nbsp;

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) autorizou a realiza&ccedil;&atilde;o de rondas virtuais por software da pol&iacute;cia que varre redes de trocas de arquivo P2P (ponto a ponto) em busca de pornografia infantil.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/22dd4ef8-218a-41f5-b884-2f975f890d6a.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal Jr | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">Pela decis&atilde;o, n&atilde;o &eacute; preciso autoriza&ccedil;&atilde;o judicial para que a pol&iacute;cia vasculhe com ferramentas espec&iacute;ficas ambientes digitais p&uacute;blicos e em que circulem arquivos trocados entre os usu&aacute;rios.&nbsp;
A pol&iacute;cia tamb&eacute;m n&atilde;o precisa de autoriza&ccedil;&atilde;o para pedir diretamente &agrave;s operadoras de internet informa&ccedil;&otilde;es cadastrais vinculadas a um IP (esp&eacute;cie de endere&ccedil;o eletr&ocirc;nico que identifica cada dispositivo de acesso), refor&ccedil;a a decis&atilde;o.&nbsp;
Prevaleceu o entendimento do relator, ministro Rog&eacute;rio Schietti, para quem as rondas virtuais n&atilde;o se confundem com as invas&otilde;es virtuais, que precisam de autoriza&ccedil;&atilde;o judicial e nas quais agentes da pol&iacute;cia se infiltram em ambientes digitais privados e com alvo espec&iacute;fico.&nbsp;
O caso est&aacute; relacionado com a Opera&ccedil;&atilde;o Predador, esfor&ccedil;o integrado entre as pol&iacute;cias civis de combate &agrave; pedofilia infantil na internet. Por meio do software CRC (Child Rescue Coalition), agentes de seguran&ccedil;a detectaram o compartilhamento de arquivos ilegais a partir do computador de um dentista em Mato Grosso do Sul.
O homem foi ent&atilde;o alvo de buscas autorizadas pela Justi&ccedil;a, e foi denunciado ap&oacute;s ser encontrado o computador que armazenava as imagens de pornografia infantil. A defesa recorreu at&eacute; o STJ, alegando que a investiga&ccedil;&atilde;o foi ilegal porque os policiais n&atilde;o tinham autoriza&ccedil;&atilde;o judicial quando primeiro infiltraram ambiente digital privado.&nbsp;
Schietti rebateu o argumento, negando que tenha havido qualquer viola&ccedil;&atilde;o da privacidade ou da intimidade do investigado. O ministro apontou que a ronda virtual faz uma varredura autom&aacute;tica em redes abertas, em que os dados ficam dispon&iacute;veis a qualquer usu&aacute;rio.&nbsp;
"N&atilde;o se trata, portanto, de invas&atilde;o a espa&ccedil;o privado ou intercepta&ccedil;&atilde;o de comunica&ccedil;&otilde;es, que exigiriam pr&eacute;via autoriza&ccedil;&atilde;o judicial, mas de coleta de informa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis em ambiente compartilhado. Trata-se de ronda cont&iacute;nua que n&atilde;o se direciona a pessoas determinadas&rdquo;, disse o ministro.&nbsp;
O relator apontou ainda que o Marco Civil da Internet autoriza a pol&iacute;cia a ter acesso direto, sem autoriza&ccedil;&atilde;o judicial, a dados cadastrais simples ligados a um IP, como nome, filia&ccedil;&atilde;o e endere&ccedil;o. Tais informa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o est&atilde;o protegidas por sigilo, frisou Schietti.&nbsp;

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.934 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (30). O pr&ecirc;mio acumulou e est&aacute; estimado em R$ 34 milh&otilde;es para o pr&oacute;ximo sorteio.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e11f5d63-4fea-49ea-ace9-74574be3736c.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcello Casal Jr | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">Os n&uacute;meros sorteados foram: 09 - 17 - 23 - 26 - 33 - 59
31 apostas acertaram cinco dezenas e ir&atilde;o receber R$ 37.328,03 cada
2.803 apostas acertaram quatro dezenas e ir&atilde;o receber R$ 680,49 cada
Apostas
Para o pr&oacute;ximo concurso, as apostas podem ser feitas at&eacute; as 19h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) de s&aacute;bado (1&ordf;), em qualquer lot&eacute;rica do pa&iacute;s ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.

O desmatamento na Amaz&ocirc;nia e no Cerrado diminuiu no per&iacute;odo de agosto de 2024 a julho de 2025, segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amaz&ocirc;nia Legal por Sat&eacute;lite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O Tocantins registrou a maior queda proporcional, com 62%, que pode ser explicada porque o estado possui uma &aacute;rea de floresta menor que os outros integrantes da Amaz&ocirc;nia Legal.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/72c6a752-cf0d-4fbc-88aa-f5bb4ec147c1.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Na Amaz&ocirc;nia, a queda foi de 11,08% em rela&ccedil;&atilde;o ao per&iacute;odo anterior, de agosto de 2023 a julho de 2024. J&aacute; no Cerrado, a queda foi de 11,49%.&nbsp;
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (30), pelo Minist&eacute;rio do Meio Ambiente e Mudan&ccedil;a Clim&aacute;tica (MMA).
Na Amaz&ocirc;nia, os dados mostram que foram desmatados 5.796 km&sup2;. Esta &eacute; a terceira menor taxa da s&eacute;rie hist&oacute;rica, que come&ccedil;ou a ser medida em 1988, e o terceiro ano consecutivo de redu&ccedil;&atilde;o.
Os estados que mais contribu&iacute;ram com o desmatamento foram o Par&aacute;, Mato Grosso e Amazonas, que responderam, juntos, por 80% de todo o desmatamento na Amaz&ocirc;nia Legal.&nbsp;O Amap&aacute; teve uma queda de 42%; Roraima apresentou queda de 37%.&nbsp;
Em Rond&ocirc;nia, a redu&ccedil;&atilde;o foi de 33%. &nbsp;O Acre registrou queda de 27%, consolidando uma tend&ecirc;ncia na regi&atilde;o desde 2021. J&aacute; no Maranh&atilde;o, a queda foi de 26%; e no Amazonas o percentual foi de 16,93%.
&ldquo;Ainda que exista uma queda do desmatamento, uma coisa que chama aten&ccedil;&atilde;o &eacute; o incremento da &aacute;rea desmatada por degrada&ccedil;&atilde;o progressiva, com grandes inc&ecirc;ndios florestais que chegam a levar a floresta ao colapso&rdquo;, afirmou o coordenador do Programa BiomasBR do Inpe, Cl&aacute;udio Almeida.&nbsp;
Ele destaca o aumento de 25,05% no desmatamento em Mato Grosso, estado bastante afetado por inc&ecirc;ndios.
Cerrado
Em rela&ccedil;&atilde;o ao Cerrado, o desmatamento atingiu a taxa oficial de 7.235,27 km&sup2;, o que equivale a uma queda de 11,49% em rela&ccedil;&atilde;o ao per&iacute;odo de agosto de 2023 a julho de 2024. &Eacute; o segundo ano consecutivo de redu&ccedil;&atilde;o, ap&oacute;s cinco de alta.
Os dados do Prodes mostram que o maior percentual de desmatamento ocorreu na &aacute;rea do Matopiba &ndash; regi&atilde;o de fronteira do agroneg&oacute;cio que abrange os estados do Maranh&atilde;o, Tocantins, Piau&iacute; e Bahia. Juntos, eles responderam por 78% de toda a &aacute;rea desmatada no bioma.
Os maiores desmatadores foram o Maranh&atilde;o, que registrou 28% de toda a &aacute;rea desmatada; Tocantins, com 21%; Piau&iacute;, com 19% e a Bahia, com 11%.
A ministra do Meio Ambiente e Mudan&ccedil;a do Clima, Marina Silva, disse que os dados mostram o compromisso do governo com a agenda ambiental de desmatamento zero at&eacute; o ano de 2030.
&ldquo;A redu&ccedil;&atilde;o do desmatamento na Amaz&ocirc;nia pelo terceiro ano consecutivo nesta gest&atilde;o e no Cerrado pelo segundo ciclo seguido &eacute; a confirma&ccedil;&atilde;o de que a agenda ambiental &eacute; priorit&aacute;ria e transversal no governo do presidente Lula. Isso &eacute; fundamental para que o pa&iacute;s contribua ao enfrentamento &agrave; mudan&ccedil;a do clima a n&iacute;vel global, o que beneficia diretamente a vida dos brasileiros e brasileiras, que j&aacute; enfrentam, em diferentes medidas, os impactos crescentes do aquecimento global em forma de eventos extremos, por exemplo&rdquo;, disse a ministra.
Segundo ela, combater o desmatamento e proteger o meio ambiente s&atilde;o condicionantes para que o Brasil alcance o desenvolvimento econ&ocirc;mico em bases sustent&aacute;veis.
A ministra da Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Inova&ccedil;&atilde;o, Luciana Santos, destacou o avan&ccedil;o nos mecanismos de monitoramento como fundamentais para auxiliar as a&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o e combate ao desmatamento.
&ldquo;Esses resultados n&atilde;o s&atilde;o obra do acaso. A excel&ecirc;ncia do Inpe e o monitoramento de precis&atilde;o que realizamos s&atilde;o o alicerce que nos permite enxergar a realidade do nosso territ&oacute;rio e, a partir da&iacute;, fornecer subs&iacute;dios &agrave;s a&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio do Meio Ambiente e Mudan&ccedil;a do Clima, nessa parceria que tem sido t&atilde;o frut&iacute;fera&rdquo;, afirmou.

A Defensoria P&uacute;blica da Uni&atilde;o (DPU) pediu nesta quinta-feira (30) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autoriza&ccedil;&atilde;o para acompanhar a per&iacute;cia dos corpos dos mortos na Opera&ccedil;&atilde;o Conten&ccedil;&atilde;o, realizada pelas pol&iacute;cias do Rio de Janeiro.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ea5d79b1-5a5f-4fbb-9c62-e39ece9f58f7.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Tomaz Silva | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O pedido foi feito ao Supremo no &acirc;mbito do processo que &eacute; conhecido como ADPF das Favelas, a&ccedil;&atilde;o na qual a Corte j&aacute; determinou medidas para combater a letalidade policial na capital fluminense.
Na peti&ccedil;&atilde;o, a DPU sustenta que o acompanhamento das per&iacute;cias &eacute; necess&aacute;rio para garantir a preserva&ccedil;&atilde;o da investiga&ccedil;&atilde;o e responsabilizar o Estado, se forem constatadas irregularidades.
&ldquo;A adequada produ&ccedil;&atilde;o probat&oacute;ria pericial, com acompanhamento t&eacute;cnico independente, mostra-se essencial para a correta distribui&ccedil;&atilde;o do &ocirc;nus probat&oacute;rio e para a efetiva responsabiliza&ccedil;&atilde;o estatal, quando cab&iacute;vel&rdquo;, justificou o &oacute;rg&atilde;o.
Moraes foi escolhido para tomar decis&otilde;es urgentes envolvendo o processo, diante da aus&ecirc;ncia de um relator para o caso. A a&ccedil;&atilde;o era comandada pelo ex-ministro Lu&iacute;s Roberto Barroso, que se aposentou na semana passada. Nesta quarta-feira (29), o ministro determinou que o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, preste esclarecimentos sobre a opera&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Opera&ccedil;&atilde;o Conten&ccedil;&atilde;o 
A Opera&ccedil;&atilde;o Conten&ccedil;&atilde;o, realizada pelas pol&iacute;cias Civil e Militar do Rio de Janeiro, deixou cerca de 120 pessoas mortas, sendo quatro policiais, de acordo com o &uacute;ltimo balan&ccedil;o. O governo do estado considerou a opera&ccedil;&atilde;o &ldquo;um sucesso&rdquo; e afirmou que as pessoas mortas reagiram com viol&ecirc;ncia &agrave; opera&ccedil;&atilde;o, e aqueles que se entregaram foram presos.
No total, foram feitas 113 pris&otilde;es, sendo 33 de presos de outros estados. Foram recolhidas 118 armas e 1 tonelada de droga. O objetivo era conter o avan&ccedil;o da fac&ccedil;&atilde;o Comando Vermelho e cumprir 180 mandados de busca e apreens&atilde;o e 100 de pris&atilde;o, sendo 30 expedidos pela Justi&ccedil;a do Par&aacute;.
A opera&ccedil;&atilde;o contou com um efetivo de 2,5 mil policiais e &eacute; a maior e mais letal realizada no estado nos &uacute;ltimos 15 anos. Os confrontos e as a&ccedil;&otilde;es de retalia&ccedil;&atilde;o de criminosos geraram p&acirc;nico em toda a cidade, com intenso tiroteio, fechando as principais vias, escolas, com&eacute;rcios e postos de sa&uacute;de.
Moradores da regi&atilde;o, familiares dos mortos e organiza&ccedil;&otilde;es denunciam opera&ccedil;&atilde;o como uma "chacina". Cad&aacute;veres recolhidos pelos pr&oacute;prios moradores das matas que circundam a regi&atilde;o foram encontrados degolados e com sinais de execu&ccedil;&atilde;o.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) proibiu a utiliza&ccedil;&atilde;o de duas subst&acirc;ncias que podem estar presentes em produtos usados para fazer unhas ou esmalta&ccedil;&atilde;o em gel, que precisam ser expostos &agrave; luz ultravioleta ou LED. As subst&acirc;ncias s&atilde;o o TPO (&oacute;xido de difenil [2,4,6-trimetilbenzol] fosfina) e o DMPT (N,N-dimetil-p-toluidina), tamb&eacute;m conhecido como dimetiltolilamina (DMTA). A resolu&ccedil;&atilde;o foi aprovada nesta quarta-feira (29).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0b3e939b-8dd9-472f-bc24-bd76ab771b27.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Elza Fi&uacute;za | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O objetivo &eacute; proteger a sa&uacute;de das pessoas que utilizam esses produtos e principalmente dos profissionais que trabalham com eles. Segundo a Anvisa, o DMPT pode causar c&acirc;ncer em humanos e o TPO &eacute; t&oacute;xico para a reprodu&ccedil;&atilde;o e pode prejudicar a fertilidade.
&ldquo;Com a decis&atilde;o, o Brasil se alinha aos padr&otilde;es de seguran&ccedil;a da Uni&atilde;o Europeia, que tamb&eacute;m baniu recentemente esses ingredientes. A medida impede que produtos considerados inseguros em outros pa&iacute;ses sejam comercializados aqui. A proibi&ccedil;&atilde;o das duas subst&acirc;ncias se aplica a qualquer produto cosm&eacute;tico&rdquo;, diz a ag&ecirc;ncia em nota.
Segundo a resolu&ccedil;&atilde;o, a fabrica&ccedil;&atilde;o, a importa&ccedil;&atilde;o e a concess&atilde;o de novos registros ou notifica&ccedil;&otilde;es para produtos que contenham TPO ou DMPT est&atilde;o proibidas imediatamente. No com&eacute;rcio, as empresas e estabelecimentos t&ecirc;m 90 dias para parar de vender ou utilizar os produtos que j&aacute; est&atilde;o no mercado.&nbsp;
Ap&oacute;s esse prazo, todos os registros e notifica&ccedil;&otilde;es desses produtos ser&atilde;o cancelados pela Anvisa. As empresas respons&aacute;veis dever&atilde;o realizar o recolhimento daqueles que ainda estiverem em lojas e distribuidoras.
"Ainda que o risco ocupacional seja mais intenso, usu&aacute;rias e usu&aacute;rios tamb&eacute;m est&atilde;o sujeitos aos efeitos nocivos decorrentes da exposi&ccedil;&atilde;o, refor&ccedil;ando sua dimens&atilde;o social. Diante desse cen&aacute;rio, &eacute; dever do Estado atuar preventivamente, evitando a perpetua&ccedil;&atilde;o de risco sabidamente evit&aacute;vel&rdquo;, afirmou a relatora da norma, a diretora Daniela Marreco.
Ela refor&ccedil;ou ainda que os eventos adversos dessas subst&acirc;ncias est&atilde;o, em geral, associados a exposi&ccedil;&otilde;es repetidas e prolongadas, de modo que contatos ocasionais ou pouco frequentes representam risco significativamente menor.&nbsp;
&ldquo;Contudo, n&atilde;o afasta a necessidade de uma medida tempestiva de proibi&ccedil;&atilde;o dessas subst&acirc;ncias, cumprindo nosso papel de prote&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de com a edi&ccedil;&atilde;o da medida de precau&ccedil;&atilde;o ora proposta", disse.

O prazo para as inscri&ccedil;&otilde;es para as vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) podem ser feitas at&eacute; as 23h59 desta quinta-feira (30), no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c264cfb1-7c36-4c36-ba2b-46f54b250803.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Jos&eacute; Cruz | Ag&ecirc;ncia Brasil">
As inscri&ccedil;&otilde;es dever&atilde;o ser feitas exclusivamente pela internet, na p&aacute;gina do Fies dentro do Portal &Uacute;nico de Acesso ao Ensino Superior.
O Fies &eacute; o programa do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) que concede financiamento a estudantes de baixa renda de cursos de gradua&ccedil;&atilde;o, em institui&ccedil;&otilde;es de educa&ccedil;&atilde;o superior privadas.
O financiamento para quem for selecionado para as vagas remanescentes cobrir&aacute; as mensalidades a partir deste segundo semestre letivo de 2025.
Nesta edi&ccedil;&atilde;o, o governo federal ofertou mais de 58 mil vagas para 10.319 cursos/turnos de gradua&ccedil;&atilde;o, em 690 institui&ccedil;&otilde;es privadas de educa&ccedil;&atilde;o superior.
Quem pode se inscrever
O edital com as regras para ocupa&ccedil;&atilde;o das vagas remanescentes do Fies referente ao segundo semestre de 2025 estabelece que os candidatos devem:
ter renda familiar mensal bruta per capita de at&eacute; tr&ecirc;s sal&aacute;rios m&iacute;nimos; ter condi&ccedil;&otilde;es de atingir a frequ&ecirc;ncia m&iacute;nima exigida, ou seja, 70% de presen&ccedil;a, neste segundo semestre letivo, no curso escolhido; ter participado de uma das edi&ccedil;&otilde;es do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem), a partir de 2010; ter obtido m&eacute;dia aritm&eacute;tica das notas nas cinco provas do Enem igual ou superior a 450 pontos e n&atilde;o ter tirado nota zero na reda&ccedil;&atilde;o.
Aqueles candidatos que participaram de edi&ccedil;&otilde;es do Enem apenas na condi&ccedil;&atilde;o de treineiro n&atilde;o podem se inscrever para ter acesso ao Fies.
O edital destaca que 50% das vagas remanescentes ser&atilde;o reservadas ao Fies Social, modalidade que contempla os candidatos com renda familiar por pessoa de at&eacute; meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo, inscritos no Cadastro &Uacute;nico para Programas Sociais do Governo Federal (Cad&Uacute;nico), com registro ativo.
Sele&ccedil;&atilde;o
O resultado da chamada &uacute;nica do Fies ser&aacute; divulgado na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (4).&nbsp;
De acordo com o MEC, a classifica&ccedil;&atilde;o seguir&aacute; a ordem decrescente das notas do Enem, com prioridade para candidatos:
sem ensino superior que nunca foram beneficiados pelo Fies; sem ensino superior que quitaram financiamentos anteriores; com ensino superior que nunca foram beneficiados pelo Fies; com ensino superior que quitaram financiamentos anteriores.
Cronograma
Nos dias 5 e 6 de novembro, os pr&eacute;-selecionados na chamada &uacute;nica dever&atilde;o validar as informa&ccedil;&otilde;es declaradas na inscri&ccedil;&atilde;o na Comiss&atilde;o Permanente de Supervis&atilde;o e Acompanhamento, dentro da institui&ccedil;&atilde;o de ensino superior para a qual se candidatou.
Caso a comiss&atilde;o identifique erros ou inconsist&ecirc;ncias referentes &agrave;s informa&ccedil;&otilde;es prestadas, a institui&ccedil;&atilde;o poder&aacute; exigir a apresenta&ccedil;&atilde;o de documenta&ccedil;&atilde;o complementar.
Se a documenta&ccedil;&atilde;o for aprovada, o pr&oacute;ximo passo &eacute; a valida&ccedil;&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es em um agente financeiro em at&eacute; 10 dias, contados a partir do terceiro dia ap&oacute;s a valida&ccedil;&atilde;o da inscri&ccedil;&atilde;o pela comiss&atilde;o da faculdade. Somente ap&oacute;s a aprova&ccedil;&atilde;o do banco poder&aacute; ser formalizada a contrata&ccedil;&atilde;o do financiamento, em at&eacute; 10 dias &uacute;teis.
Lista de espera
Os estudantes que n&atilde;o forem pr&eacute;-selecionados na chamada &uacute;nica ser&atilde;o inclu&iacute;dos automaticamente na lista de espera, e poder&atilde;o ser convocados entre 13 e 28 de novembro.

Um jovem de 22 anos foi resgatado pela Pol&iacute;cia Civil ap&oacute;s cerca de um ano em c&aacute;rcere privado em Goi&acirc;nia, sendo explorado sexualmente por um traficante internacional. Segundo o delegado Carlos Alfama, ele estava desnutrido e ferido.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/7e4d2132-59bf-4f69-b6bd-debd65dcb952.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o " loading="lazy">O rapaz era trancado em um quarto pequeno com forte odor de urina e fezes. O criminoso deixava apenas um balde para suas necessidades fisiol&oacute;gicas, &aacute;gua e comida eventualmente.&nbsp;
O traficante foi preso em flagrante na ter&ccedil;a-feira (28) e teve pris&atilde;o convertida em preventiva. Segundo o g1, ele j&aacute; respondeu processo na Justi&ccedil;a Federal por tr&aacute;fico internacional e havia sido preso transportando drogas para a Fran&ccedil;a.
Durante a pris&atilde;o, drogas foram encontradas, o suspeito j&aacute; possu&iacute;a outras acusa&ccedil;&otilde;es de tr&aacute;fico. O delegado explicou que ele foi autuado por tr&aacute;fico de drogas, c&aacute;rcere privado com finalidade exclusivamente sexual e estupro. A v&iacute;tima, dependente qu&iacute;mico, recebeu apoio da fam&iacute;lia para tratamento e se comprometeu a n&atilde;o abandonar a reabilita&ccedil;&atilde;o.

As seis ofertas do concurso 2.934 da Mega-Sena ser&atilde;o sorteadas, a partir das 20h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), no Espa&ccedil;o da Sorte, localizado na Avenida Paulista, n&ordm; 750, em S&atilde;o Paulo.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/6f810506-bdf3-4da2-bcb4-a0d26d2bbf4a.webp?width=850&amp;height=400" alt="Foto: Rafa Neddermeyer | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">O pr&ecirc;mio da faixa principal est&aacute; acumulado em R$ 7 milh&otilde;es.
O sorteio ser&aacute; transmitido ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.
As apostas podem ser feitas at&eacute; &agrave;s 19h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), nas casas lot&eacute;ricas credenciadas pela Caixa, em todo o pa&iacute;s ou pela internet.
O jogo simples, com seis n&uacute;meros marcados, custa R$ 6.

Cerca de 546 mil pessoas morrem por ano em todo mundo por causa do calor, e, apenas em 2024, outras 154 mil mortes foram provocadas pela fuma&ccedil;a dos inc&ecirc;ndios florestais. Esses s&atilde;o alguns dos alertas do relat&oacute;rio Contagem regressiva em sa&uacute;de e mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, elaborado por mais de cem cientistas de diversos pa&iacute;ses para a revista The Lancet, em parceria com a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/62eb1f9e-0b78-4387-a699-ed6bd4a6ee78.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Jo&eacute;dson Alves | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Publicado nesta quinta-feira, na Inglaterra, o documento pretende se antecipar &agrave; 30&ordf; Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre as Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas (COP30), que come&ccedil;a no dia 10 de novembro, em Bel&eacute;m, no Par&aacute;. O relat&oacute;rio apela por uma redu&ccedil;&atilde;o consistente do uso de combust&iacute;veis f&oacute;sseis e das emiss&otilde;es de gases do efeito estufa e tamb&eacute;m por adapta&ccedil;&otilde;es que minimizem seus efeitos para a popula&ccedil;&atilde;o.
"Com os impactos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas aumentando, a sa&uacute;de e a vida dos 8 bilh&otilde;es de habitantes do mundo est&atilde;o agora em risco", enfatizam os cientistas.
O texto lembra que 2024 foi o ano mais quente da hist&oacute;ria, o que fez com que 12 dos 20 indicadores que monitoram os riscos &agrave; sa&uacute;de relacionados &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas atingissem n&iacute;veis sem precedentes. Entre 2020 e 2024, as pessoas foram expostas a ondas de calor em 19 dias por ano, em m&eacute;dia, e 16 deles n&atilde;o teriam ocorrido se n&atilde;o fosse pelo aquecimento global.
Brasil e Am&eacute;rica Latina
A revista tamb&eacute;m divulgou um compilado de dados do Brasil. No per&iacute;odo de 2020 a 2024, ocorreram 7,7 mil mortes anuais associadas &agrave; fuma&ccedil;a dos inc&ecirc;ndios florestais. Estima-se tamb&eacute;m outras 3,6 mil mortes por ano no pa&iacute;s relacionadas ao calor, considerando o per&iacute;odo de 2012 a 2021. Os pesquisadores tamb&eacute;m calcularam que a popula&ccedil;&atilde;o brasileira foi exposta a 15,6 dias de onda de calor, em m&eacute;dia, e 94% deles n&atilde;o teriam acontecido sem as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.
Al&eacute;m disso, o relat&oacute;rio aponta que a propor&ccedil;&atilde;o de terras que experimentaram pelo menos um m&ecirc;s de seca extrema por ano chegou a 72% no per&iacute;odo de 2020 a 2024, quase dez vezes mais do que o observado nas d&eacute;cadas de 50 e 60.
Foi lan&ccedil;ada ainda uma publica&ccedil;&atilde;o sobre a Am&eacute;rica Latina, alertando que a temperatura m&eacute;dia da regi&atilde;o tem crescido de maneira constante desde os anos 2000, alcan&ccedil;ando um recorde de 24,3 graus Celsius (&deg;C) em 2024. Com isso, as mortes relacionadas ao calor chegam a 13 mil por ano.
Apesar disso, o relat&oacute;rio manifesta esperan&ccedil;a nas negocia&ccedil;&otilde;es internacionais, ressalvando que "construir um futuro resiliente exige transformar fundamentalmente nossos sistemas de energia e reduzir nossa depend&ecirc;ncia de combust&iacute;veis f&oacute;sseis".
A publica&ccedil;&atilde;o ressalta tamb&eacute;m que a adapta&ccedil;&atilde;o "n&atilde;o &eacute; mais opcional, mas sim uma necessidade essencial e inegoci&aacute;vel", para que se possa "reduzir os riscos clim&aacute;ticos, aumentar a resili&ecirc;ncia e enfrentar as desigualdades socioecon&ocirc;micas existentes."
"&Agrave; medida que se aproxima a COP30 em Bel&eacute;m, o Brasil desponta como um farol de esperan&ccedil;a e transforma&ccedil;&atilde;o, com uma oportunidade &uacute;nica de liderar a&ccedil;&otilde;es de adapta&ccedil;&atilde;o e mitiga&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica que priorizem a sa&uacute;de, promovendo o desenvolvimento sustent&aacute;vel e o bem-estar para todos", afirma o documento.

Ativistas que acompanharam a retirada de mais de 60 corpos de uma &aacute;rea de mata no Complexo do Penha, um dia ap&oacute;s a maior opera&ccedil;&atilde;o policial realizada no Rio de Janeiro nos &uacute;ltimos 15 anos, classificam o evento como uma &ldquo;chacina&rdquo; e um &ldquo;massacre&rdquo; promovidos por for&ccedil;as de seguran&ccedil;a.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/9b8be47a-d1d5-4fbe-b85c-d87b91cb7316.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Tomaz Silva | Ag&ecirc;ncia Brasil">
O empreendedor Raull Santiago, nascido no Morro do Alem&atilde;o, foi um dos primeiros a noticiar o encontro dos corpos. Ele usou transmiss&otilde;es ao vivo pelas suas redes sociais.
&ldquo;Essa &eacute; a face da cidade maravilhosa, que &eacute; capital na Am&eacute;rica Latina quando a gente pensa em turismo. E eu amo a minha cidade, o meu estado, a minha favela, mas h&aacute; esses momentos em que a desigualdade grita, o poder direciona o seu &oacute;dio e traz na pr&aacute;tica mais brutal poss&iacute;vel o seu recado para quem vive em comunidades como a nossa&rdquo;, lamentou.
Contagem
&ldquo;Infelizmente, pela minha realidade, eu j&aacute; estou acostumado a ver corpos, baleados, estra&ccedil;alhados. Mas, [com] isso aqui, eu nunca vou me acostumar&rdquo;, disse Raull Santiago sobre o choro das m&atilde;es diante dos corpos de seus filhos.
Nessa ter&ccedil;a-feira (28), dia da opera&ccedil;&atilde;o, 64 mortos foram confirmados, incluindo quatro policiais. No entanto, pelo menos outros 70 corpos foram retirados por moradores de &aacute;reas de mata. Seis foram localizados no Complexo do Alem&atilde;o e deixados no Hospital Estadual Get&uacute;lio Vargas durante a noite, e outros 64 foram encontrados no Complexo da Penha e reunidos em uma pra&ccedil;a da comunidade, de onde foram recolhidos posteriormente pelo Corpo de Bombeiros.&nbsp;
Se n&atilde;o houver duplicidade nos n&uacute;meros e se todos os corpos encontrados realmente tiverem sido v&iacute;timas da opera&ccedil;&atilde;o, o n&uacute;mero de mortos pode passar de 130.&nbsp;
&ldquo;Tanto essas execu&ccedil;&otilde;es, quanto os policiais que morreram, tudo isso [s&atilde;o] marcos hist&oacute;ricos que gritam a inefici&ecirc;ncia da pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a p&uacute;blica do Rio de Janeiro. Ou, pior que isso, a efici&ecirc;ncia dela, a forma como ela &eacute; desenhada, estruturada, pensada e aplicada para lidar com algumas vidas", afirmou Santiago.
"Da favela para dentro, tiro, porrada, bomba, invas&atilde;o, desrespeito, chacina, massacre. Em outros endere&ccedil;os, o tratamento &eacute; quase vip&rdquo;, criticou.&nbsp;
Responsabiliza&ccedil;&atilde;o
O presidente da organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental Rio de Paz, Ant&ocirc;nio Carlos Costa, tamb&eacute;m acompanhou a retirada dos corpos nesta manh&atilde; e pediu responsabiliza&ccedil;&atilde;o do governador do estado, Cl&aacute;udio Castro, pela trag&eacute;dia. Ele lembrou, entretanto, que esse epis&oacute;dio se assemelha a muitos outros j&aacute; ocorridos no estado.&nbsp;
&ldquo;O que h&aacute; de novo nesse massacre? Apenas a sua extens&atilde;o, a quantidade de mortos&hellip; O que n&atilde;o h&aacute; de novo &eacute; essa pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a p&uacute;blica, a destrui&ccedil;&atilde;o da vida do morador de comunidade. Quando ouvimos as respostas sobre a opera&ccedil;&atilde;o, ouvimos o que foi falado h&aacute; 40, 50 anos atr&aacute;s", lamentou.
"As causas desse grav&iacute;ssimo problema social j&aacute; foram elucidadas, mas por que medidas t&atilde;o &oacute;bvias n&atilde;o s&atilde;o implementadas? Porque falta vontade pol&iacute;tica. Porque quem morre s&atilde;o os moradores de comunidades e porque s&atilde;o eleitos homens que conseguem chegar aos mais altos postos com o discurso do &ldquo;bandido bom &eacute; bandido morto&rdquo;, completou o presidente da ONG Rio de Paz.&nbsp;
O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, tem defendido a megaopera&ccedil;&atilde;o. Segundo ele, a a&ccedil;&atilde;o foi planejada ao longo de seis meses, como resultado de mais de um ano de investiga&ccedil;&otilde;es, contou com o aval do Poder Judici&aacute;rio e foi acompanhada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico do estado.&nbsp;
Especialistas ouvidos pela Ag&ecirc;ncia Brasil criticaram a a&ccedil;&atilde;o que gerou um grande impacto na capital fluminense e n&atilde;o atingiu o objetivo de conter o crime organizado. Para a professora do Departamento de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Universidade Federal Fluminense (UFF) Jacqueline Muniz, a opera&ccedil;&atilde;o foi amadora e uma &ldquo;lamban&ccedil;a pol&iacute;tico-operacional&rdquo;.
Federa&ccedil;&atilde;o das favelas
Movimentos populares e de favelas tamb&eacute;m condenaram as a&ccedil;&otilde;es policiais e afirmaram que "seguran&ccedil;a n&atilde;o se faz com sangue". &nbsp;A Federa&ccedil;&atilde;o das Associa&ccedil;&otilde;es de Favelas do Rio de Janeiro (Faferj) divulgou nesta quarta-feira (29) uma carta p&uacute;blica de rep&uacute;dio contra o que foi chamado de &ldquo;massacre dos Complexos da Penha e do Alem&atilde;o&rdquo;.&nbsp;
&ldquo;Os relatos de horror que emergiram dessas comunidades &ndash; com cenas de guerra, execu&ccedil;&otilde;es sum&aacute;rias, viola&ccedil;&atilde;o de domic&iacute;lios, impedimento de socorro a feridos e a total suspens&atilde;o dos direitos mais b&aacute;sicos &ndash; n&atilde;o s&atilde;o incidentes isolados. S&atilde;o a face mais crua de uma pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a p&uacute;blica falida e genocida, que h&aacute; d&eacute;cadas trata as favelas e seus moradores como territ&oacute;rios inimigos e cidad&atilde;os de segunda categoria&rdquo;, diz o documento.&nbsp;
A Faferj tamb&eacute;m manifestou indigna&ccedil;&atilde;o por acreditar que a vida dos moradores das favelas est&aacute; sendo tratada como &ldquo;dano colateral em opera&ccedil;&otilde;es que, sob o pretexto de combater o crime, semeiam terror, luto e trauma coletivo.&rdquo; Diz assim que a pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a atual apenas &ldquo;aprofundou o abismo social, naturalizou a viol&ecirc;ncia de Estado e perpetuou um ciclo de morte que s&oacute; interessa ao projeto de exterm&iacute;nio da popula&ccedil;&atilde;o pobre e negra deste pa&iacute;s.&rdquo;
Al&eacute;m das palavras de rep&uacute;dio, o documento traz tamb&eacute;m reivindica&ccedil;&otilde;es da organiza&ccedil;&atilde;o, como a &ldquo;desmilitariza&ccedil;&atilde;o das abordagens policiais nas favelas&rdquo; e a constru&ccedil;&atilde;o de uma nova pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a p&uacute;blica pautada pelo cuidado e pela garantia de direitos.&nbsp;
Para a Federa&ccedil;&atilde;o, um &ldquo;sistema que funcione&rdquo; precisa contemplar tamb&eacute;m pol&iacute;ticas de educa&ccedil;&atilde;o, com escolas em tempo integral, lazer, com a cria&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;os de conviv&ecirc;ncia e cultura. A Faferj reivindica ainda medidas de emprego e renda, como capacita&ccedil;&atilde;o e cria&ccedil;&atilde;o de vagas formais, e de habita&ccedil;&atilde;o, como saneamento b&aacute;sico, urbaniza&ccedil;&atilde;o e regulariza&ccedil;&atilde;o fundi&aacute;ria.
&ldquo;Seguran&ccedil;a se faz com presen&ccedil;a do Estado, n&atilde;o com invas&atilde;o. Com pol&iacute;ticas sociais, n&atilde;o com pol&iacute;ticas de morte. Com vida digna, n&atilde;o com luto permanente&rdquo;, conclui o documento.

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.933 da Mega-Sena, realizado nesta ter&ccedil;a-feira (28). O pr&ecirc;mio acumulou e est&aacute; estimado em R$ 7 milh&otilde;es para o pr&oacute;ximo sorteio.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/3bd086fb-7178-4223-8f49-12aaa56096fb.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rafa Neddermeyer | Ag&ecirc;ncia Brasil" loading="lazy">Os n&uacute;meros sorteados foram: 01 - 18 - 22 - 42 - 48 - 50
12 apostas acertaram cinco dezenas e ir&atilde;o receber R$ 85.025,66 cada
1.231 apostas acertaram quatro dezenas e ir&atilde;o receber R$ 1.366,22 cada
Apostas
Para o pr&oacute;ximo concurso, as apostas podem ser feitas at&eacute; as 19h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) de quinta-feira (30), em qualquer lot&eacute;rica do pa&iacute;s ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.