O Tocantins registrou 16 casos notificados de sarampo no munic&iacute;pio de Campos Lindos, destes 9 foram confirmados, o que gerou um estado de alerta no estado. A doen&ccedil;a &eacute; altamente contagiosa e apresenta sintomas que podem ser confundidos com outras viroses. Saiba como identificar.
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O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de informa que a apari&ccedil;&atilde;o de manchas vermelhas pelo corpo e febre alta (acima de 38,5&ordm;) em conjunto com um ou mais dos seguintes sintomas pode indicar sarampo:
<ul>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Tosse seca;&nbsp;
</li>
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Conjuntivite;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Nariz entupido ou escorrendo;
</li>
<li dir="ltr" aria-level="1">
Mal-estar intenso.
</li>
</ul>
O &oacute;rg&atilde;o federal de sa&uacute;de destaca que as manchas vermelhas surgem inicialmente no rosto e atr&aacute;s das orelhas, entre 3 e 5 dias ap&oacute;s o contato com o v&iacute;rus. Em seguida, espalham-se por todo o corpo. &ldquo;Ap&oacute;s o aparecimento das manchas, a persist&ecirc;ncia da febre &eacute; um sinal de alerta e pode indicar gravidade, especialmente em crian&ccedil;as menores de 5 anos&rdquo;, ressalta a autoridade sanit&aacute;ria.
O sarampo j&aacute; foi uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo e pode causar sequelas permanentes ou at&eacute; mesmo levar &agrave; morte. Algumas das complica&ccedil;&otilde;es geradas pela doen&ccedil;a s&atilde;o, pneumonia, otite, que pode acarretar na perda permanente da audi&ccedil;&atilde;o, e encefalite aguda.
Em caso de suspeita da doen&ccedil;a, &eacute; fundamental consultar um m&eacute;dico para a realiza&ccedil;&atilde;o do exame laboratorial que confirmar&aacute; o diagn&oacute;stico.

Um estudo publicado na revista cient&iacute;fica Nature Medicine indica que o envelhecimento cerebral &eacute; acelerado por fatores como instabilidade pol&iacute;tica, polui&ccedil;&atilde;o do ar e alta desigualdade social. A pesquisa foi desenvolvida por 41 cientistas, entre eles tr&ecirc;s brasileiros apoiados pelo Instituto Serrapilheira, institui&ccedil;&atilde;o privada sem fins lucrativos.
Foram analisados dados de 161.981 participantes em 40 pa&iacute;ses, incluindo o Brasil. Modelos de intelig&ecirc;ncia artificial (IA) e modelagem epidemiol&oacute;gica permitiram aos pesquisadores avaliar &ldquo;diferen&ccedil;as de idade biocomportamentais (BBAGs)&rdquo;. O termo &eacute; usado para medir a diferen&ccedil;a entre a idade real de uma pessoa e o que era previsto para sua idade com base na sa&uacute;de, cogni&ccedil;&atilde;o, educa&ccedil;&atilde;o, funcionalidade e fatores de risco, como sa&uacute;de cardiometab&oacute;lica ou defici&ecirc;ncias sensoriais.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/549f6098-4da1-4126-830d-8714d49d441a.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rafa Neddermeyer | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Para os autores, o estudo desafia uma no&ccedil;&atilde;o tradicional de que o envelhecimento &eacute; influenciado apenas por quest&otilde;es individuais, como gen&eacute;tica e estilo de vida.&nbsp;&ldquo;Os resultados mostram, de maneira marcante, que o local onde vivemos pode nos envelhecer de forma acelerada, aumentando o risco de decl&iacute;nio cognitivo e funcional. Em um pa&iacute;s desigual como o Brasil, esses achados s&atilde;o extremamente relevantes para pol&iacute;ticas p&uacute;blicas&rdquo;, diz Eduardo Zimmer, professor da UFRGS e um dos autores do estudo.
Segundo os pesquisadores, o envelhecimento mais r&aacute;pido pode ser associado a fatores como:
- n&iacute;veis mais baixos de renda; - m&aacute; qualidade do ar; - desigualdade de g&ecirc;nero; - quest&otilde;es migrat&oacute;rias; - falta de representa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica; - liberdade partid&aacute;ria limitada; - direitos de voto restritos; - e democracias fr&aacute;geis.
Pa&iacute;ses com altos &iacute;ndices de corrup&ccedil;&atilde;o, baixa qualidade democr&aacute;tica e pouca transpar&ecirc;ncia t&ecirc;m maiores &iacute;ndices de envelhecimento. Um trecho do estudo diz que a confian&ccedil;a no governo est&aacute; associada a melhores condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de. J&aacute; a desconfian&ccedil;a e a polariza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica aumentam a mortalidade e enfraquecem as respostas de sa&uacute;de p&uacute;blica.
Os cientistas sugerem que pessoas expostas de forma prolongada a contextos de governan&ccedil;a inst&aacute;vel podem sofrer de estado cr&ocirc;nico de estresse, decl&iacute;nio cardiovascular e cognitivo.&nbsp;Europeus (Fran&ccedil;a, Alemanha, Su&iacute;&ccedil;a, entre outros) e asi&aacute;ticos (China, Coreia do Sul, Israel e &Iacute;ndia) apresentaram um envelhecimento mais lento. Enquanto africanos, como Egito e &Aacute;frica do Sul, tiveram envelhecimento mais r&aacute;pido. O Brasil ficou no meio desses extremos.
&ldquo;O local de nascimento e de moradia influenciam de maneira desigual o c&eacute;rebro de todos. Viver na Europa, na &Aacute;frica ou na Am&eacute;rica Latina tem n&iacute;veis diferentes de impacto no envelhecimento por causa da disparidade na disponibilidade de recursos e acesso &agrave; sa&uacute;de&rdquo;, diz Wyllians Borelli, pesquisador da UFRGS e um dos autores do estudo.
&ldquo;Antes de focar em riscos individuais, as autoridades de sa&uacute;de devem priorizar a diminui&ccedil;&atilde;o das desigualdades sociais e o desenvolvimento regional para promover um envelhecimento populacional mais saud&aacute;vel&rdquo;, diz Lucas da Ros, da UFRGS, tamb&eacute;m participante do estudo.

O Programa Universidade Para Todos (Prouni) concede bolsas de estudo integrais e parciais (50% do valor da mensalidade do curso), em cursos de gradua&ccedil;&atilde;o e sequenciais de forma&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica em institui&ccedil;&otilde;es privadas. Criado em 2004, o p&uacute;blico-alvo do programa &eacute; o estudante sem diploma de ensino superior.
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Como ganhar a bolsa
Para participar da sele&ccedil;&atilde;o, &eacute; preciso ter realizado pelo menos uma das duas &uacute;ltimas edi&ccedil;&otilde;es de Enem e ter alcan&ccedil;ado, no m&iacute;nimo, 450 pontos de m&eacute;dia no exame. O estudante tamb&eacute;m n&atilde;o pode ter tirado zero na reda&ccedil;&atilde;o nem ter participado na condi&ccedil;&atilde;o de treineiro.
O pr&eacute;-selecionado deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de at&eacute; 1,5 sal&aacute;rio m&iacute;nimo para a bolsa integral. A renda per capita exigida para a bolsa parcial &eacute; de at&eacute; tr&ecirc;s sal&aacute;rios m&iacute;nimos.
O candidato deve atender atender a pelo menos uma das seguintes condi&ccedil;&otilde;es:
Ter ensino m&eacute;dio completo em escola da rede p&uacute;blica; Ensino m&eacute;dio integralmente em institui&ccedil;&atilde;o privada, na condi&ccedil;&atilde;o de bolsista; Ensino m&eacute;dio parcialmente em escola da rede p&uacute;blica e parcialmente em institui&ccedil;&atilde;o privada, na condi&ccedil;&atilde;o de bolsista; Ensino m&eacute;dio integralmente em institui&ccedil;&atilde;o privada, na condi&ccedil;&atilde;o de bolsista parcial da escola ou sem condi&ccedil;&atilde;o de bolsista; Seja pessoa com defici&ecirc;ncia (PcD); Seja professor da rede p&uacute;blica de ensino, principalmente para os cursos de licenciatura e pedagogia.&nbsp;

Observadores poder&atilde;o ver no c&eacute;u a Lua cheia de julho, que nasce nesta quinta-feira, (10). A Lua cheia de julho &eacute; apelidada de "Lua do veado" (Buck Moon, em ingl&ecirc;s) porque coincide com a &eacute;poca do ano em que os cervos machos come&ccedil;am a desenvolver seus chifres.
Tamb&eacute;m &eacute; chamada de "Lua do Trov&atilde;o", em refer&ecirc;ncia &agrave;s tempestades do in&iacute;cio do ver&atilde;o no hemisf&eacute;rio norte (onde originou-se o apelido) que ocorrem na &eacute;poca em que ela nasce. Alguns europeus tamb&eacute;m deram o apelido de "Lua do Feno" - ela aparece quando os fazendeiros coletam a ra&ccedil;&atilde;o.
A Lua cheia de julho atinge seu pico nesta quinta-feira &agrave;s 17h36 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), mas ela pode ficar mais vis&iacute;vel ap&oacute;s o p&ocirc;r-do-sol.
Este ano, a Lua cheia de julho ficar&aacute; ainda mais "baixa" devido a um fen&ocirc;meno chamado "Grande Parada Lunar", que ocorre quando a "gravidade do Sol arrasta a &oacute;rbita da Lua para sua maior inclina&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao equador", segundo o site Space.com.
Durante a lua cheia, a Terra fica diretamente entre o Sol e a Lua, permitindo que toda a superf&iacute;cie lunar seja iluminada da nossa perspectiva. Isso significa que n&atilde;o h&aacute; sombras longas ou relevos dram&aacute;ticos como os que vemos durante as fases de quarto crescente (crescente e minguante).

O governo federal est&aacute; trabalhando para que o Concurso P&uacute;blico Nacional Unificado (CPNU) se torne uma pol&iacute;tica permanente de Estado. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; da ministra da Gest&atilde;o e da Inova&ccedil;&atilde;o em Servi&ccedil;os P&uacute;blicos, Esther Dweck.<img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXe6wRNHpgBC0nr4S0pshMAA8ZG_d_PwfI-4P9N2Nlcq2_oJ8aWNOX8c37lHY8s4DqODKF1ybvgnaciM_I4dd-PFuRt-BlTKmxN0wUGE_c_F1jJGz-Mr4p6b-IGSfbgXXBvBroTY0Q?key=MMkn26FoPUZ0jef7nKqSmw" width="1" height="1"><img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXfRaXML90purTpnLLQQL8J82uyhue3i_Y2HKlPGhAeAizl-DOL26g7zL-cjaRwZnoIpNzseaLIiPQbZvlsINAdWxPjt8nLg2CUZESzdCyF7fxyPdNeioEkEI_FHEqHrix9SW33Azg?key=MMkn26FoPUZ0jef7nKqSmw" width="1" height="1">
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/13cbbffd-b361-44bc-8a30-5df5b75777c9.webp?width=850&amp;height=500" alt=" Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom | Ag&ecirc;ncia Brasil">
"Nossa ideia &eacute; que a gente possa deixar tudo pronto para que essa pol&iacute;tica se torne uma pol&iacute;tica permanente&rdquo;, disse na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (8), em entrevista a emissoras de r&aacute;dio durante o programa Bom Dia, Ministra.
&ldquo;A gente est&aacute; trabalhando com essa l&oacute;gica que se torne, de fato, uma pol&iacute;tica permanente. Mas, obviamente, depende. A gente n&atilde;o ter&aacute; em 2026. A gente fez em 2025 justamente porque 2026 &eacute; um ano eleitoral e tem muito mais restri&ccedil;&otilde;es nessa &aacute;rea de concurso.&rdquo;
Segundo a ministra, a proposta &eacute; seguir um caminho similar ao do Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem). &ldquo;Faz a primeira edi&ccedil;&atilde;o, aperfei&ccedil;oa pra pr&oacute;xima. Aperfei&ccedil;oa at&eacute; que, em um momento, ele fica t&atilde;o tranquilo que voc&ecirc; entra num certo voo de cruzeiro, tranquilo pra permanecer&rdquo;.&nbsp;
Para que isso ocorra, Esther Dweck falou da parceria com a Escola Nacional de Administra&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica: &ldquo;A decis&atilde;o nossa foi justamente, nessa edi&ccedil;&atilde;o do CPNU 2, chamar a Enap para estar mais pr&oacute;xima na execu&ccedil;&atilde;o do concurso&rdquo;, explicou.&nbsp;
&ldquo;A Enap agora &eacute; quem fez a contrata&ccedil;&atilde;o da banca e assumiu a execu&ccedil;&atilde;o do concurso &ndash; obviamente, em parceria muito forte com o minist&eacute;rio [da Gest&atilde;o e Inova&ccedil;&atilde;o] que &eacute;, digamos assim, o gestor da pol&iacute;tica.
Segundo a ministra, a ideia &eacute; que o concurso unificado ocorra periodicamente, a cada dois anos.
&ldquo;A gente espera que, a partir de 2027, ele volte e tenhamos novas edi&ccedil;&otilde;es. A ideia de ser bianual seria uma ideia bem razo&aacute;vel, de dois em dois anos. O ideal para o servi&ccedil;o p&uacute;blico s&atilde;o concursos com menos vagas para cada &aacute;rea, mas obviamente somadas muitas vagas, e de forma mais perene e mais frequente, pra que a gente n&atilde;o tenha grandes choques de gera&ccedil;&otilde;es.&rdquo;
Di&aacute;logo
Ainda no &acirc;mbito do CPNU, a ministra Dweck disse que a pasta est&aacute; em di&aacute;logo e presta esclarecimentos junto ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) que, na semana passada, pediu a suspens&atilde;o imediata da segunda edi&ccedil;&atilde;o do concurso.
Em janeiro, o MPF recomendou ao minist&eacute;rio e &agrave; Funda&ccedil;&atilde;o Cesgranrio, banca organizadora do CPNU, a suspens&atilde;o da divulga&ccedil;&atilde;o dos resultados finais da primeira edi&ccedil;&atilde;o do certame at&eacute; que falhas no cumprimento de regras relativas a cotas raciais previstas na legisla&ccedil;&atilde;o brasileira fossem resolvidas.

A estabilidade das rela&ccedil;&otilde;es pode influenciar mais o uso de camisinha por homens cis (designados como do sexo masculino ao nascer e que se identificam como tal) do que a orienta&ccedil;&atilde;o sexual. Esse &eacute; um dos principais resultados de um estudo de pesquisadores da UFMG, UFRGS e Hospital Moinhos de Vento que avaliou o uso de preservativos e a preval&ecirc;ncia de Infec&ccedil;&otilde;es Sexualmente Transmiss&iacute;veis (IST) em homens segundo a orienta&ccedil;&atilde;o sexual.
O trabalho se baseou em dados da Pesquisa Nacional de Sa&uacute;de de 2019, e foi publicado na revista Ci&ecirc;ncia &amp; Sa&uacute;de Coletiva. Foram analisadas informa&ccedil;&otilde;es de 30.512 homens de 18 a 59 anos que se declararam heterossexuais, gays ou bissexuais.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/225215b4-b22c-49d5-ba7c-974875ebd019.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: IA">
Principais achados do estudo:
- Uso consistente de camisinha (nos &uacute;ltimos 12 meses): 56,3% entre gays e bissexuais, contra 25,7% entre heterossexuais; - Uso de camisinha na &uacute;ltima rela&ccedil;&atilde;o: 80,5% entre gays e bissexuais, contra 41,1% entre heterossexuais; -&nbsp;Diagn&oacute;stico de IST nos &uacute;ltimos 12 meses: 6,0% entre gays e bissexuais, contra 0,5% entre heterossexuais.
Contudo, ao ajustar a an&aacute;lise para a vari&aacute;vel &ldquo;morar com companheiro(a)&rdquo;, a associa&ccedil;&atilde;o entre orienta&ccedil;&atilde;o sexual e uso de preservativo perdeu signific&acirc;ncia estat&iacute;stica. Homens gays e bissexuais coabitavam menos com parceiros(as) (22,6%) do que os heterossexuais (67,1%).
Entre gays e bissexuais, 62,4% dos que n&atilde;o moravam com companheiro usavam camisinha de forma consistente, contra 37,9% dos que moravam. Entre os heterossexuais, os n&uacute;meros foram 57% e 13,4%, respectivamente. &ldquo;Embora gays e bissexuais usem mais camisinha do que os h&eacute;teros, isso acontece porque est&atilde;o em rela&ccedil;&otilde;es mais fluidas, menos est&aacute;veis, muitas vezes sem morar com o parceiro&rdquo;, explica Fl&aacute;via Pilecco, professora adjunta da UFMG e coautora do artigo.
A preval&ecirc;ncia de diagn&oacute;stico de IST nos &uacute;ltimos 12 meses entre gays e bissexuais foi 12 vezes a de heterossexuais. No entanto, a pesquisadora alerta para a necessidade de cautela na interpreta&ccedil;&atilde;o desse dado. &ldquo;Na PNS estamos lidando com dados autorrelatados, n&atilde;o com testagens cl&iacute;nicas. Por isso a cautela na interpreta&ccedil;&atilde;o porque isso n&atilde;o quer dizer que homens gays e bi tenham mais ISTs, mas sim que talvez homens h&eacute;teros n&atilde;o estejam sendo testados suficientemente j&aacute; que n&atilde;o existe uma pol&iacute;tica p&uacute;blica estruturada de testagem para esse p&uacute;blico&rdquo;, afirma Pilecco.
Os achados refor&ccedil;am a necessidade de atualiza&ccedil;&atilde;o nas estrat&eacute;gias de preven&ccedil;&atilde;o de IST/HIV/Aids. Para os autores, as campanhas ainda se baseiam majoritariamente na orienta&ccedil;&atilde;o sexual, deixando de fora grupos igualmente expostos. &ldquo;A literatura na &aacute;rea costuma levar em conta a pr&aacute;tica, ou seja, homens que fazem sexo com homens, mas as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas ainda se baseiam majoritariamente na orienta&ccedil;&atilde;o sexual, o que pode deixar de fora grupos que tamb&eacute;m est&atilde;o expostos, mas n&atilde;o se identificam como gays ou bissexuais&rdquo;, diz Pilecco.
&ldquo;A orienta&ccedil;&atilde;o sexual n&atilde;o deixa homens h&eacute;tero imunes, mas ela faz com que eles deixem de estar no foco das pol&iacute;ticas de testagem e preven&ccedil;&atilde;o, levando a diagn&oacute;sticos mais tardios de IST, inclusive do HIV.&rdquo;
Para os autores, esse descompasso entre risco real e foco institucional tem implica&ccedil;&otilde;es diretas na sa&uacute;de p&uacute;blica. Quando campanhas de preven&ccedil;&atilde;o ignoram homens heterossexuais, uma parte expressiva da popula&ccedil;&atilde;o permanece fora das estrat&eacute;gias de cuidado, mesmo estando vulner&aacute;vel &agrave;s infec&ccedil;&otilde;es. Esse quadro produz um ciclo de invisibilidade: sem incentivo &agrave; testagem, esses homens s&atilde;o menos diagnosticados, e a baixa notifica&ccedil;&atilde;o alimenta a falsa percep&ccedil;&atilde;o de que est&atilde;o fora de risco. Com isso, diminui-se a busca ativa por testagem, atrasando o diagn&oacute;stico e contribuindo para a dissemina&ccedil;&atilde;o silenciosa das ISTs.
Para verificar poss&iacute;veis associa&ccedil;&otilde;es entre orienta&ccedil;&atilde;o sexual, uso de preservativo e diagn&oacute;stico de IST, os autores utilizaram modelos de regress&atilde;o de Poisson - um tipo de an&aacute;lise estat&iacute;stica indicado quando se investigam propor&ccedil;&otilde;es ou eventos relativamente raros, como &eacute; o caso dos diagn&oacute;sticos de IST.&nbsp;As an&aacute;lises foram ajustadas para vari&aacute;veis como idade, ra&ccedil;a, coabita&ccedil;&atilde;o, escolaridade, hist&oacute;rico de viol&ecirc;ncia sexual, estado de sa&uacute;de e uso de servi&ccedil;os de sa&uacute;de.

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, alertam para os impactos negativos que a intelig&ecirc;ncia artificial (IA) pode ter sobre a capacidade de aprendizagem das pessoas, principalmente as mais jovens. As conclus&otilde;es est&atilde;o em paper divulgado este m&ecirc;s pelo MIT Media Lab.<img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXccbfcFzHPaszrdIl0ZAEyA62Ly-ZHfiRrvix19sRKiHuIkqjIAUTv3Zwjc_6fph81M-iid09x1ANhL0kJ2fCcHkfRqzC6nPkYjhP4AYa-DttVuM5Ede-pdlKyPtkTP_Wun-tDEiQ?key=dlT-kyoUh3R3kKGyXlZv-A" width="1" height="1"><img src="https://lh7-rt.googleusercontent.com/docsz/AD_4nXfrOllTlIrGjCUtMrRI7DOPVGFjjPFkRDdyOV13T2RtZ_D9iU7eia0f8pOhQjiG6gZdfsxP5c_JnFkxijoVJy2xYCCKxQ_VS3FUFXaaQPWhmjmfSap_CrOlb_hXC2iqCuuLmY-iug?key=dlT-kyoUh3R3kKGyXlZv-A" width="1" height="1">
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/3cd20c93-29f8-4dcc-86ae-059602fb1ebc.webp?width=850&amp;height=500" alt="Imagem: Rawpick | Freepick">
O estudo investigou os impactos da utiliza&ccedil;&atilde;o de LLM, sigla em ingl&ecirc;s para grande modelo de linguagem. Trata-se de um tipo de intelig&ecirc;ncia artificial projetada para entender e gerar textos que se assemelham &agrave; linguagem humana. A LLM &eacute; usada em ferramentas como o Chat GPT e &eacute; o que possibilita verdadeiras conversas com a IA.
No paper, os pesquisadores mostram preocupa&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Ao longo de quatro meses, os usu&aacute;rios do LLM apresentaram desempenho inferior consistentemente nos n&iacute;veis neural, lingu&iacute;stico e comportamental. Esses resultados levantam preocupa&ccedil;&otilde;es sobre as implica&ccedil;&otilde;es educacionais de longo prazo da depend&ecirc;ncia do LLM e ressaltam a necessidade de uma investiga&ccedil;&atilde;o mais aprofundada sobre o papel da IA ​​na aprendizagem&rdquo;.
O estudo contou com a participa&ccedil;&atilde;o de 54 pessoas que tiveram que escrever uma reda&ccedil;&atilde;o. Elas foram divididas em tr&ecirc;s grupos. O primeiro deles utilizou apenas o Chat GPT na escrita. O segundo usou somente ferramentas de busca, como o Google. J&aacute; o terceiro n&atilde;o p&ocirc;de consultar nenhuma dessas fontes, ficando restrito aos pr&oacute;prios c&eacute;rebros.
Para analisar a atividade cerebral de cada participante foram feitas eletroencefalografias (exame que registra a atividade el&eacute;trica do c&eacute;rebro por meio de eletrodos colocados no couro cabeludo) e os ensaios escritos foram analisados tanto por professores humanos quanto por IAs voltadas para o Processamento de Linguagem Natural (PLN), ramo que se dedica a fazer com que IAs compreendam e manipulem a linguagem humana.
Na fase seguinte, 18 participantes trocaram de grupo. Aqueles que usaram apenas o Chat GPT passaram para o grupo que poderia usar apenas o pr&oacute;prio c&eacute;rebro e aqueles que estavam nesse grupo, por sua vez, passaram para a utiliza&ccedil;&atilde;o do Chat GPT.
As conclus&otilde;es mostram, de acordo com os pesquisadores &ldquo;diferen&ccedil;as significativas na conectividade cerebral&rdquo;, diz o estudo. Os participantes que usaram apenas as pr&oacute;prias capacidades cognitivas exibiram redes fortes e mais distribu&iacute;das de atividade cerebral. Aqueles que usaram apenas mecanismos de busca apresentaram atividade moderada. J&aacute; os usu&aacute;rios do Chat GPT registraram conectividades cerebrais mais fracas.
Quando trocaram de grupo, aqueles que sa&iacute;ram do grupo do Chat GPT e tiveram que escrever uma reda&ccedil;&atilde;o sem ajuda externa, apresentaram conectividades cerebrais reduzidas. Aqueles que fizeram o caminho inverso &ldquo;exibiram maior recupera&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;ria e ativa&ccedil;&atilde;o das &aacute;reas occipito-parietal e pr&eacute;-frontal [do c&eacute;rebro], semelhante aos usu&aacute;rios de mecanismos de busca&rdquo;, diz a pesquisa.
O estudo mostra ainda que aqueles que usaram o Chat GPT para escrever a reda&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m baixa reinvindica&ccedil;&atilde;o de autoria, ou seja, n&atilde;o se sentem autores plenos dos textos. Aqueles que usaram apenas as ferramentas de busca j&aacute; t&ecirc;m forte senso de autoria, ainda que seja menor que aqueles que usaram apenas as pr&oacute;prias capacidades cognitivas, que s&atilde;o os que mais se sentem autores plenos. O &uacute;ltimo grupo tamb&eacute;m registrou maior habilidade de citar trechos do texto que tinha escrito h&aacute; minutos antes.
&ldquo;Como o impacto educacional do uso do LLM est&aacute; apenas come&ccedil;ando a se consolidar na popula&ccedil;&atilde;o em geral, nesse estudo demonstramos a quest&atilde;o premente de prov&aacute;vel diminui&ccedil;&atilde;o nas habilidades de aprendizagem&rdquo;, diz a pesquisa, que acrescenta: &ldquo;Esperamos que esse estudo sirva como guia preliminar para a compreens&atilde;o dos impactos cognitivos e pr&aacute;ticos da IA ​​em ambientes de aprendizagem&rdquo;.

Nesta sexta-feira (13), &eacute; celebrado o dia de Santo Ant&ocirc;nio, conhecido como santo casamenteiro. Ele ganhou essa fama depois de supostamente ter atendido ao pedido de uma mo&ccedil;a que s&oacute; conseguiria se casar se tivesse um dote (dinheiro ou posses que a fam&iacute;lia da noiva oferecia ao noivo, para convenc&ecirc;-lo a se casar), segundo a Confer&ecirc;ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Ela n&atilde;o tinha dinheiro, mas, ap&oacute;s rezar diante de uma imagem de Santo Ant&ocirc;nio, recebeu um bilhete com instru&ccedil;&otilde;es. Deveria entregar o papel a um determinado comerciante, e o bilhete dizia que ele deveria dar &agrave; mo&ccedil;a moedas de prata correspondentes ao peso do papel.
Pensando que o papel pesaria muito pouco, o comerciante aceitou. Em uma balan&ccedil;a de dois lados, ele colocou o papel de um lado e come&ccedil;ou a preencher o outro com moedas de prata, at&eacute; que a balan&ccedil;a chegasse ao equil&iacute;brio.
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Foram necess&aacute;rios 400 escudos, e o comerciante ent&atilde;o se lembrou de uma promessa que havia feito a Santo Ant&ocirc;nio e que n&atilde;o havia cumprido: dar 400 escudos de prata a um desconhecido. A jovem recebeu a quantia e, ent&atilde;o, p&ocirc;de se casar.
Ant&ocirc;nio &eacute; um dos santos mais venerados pela Igreja Cat&oacute;lica no Brasil. De acordo com a CNBB, o Pa&iacute;s possui 3 arquidioceses e 11 dioceses que tomam Santo Ant&ocirc;nio por padroeiro ou titular. Tamb&eacute;m s&atilde;o 24 as catedrais dedicadas ao santo e 13 munic&iacute;pios brasileiros que o t&ecirc;m como padroeiro.
Diversas comunidades em todo o Brasil celebram este 13 de junho com as tradicionais trezenas de Santo Ant&ocirc;nio e com a b&ecirc;n&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o do p&atilde;ozinho de Santo Ant&ocirc;nio.
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A intelig&ecirc;ncia artificial (IA) generativa j&aacute; come&ccedil;a a redefinir os m&eacute;todos tradicionais de pesquisa e an&aacute;lise de comportamento humano, apontam estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisar o comportamento de consumidores, eleitores ou especialistas sem realizar entrevistas, por exemplo, j&aacute; &eacute; uma realidade segundo a professora e pesquisadora do Instituto de P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o e Pesquisa em Administra&ccedil;&atilde;o (Coppead), Paula Chimenti. Segundo ela, essa transforma&ccedil;&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel gra&ccedil;as aos dados sint&eacute;ticos, uma inova&ccedil;&atilde;o baseada em modelos de intelig&ecirc;ncia artificial generativa.
A professora, que coordena o Centro de Estudos em Estrat&eacute;gia e Inova&ccedil;&atilde;o do Coppead, lidera pesquisas que demonstram como os Large Language Models (LLMs) podem gerar simula&ccedil;&otilde;es realistas de diversos p&uacute;blicos, permitindo an&aacute;lises em larga escala com agilidade e baixo custo. "&Eacute; como entrevistar milhares de pessoas em tempo real, sem o custo e a complexidade das pesquisas tradicionais. Isso abre novas possibilidades para neg&oacute;cios, pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e inova&ccedil;&atilde;o", afirma Paula em nota.
Entre as principais aplica&ccedil;&otilde;es dos dados sint&eacute;ticos, destacam-se o teste de produtos, servi&ccedil;os e campanhas publicit&aacute;rias com consumidores simulados; simula&ccedil;&atilde;o de audi&ecirc;ncias espec&iacute;ficas para avaliar pilotos de s&eacute;ries, roteiros e elencos; apoio a tomadas de decis&atilde;o estrat&eacute;gicas em governos e institui&ccedil;&otilde;es financeiras; transforma&ccedil;&atilde;o de dados qualitativos em quantitativos, integrando diferentes abordagens de pesquisa e a redu&ccedil;&atilde;o de riscos em decis&otilde;es de neg&oacute;cio, com impacto direto em "valuations" empresariais.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/aa935f16-a017-4c1f-9a43-2fda52203411.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
"Com essa tecnologia, empresas podem criar r&eacute;plicas digitais altamente confi&aacute;veis de seus p&uacute;blicos. Isso torna previs&iacute;vel o que antes era incerto: a rea&ccedil;&atilde;o do consumidor", afirma.
Dilemas sociais
A professora destaca ainda que a tecnologia permite tamb&eacute;m avaliar a infraestrutura de inova&ccedil;&atilde;o de um pa&iacute;s ou simular o julgamento moral de uma popula&ccedil;&atilde;o diante de dilemas sociais - tudo com algoritmos que replicam comportamentos humanos.
Entretanto, a pesquisadora sinaliza que o uso de dados sint&eacute;ticos n&atilde;o substitui o contato real com o consumidor. Segundo ela, a tecnologia funciona como um filtro inicial poderoso, capaz de testar hip&oacute;teses, economizar recursos e acelerar decis&otilde;es antes da valida&ccedil;&atilde;o no mundo real.
"No contexto atual, em que os dados gerados s&atilde;o desestruturados, essa inova&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m permite transformar entrevistas e conversas em dados estruturados para an&aacute;lise quantitativa - superando limita&ccedil;&otilde;es hist&oacute;ricas entre m&eacute;todos qualitativos e quantitativos", esclarece Paula, acrescentando que os dados sint&eacute;ticos representam uma vantagem competitiva real, permitindo decis&otilde;es mais r&aacute;pidas, baratas e assertivas.
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Junho de 2025 marca um momento hist&oacute;rico para o BTS e seu fandom global, o ARMY. Com todos os sete membros do grupo completando suas obriga&ccedil;&otilde;es militares at&eacute; o final deste m&ecirc;s, as expectativas para um retorno completo do septeto aos palcos est&atilde;o mais altas do que nunca.
Servi&ccedil;o militar: datas de alistamento e dispensa
Abaixo, as datas de alistamento e previs&atilde;o de dispensa de cada integrante:
- Jin: Alistado em 13 de dezembro de 2022; dispensado em 12 de junho de 2024.
- J-Hope: Alistado em 18 de abril de 2023; dispensado em 17 de outubro de 2024.
- SUGA: Alistado em 22 de setembro de 2023; previsto para dispensa em 21 de junho de 2025.
- RM: Alistado em 11 de dezembro de 2023; previsto para dispensa em 10 de junho de 2025.
- V: Alistado em 11 de dezembro de 2023; previsto para dispensa em 10 de junho de 2025.
- Jimin: Alistado em 12 de dezembro de 2023; previsto para dispensa em 11 de junho de 2025.
- Jungkook: Alistado em 12 de dezembro de 2023; previsto para dispensa em 11 de junho de 2025.
Destaques no servi&ccedil;o militar
Durante o servi&ccedil;o militar, alguns membros se destacaram por suas designa&ccedil;&otilde;es e reconhecimentos:
- Jin: Serviu como instrutor assistente de treinamento de recrutas na 5&ordf; Divis&atilde;o de Infantaria e foi promovido ao posto de sargento antes de sua dispensa em junho de 2024 &mdash; o primeiro membro do grupo a concluir o servi&ccedil;o militar.
- J-Hope: Atuou como instrutor assistente no campo de treinamento b&aacute;sico do Ex&eacute;rcito, tamb&eacute;m se destacando pelo desempenho.
- SUGA: Devido a uma les&atilde;o cr&ocirc;nica no ombro, foi considerado inapto para servi&ccedil;o ativo e cumpriu servi&ccedil;o alternativo como trabalhador social.
- RM: Serviu na banda militar da 15&ordf; Divis&atilde;o de Infantaria, participando de cerim&ocirc;nias e eventos p&uacute;blicos.
- V: Ingressou na unidade de for&ccedil;as especiais do Comando de Defesa da Capital, uma das mais exigentes do Ex&eacute;rcito, respons&aacute;vel por miss&otilde;es de alto risco.
- Jimin e Jungkook: Serviram juntos na 5&ordf; Divis&atilde;o de Infantaria. Jimin foi designado ao Centro de Dire&ccedil;&atilde;o de Fogo de Artilharia de Campanha, enquanto Jungkook integrou o batalh&atilde;o regular da unidade.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/5041d88b-44f5-4572-bb25-12d2c0e3437d.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
Carreiras solo durante o hiato
Mesmo durante o hiato do grupo, os membros do BTS mantiveram suas carreiras musicais ativas, lan&ccedil;ando projetos solo que exploraram diferentes estilos e temas:
Jin
- The Astronaut (single, 2022): Co-escrita com a banda Coldplay, a can&ccedil;&atilde;o emociona com sua melodia doce e mensagem de amor universal.
- Happy (EP, 2024): Lan&ccedil;ado em 15 de novembro de 2024, o EP marca a estreia solo de Jin, apresentando seis faixas que exploram temas de felicidade e gratid&atilde;o.
- Echo (EP, 2025): Lan&ccedil;ado em 16 de maio de 2025, o segundo EP de Jin apresenta sete faixas que exploram temas de amor, perda, esperan&ccedil;a e autorreflex&atilde;o.
J-Hope
- Jack in the Box (&aacute;lbum, 2022): Explora temas como ambi&ccedil;&atilde;o, escurid&atilde;o e autoconhecimento.
- Hope on the Street Vol. 1 (EP, 2024): Lan&ccedil;ado em 29 de mar&ccedil;o de 2024, o EP serve como trilha sonora para a s&eacute;rie documental de mesmo nome, apresentando seis faixas com colabora&ccedil;&otilde;es de artistas como Jungkook, Benny Blanco e Nile Rodgers.
- Sweet Dreams (single, 2025): Lan&ccedil;ado em 7 de mar&ccedil;o de 2025, a can&ccedil;&atilde;o apresenta uma colabora&ccedil;&atilde;o com o cantor americano Miguel, explorando uma mistura de pop e R&amp;B.
- Mona Lisa (single, 2025): Lan&ccedil;ado em 21 de mar&ccedil;o de 2025, a faixa &eacute; uma homenagem &agrave; beleza &uacute;nica e &agrave; individualidade, combinando elementos de hip-hop e R&amp;B.
RM
- Indigo (&aacute;lbum, 2022): Uma obra introspectiva, com colabora&ccedil;&otilde;es de peso e uma sonoridade madura que mescla hip-hop, R&amp;B e jazz.
- Right Place, Wrong Person (&aacute;lbum, 2024): Lan&ccedil;ado em 24 de maio de 2024, o &aacute;lbum apresenta 11 faixas que exploram emo&ccedil;&otilde;es universais como a sensa&ccedil;&atilde;o de deslocamento e aliena&ccedil;&atilde;o. Com colabora&ccedil;&otilde;es de artistas como Little Simz, Domi &amp; JD Beck e Moses Sumney, o &aacute;lbum estreou no segundo lugar na Coreia do Sul e Jap&atilde;o, e alcan&ccedil;ou a quinta posi&ccedil;&atilde;o na Billboard 200 dos EUA.&nbsp;
Jimin
FACE (&aacute;lbum, 2023): Um disco emocional e &iacute;ntimo que explora vulnerabilidades e supera&ccedil;&atilde;o.
MUSE (&aacute;lbum, 2024): Lan&ccedil;ado em 19 de julho de 2024, o segundo &aacute;lbum de est&uacute;dio de Jimin apresenta sete faixas que exploram temas de amor, fantasia e liberdade emocional. Destaques incluem "Smeraldo Garden Marching Band" com Loco e "Slow Dance" com Sofia Carson. O &aacute;lbum estreou em segundo lugar na Coreia do Sul e terceiro no Jap&atilde;o.&nbsp;
SUGA
D-DAY (&aacute;lbum, 2023): Fechando sua trilogia Agust D, SUGA entrega um &aacute;lbum poderoso, com cr&iacute;tica social e reflex&otilde;es pessoais.
V
Layover (&aacute;lbum, 2023): Uma experi&ecirc;ncia suave e nost&aacute;lgica, com influ&ecirc;ncia do R&amp;B dos anos 2000, marcada por um tom rom&acirc;ntico e visual cinematogr&aacute;fico.
Jungkook
GOLDEN (&aacute;lbum, 2023): Um pop refinado e internacional, com hits como "Seven" e "Standing Next to You", mostrando o alcance vocal e versatilidade do maknae.
BTS Festa 2025 e expectativas para o retorno
A BTS Festa 2025, celebrando o 12&ordm; anivers&aacute;rio do grupo, est&aacute; programada para os dias 13 e 14 de junho no KINTEX 2, em Goyang-si, Gyeonggi-do. O evento contar&aacute; com experi&ecirc;ncias imersivas, zonas interativas e apresenta&ccedil;&otilde;es especiais.
Embora todos os membros estejam previstos para completar o servi&ccedil;o militar at&eacute; junho de 2025, h&aacute; especula&ccedil;&otilde;es de que o retorno completo do grupo possa ocorrer apenas em 2026.
Junho de 2025 simboliza n&atilde;o apenas o retorno dos membros do BTS, mas tamb&eacute;m a renova&ccedil;&atilde;o do v&iacute;nculo entre o grupo e seus f&atilde;s ao redor do mundo. Com carreiras solo consolidadas e experi&ecirc;ncias enriquecedoras, o BTS est&aacute; pronto para iniciar um novo cap&iacute;tulo em sua jornada musical.
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Quais s&atilde;o os meses preferidos dos brasileiros para se casar? Em quais partes do pa&iacute;s s&atilde;o celebrados mais matrim&ocirc;nios? Quais s&atilde;o os meses em que mais nascem beb&ecirc;s no Brasil? Essas perguntas foram respondidas pela pesquisa Estat&iacute;sticas do Registro Civil, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).&nbsp;
O IBGE, que divulgou a pesquisa na sexta-feira (16), chegou &agrave;s respostas com base em informa&ccedil;&otilde;es coletadas em quase 20 mil cart&oacute;rios e varas judiciais e do Sistema de Informa&ccedil;&otilde;es sobre Nascidos Vivos, do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/5bd9d5be-c686-4030-81e2-9066245957b5.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Freepik">
Os dados se referem a 2023, quando o instituto identificou que o pa&iacute;s teve o menor n&uacute;mero de nascimentos desde 1976. Foram 2,52 milh&otilde;es de nascidos.
A pesquisa mostra que a maior parte dos nascimentos ocorre no primeiro semestre do ano, sendo mar&ccedil;o o m&ecirc;s campe&atilde;o. Foram 233,4 mil crian&ccedil;as que nasceram no terceiro m&ecirc;s do ano. Meses com mais nascimentos Mar&ccedil;o: 233.432&nbsp;
Maio: 230.394&nbsp;
Janeiro: 221.560&nbsp;
Abril: 218.047&nbsp;
Junho: 216.496&nbsp;
Julho: 210.353&nbsp;
Agosto: 208.245&nbsp;
Fevereiro: 203.058&nbsp;
Setembro: 202.903&nbsp;
Outubro: 198.886&nbsp;
Dezembro: 191.452&nbsp;
Novembro: 188.411
Quando o brasileiro se casou? A pesquisa revelou tamb&eacute;m que o Brasil registrou 940,8 mil casamentos em 2023, 3% a menos na compara&ccedil;&atilde;o com 2022.
A prefer&ecirc;ncia dos brasileiros &eacute; por casamentos no fim do ano. Dezembro &eacute; o m&ecirc;s campe&atilde;o, com 12% do total de matrim&ocirc;nios do ano.
Os dados do IBGE n&atilde;o levam em conta celebra&ccedil;&otilde;es de uni&atilde;o est&aacute;vel.
Veja os n&uacute;meros m&ecirc;s a m&ecirc;s: Dezembro: 108.537
Novembro: 95.217
Setembro: 89.955
Outubro: 86.424
Maio: 78.086
Julho: 75.224
Agosto: 73.796
Mar&ccedil;o: 73.787
Junho: 72.504
Janeiro: 65.795
Abril: 65.370
Fevereiro: 56.104
Onde se casam mais? A pesquisa de Estat&iacute;sticas do Registro Civil aponta em quais unidades da federa&ccedil;&atilde;o h&aacute; mais casamentos em propor&ccedil;&atilde;o &agrave; popula&ccedil;&atilde;o &ndash; a chamada taxa de nupcialidade, n&uacute;mero de uni&otilde;es para cada grupo de mil habitantes de 15 anos ou mais de idade.
No pa&iacute;s, o indicador &eacute; 5,6. Rond&ocirc;nia lidera o ranking, com 9,1 casamentos. No outro extremo, figura o Piau&iacute;, com 3,7. Treze unidades da federa&ccedil;&atilde;o apresentam indicador superior ao da m&eacute;dia nacional.
Veja a rela&ccedil;&atilde;o completa Rond&ocirc;nia: 9,1
Acre: 8,5
Distrito Federal: 7,9
Mato Grosso: 7,0
Esp&iacute;rito Santo: 6,9
Mato Grosso do Sul: 6,8
S&atilde;o Paulo: 6,3
Tocantins: 6,1
Paran&aacute;: 6,0
Minas Gerais: 5,9
Alagoas: 5,7
Goi&aacute;s: 5,6
Santa Catarina: 5,6
Brasil: 5,6
Roraima: 5,5
Pernambuco: 5,3
Rio de Janeiro: 5,1
Par&aacute;: 5,0
Para&iacute;ba: 4,9
Bahia: 4,8
Amap&aacute;: 4,8
Cear&aacute;: 4,8
Amazonas: 4,7
Rio Grande do Norte: 4,7
Maranh&atilde;o: 4,6
Rio Grande do Sul: 3,9
Sergipe: 3,8
Piau&iacute;: 3,7

No dia 16 de maio de 1990, quem consultasse o C&oacute;digo Internacional de Doen&ccedil;as (CID), encontraria o termo homossexualidade ao lado do n&uacute;mero 302.0. Havia anos, no entanto, que a comunidade de LGBT lutava para que houvesse uma revis&atilde;o da publica&ccedil;&atilde;o, da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), e a palavra fosse retirada da lista de doen&ccedil;as.
O dia seguinte seria considerado, portanto, um marco para os ativistas LGBT, j&aacute; que a OMS, em sua 43&ordf; assembleia mundial, naquela data, finalmente revisaria o CID e deixaria de considerar a homossexualidade uma doen&ccedil;a.
Desde 2004, a data passou a ser conhecida como o Dia Internacional de Combate &agrave; LGBTfobia, que neste s&aacute;bado (17), celebra os 35 anos dessa decis&atilde;o da OMS.&nbsp; &ldquo;Foi muito importante que uma das primeiras lutas desse ativismo organizado LGBTI+, justamente tenha sido combater os discursos e as tentativas de patologiza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirma o professor de Direito da Universidade Federal de S&atilde;o Paulo (Unifesp) e coordenador do N&uacute;cleo TransUnifesp, Renan Quinalha.
Segundo ele, a patologiza&ccedil;&atilde;o da homossexualidade surge ainda no s&eacute;culo 19.&nbsp; &ldquo;A primeira vez que o termo aparece, em 1869, como homossexualismo ainda, &eacute; num tratado de psicopatologia sexual&rdquo;, ressalta o pesquisador.
Ele acrescenta que, entre o fim do s&eacute;culo 19 e o in&iacute;cio do s&eacute;culo 20, esse discurso de homossexualidade como doen&ccedil;a se intensifica, a ponto de haver manic&ocirc;mios judiciais e hospitais psiqui&aacute;tricos &ldquo;cheios de homossexuais, pessoas acusadas de serem homossexuais ou assim diagnosticadas&rdquo;.&nbsp; &ldquo;Uma s&eacute;rie de torturas eram praticadas contra elas nessas terapias de reorienta&ccedil;&atilde;o sexual, como eletrochoque, convulsoterapia, lobotomia&rdquo;.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/44c916ef-4b46-4995-ba47-80969e4c44aa.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: conflgbtqia.org | Divulga&ccedil;&atilde;o">
Em 1948, o C&oacute;digo Internacional de Doen&ccedil;as, em sua sexta edi&ccedil;&atilde;o, passou a considerar homossexualidade um transtorno de personalidade. Quatro anos depois, a Associa&ccedil;&atilde;o Americana de Psiquiatria (APA) lan&ccedil;aria a primeira edi&ccedil;&atilde;o de seu Manual Diagn&oacute;stico e Estat&iacute;stico de Transtornos Mentais (DSM), que incluiria a homossexualidade como um &ldquo;desvio sexual&rdquo;.
A luta de ativistas LGBT para reverter essa tend&ecirc;ncia de patologiza&ccedil;&atilde;o dessa orienta&ccedil;&atilde;o sexual come&ccedil;ou a dar frutos na d&eacute;cada de 1970. Em 1973, a APA decidiu retirar a palavra homossexualidade do DSM.
&ldquo;Logo em seguida, outros pa&iacute;ses caminham nesse sentido. O Brasil fez isso em 1985, gra&ccedil;as a um abaixo-assinado, feito pelo Grupo Gay da Bahia, que contou com milhares de assinaturas, inclusive de personalidades not&aacute;veis da pol&iacute;tica da &eacute;poca, como Fernando Henrique Cardoso e M&aacute;rio Covas&rdquo;, lembra Quinalha.&nbsp;
&ldquo;A&iacute; a gente chega nos anos 90, com essa decis&atilde;o da OMS, important&iacute;ssima, e retira [a homossexualidade] dessa classifica&ccedil;&atilde;o internacional. Isso refor&ccedil;a esse processo de despatologiza&ccedil;&atilde;o que vinha se intensificando&rdquo;.&nbsp;Apesar disso, Quinalha destaca que a vis&atilde;o da homossexualidade como uma patologia ainda persiste, principalmente em comunidades terap&ecirc;uticas ligadas a denomina&ccedil;&otilde;es evang&eacute;licas, como as chamadas &ldquo;curas gay&rdquo;.&nbsp;
&ldquo;A gente ainda v&ecirc; essas pr&aacute;ticas sendo ofertadas, contrariando resolu&ccedil;&otilde;es do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Federal de Psicologia&rdquo;, disse.&nbsp;Em suas redes sociais, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Maca&eacute; Evaristo, lembrou que o Dia Internacional de Combate &agrave; LGBTfobia foi oficializado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, em 2010.&nbsp;
"A data &eacute; um momento de reflex&atilde;o e resist&ecirc;ncia, mas tamb&eacute;m de celebra&ccedil;&atilde;o das conquistas obtidas por meio da luta de movimentos sociais e ativistas, que, ao longo das d&eacute;cadas, v&ecirc;m construindo um Brasil mais justo, diverso e plural", afirma a ministra.
A ministra, no entanto, alerta que a popula&ccedil;&atilde;o LGBT ainda enfrenta viola&ccedil;&otilde;es de direitos, discrimina&ccedil;&atilde;o e viol&ecirc;ncia motivada por orienta&ccedil;&atilde;o sexual ou identidade de g&ecirc;nero.

Os doramas asi&aacute;ticos s&atilde;o conhecidos por suas hist&oacute;rias cativantes, romances emocionantes e personagens carism&aacute;ticos. Mas para quem busca tramas mais intensas, cheias de mist&eacute;rio, jogos psicol&oacute;gicos e reviravoltas inesperadas, os doramas de suspense s&atilde;o um prato cheio. Se voc&ecirc; gosta de hist&oacute;rias que prendem at&eacute; o &uacute;ltimo epis&oacute;dio e mudam tudo em quest&atilde;o de minutos, confira esta sele&ccedil;&atilde;o que o Manchete do Tocantins preparou com 7 doramas de suspense imperd&iacute;veis.
1. Flower of Evil (Coreia do Sul)
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/dd3c6e28-6ff3-4542-97bd-9c610796ea44.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Um pai de fam&iacute;lia exemplar esconde um passado sombrio que nem mesmo sua esposa, uma detetive, conhece. &Agrave; medida que antigos crimes voltam &agrave; tona, o protagonista precisa proteger seus segredos - mesmo que isso o coloque contra quem mais ama. Por que assistir: Atua&ccedil;&otilde;es marcantes e um jogo psicol&oacute;gico brilhante entre os protagonistas.
2. Strangers from Hell (Coreia do Sul)
Ao se mudar para uma pens&atilde;o barata em Seul, um jovem descobre que seus vizinhos s&atilde;o... estranhos. Muito estranhos. O clima de tens&atilde;o crescente e a est&eacute;tica sombria transformam esse dorama quase em um thriller de terror. Por que assistir: Atmosfera claustrof&oacute;bica e personagens perturbadores que desafiam a sanidade.
3. Mouse (Coreia do Sul)
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/9fe3357e-6abd-42b3-8f58-120de99ca14b.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
E se fosse poss&iacute;vel identificar psicopatas ainda na inf&acirc;ncia? Um policial enfrenta essa pergunta quando um serial killer come&ccedil;a a agir, e as fronteiras entre bem e mal se tornam perigosamente t&ecirc;nues. Por que assistir: Plot twists ousados, discuss&otilde;es &eacute;ticas profundas e uma narrativa imprevis&iacute;vel.
4. Signal (Coreia do Sul)
Baseado em casos reais, o dorama mistura passado e presente com a ajuda de um walkie-talkie misterioso que conecta um detetive do presente a um policial dos anos 1990. Por que assistir: Suspense policial inteligente e emocional, com roteiros entrela&ccedil;ados que surpreendem.
5. Beyond Evil (Coreia do Sul)
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/00a89857-ac45-4074-99c3-5e27ad376077.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Dois policiais com passados conturbados se unem para investigar uma s&eacute;rie de assassinatos em uma cidade pequena &mdash; mas ser&aacute; que eles realmente conhecem um ao outro? Por que assistir: Enredo bem amarrado e atua&ccedil;&otilde;es poderosas que desafiam a percep&ccedil;&atilde;o do espectador.
6. Reset (China)
Uma estudante universit&aacute;ria e um entregador de &ocirc;nibus se veem presos em um loop temporal no qual revivem o mesmo acidente tr&aacute;gico diversas vezes. Cada repeti&ccedil;&atilde;o revela novas pistas. Por que assistir: Mist&eacute;rio com toque de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica e ritmo acelerado que vicia.
7. Kairos (Coreia do Sul)
Duas pessoas que vivem em tempos diferentes conseguem se comunicar por telefone e tentam mudar trag&eacute;dias do passado e do futuro. Mas cada escolha tem um pre&ccedil;o. Por que assistir: Suspense com viagem no tempo e decis&otilde;es morais que desafiam o destino.
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Celebrado em 17 de maio, o Dia Mundial da Hipertens&atilde;o chama a aten&ccedil;&atilde;o para os riscos desta doen&ccedil;a silenciosa, que afeta &oacute;rg&atilde;os vitais e est&aacute; entre as principais causas de complica&ccedil;&otilde;es cardiovasculares. Estudo do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), vinculado ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, mostra que pessoas com 60 anos ou mais apresentam maior propens&atilde;o a desenvolver hipertens&atilde;o arterial.
Informa&ccedil;&otilde;es da pesquisa da Vigil&acirc;ncia de Fatores de Risco e Prote&ccedil;&atilde;o para Doen&ccedil;as Cr&ocirc;nicas por Inqu&eacute;rito Telef&ocirc;nico (Vigitel), divulgadas em 2023, estimam que cerca de 30% da popula&ccedil;&atilde;o adulta brasileira viva com hipertens&atilde;o. O levantamento revela ainda que a preval&ecirc;ncia &eacute; maior entre as mulheres nas capitais brasileiras, com 29,3% dos diagn&oacute;sticos, enquanto os homens correspondem a 26,4%.
A cardiologista Poliana Requi&atilde;o, docente do Instituto de Educa&ccedil;&atilde;o M&eacute;dica (Idomed), informa que a preval&ecirc;ncia aumenta com a idade e em pessoas acima de 60 anos h&aacute; entre 50% e 60% de pacientes hipertensos.
&ldquo;Estima-se que cerca de 50% dos pacientes hipertensos n&atilde;o sabem do diagn&oacute;stico. &Eacute; uma doen&ccedil;a silenciosa".&nbsp;A data refor&ccedil;a a import&acirc;ncia da preven&ccedil;&atilde;o e do diagn&oacute;stico precoce em todas as faixas et&aacute;rias. &ldquo;Apesar de a incid&ecirc;ncia da doen&ccedil;a aumentar com a idade, isso n&atilde;o impede que jovens - e at&eacute; mesmo crian&ccedil;as - sejam afetados&ldquo;, diz a cardiologista.
A hipertens&atilde;o arterial &eacute; caracterizada pelo enrijecimento das paredes das art&eacute;rias - um processo lento, que na maioria das vezes se desenvolve sem apresentar sintomas at&eacute; est&aacute;gios mais avan&ccedil;ados da doen&ccedil;a. Segundo a cardiologista, diversos fatores podem contribuir para o surgimento do quadro.
&ldquo;Os principais fatores de risco envolvem a predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica e h&aacute;bitos de vida inadequados, como alimenta&ccedil;&atilde;o rica em s&oacute;dio, consumo excessivo de &aacute;lcool, obesidade e sedentarismo&rdquo;, afirma.
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Trata-se de uma condi&ccedil;&atilde;o sist&ecirc;mica que pode comprometer diferentes &oacute;rg&atilde;os. No cora&ccedil;&atilde;o, por exemplo, pode provocar aumento do tamanho do &oacute;rg&atilde;o (hipertrofia) e, posteriormente, levar ao enfraquecimento da musculatura card&iacute;aca, resultando em insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca. Al&eacute;m disso, a doen&ccedil;a &eacute; considerada o principal fator de risco para infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insufici&ecirc;ncia renal, que pode evoluir para a necessidade de hemodi&aacute;lise.
&ldquo;A hipertens&atilde;o pode matar. Segundo dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de de 2017, 388 pessoas morrem por dia no Brasil relacionadas direta ou indiretamente &agrave; hipertens&atilde;o&rdquo;, afirma Poliana.
Apesar de ser, na maioria dos casos, uma doen&ccedil;a silenciosa, a hipertens&atilde;o pode apresentar alguns sinais. &ldquo;Dor de cabe&ccedil;a, n&aacute;useas, tontura, falta de ar, intoler&acirc;ncia ao exerc&iacute;cio, altera&ccedil;&otilde;es visuais ou at&eacute; disfun&ccedil;&otilde;es er&eacute;teis podem surgir como sintomas&rdquo;, alerta a m&eacute;dica. A especialista ressalta que, justamente por ser assintom&aacute;tica na maioria dos casos, a hipertens&atilde;o pode passar despercebida por longos per&iacute;odos, o que dificulta o diagn&oacute;stico precoce.
&ldquo;Se tem antecedente familiar de hipertens&atilde;o, deve-se redobrar os cuidados&rdquo;, acrescenta Poliana. A aferi&ccedil;&atilde;o regular da press&atilde;o arterial &eacute; uma medida simples, mas essencial para levantar suspeitas e permitir a investiga&ccedil;&atilde;o adequada, prevenindo complica&ccedil;&otilde;es causadas pela press&atilde;o elevada ao longo do tempo.
Para evitar complica&ccedil;&otilde;es mais graves, como infarto, AVC ou insufici&ecirc;ncia renal, a m&eacute;dica orienta que os pacientes diagnosticados com hipertens&atilde;o adotem cuidados cont&iacute;nuos.&nbsp;&ldquo;&Eacute; fundamental manter as mudan&ccedil;as no estilo de vida, fazer visitas ambulatoriais regulares e usar corretamente as medica&ccedil;&otilde;es prescritas&rdquo;, diz Priscila.
Segundo a nutricionista e coordenadora de Nutri&ccedil;&atilde;o e docente da Universidade Est&aacute;cio de S&aacute;, Anete Mecenas, a dieta Dash (Dietary Approach to Stop Hypertension) &eacute; considerada um padr&atilde;o alimentar saud&aacute;vel, sendo preconizada para o controle da hipertens&atilde;o arterial, que consiste no adequado consumo de frutas, verduras, legumes, produtos l&aacute;cteos com baixo teor de gordura, cereais integrais, peixes, aves, castanhas, am&ecirc;ndoas, nozes.
"A dieta tamb&eacute;m restringe o consumo de carnes vermelhas e processadas, al&eacute;m de s&oacute;dio e bebidas a&ccedil;ucaradas", afirma a especialistas.
De acordo com a nutricionista, um ensaio cl&iacute;nico avaliou adultos norte-americanos, que evidenciou que o consumo da dieta DASH resultou em aumento na ingest&atilde;o de nutrientes que podem contribuir para redu&ccedil;&atilde;o da hipertens&atilde;o, como pot&aacute;ssio, magn&eacute;sio, c&aacute;lcio, sel&ecirc;nio, compostos fen&oacute;licos, fibras alimentares.
&ldquo;A obesidade &eacute; uma doen&ccedil;a que vem crescendo consideravelmente no pa&iacute;s. Atualmente 55% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira tem excesso de peso. E a hipertens&atilde;o &eacute; uma das comorbidades que est&atilde;o associadas &agrave; obesidade. Normalmente pacientes obesos na faixa de 40- 45 anos tamb&eacute;m tem hipertens&atilde;o&rdquo;, comenta a nutricionista.

Al&eacute;m da Igreja Cat&oacute;lica Romana, existem outras 23 denomina&ccedil;&otilde;es que, embora subordinadas ao papa, seguem ritos pr&oacute;prios de sua cultura.&nbsp;Uma das regras mais conhecidas e debatidas da Igreja Cat&oacute;lica Apost&oacute;lica Romana &eacute; a proibi&ccedil;&atilde;o do casamento para padres e seus superiores.
Nesta que &eacute; a Igreja Cat&oacute;lica mais famosa no mundo, s&oacute; di&aacute;conos, uma esp&eacute;cie de ajudante do padre, podem ser casados, desde que atendam alguns requisitos. Existem dois tipos de di&aacute;conos: o transit&oacute;rio, que vai dar sequ&ecirc;ncia aos estudos para se tornar padre, e o permanente, que nunca chegar&aacute; a padre. S&oacute; o permanente pode ser casado - mas n&atilde;o pode se casar depois de ser ordenado.
O di&aacute;cono permanente pode ser casado desde que seja ordenado mais de cinco anos depois do casamento, que a esposa autorize, por escrito, o marido a assumir esse posto e que o casal mantenha uma rotina condizente com os valores crist&atilde;os. Se o di&aacute;cono ficar vi&uacute;vo, n&atilde;o pode se casar novamente.
A B&iacute;blia n&atilde;o pro&iacute;be o casamento, mas n&atilde;o o recomenda a quem pretende se tornar l&iacute;der religioso. "O homem que n&atilde;o &eacute; casado preocupa-se com as coisas do Senhor, em como agradar ao Senhor. Mas o homem casado preocupa-se com as coisas deste mundo, em como agradar sua mulher, e est&aacute; dividido", escreveu o ap&oacute;stolo Paulo nas cartas aos Cor&iacute;ntios (1 Cor&iacute;ntios 7:32-35).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/73d211e2-bc1f-4bf9-a873-022d677808d9.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fernando Fraz&atilde;o | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Para o cristianismo, o padre representa Jesus Cristo, que era casto e solteiro. Ao permanecer assim, os padres ficam mais pr&oacute;ximos de sua figura modelo. Mas o celibato s&oacute; se tornou obrigat&oacute;rio a partir do Conc&iacute;lio de Latr&atilde;o, em 1123.
Al&eacute;m da Igreja Cat&oacute;lica Romana, existem 23 denomina&ccedil;&otilde;es de Igrejas Cat&oacute;licas com ritos orientais, como a Igreja Maronita, a Igreja Cat&oacute;lica Sir&iacute;aca, a Igreja Greco-Cat&oacute;lica Melquita e a Igreja Cat&oacute;lica Caldeia, que concentram seus fi&eacute;is em pa&iacute;ses como &Iacute;ndia, Ucr&acirc;nia, L&iacute;bano e S&iacute;ria.
Em 21 dessas 23 Igrejas, os padres podem ser casados - as &uacute;nicas exce&ccedil;&otilde;es s&atilde;o as duas igrejas cat&oacute;licas indianas, Siro-Malabar e Siro-Malancar.
Nessas 21, a regra &eacute; a mesma dos di&aacute;conos da Igreja Cat&oacute;lica Romana: o homem casado pode ser ordenado padre, mas o padre n&atilde;o pode se casar. Assim, se um homem solteiro for ordenado padre, n&atilde;o pode mais se casar. E, se o padre (ordenado ap&oacute;s o casamento) ficar vi&uacute;vo, n&atilde;o pode se casar novamente.
Outra caracter&iacute;stica dessas igrejas &eacute; que s&oacute; os celibat&aacute;rios podem se tornar bispos.&nbsp;Em 2014, o papa Francisco permitiu que as Igrejas Cat&oacute;licas de rito oriental tivessem padres casados no Ocidente. V&iacute;tor Pimentel Pereira, de 42 anos, casado e pai de tr&ecirc;s filhos, foi o primeiro padre casado ordenado no Brasil ap&oacute;s essa autoriza&ccedil;&atilde;o. Ele se tornou sacerdote da Igreja Greco-Cat&oacute;lica Melquita em fevereiro de 2021.
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Nariz escorrendo, espirros frequentes e tosse s&atilde;o sintomas comuns durante o outono, mas nem sempre indicam a mesma coisa. Com a chegada da esta&ccedil;&atilde;o, as doen&ccedil;as respirat&oacute;rias tornam-se mais frequentes e cresce a confus&atilde;o entre os quadros de origem al&eacute;rgica e aqueles causados por infec&ccedil;&otilde;es, como gripes e resfriados.
"O outono &eacute; uma esta&ccedil;&atilde;o marcada por grandes oscila&ccedil;&otilde;es de temperatura. Para quem j&aacute; tem inflama&ccedil;&otilde;es nas vias a&eacute;reas, isso representa uma amea&ccedil;a porque pode favorecer tanto quadros al&eacute;rgicos quanto infecciosos", afirma F&aacute;tima Rodrigues Fernandes, presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f65e7def-cd0a-4ce5-9b49-dc84b4710250.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: ChatGPT ">
Durante esta &eacute;poca do ano, o ar tamb&eacute;m fica mais seco, o que dificulta a dispers&atilde;o de poeira, poluentes e microrganismos. Com mais part&iacute;culas depositadas na atmosfera, aumenta a possibilidade desses materiais serem inalados.
Para completar, com temperaturas mais baixas, os indiv&iacute;duos tendem a ficar em ambientes fechados e mais pr&oacute;ximos uns dos outros. "(Isso) favorece a propaga&ccedil;&atilde;o de v&iacute;rus e bact&eacute;rias que causam essas doen&ccedil;as, desde v&iacute;rus comuns at&eacute; SARS-CoV-2 ou influenza", diz Sandra Guimar&atilde;es, pneumologista do Hospital Alem&atilde;o Oswaldo Cruz.
Doen&ccedil;as al&eacute;rgicas
Indiv&iacute;duos com asma, rinite, sinusite ou outras doen&ccedil;as respirat&oacute;rias al&eacute;rgicas costumam ter manifesta&ccedil;&otilde;es com maior frequ&ecirc;ncia durante o outono. Isso acontece tanto pela menor dispers&atilde;o de part&iacute;culas quanto pelas condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas. A maior secura do ar, por exemplo, pode levar ao ressecamento das mucosas, o que gera quadros de desconforto, obstru&ccedil;&atilde;o nasal e, em casos mais graves, sangramentos.
Sandra explica que, quando o ambiente est&aacute; seco, polu&iacute;do ou cheio de part&iacute;culas irritantes, como poeira ou al&eacute;rgenos, o sistema respirat&oacute;rio ativa mecanismos de defesa naturais para proteger as vias a&eacute;reas: aumenta a produ&ccedil;&atilde;o de muco (o que deixa o nariz escorrendo) e envia mais c&eacute;lulas inflamat&oacute;rias para pontos vulner&aacute;veis, como o nariz e os seios da face. Elas ajudam a combater agentes agressores, mas tamb&eacute;m podem causar sintomas t&iacute;picos de rinite.
Rinite
Segundo a Asbai, a rinite al&eacute;rgica &eacute; mais comum ap&oacute;s os 2 anos de idade e atinge cerca de 26% das crian&ccedil;as brasileiras. Em adolescentes, esse percentual chega a 30%. Os sintomas incluem coceira frequente no nariz e/ou nos olhos, espirros seguidos, principalmente pela manh&atilde; e &agrave; noite, coriza frequente e obstru&ccedil;&atilde;o nasal.
Asma
A asma acomete cerca de 10% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira, de acordo com a Asbai. Os sintomas incluem falta de ar, chiado no peito, tosse, sensa&ccedil;&atilde;o de aperto no peito e, dependendo da gravidade da doen&ccedil;a, limita&ccedil;&atilde;o para atividades di&aacute;rias.
Sinusite
A sinusite &eacute; a inflama&ccedil;&atilde;o dos seios da face, tamb&eacute;m chamados de seios paranasais, um conjunto de cavidades &oacute;sseas localizadas na face que se comunicam com o nariz. Os sintomas mais comuns s&atilde;o congest&atilde;o nasal; secre&ccedil;&atilde;o nasal amarelada; sensa&ccedil;&atilde;o de peso ou de dor na face; tosse noturna; dor de cabe&ccedil;a; sensa&ccedil;&atilde;o de secre&ccedil;&atilde;o que escorre por tr&aacute;s do nariz (gotejamento p&oacute;s nasal); diminui&ccedil;&atilde;o do olfato e sensa&ccedil;&atilde;o de ouvido "tampado".
Grupos mais vulner&aacute;veis
"Quanto mais in&oacute;spito o meio ambiente, mais sintom&aacute;ticos ficamos Nesse contexto, pessoas que tendem a ser mais sens&iacute;veis, como os asm&aacute;ticos, ficam mais sintom&aacute;ticas nesta &eacute;poca, e o n&uacute;mero de infec&ccedil;&otilde;es das vias a&eacute;reas superiores cresce exponencialmente", afirma a pneumologista.
Tabagistas tamb&eacute;m costumam ser afetados nesse cen&aacute;rio. "Quem fuma tem uma inflama&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua. N&atilde;o s&oacute; das vias a&eacute;reas, mas da mucosa oral e nasal. Quando voc&ecirc; soma isso a uma altera&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica e &agrave; secura do ar, leva ao desencadeamento de crises de bronquite, asma e rinite", explica Sandra.
Crian&ccedil;as, idosos e pessoas que j&aacute; sofrem com doen&ccedil;as pulmonares s&atilde;o os mais vulner&aacute;veis, ressalta Maria Vera Cruz, pneumologista do Hospital do Servidor P&uacute;blico Estadual (HSPE). Isso se aplica tanto &agrave;s doen&ccedil;as al&eacute;rgicas quanto &agrave;s infecciosas. "Quando esses pacientes s&atilde;o infectados por algum v&iacute;rus, a chance de complica&ccedil;&atilde;o ou de um quadro mais prolongado &eacute; muito maior."
Doen&ccedil;as infecciosas
Os sintomas de doen&ccedil;as infecciosas comuns nesta &eacute;poca do ano podem ser parecidos com os de doen&ccedil;as al&eacute;rgicas, mas h&aacute; algumas diferen&ccedil;as sutis. "Quando voc&ecirc; tem um quadro al&eacute;rgico, ele n&atilde;o causa muitos sintomas f&iacute;sicos: mal-estar, falta de apetite, fraqueza. No caso das doen&ccedil;as al&eacute;rgicas, o indiv&iacute;duo vai apresentar mais fluido nasal, espirros, chiado", observa Maria.
O diagn&oacute;stico, por&eacute;m, sempre demanda uma avalia&ccedil;&atilde;o especializada "Cada pessoa tem sua pr&oacute;pria capacidade de defesa e uma maneira particular de interagir com esses pat&oacute;genos. Alguns s&atilde;o menos agressivos, enquanto outros desencadeiam rea&ccedil;&otilde;es imunit&aacute;rias mais intensas", destaca Sandra.
"Os exemplos mais comuns s&atilde;o o SARS-CoV-2 e a influenza A, que, al&eacute;m de muito contagiosos, podem causar rea&ccedil;&otilde;es de defesa no par&ecirc;nquima pulmonar, formando processos inflamat&oacute;rios ou pneumonias, o que representa risco &agrave; vida dos pacientes", continua.
O in&iacute;cio das infec&ccedil;&otilde;es &eacute; bastante semelhante ao que ocorre com outros v&iacute;rus, como adenov&iacute;rus, rinov&iacute;rus e parainfluenza. A principal diferen&ccedil;a &eacute; que os sintomas desencadeados por estes pat&oacute;genos s&atilde;o autolimitados, duram de 2 a 3 dias e o quadro &eacute; chamado de resfriado.
"J&aacute; a influenza, por ser mais agressiva, pode durar de 5 a 7 dias e provocar mais inflama&ccedil;&atilde;o e sintomas, sendo, por isso, chamada de gripe. Febre alta, tosse persistente e falta de ar s&atilde;o sinais de alerta que indicam a necessidade de avalia&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica presencial e interven&ccedil;&otilde;es precoces", explica Sandra.
O recomendado &eacute; observar o grau dos sintomas. "Se, ao inv&eacute;s de melhorar, eles come&ccedil;am a se agravar, &eacute; preciso procurar assist&ecirc;ncia m&eacute;dica para o diagn&oacute;stico correto", orienta F&aacute;tima.
Orienta&ccedil;&otilde;es
Sandra destaca que estar com a carteira vacinal atualizada e manter cuidados b&aacute;sicos de higiene pessoal s&atilde;o fundamentais para atravessar o outono e o inverno sem grandes problemas respirat&oacute;rios.
Evitar ambientes mal ventilados e/ou com muitas pessoas e o contato com indiv&iacute;duos sintom&aacute;ticos s&atilde;o outras medidas ressaltadas pelas especialistas. "Orientamos bastante as m&atilde;es. Se a crian&ccedil;a tiver algum sintoma - febre, coriza, tosse - n&atilde;o deve ir para a escola at&eacute; se recuperar. Isso, quando poss&iacute;vel, tamb&eacute;m vale para os adultos", frisa F&aacute;tima.
"Outro ponto &eacute; o repouso. O organismo est&aacute; sendo invadido por algum pat&oacute;geno externo. Ele precisa guardar for&ccedil;a para se defender atrav&eacute;s dos anticorpos", ensina.
Refor&ccedil;ar a hidrata&ccedil;&atilde;o, principalmente de crian&ccedil;as e idosos, tamb&eacute;m &eacute; importante, assim como manter uma dieta equilibrada e variada. "Quanto mais hidratada a mucosa, melhor funciona o seu aparelho respirat&oacute;rio".

No Tira-D&uacute;vidas do IR 2025, &eacute; hora de falar sobre declara&ccedil;&atilde;o de investimentos em fundos de renda fixa e conta poupan&ccedil;a, que &eacute; obrigat&oacute;ria. Para fazer essa declara&ccedil;&atilde;o, contribuinte deve usar os informes de rendimentos fornecidos pelas institui&ccedil;&otilde;es financeiras.&nbsp;
"&Eacute; fundamental declarar todos os rendimentos e saldos de aplica&ccedil;&otilde;es financeiras na sua declara&ccedil;&atilde;o de Imposto de Renda de 2025. Utilize os informes de rendimento fornecidos pelas institui&ccedil;&otilde;es financeiras como base para o preenchimento da sua declara&ccedil;&atilde;o. Quem tem aplicativo, &eacute; poss&iacute;vel conseguir esses informes pelo aplicativo, ou ent&atilde;o acessando diretamente no banco", explica Alessandro Pereira Alves, professor de Ci&ecirc;ncias Cont&aacute;beis e Finan&ccedil;as da UFRRJ.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/b7850e0e-8f4c-4a84-9afa-03ce6b413c41.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Jo&eacute;dson Alves | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Veja como declarar:
- Acesse a ficha de Bens e Direitos no grupo "Aplica&ccedil;&otilde;es e Investimentos"; - Colocar o c&oacute;digo do produto, localiza&ccedil;&atilde;o e o CNPJ da institui&ccedil;&atilde;o na qual est&aacute; o investimento; - Na descri&ccedil;&atilde;o, inserir os detalhes.
Outro ponto importante &eacute; entender como declarar os rendimentos, que variam conforme a forma de tributa&ccedil;&atilde;o. A poupan&ccedil;a e investimentos como LCI, LCA, CRI, CRA s&atilde;o isentos de pagamento de Imposto de Renda. J&aacute; os investimentos como CDBs s&atilde;o pass&iacute;veis de cobran&ccedil;a de IR sobre os lucros.&nbsp;
"Para rendimentos com tributa&ccedil;&atilde;o isenta de IR, vai l&aacute;, acesse a ficha de rendimentos isentos e n&atilde;o tribut&aacute;veis, clica em novo, clica l&aacute;, por exemplo, 'rendimentos de poupan&ccedil;a', informa o CNPJ e o valor total recebido. Para os rendimentos tributados exclusivamente na fonte, v&aacute; na ficha de rendimentos sujeitos &agrave; tributa&ccedil;&atilde;o exclusiva e definitiva, clique em novo, escolha l&aacute; o c&oacute;digo 'rendimentos de aplica&ccedil;&atilde;o financeira' e informe o CNPJ e o nome da fonte pagadora", explica o professor Luiz Carlos Benner, da PUC do Paran&aacute;.
Vale destacar que a obrigatoriedade de declarar investimento em renda fixa e poupan&ccedil;a s&oacute; se aplica a quem j&aacute; &eacute; obrigado a entregar a declara&ccedil;&atilde;o por outros motivos.
Empr&eacute;stimos, financiamentos e cons&oacute;rcios no IR
Se voc&ecirc; contraiu uma d&iacute;vida de empr&eacute;stimo, fez um financiamento ou, ainda, um cons&oacute;rcio, deve fazer a declara&ccedil;&atilde;o para que n&atilde;o haja problemas na hora da apura&ccedil;&atilde;o de patrim&ocirc;nio e renda. A professora de Ci&ecirc;ncias Cont&aacute;beis da Unic Beira Rio, Maila Karling, ressalta que todas as d&iacute;vidas com valores maiores do que R$ 5 mil devem constar na declara&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Eu preciso declarar tanto d&iacute;vidas com bancos, institui&ccedil;&otilde;es financeiras, quanto d&iacute;vidas contra&iacute;das com pessoas f&iacute;sicas &mdash; amigos, parentes e pessoas conhecidas. Esses valores devem ser lan&ccedil;ados todos na ficha de D&iacute;vidas e &Ocirc;nus Reais. L&aacute;, o contribuinte vai selecionar o c&oacute;digo correspondente ao tipo de d&iacute;vida. Por exemplo, se ele tem uma d&iacute;vida com um estabelecimento banc&aacute;rio, vai selecionar o c&oacute;digo 11, para demonstrar que a d&iacute;vida dele &eacute; com o estabelecimento banc&aacute;rio. Tamb&eacute;m pode informar os valores que j&aacute; foram pagos".
Quando o assunto &eacute; cons&oacute;rcio, o tipo de declara&ccedil;&atilde;o vai depender se o contribuinte j&aacute; foi contemplado ou n&atilde;o.&nbsp; &ldquo;Caso o contribuinte n&atilde;o tenha sido contemplado, ele vai informar esse cons&oacute;rcio na ficha de Bens e Direitos, no grupo 99 (Outros Bens ) e vai colocar l&aacute; todo o valor que foi pago at&eacute; 31 de dezembro do ano corrente, escrevendo como 'cr&eacute;dito em cons&oacute;rcio'. J&aacute; se ele foi contemplado, o bem adquirido atrav&eacute;s dessa contempla&ccedil;&atilde;o do cons&oacute;rcio deve ser declarado como um novo item", esclarece a professora.
No caso de financiamento de im&oacute;veis, &eacute; preciso preencher o tipo do im&oacute;vel e incluir informa&ccedil;&otilde;es como: endere&ccedil;o completo, data da aquisi&ccedil;&atilde;o, forma de pagamento, valor pago at&eacute; 31 de dezembro de 2024, n&uacute;mero da matr&iacute;cula no cart&oacute;rio de registro de im&oacute;veis e o c&oacute;digo do im&oacute;vel no cadastro municipal.
D&iacute;vidas de c&ocirc;njuges e dependentes tamb&eacute;m devem ser declaradas.
&ldquo;Se a declara&ccedil;&atilde;o for em conjunto com o c&ocirc;njuge ou companheiro ou se os bens e direitos comuns forem relacionados na declara&ccedil;&atilde;o do contribuinte titular, inclua, tamb&eacute;m, as d&iacute;vidas e &ocirc;nus do c&ocirc;njuge ou companheiro. Tratando-se de declara&ccedil;&atilde;o com inclus&atilde;o de rendimentos de dependente, dever&aacute; ser informado o valor das d&iacute;vidas e &ocirc;nus reais do dependente&rdquo;, informou Deypson Carvalho, professor do Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal (UDF).
Renda vari&aacute;vel e criptomoedas Quando falamos em renda vari&aacute;vel, nos referimos a investimentos em a&ccedil;&otilde;es, fundos de investimentos, fundos imobili&aacute;rios, dividendos, ETFs e criptomoedas.&nbsp;
Ao declarar esses investimentos, a Receita solicita que o contribuinte informe os saldos na ficha de Bens e Direitos.&nbsp;"&Eacute; importante a gente mencionar que cada tipo de ativo tem um c&oacute;digo espec&iacute;fico dentro do sistema de declara&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda. Por exemplo: as a&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m o c&oacute;digo 03, dentro da ficha de Bens e Direitos. E o mais comum tamb&eacute;m s&atilde;o os fundos de investimentos imobili&aacute;rios, c&oacute;digo 72. &Eacute; importante declarar o valor da aquisi&ccedil;&atilde;o, ou seja, n&atilde;o o valor de mercado, mas o custo da aquisi&ccedil;&atilde;o daquele ativo", diz o professor de ci&ecirc;ncias cont&aacute;beis da Pontif&iacute;cia Universidade Cat&oacute;lica do Paran&aacute; (PUCPR), Hugo Dias Amaro.
O contribuinte tem que declarar os rendimentos. Dentro da ficha de Rendimentos Isentos e N&atilde;o Tribut&aacute;veis, ou seja, para aqueles lucros com a&ccedil;&otilde;es at&eacute; R$ 20 mil por m&ecirc;s, ou dividendos.&nbsp;Pode ser que, dentro desses investimentos em a&ccedil;&otilde;es, as empresas paguem dividendos e ainda paguem juros sobre capital pr&oacute;prio. Na ficha de Rendimentos Sujeitos &agrave; Tributa&ccedil;&atilde;o Exclusiva/Definitiva, o contribuinte tem que declarar tamb&eacute;m os juros sobre capital pr&oacute;prio.
As al&iacute;quotas variam de acordo com o tipo de investimento e os valores movimentados, indo da isen&ccedil;&atilde;o at&eacute; 20% de imposto.&nbsp;Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s criptomoedas, s&atilde;o equiparadas a ativos sujeitos a ganho de capital e devem ser declaradas pelo valor de aquisi&ccedil;&atilde;o na Ficha Bens e Direitos (Grupo 08 &ndash; Criptoativos), considerando os c&oacute;digos espec&iacute;ficos (01, 02, 03, 10 e 99), quando o valor de aquisi&ccedil;&atilde;o de cada tipo de criptoativo for igual ou superior a R$ 5 mil.
Segundo o professor Deypson Carvalho, "os ganhos obtidos com a aliena&ccedil;&atilde;o de criptoativos, cujo total alienado no m&ecirc;s seja superior a R$ 35 mil, s&atilde;o tributados a t&iacute;tulo de ganho de capital, segundo al&iacute;quotas progressivas estabelecidas em fun&ccedil;&atilde;o do lucro&rdquo;.&nbsp; Essas al&iacute;quotas v&atilde;o de 15%, para lucros de at&eacute; R$ 5 milh&otilde;es por m&ecirc;s, a 22,5%, para ganhos acima de R$ 30 milh&otilde;es em um &uacute;nico m&ecirc;s. O prazo para declara&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda vai at&eacute; o dia 30 de maio.&nbsp;

Palmas, a capital mais jovem do Brasil, vivencia um novo ciclo de crescimento urbano. A cidade, planejada desde sua funda&ccedil;&atilde;o, tem sido impulsionada por investimentos p&uacute;blicos em infraestrutura e um forte avan&ccedil;o da constru&ccedil;&atilde;o civil.
Segundo especialistas consultados pelo Manchete do Tocantins, o mercado imobili&aacute;rio est&aacute; aquecido, com novos moradores sendo atra&iacute;dos principalmente para as regi&otilde;es centrais.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/4211c83e-461f-42b9-8507-ff95b5081234.avif?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Freepik">
Moradores como o aposentado Gilberto Mendes Neto, de 62 anos, que buscam bairros que ofere&ccedil;am seguran&ccedil;a e lazer. &ldquo;Prefiro comprar do que alugar porque &eacute; uma garantia de que n&atilde;o v&atilde;o me tirar de l&aacute;&rdquo;, diz.
Ele cogita comprar um im&oacute;vel pr&oacute;ximo &agrave; Praia da Graciosa, por acreditar que um bom bairro &eacute; aquele que alia seguran&ccedil;a e op&ccedil;&otilde;es de lazer para os moradores. "Se um bairro n&atilde;o &eacute; capaz de me oferecer essas coisas, n&atilde;o quero. Gosto de me exercitar pela manh&atilde; e tamb&eacute;m passear com a fam&iacute;lia e amigos. Bairro bom &eacute; aquele que protege seus moradores", acrescenta.
Perfis distintos de procura
A advogada e corretora de im&oacute;veis Sayra Monteiro observa que h&aacute; diferen&ccedil;as claras entre quem procura alugar e quem busca comprar.
&ldquo;Quando o assunto &eacute; loca&ccedil;&atilde;o, a maior procura est&aacute; concentrada na regi&atilde;o central &ndash; especialmente nas ARSOs que v&atilde;o da 203 Sul &agrave; 605 Sul &ndash; e tamb&eacute;m nas ARSEs centrais pr&oacute;ximas &agrave; Avenida JK, que se destacam por sua localiza&ccedil;&atilde;o privilegiada, infraestrutura consolidada e proximidade com as principais escolas de Palmas, al&eacute;m do f&aacute;cil acesso a com&eacute;rcios e servi&ccedil;os&rdquo;, explica.
No caso de im&oacute;veis &agrave; venda, ela revela uma valoriza&ccedil;&atilde;o de &aacute;reas pr&oacute;ximas &agrave; orla da Graciosa e &agrave; Avenida JK. &ldquo;As ARSOs situadas ao redor das faculdades Ulbra e Cat&oacute;lica tamb&eacute;m continuam entre as mais buscadas, principalmente por oferecerem praticidade, seguran&ccedil;a, custo benef&iacute;cio e um excelente potencial de valoriza&ccedil;&atilde;o".
Segundo a corretora, essas regi&otilde;es concentram o maior volume de novos empreendimentos, impulsionadas por uma busca crescente por im&oacute;veis novos e pela confian&ccedil;a do setor da constru&ccedil;&atilde;o civil no potencial de crescimento da capital.
Pontos-chave a considerar para a escolha do im&oacute;vel:&nbsp; - Proximidade com o trabalho e servi&ccedil;os importantes; - Disponibilidade do transporte p&uacute;blico; - Seguran&ccedil;a da regi&atilde;o; - Acesso a servi&ccedil;os e infraestrutura (sa&uacute;de, com&eacute;rcio, lazer); - &Aacute;reas verdes, qualidade de vida e op&ccedil;&otilde;es de entretenimento.

O Dia das M&atilde;es, celebrado neste domingo (11), &eacute; uma das datas mais celebradas pelo com&eacute;rcio do pa&iacute;s. Movimenta milh&otilde;es de reais e, conforme o &Iacute;ndice Cielo do Varejo Ampliado, as vendas subiram 6,8% em 2024, na compara&ccedil;&atilde;o com o ano anterior.
Tal volume de vendas torna-se um atrativo consider&aacute;vel para os golpistas. Diante deste cen&aacute;rio, a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Bancos (ABBC) lan&ccedil;ou a campanha Tem Cara de Golpe, destacando algumas das fraudes mais comuns praticadas pelos estelionat&aacute;rios e com orienta&ccedil;&otilde;es para a seguran&ccedil;a das compras.
A principal dica da associa&ccedil;&atilde;o &eacute; para que os consumidores ativem os mecanismos de seguran&ccedil;a em seus dispositivos, como a autentica&ccedil;&atilde;o em duas etapas, a prote&ccedil;&atilde;o de aplicativos banc&aacute;rios e o bloqueio remoto.
A campanha tamb&eacute;m indica para que os consumidores n&atilde;o compartilhem senhas ou dados pessoais em liga&ccedil;&otilde;es ou mensagens de origens duvidosas.
No caso de cair num golpe, o consumidor deve notificar imediatamente o banco ou a operadora de cart&atilde;o pelos canais oficiais, al&eacute;m de registrar um boletim de ocorr&ecirc;ncia.
Uma outra recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; comunicar a operadora de telefonia em caso de smartphone roubado, perdido ou furtado. Tamb&eacute;m deve-se bloquear completamente o dispositivo para evitar o uso indevido de aplicativos financeiros.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/13287612-232d-4a59-a756-4d944a1146ee.webp?width=850&amp;height=500" alt="Fptp: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
&ldquo;Golpistas exploram os momentos em que estamos mais vulner&aacute;veis, e o Dia das M&atilde;es, com toda a sua carga emocional, &eacute; um deles. Um presente inesperado ou uma mensagem fora do comum pode ser o in&iacute;cio de uma fraude. Basta um clique&rdquo;, alerta Leandro Vilain, CEO da ABBC.
A seguir, os golpes mais comuns aplicados durante o Dia das M&atilde;es:
Entrega de brindes ou presentes com maquininha manipulada
A entrega de brindes ou presentes na resid&ecirc;ncia das v&iacute;timas pode ser o in&iacute;cio de uma tentativa de fraude. Os golpistas se passam por representantes de lojas de roupas, perfumarias ou supermercados, com a alega&ccedil;&atilde;o de que a pessoa ganhou um presente ou brinde especial pelo Dia das M&atilde;es.
Para finalizar a entrega, podem pedir o pagamento de uma suposta taxa &ndash; cuja &uacute;nica forma de pagamento &eacute; por cart&atilde;o de cr&eacute;dito ou d&eacute;bito &ndash; e ent&atilde;o apresentam uma maquininha de cart&atilde;o com o visor quebrado ou pouco vis&iacute;vel, levando a v&iacute;tima a pagar um valor muito maior do que o informado.
Outra varia&ccedil;&atilde;o desse golpe consiste em solicitar uma selfie da v&iacute;tima para comprovar o recebimento do brinde. Os criminosos podem usar essa imagem para tentar acessar contas banc&aacute;rias da v&iacute;tima, realizar transa&ccedil;&otilde;es financeiras ou, ainda, abrir contas fraudulentas em nome da pessoa.
Golpe do falso pedido online
Com a populariza&ccedil;&atilde;o das compras online, golpes envolvendo falsos sites de e-commerce aumentam significativamente durante o per&iacute;odo do Dia das M&atilde;es. Os criminosos criam sites falsos ou clonam p&aacute;ginas de lojas conhecidas, oferecendo grandes descontos para atrair consumidores. Ap&oacute;s o pagamento &ndash; geralmente por Pix &ndash; o produto n&atilde;o &eacute; entregue, e os dados da v&iacute;tima e do cart&atilde;o banc&aacute;rio podem ser utilizados em transa&ccedil;&otilde;es indevidas. H&aacute; casos em que os golpistas orientam a v&iacute;tima a realizar o pagamento por meio de boleto, mas o recurso &eacute; destinado a contas controladas pela quadrilha, e o produto nunca &eacute; entregue.
Para evitar esse tipo de situa&ccedil;&atilde;o, &eacute; fundamental verificar a reputa&ccedil;&atilde;o do site, conferir se h&aacute; certificados de seguran&ccedil;a e preferir compras em lojas reconhecidas, digitando o endere&ccedil;o da p&aacute;gina oficial diretamente no navegador. Antes de pagar um boleto, &eacute; essencial conferir todos os dados do benefici&aacute;rio.
Golpe da falsa central de atendimento
Neste caso, os criminosos entram em contato com consumidores se passando por funcion&aacute;rios de institui&ccedil;&otilde;es financeiras ou operadoras de cart&atilde;o de cr&eacute;dito. Alegam que houve uma tentativa de compra suspeita ou pedem a confirma&ccedil;&atilde;o de dados banc&aacute;rios.
A partir dessas informa&ccedil;&otilde;es, os golpistas podem acessar contas, realizar transfer&ecirc;ncias ou fazer compras com os dados dos cart&otilde;es. Os bancos n&atilde;o solicitam senhas, dados do cart&atilde;o de cr&eacute;dito ou c&oacute;digos de seguran&ccedil;a por telefone. Qualquer contato suspeito deve ser ignorado e o consumidor deve procurar o canal oficial da institui&ccedil;&atilde;o financeira.
Golpe com mensagens de texto falsas (SMS)
Diariamente, golpistas enviam milh&otilde;es de mensagens de texto falsas, sempre com alguma abordagem urgente, como: &ldquo;resgate agora os pontos do seu cart&atilde;o de cr&eacute;dito&rdquo;, &ldquo;acesse este link e confira uma promo&ccedil;&atilde;o imperd&iacute;vel que preparamos para voc&ecirc;&rdquo; ou &ldquo;compra aprovada no seu cart&atilde;o de cr&eacute;dito, clique aqui para cancelar&rdquo;.
Ao clicar nesses links fraudulentos, a v&iacute;tima &eacute; redirecionada para uma p&aacute;gina muito semelhante &agrave; de uma loja ou institui&ccedil;&atilde;o financeira verdadeira.
Os criminosos podem solicitar o preenchimento de formul&aacute;rios com dados como CPF, telefone, n&uacute;mero do cart&atilde;o, ag&ecirc;ncia, conta, senha e at&eacute; uma selfie. Com essas informa&ccedil;&otilde;es, conseguem causar preju&iacute;zos financeiros consider&aacute;veis &agrave;s v&iacute;timas.
Na d&uacute;vida, fale diretamente com seu gerente ou com a central de atendimento oficial da sua institui&ccedil;&atilde;o financeira.
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H&aacute; exatos 100 anos, o &iacute;cone da ci&ecirc;ncia Albert Einstein desembarcava no Rio de Janeiro para a sua primeira e &uacute;nica temporada no Brasil.
"Chegada ao Rio ao p&ocirc;r do sol, com clima espl&ecirc;ndido. Em primeiro plano, ilhas de granito de formato fant&aacute;stico. A umidade produz um efeito misterioso", escreveu ele em seu di&aacute;rio de viagem, naquele dia 4 de maio de 1925.
Einstein j&aacute; havia pisado em solo brasileiro no dia 21 de mar&ccedil;o, por algumas horas, durante a parada do navio que o levava a Buenos Aires, na Argentina. Mas a breve temporada brasileira foi reservada para o final da sua incurs&atilde;o de um m&ecirc;s e meio pela Am&eacute;rica do Sul, que incluiu tamb&eacute;m uma passagem por Montevideo, no Uruguai.
O objetivo da viagem era divulgar e discutir a rec&eacute;m verificada Teoria da Relatividade com estudiosos sul-americanos, mas tamb&eacute;m fazer conex&otilde;es com as comunidades judaicas e alem&atilde;s, em meio &agrave; escalada de poder do Partido Nazista. Uma evid&ecirc;ncia disso &eacute; que a viagem foi organizada e financiada por organiza&ccedil;&otilde;es judaicas, com o apoio de institui&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas.
Einstein passou sete dias no Rio de Janeiro, ent&atilde;o capital do Brasil, e, al&eacute;m de se encontrar com seus compatriotas, visitou institui&ccedil;&otilde;es como a Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz, o Museu Nacional e o Observat&oacute;rio Nacional, e fez duas grandes palestras p&uacute;blicas, uma na Academia Brasileira de Ci&ecirc;ncias e outra no Clube de Engenharia. A maior contribui&ccedil;&atilde;o da visita para a ci&ecirc;ncia brasileira, na opini&atilde;o do professor do Museu de Astronomia e Ci&ecirc;ncias Afins (Mast), Alfredo Tolmasquim, foi o incentivo para as chamadas "ci&ecirc;ncias puras", que ainda engatinhavam no pa&iacute;s.
"O Brasil teve uma influ&ecirc;ncia positivista muito grande no S&eacute;culo 19, e essa corrente defendia que o importante &eacute; utilizar a ci&ecirc;ncia para a melhoria da sociedade, e n&atilde;o fazer pesquisas que eles consideravam como um proselitismo in&uacute;til. Ent&atilde;o, o in&iacute;cio do S&eacute;culo 20 &eacute; o per&iacute;odo em que justamente come&ccedil;a a vir o movimento que eles chamavam de "ci&ecirc;ncia pura", que eram as pesquisas em ci&ecirc;ncia b&aacute;sica. Pra gente ter uma ideia, nessa &eacute;poca, a &uacute;nica universidade que a gente tinha era uma jun&ccedil;&atilde;o das escolas de engenharia, medicina e direito", explica o professor do Mast.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/56bcf761-37ea-4bf6-a7bc-d5467ae9cf8b.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: J. Pinto | Instituto Oswaldo Cruz">
"A gente n&atilde;o pode dizer que uma visita de uma semana do Einstein foi capaz de mudar a realidade brasileira. N&atilde;o foi. J&aacute; era algo que estava acontecendo, mas ele contribuiu para esse debate", complementa Tolmasquim que, em 2011, lan&ccedil;ou a obra Einstein: o viajante da relatividade na Am&eacute;rica do Sul, com a tradu&ccedil;&atilde;o dos di&aacute;rios escritos por Einstein durante a viagem, e a contextualiza&ccedil;&atilde;o sobre o cen&aacute;rio cient&iacute;fico do Brasil na &eacute;poca.
Essa "lacuna" de pesquisadores avan&ccedil;ados nas ci&ecirc;ncias b&aacute;sicas teve um resultado curioso: Einstein acabou mais interessado por assuntos alheios &agrave; f&iacute;sica, como pe&ccedil;as de hist&oacute;ria natural exibidas no Museu Nacional, e o trabalho do psiquiatra Juliano Moreira, que revolucionou o atendimento aos "alienados mentais" e combateu ferozmente a tese de que a mesti&ccedil;agem poderia resultar em desequil&iacute;brio mental, e outras teorias racistas. &Agrave; convite de Moreira, Einstein visitou o ent&atilde;o manic&ocirc;mio que o m&eacute;dico dirigia e conheceu as oficinas terap&ecirc;uticas que ele implementou.
O ilustre visitante tamb&eacute;m se entusiasmou com as iniciativas para popularizar a ci&ecirc;ncia no pa&iacute;s, como a cria&ccedil;&atilde;o da R&aacute;dio Sociedade, em 1922, atual R&aacute;dio MEC, e chegou a fazer um discurso, transmitido ao vivo, em que disse que sua visita &agrave; emissora o levou "a admirar novamente os espl&ecirc;ndidos resultados conquistados pela ci&ecirc;ncia aliada &agrave; tecnologia, resultando na transmiss&atilde;o dos melhores frutos da civiliza&ccedil;&atilde;o para aqueles que vivem em isolamento."
D&iacute;vida com o Brasil
A viagem tamb&eacute;m serviu para que Einstein conhecesse pessoas essenciais para a sua trajet&oacute;ria. "Ele se tornou mundialmente famoso a partir de 1919, quando houve a comprova&ccedil;&atilde;o de um aspecto da Teoria da Relatividade, que &eacute; o desvio da luz. A prova foi obtida aqui no Brasil, durante um eclipse observado em Sobral, no Cear&aacute;", conta Tolmasquim.
No dia 9 de maio, em visita ao Observat&oacute;rio Nacional, ele conheceu o diretor da institui&ccedil;&atilde;o Henrique Morize, que liderou a expedi&ccedil;&atilde;o a Sobral seis anos antes, e tamb&eacute;m os astr&ocirc;nomos envolvidos com o trabalho e, diante deles, reconheceu:
"O problema que a minha mente imaginou foi resolvido aqui no c&eacute;u do Brasil", disse Albert Einstein.
O atual diretor do Observat&oacute;rio, Jailson Alcaniz, explica que, em 1912, o diretor do Observat&oacute;rio de C&oacute;rdoba, Charles Perrine, j&aacute; havia tentado testar a teoria da relatividade durante um outro eclipse, observado a partir de Minas Gerais. Mas uma chuva forte no dia impediu os experimentos. Ent&atilde;o, ele contatou Morize, e os dois juntos passaram a organizar a expedi&ccedil;&atilde;o a Sobral, que ofereceria condi&ccedil;&otilde;es perfeitas, no pr&oacute;ximo eclipse previsto para sete anos depois, em 1919.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/41592c0a-ec4e-414e-a57d-2dcff541c924.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Arquivo | Tomaz Silva | Ag&ecirc;ncia Brasil">
"Esse experimento em Sobral &eacute; muito importante para a hist&oacute;ria da f&iacute;sica, da astronomia, porque foi a primeira evid&ecirc;ncia observacional de que a relatividade geral &eacute; a teoria correta da gravidade. E mais do que isso, ela mostrou que a teoria de Newton, que perdurava h&aacute; s&eacute;culos, era um caso particular da relatividade geral. Ent&atilde;o, ele estabeleceu uma nova teoria que, at&eacute; hoje, est&aacute; na vida da gente. O GPS, por exemplo, toda vez que a gente utiliza, ele s&oacute; indica o endere&ccedil;o certo, porque ele tem corre&ccedil;&otilde;es relativistas", explica Jailson Alcaniz.
Mas a expedi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi composta apenas por pesquisadores argentinos e brasileiros: outras duas delega&ccedil;&otilde;es se juntaram, uma americana e uma inglesa, e cada uma delas aproveitaria o eclipse para obter dados distintos. Coube &agrave; inglesa verificar se a Teoria da Relatividade se aplicava &agrave; observa&ccedil;&atilde;o feita, o que acabou eclipsando a participa&ccedil;&atilde;o dos americanos.
"O Perrine e o Morize foram fundamentais para essa expedi&ccedil;&atilde;o acontecer, tanto do ponto de vista t&eacute;cnico como do ponto de vista log&iacute;stico. No artigo publicado pelos pesquisadores ingleses, eles fazem um agradecimento especial, mas tanto o Morize como o Perrine mereciam muito mais do que um agradecimento especial. Sem eles, esse experimento n&atilde;o teria sa&iacute;do em 1919", defende o diretor do Observat&oacute;rio Nacional brasileiro.
Jailson acredita que este &eacute; mais um exemplo de como a ci&ecirc;ncia euroc&ecirc;ntrica desmerece os feitos conquistados por pesquisadores de outras origens. Ele conta que at&eacute; mesmo a contribui&ccedil;&atilde;o inequ&iacute;voca do c&eacute;u brasileiro foi apagada em alguns escritos "A Inglaterra tamb&eacute;m enviou uma expedi&ccedil;&atilde;o para a Ilha de Pr&iacute;ncipe, na &Aacute;frica, e quem foi pra l&aacute; foi o Arthur Eddington, que era uma pessoa muito importante na &eacute;poca. Mas os dados colhidos l&aacute; n&atilde;o foram t&atilde;o bons porque choveu. Mas, por muitos anos, at&eacute; muito recentemente, algumas pessoas falavam que a Teoria da Relatividade tinha sido comprovada em Ilha de Pr&iacute;ncipe, s&oacute; porque era o Eddington que estava l&aacute;".
Eurocentrismo e racismo
Apesar de reconhecer e agradecer os pesquisadores brasileiros pessoalmente, os relatos &iacute;ntimos de Einstein revelam que ele tamb&eacute;m tinham uma vis&atilde;o euroc&ecirc;ntrica sobre o Brasil, e em diversas passagens demonstra pouco apre&ccedil;o pelos interlocutores e chega a "culpar" o clima tropical pelos costumes que considerava inferiores: &ldquo;Esses camaradas s&atilde;o palestrantes excepcionais. Quando elogiam algu&eacute;m, eles elogiam &mdash; a eloqu&ecirc;ncia. Acredito que tal tolice e irrelev&acirc;ncia tenham rela&ccedil;&atilde;o com o clima. Mas as pessoas n&atilde;o pensam assim.&rdquo;&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0a120eee-52d6-42a7-92b6-8c5134fb06fd.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Dom&iacute;nio p&uacute;blico | Acervo Arquivo Nacional">
Em uma das passagens mais controversas do di&aacute;rio, Einstein diz: &ldquo;Aqui sou uma esp&eacute;cie de elefante branco para eles, e eles s&atilde;o macacos para mim", mas Tolmasquim e outros autores que tamb&eacute;m traduziram o di&aacute;rio ressalvam que o termo "macacos", no original alem&atilde;o &agrave; &eacute;poca, trazia mais uma conota&ccedil;&atilde;o de "tolice" do que o significado expressamente racista do seu uso atual.
Em diversos momentos, Einstein se mostrou entusiasmado pela miscigena&ccedil;&atilde;o brasileira. Escreveu, por exemplo: "A miscel&acirc;nea de povos nas ruas &eacute; deliciosa: Portugueses, &iacute;ndios, negros e tudo no meio, de modo vegetal e instintivo, dominado pelo calor.&rdquo; Por outro lado, usou o termo "&iacute;ndios" in&uacute;meras vezes como s&iacute;mbolo de selvageria e inferioridade.
Al&eacute;m disso, Einstein ficou t&atilde;o impressionado com o trabalho do general C&acirc;ndido Rondon, que chegou a escrever uma carta durante a viagem de retorno para recomend&aacute;-lo ao Pr&ecirc;mio Nobel da Paz. &ldquo;Sua obra consiste na incorpora&ccedil;&atilde;o das tribos ind&iacute;genas &agrave; humanidade civilizada sem o uso de armas ou qualquer tipo de coer&ccedil;&atilde;o&rdquo;, descreveu.
Tolmasquin considera que a ideia de superioridade europeia &eacute; evidente, mas faz um aparte: "Ele estava muito cansado, porque j&aacute; estava h&aacute; mais de um m&ecirc;s viajando, e sentiu que n&atilde;o tinha interlocutores, porque tinham algumas pessoas que estavam estudando essa f&iacute;sica mais recente no Brasil, mas n&atilde;o que estavam desenvolvendo pesquisa. Ent&atilde;o ele sentiu que a viagem foi um pouco uma perda de tempo. Ele ficava muito incomodado tamb&eacute;m com esse costume brasileiro dos grandes discursos elogiosos. Era uma coisa enfadonha para ele".
A &uacute;ltima frase que escreveu, antes de embarcar de volta para Europa no dia 12 de maio, n&atilde;o poderia ser mais clara: &nbsp;"Longos discursos com muito entusiasmo e excessiva adula&ccedil;&atilde;o, mas sinceros. Gra&ccedil;as a Deus acabou. Finalmente livre, mas mais morto que vivo".
Programa&ccedil;&atilde;o
A efem&eacute;ride dos 100 anos da viagem de Einsten ao Brasil est&aacute; sendo lembrada por algumas institui&ccedil;&otilde;es. O Observat&oacute;rio Nacional faz evento na pr&oacute;xima sexta-feira (09), com diversas mesas de discuss&atilde;o em sua sede no Rio de Janeiro, a partir das 8h50. Ao longo da pr&oacute;xima semana, as visitas ao Museu da Vida, da Fiocruz, tamb&eacute;m ter&atilde;o esse enfoque e passar&atilde;o pela Biblioteca de Obras Raras da institui&ccedil;&atilde;o, onde est&aacute; guardado o livro assinado por Einstein, durante sua visita.&nbsp;

Um levantamento da Ag&ecirc;ncia Nacional de Avia&ccedil;&atilde;o Civil (Anac) indica que o voo mais demorado de uma rota dom&eacute;stica no Brasil &eacute; o que vai de Recife a Porto Alegre. Para percorrer os 2.963 quil&ocirc;metros que distam uma cidade da outra, um avi&atilde;o da Azul, que opera o trecho, demora 4h13 minutos.
J&aacute; o mais curto &eacute; percorrido em 24 minutos e liga a capital da Bahia, Salvador, a Cairu, cidade que abriga o Morro de S&atilde;o Paulo, um dos destinos tur&iacute;sticos mais procurados no Estado baiano. Nesse tempo, a Abaet&eacute; Linhas A&eacute;reas, respons&aacute;vel pelo trecho, percorre 83 quil&ocirc;metros.
Apesar de ser o mais curto em dura&ccedil;&atilde;o, ele n&atilde;o &eacute; o menor em dist&acirc;ncia percorrida, posto que cabe ao segundo colocado, que tem um voo que liga dois bairros de uma mesma cidade: Monte Dourado ao bairro Aeroporto, em Almerim, no Par&aacute;. O trecho de 66 quil&ocirc;metros entre os dois pontos &eacute; percorrido em 30 minutos por uma aeronave da Azul Conecta, segundo a Anac.
Confira a seguir os cinco trechos mais longos e os cinco trechos mais curtos. Os crit&eacute;rios adotados levam em conta a dura&ccedil;&atilde;o dos voos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ac6e6d52-88e2-48b0-aae2-d51b26a4824b.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
Trajetos mais longos
1&ordm; Recife-Porto Alegre
Aeroportos: Gilberto Freyre (Recife-PE) - Salgado Filho (Porto Alegre-RS)
Dura&ccedil;&atilde;o: 4h13min
Dist&acirc;ncia: 2.963 km
Empresa: Azul
2&ordm; Rio de Janeiro-Manaus
Aeroportos: Ant&ocirc;nio Carlos Jobim (Rio de Janeiro-RJ) - Eduardo Gomes (Manaus-AM)
Dura&ccedil;&atilde;o: 4h02min
Dist&acirc;ncia: 2.847 km
Empresas: Gol e Latam
3&ordm; Recife-Manaus
Aeroportos: Gilberto Freyre (Recife-PE) - Eduardo Gomes (Manaus-AM)
Dura&ccedil;&atilde;o: 3h57min
Dist&acirc;ncia: 2.837 km
Empresa: Azul
4&ordm; Confins (MG)-Rio Branco
Aeroportos: Tancredo Neves (Confins-MG) - Pl&aacute;cido de Castro (Rio Branco-AC)
Dura&ccedil;&atilde;o: 3h55min
Dist&acirc;ncia: 2.788 km
Empresa: Azul
5&ordm; Manaus-Guarulhos (SP)
Aeroportos: Eduardo Gomes (Manaus-AM) - Governador Andr&eacute; Franco Montoro (Guarulhos-SP)
Dura&ccedil;&atilde;o: 3h54min
Dist&acirc;ncia: 2.697 km
Empresas: Gol e Latam
Os trajetos mais curtos
1&ordm; Salvador-Comandatuba (BA)
Aeroportos: Deputado Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es (Salvador-BA) - Lorenzo Cairu (Comandatuba-BA)
Dura&ccedil;&atilde;o: 24 min
Dist&acirc;ncia: 83 km
Empresa: Abaet&eacute; Linhas A&eacute;reas
2&ordm; dois aeroportos em Almeirim (PA)
Aeroportos: Monte Dourado (Almerim-PA) a Aeroporto de Almerim (na cidade de mesmo nome)
Dura&ccedil;&atilde;o: 30 min
Dist&acirc;ncia: 66 km
Empresa: Azul Conecta
3&ordm; Arax&aacute; (MG)-Uberaba (MG)
Aeroportos: Romeu Zema (Arax&aacute;-MG) - M&aacute;rio de Almeida Franco (Uberaba-MG)
Dura&ccedil;&atilde;o: 32 min
Dist&acirc;ncia: 107 km
Empresa: Azul
4&ordm; Patos de Minas (MG)-Arax&aacute; (MG)
Aeroportos: Patos de Minas (Patos de Minas-MG) - Romeu Zema (Arax&aacute;-MG)
Dura&ccedil;&atilde;o: 32 min
Dist&acirc;ncia: 111 km
Empresa: Azul
5&ordm; Salvador-Mara&uacute; (BA)
Aeroportos: Deputado Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es (Salvador-BA) - Barra Grande (Mara&uacute;-BA)
Dura&ccedil;&atilde;o: 33 min
Dist&acirc;ncia: 129 km
Empresas: Abaet&eacute;

Mais do que comemorativo, o 1&ordm; de maio &eacute; uma data de luta. Foi assim em sua origem, em 1886, durante uma greve em Chicago, nos Estados Unidos, quando trabalhadores foram agredidos, presos e executados, em meio a reivindica&ccedil;&otilde;es por redu&ccedil;&atilde;o de jornadas di&aacute;rias, que duravam at&eacute; 14 horas.
Historiador e professor da Escola Dieese de Ci&ecirc;ncias do Trabalho, Samuel Fernando de Souza explica que o epis&oacute;dio &eacute; conhecido como a &ldquo;trag&eacute;dia de Haymarket&rdquo;. Os trabalhadores reivindicavam uma jornada de 8 horas e faziam manifesta&ccedil;&otilde;es contra espa&ccedil;os de trabalho insalubres.
&ldquo;Esses trabalhadores foram duramente reprimidos, e v&aacute;rios l&iacute;deres foram condenados &agrave; morte, por conta dessa revolta. E, durante a Internacional Socialista de 1889, decidiu-se a data de 1&ordm; de maio como dia de luta da classe trabalhadora, bem como de homenagem aos trabalhadores&rdquo;, explicou o historiador.
Pesquisadora do Departamento de Sociologia da Universidade de Bras&iacute;lia (UnB) e autora de pesquisas voltadas a entender os desafios do trabalho no mundo contempor&acirc;neo, Laura Valle Gontijo lembra que a manifesta&ccedil;&atilde;o pela redu&ccedil;&atilde;o da jornada em Chicago culminou com a explos&atilde;o de uma bomba no local.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/6ac417e4-ced7-49cd-97bc-f98f2e5eb66e.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Dom&iacute;nio P&uacute;blico">
&ldquo;Isso acabou sendo usado como justificativa para a pol&iacute;cia [de Chicago] atirar contra os manifestantes, deixando quatro mortos e centenas de presos e feridos. Oito trabalhadores foram acusados de conspira&ccedil;&atilde;o, mesmo sem evid&ecirc;ncias diretas; sete foram condenados &agrave; morte; e outros v&aacute;rios a uma pena de 15 anos de pris&atilde;o. Um dos condenados &agrave; morte suicidou-se na pris&atilde;o e outros quatro foram enforcados. &Eacute; em mem&oacute;ria a esses trabalhadores que se comemora a data&rdquo;, explica Laura Valle Gontijo.
S&iacute;mbolo
No Brasil, a data come&ccedil;ou a ser comemorada por volta de 1891 em algumas cidades do Rio de Janeiro e, na sequ&ecirc;ncia, em Porto Alegre.&nbsp;
&ldquo;Sempre foi um s&iacute;mbolo do movimento dos trabalhadores organizados, mas posteriormente a data foi bastante disputada, na tentativa de reapropri&aacute;-la simbolicamente&rdquo;, disse o historiador Samuel Fernando de Souza.
De acordo com Samuel, a ideia era a de dar ao 1&ordm; de maio uma conota&ccedil;&atilde;o mais comemorativa ao trabalho do que em defesa do trabalhador, &ldquo;a ponto de, logo ap&oacute;s o golpe de 1964 ter esvaziado o movimento sindical, ser transformada em uma data de comemora&ccedil;&atilde;o, uma data festiva, esvaziada do conte&uacute;do pol&iacute;tico naquele momento que era de luta da classe trabalhadora&rdquo;.
Durante o primeiro governo de Get&uacute;lio Vargas, de 1930 a 1945, o 1&ordm; de maio, at&eacute; ent&atilde;o Dia do Trabalhador, passou a ser apropriado como Dia do Trabalho, data em que, inclusive, Vargas apresentou as leis de prote&ccedil;&atilde;o ao trabalho e, em especial, a pr&oacute;pria Consolida&ccedil;&atilde;o das Leis do Trabalho (CLT).
&ldquo;Na d&eacute;cada de 1950, quando Vargas volta ao poder, ele continua se utilizando dessa data, normalmente para anunciar o aumento do sal&aacute;rio m&iacute;nimo&rdquo;, acrescentou Samuel.
Novo sindicalismo
De acordo com o historiador, o uso da data volta a ser revertido no final dos anos 1970, quando ocorreu, no Brasil, um amplo movimento conhecido como Novo Sindicalismo.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/66b13935-a4f0-42c8-943d-edad5d79f35e.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Paulo Pinto | Ag&ecirc;ncia Brasil">
&ldquo;Foi ali que foram retomados muitos dos s&iacute;mbolos da classe trabalhadora, em meio aos movimentos do ABC e dos metal&uacute;rgicos, que fizeram surgir o Lula [posteriormente eleito presidente do Brasil] como uma figura principal e lideran&ccedil;a naquele momento de lutas pela classe trabalhadora. A data voltou a ser reapropriada durante v&aacute;rios atos contra ditadura e em prol da abertura da pol&iacute;tica&rdquo;, detalhou o historiador.
Trabalho ou trabalhador?
A pesquisadora Laura Gontijo explica que, ao tentar transformar o Dia do Trabalhador em Dia do Trabalho, as classes dominantes do Brasil tentaram evitar que os trabalhadores tivessem ci&ecirc;ncia da data enquanto luta por direitos trabalhistas.
&ldquo;Tentaram transformar o 1&ordm; de maio em uma data sem sentido e sem conte&uacute;do, como se fosse uma mera celebra&ccedil;&atilde;o de algo que, tamb&eacute;m, n&atilde;o fica muito claro o que &eacute;. O que seria o Dia do Trabalho? E por que se teria feriado no Dia do Trabalho? Isso n&atilde;o faria sentido&rdquo;, complementou.
Segundo a pesquisadora da UnB, algo similar acontece com o Dia das Mulheres.&nbsp;
&ldquo;Tentam transform&aacute;-lo em uma data de celebra&ccedil;&atilde;o da mulher, em vez de uma pauta de luta por demandas concretas. No caso dos trabalhadores, a data atualmente visa fortalecer a luta pela redu&ccedil;&atilde;o da jornada de trabalho; por melhores sal&aacute;rios; e pelo fim da escala 6x1, entre outras demandas&rdquo;, argumentou.
Demandas
Na avalia&ccedil;&atilde;o da pesquisadora, as demandas atuais dos trabalhadores abrangem dois espectros em especial. O primeiro deles, segundo ela, &eacute; a manuten&ccedil;&atilde;o de direitos que t&ecirc;m sido constantemente atacados pelas elites do pa&iacute;s. H&aacute; tamb&eacute;m lutas visando a amplia&ccedil;&atilde;o de direitos, exemplifica.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/7c48c4ff-767d-4482-b202-83ef2f920375.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
&ldquo;Veja essa discuss&atilde;o que est&aacute; tendo agora no STF [Supremo Tribunal Federal], em rela&ccedil;&atilde;o a pejotiza&ccedil;&atilde;o. Esse trabalhador contratado como pessoa jur&iacute;dica n&atilde;o est&aacute; protegido pela legisla&ccedil;&atilde;o trabalhista, que determina, por exemplo, a limita&ccedil;&atilde;o da jornada de trabalho&rdquo;, lembra Laura Gontijo.
Ela cita tamb&eacute;m a situa&ccedil;&atilde;o daqueles que prestam servi&ccedil;o por meio de plataformas digitais.&nbsp;
&ldquo;N&atilde;o h&aacute; qualquer regulamenta&ccedil;&atilde;o dessas plataformas que colocam o indiv&iacute;duo para trabalhar o tempo todo, enquanto o corpo tiver condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas para o trabalho&rdquo;, alerta.
Tendo por base uma pesquisa feita em 2022, Laura Gontijo disse que os entregadores de aplicativo trabalhavam em m&eacute;dia 47,6 horas semanais.&nbsp;
&ldquo;Mas em entrevistas com os trabalhadores, constatamos jornadas de at&eacute; 80 horas semanais, algo que &eacute; muito pr&oacute;ximo ao que era feito no auge da Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial, quando voc&ecirc; n&atilde;o tinha nenhum tipo de regulamenta&ccedil;&atilde;o do trabalho&rdquo;.
&ldquo;Vemos, nesses casos, que a demanda dos trabalhadores continua a mesma. Na verdade, a gente observa at&eacute; um certo retrocesso nessa legisla&ccedil;&atilde;o e na situa&ccedil;&atilde;o dos trabalhadores. Dois s&eacute;culos se passaram e continuamos vendo trabalhadores fazendo uma jornada extremamente longa e excessiva, muito al&eacute;m das 44 horas semanais previstas na legisla&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou a pesquisadora.
Ainda segundo a pesquisadora, muito se deve ao retrocesso que o poder sindical teve nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, o que resultou tamb&eacute;m no aumento do n&uacute;mero de ass&eacute;dios no ambiente de trabalho, bem como de doen&ccedil;as f&iacute;sicas e ps&iacute;quicas.
6x1
E &eacute; nesse cen&aacute;rio que se ampliaram as discuss&otilde;es como a da escala 6x1, acrescenta, ao se referir &agrave; medida prevista em projeto de lei que tramita no Congresso Nacional, prevendo 2 dias de repouso semanal, em vez de 1 dia.
&ldquo;O que &eacute; esse debate nesse cen&aacute;rio de tantas empresas, com&eacute;rcios e ind&uacute;strias com trabalhadores na escala 6x1? Em muitos casos, n&atilde;o h&aacute; sequer um dia fixo para a folga. Isso inviabiliza at&eacute; mesmo o dia para que o trabalhador fique com sua fam&iacute;lia, para ele descansar ou mesmo para cuidar dos afazeres dom&eacute;sticos. Isso &eacute; insustent&aacute;vel. A escala 6x1 n&atilde;o possibilita minimamente qualquer atividade social ou de lazer&rdquo;, argumentou Laura Gontijo.
O resultado dessa jornada de trabalho, segundo a pesquisadora da UnB, s&atilde;o trabalhadores desvalorizados, desmotivados e submetidos a condi&ccedil;&otilde;es de trabalho extremamente ruins.
Redu&ccedil;&atilde;o da jornada
&ldquo;Nos &uacute;ltimos anos vivemos um cen&aacute;rio de desvaloriza&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica do sal&aacute;rio m&iacute;nimo. O trabalhador brasileiro recebe muito pouco e trabalha demais. Sem contar as muitas horas gastas diariamente com deslocamento, principalmente nas metr&oacute;poles, algo que deveria ser contado como parte da jornada de trabalho&rdquo;, disse a pesquisadora.
Por esses motivos, segundo a pesquisadora, os debates t&ecirc;m avan&ccedil;ado tamb&eacute;m na dire&ccedil;&atilde;o de uma redu&ccedil;&atilde;o da jornada di&aacute;ria de trabalho para 35 horas ou 36 horas semanais.&nbsp;
&ldquo;Essa &eacute; uma pauta fundamental da atualidade. N&atilde;o adianta apenas voc&ecirc; colocar o fim da escala 6x1 sem estabelecer um limite da jornada di&aacute;ria&rdquo;, acrescentou.
&ldquo;At&eacute; porque na escala 5x2 [com dois dias de descanso semanal] h&aacute; o risco de [os patr&otilde;es] aumentarem o n&uacute;mero de horas trabalhadas por dia, para ter, como resultado, o mesmo n&uacute;mero de horas trabalhadas [na semana]&rdquo;, complementou Laura Gontijo, ao defender que se estabele&ccedil;am limites semanal e, tamb&eacute;m, di&aacute;rio, visando uma escala de 36 horas semanais sem corte de sal&aacute;rios.
Resist&ecirc;ncia
A exemplo do que ocorreu quando o Brasil p&ocirc;s fim &agrave; escravid&atilde;o, muitas empresas se mostram resistentes &agrave;s mudan&ccedil;as que visam tornar a legisla&ccedil;&atilde;o trabalhista brasileira &ldquo;menos desumana&rdquo;.
&ldquo;H&aacute; muita campanha das empresas dizendo que v&atilde;o quebrar, e que tais mudan&ccedil;as causariam grandes problemas. Mas veja o exemplo na Fran&ccedil;a, que desde 1998 tem uma jornada de 35 horas semanais de trabalho, possibilitando, aos trabalhadores, mais tempo livre, seja para estudar, praticar atividades f&iacute;sicas, ou para conviver com os filhos e ter qualidade de vida com a fam&iacute;lia&rdquo;, explica a pesquisadora.
Tecnologias e mais-valia
A verdade, segundo a pesquisadora, &eacute; que, com as novas tecnologias, as empresas ficaram mais produtivas, mas essa benesse acabou n&atilde;o sendo repassada a seus funcion&aacute;rios.
&ldquo;O n&iacute;vel de produtividade das empresas tem sido cada vez maior com o desenvolvimento das tecnologias e com as inova&ccedil;&otilde;es. Isso deveria mostrar que &eacute; poss&iacute;vel manter a produ&ccedil;&atilde;o, mesmo com uma diminui&ccedil;&atilde;o da quantidade de horas trabalhadas. No entanto, o que vemos &eacute; que isso n&atilde;o est&aacute; beneficiando o trabalhador. A jornada de trabalho est&aacute; aumentando ainda mais&rdquo;, disse Laura Gontijo.
&ldquo;A quantidade de mais-valia [diferen&ccedil;a entre o que &eacute; produzido pelo trabalhador e o que &eacute; pago pelo patr&atilde;o ao trabalhador] fica ainda maior, porque os trabalhadores est&atilde;o trabalhando muito mais horas e a produtividade tem sido muito maior&rdquo;.
&ldquo;Isso comprova que a tecnologia n&atilde;o tem sido utilizada para melhorar as condi&ccedil;&otilde;es de vida da popula&ccedil;&atilde;o, mas para aumentar essa explora&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirma.

O Tocantins &eacute; o estado mais novo do Brasil, com 35 anos de idade. Apesar de possuir uma &aacute;rea territorial de 277.621 km&sup2;, &eacute; um dos estados brasileiros com menor popula&ccedil;&atilde;o. Concentra paisagens encantadoras e tem uma gastronomia elogiada pelos tocantinenses e turistas.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/92d795c4-9a18-4e2d-90da-a7df4058f743.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Luciana Pires | Prefeitura de Palmas">
Veja cinco curiosidades sobre o Tocantins
1. Nome do estado
O nome Tocantins foi dado ao estado por causa do rio Tocantins, que corta todo o seu territ&oacute;rio. O rio Tocantins &eacute; o segundo maior rio brasileiro, atr&aacute;s apenas do S&atilde;o Francisco.
2. Rios Araguaia e Tocantins
Os rios Araguaia e Tocantins atraem pescadores profissionais de todo o pa&iacute;s. A atividade &eacute; proibida entre os meses de novembro e fevereiro, quando &eacute; &eacute;poca de reprodu&ccedil;&atilde;o dos peixes.
3. Capital mais nova do pa&iacute;s
Palmas &eacute; a capital mais nova do pa&iacute;s, com 35 anos. A cidade foi fundada em 20 de maio de 1989, sete meses ap&oacute;s a cria&ccedil;&atilde;o do estado do Tocantins pela Constitui&ccedil;&atilde;o de 1988.&nbsp;
4. Nome da capital
O nome Palmas foi escolhido em homenagem &agrave; Comarca de S&atilde;o Jo&atilde;o da Palma, onde atuou o primeiro movimento de emancipa&ccedil;&atilde;o do estado; outro fator foi o grande n&uacute;mero de palmeiras na regi&atilde;o.
5. Maior ilha fluvial do mundo
A Ilha do Bananal, localizada na divisa do Tocantins com o Mato Grosso, &eacute; a maior ilha fluvial do mundo. &Eacute; considerada Reserva da Biosfera pela Unesco. A ilha, com sua vegeta&ccedil;&atilde;o exuberante, &eacute; rica em frutas tropicais, que s&atilde;o usadas em sucos e sobremesas.&nbsp;

Na madrugada desta segunda-feira (21), o Vaticano confirmou a morte do Papa Francisco, aos 88 anos. A perda do pont&iacute;fice marca o in&iacute;cio de um curto per&iacute;odo sem lideran&ccedil;a na Igreja Cat&oacute;lica, at&eacute; que um novo papa seja escolhido pelo conclave dos cardeais.
Esse momento hist&oacute;rico levanta d&uacute;vidas e curiosidade sobre os ritos, estruturas e segredos da Santa S&eacute;. No cinema, temas como a sucess&atilde;o papal, o funcionamento do Vaticano e at&eacute; teorias da conspira&ccedil;&atilde;o sempre renderam bons roteiros - misturando f&eacute;, poder, drama e reflex&atilde;o.
Para quem deseja entender melhor o contexto atual ou simplesmente mergulhar nas hist&oacute;rias inspiradas pela Igreja, reunimos 6 filmes essenciais - entre document&aacute;rios, dramas e fic&ccedil;&otilde;es - sobre papas, Vaticano e os mist&eacute;rios da f&eacute;.
Confira a lista e onde assistir:
1. A Sabedoria do Tempo, com papa Francisco (2021)
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ab0e7058-7898-43c5-83c4-18e1a692953b.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Dispon&iacute;vel no YouTube (gratuito) e na Netflix
Baseado no livro hom&ocirc;nimo escrito com o papa Francisco, o document&aacute;rio &eacute; uma jornada sens&iacute;vel pela sabedoria de idosos de v&aacute;rias partes do mundo. O pont&iacute;fice compartilha reflex&otilde;es profundas sobre tempo, envelhecimento, di&aacute;logo entre gera&ccedil;&otilde;es e espiritualidade.
2. Dois Papas (2019)
Dispon&iacute;vel na Netflix
Com atua&ccedil;&otilde;es memor&aacute;veis de Anthony Hopkins e Jonathan Pryce, o filme dramatiza os bastidores da ren&uacute;ncia de Bento XVI e a elei&ccedil;&atilde;o de Jorge Mario Bergoglio. Dirigido por Fernando Meirelles, a obra mistura fatos reais e di&aacute;logos ficcionais para discutir f&eacute;, modernidade e diverg&ecirc;ncias dentro da Igreja.
3. Conclave (2024)
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/bb639a1d-7555-4682-b6a1-6f868d2da718.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Dispon&iacute;vel na Prime Video, Apple TV
Estreia recente, o suspense pol&iacute;tico acompanha o momento delicado da escolha de um novo papa ap&oacute;s a morte do pont&iacute;fice anterior. Com uma narrativa envolvente, o longa explora intrigas e tens&otilde;es internas entre os cardeais reunidos no conclave. Perfeito para quem quer entender os bastidores do processo sucess&oacute;rio.
4. Papa Francisco: Um Homem de Palavra (2018)
Dispon&iacute;vel no Globoplay e Prime Video
Document&aacute;rio dirigido por Wim Wenders, oferece um olhar pr&oacute;ximo e intimista sobre o pont&iacute;fice argentino. Com imagens de discursos e viagens pelo mundo, o filme enfatiza mensagens sobre justi&ccedil;a social, meio ambiente, compaix&atilde;o e o papel da Igreja no mundo contempor&acirc;neo.
5. Habemus Papam (2011)
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/726dc6a3-3888-4534-b33d-c066f49bee82.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Dispon&iacute;vel na Max e Apple TV
Neste drama italiano com toques de com&eacute;dia, um cardeal inesperadamente eleito papa entra em crise existencial e desaparece antes de assumir o cargo. A obra de Nanni Moretti questiona o peso da responsabilidade papal e o lado humano por tr&aacute;s da figura religiosa.
6. O Sequestro do Papa (2023)
Dispon&iacute;vel no Paramount+
Inspirado em uma hist&oacute;ria real do s&eacute;culo XIX, o filme acompanha o caso do menino judeu Edgardo Mortara, levado &agrave; for&ccedil;a pelo Vaticano por ter sido batizado secretamente. A trama levanta quest&otilde;es sobre liberdade religiosa, doutrina e poder institucional da Igreja.

Com o avan&ccedil;ar da idade, &eacute; natural que a capacidade de concentra&ccedil;&atilde;o e a mem&oacute;ria sofram altera&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que a efici&ecirc;ncia do c&eacute;rebro diminui gradualmente com o envelhecimento. Muitas pessoas notam que se tornam mais distra&iacute;das e t&ecirc;m mais dificuldade para focar em tarefas simples do dia a dia, como concluir um trabalho, reter as informa&ccedil;&otilde;es de um livro ou at&eacute; mesmo acompanhar uma conversa.&nbsp;
&ldquo;Quando falamos em capacidade de concentra&ccedil;&atilde;o, temos que falar de c&eacute;rebro, mas tamb&eacute;m de padr&atilde;o de comportamento. Um deles &eacute; a qualidade do sono, por exemplo. Uma pessoa que sofre de apneia provavelmente ter&aacute; dificuldades de concentra&ccedil;&atilde;o. Pessoas com sobrepeso tamb&eacute;m podem sofrer mais com esse problema&rdquo;, observa a m&eacute;dica Sley Tanigawa Guimar&atilde;es, coordenadora da p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o em Medicina de Estilo de Vida da Faculdade Israelita de Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de Albert Einstein.
Geralmente, os problemas de foco e aten&ccedil;&atilde;o se tornam mais evidentes a partir dos 50 anos, mas podem surgir bem antes, especialmente em mulheres na perimenopausa &ndash; o per&iacute;odo de transi&ccedil;&atilde;o que come&ccedil;a cerca de dez anos antes da menopausa. Nessa fase, marcada por mudan&ccedil;as hormonais no corpo feminino, &eacute; comum que as mulheres comecem a perceber dificuldades de concentra&ccedil;&atilde;o a partir dos 40 anos.
Contudo, embora essas altera&ccedil;&otilde;es sejam esperadas em algum grau, existem diversas maneiras de manter a mente ativa e evitar que esses problemas se tornem mais intensos com o tempo. Pequenas mudan&ccedil;as de h&aacute;bitos podem ser o suficiente.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e8aac83e-c128-44bb-93e9-44a0773bd158.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
&ldquo;As pessoas n&atilde;o precisam se desesperar e ficar procurando diagn&oacute;sticos m&eacute;dicos, tipo TDAH [Transtorno de D&eacute;ficit de Aten&ccedil;&atilde;o e Hiperatividade] ou dem&ecirc;ncia. Por&eacute;m, quando as dificuldades de concentra&ccedil;&atilde;o se tornam frequentes e impactam significativamente o cotidiano, trazendo preju&iacute;zos para o trabalho e o dia a dia, a&iacute; sim &eacute; importante procurar ajuda m&eacute;dica&rdquo;, orienta Guimar&atilde;es.&nbsp;
A seguir, veja algumas estrat&eacute;gias para melhorar a concentra&ccedil;&atilde;o:
1. Prepare o ambiente
Antes de realizar qualquer atividade que exija concentra&ccedil;&atilde;o, &eacute; importante escolher um local adequado &mdash; a bagun&ccedil;a pode distrair sua mente e &ldquo;roubar&rdquo; sua aten&ccedil;&atilde;o. Tente organizar seu espa&ccedil;o de trabalho para que seja um ambiente agrad&aacute;vel, silencioso, bem iluminado, arejado e, preferencialmente, longe da televis&atilde;o. &ldquo;A pessoa precisa se sentir o mais confort&aacute;vel poss&iacute;vel para concluir a tarefa&rdquo;, afirma Sley Guimar&atilde;es.
2. Elimine distra&ccedil;&otilde;es
O c&eacute;rebro leva tempo para retomar o foco depois de uma interrup&ccedil;&atilde;o. Por isso, ao come&ccedil;ar a trabalhar em uma tarefa, desligue a TV, configure bloqueadores de mensagens no seu computador, silencie seu smartphone (desative notifica&ccedil;&otilde;es do celular ou acione o modo &ldquo;n&atilde;o perturbe&rdquo;) e feche abas desnecess&aacute;rias no computador.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/50a2d7a9-42ed-4f2f-be5b-f7b2d13cfc31.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
Se achar que algum barulho de fundo ajuda na concentra&ccedil;&atilde;o, use fones de ouvido e ligue alguns sons suaves, como cantos de p&aacute;ssaros ou m&uacute;sica instrumental. Se precisar de sil&ecirc;ncio total, uma sugest&atilde;o &eacute; usar protetores auriculares ou fones que bloqueiam sons ao redor. &ldquo;Temos acesso a muita informa&ccedil;&atilde;o a todo instante, muitas vezes sem nem a gente pedir ou ir atr&aacute;s. Isso tem distra&iacute;do muita gente&rdquo;, conta a m&eacute;dica.
3. Evite multitarefas
A capacidade de concentra&ccedil;&atilde;o pode ficar prejudicada quando assumimos muitas demandas de uma vez. &ldquo;Se a mente fica pensando em v&aacute;rias coisas ao mesmo tempo, pulando de um assunto para o outro, nosso corpo fica em estado de estresse&rdquo;, adverte Guimar&atilde;es.
Fa&ccedil;a uma tarefa de cada vez at&eacute; que esteja conclu&iacute;da e depois passe para a pr&oacute;xima &ndash; evite come&ccedil;ar algo ao mesmo tempo em que realiza outras atividades. &ldquo;Isso &eacute; gerenciamento de tempo. N&atilde;o adianta come&ccedil;ar um trabalho, responder um e-mail e dar aten&ccedil;&atilde;o para o filho ao mesmo tempo&rdquo;, diz a m&eacute;dica.&nbsp;
Quando tiver v&aacute;rias obriga&ccedil;&otilde;es simult&acirc;neas, escolha as duas mais essenciais e deixe as outras para outro momento. Estabele&ccedil;a pequenas metas bem espec&iacute;ficas: determine data e hora para realizar aquela tarefa.&nbsp; Nosso c&eacute;rebro trabalha melhor quando tem uma meta e isso ajuda a diminuir a procrastina&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Quando nos sobrecarregamos de a&ccedil;&otilde;es e n&atilde;o as terminamos, al&eacute;m do efeito de n&atilde;o termos terminado, o c&eacute;rebro n&atilde;o consegue ignorar que aquilo n&atilde;o foi feito. Isso gera estresse e distra&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica Guimar&atilde;es.&nbsp;
4. Fa&ccedil;a pausas programadas
&Eacute; normal ficar cansado ap&oacute;s realizar uma tarefa que exige muita concentra&ccedil;&atilde;o. Da&iacute; porque fazer pequenas pausas &eacute; essencial para recarregar a energia. Voc&ecirc; pode colocar um alarme no celular para avisar o momento do intervalo, ou perceber quando o corpo come&ccedil;a a dar sinais de que est&aacute; cansado e a mente est&aacute; come&ccedil;ando a divagar. Cinco minutos para esticar o corpo e dar uma pequena caminhada podem ser o suficiente para recarregar as energias.&nbsp;
&ldquo;A gente diz que resili&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; sobre o quanto voc&ecirc; aguenta, mas sobre como voc&ecirc; se recarrega. Fazer pequenas pausas durante a tarefa para n&atilde;o chegar na estafa &eacute; muito importante. Temos as pausas maiores, como hora de dormir, final de semana, f&eacute;rias, mas essas pequenas interrup&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m s&atilde;o fundamentais&rdquo;, pontua a especialista.&nbsp;
5. Movimente-se
A atividade f&iacute;sica tamb&eacute;m tem um papel bem importante para a capacidade de concentra&ccedil;&atilde;o. Exerc&iacute;cios aer&oacute;bicos ou at&eacute; mesmo a muscula&ccedil;&atilde;o, quando feitos regularmente, ajudam a melhorar a circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea e a oxigena&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a732e5e7-1a0a-44de-a6ca-7967d79bb166.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Emerson Silva | Governo do Tocantins">
Se perceber que est&aacute; muito distra&iacute;do durante uma tarefa e precisar de um r&aacute;pido aumento de concentra&ccedil;&atilde;o, fa&ccedil;a qualquer atividade f&iacute;sica, mesmo que seja por poucos minutos. &ldquo;Todo movimento importa. Subir um andar de escada no seu pr&eacute;dio, por exemplo, j&aacute; ajuda a recarregar o foco&rdquo;, prop&otilde;e a m&eacute;dica.
6. Treine sua mente
A concentra&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m pode ser fortalecida com pr&aacute;tica de medita&ccedil;&atilde;o e t&eacute;cnicas de relaxamento. &ldquo;Elas nos ajudam a sair desse estado de mente muito agitada que nos leva a sentir estresse e causa tanta distra&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz Guimar&atilde;es. Segundo a m&eacute;dica, essas pr&aacute;ticas contribuem para manter o foco e acalmar a mente &ndash; e quanto mais isso se tornar uma a&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria, mais &eacute; poss&iacute;vel melhorar a capacidade de concentra&ccedil;&atilde;o e de n&atilde;o reagir por impulso.
Aplicativos de medita&ccedil;&atilde;o ou um profissional treinado podem ajudar, mas a principal recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; manter o corpo e a mente sempre ativos. &ldquo;Esse &eacute; o maior segredo de todos. Mantenha seu c&eacute;rebro ativo, traga novos est&iacute;mulos, aprenda outras l&iacute;nguas, aprenda a tocar instrumentos, leia mais livros&rdquo;, afirma a m&eacute;dica do Einstein.
7. Alimente-se bem
A tend&ecirc;ncia de quem come muitos ultraprocessados &mdash; produtos cheios de a&ccedil;&uacute;car, gordura, s&oacute;dio e aditivos qu&iacute;micos &mdash; &eacute; ficar mais sonolento, com menos aten&ccedil;&atilde;o. &ldquo;A longo prazo, se mantivermos um padr&atilde;o alimentar mais equilibrado, com um arco-&iacute;ris de vegetais no prato, isso nos ajudar&aacute; a manter a microbiota intestinal em ordem, e ela tem rela&ccedil;&atilde;o direta com a sa&uacute;de do c&eacute;rebro&rdquo;, frisa Guimar&atilde;es.&nbsp;
Tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; recomendado consumir energ&eacute;ticos ou cafe&iacute;na para combater um momento de exaust&atilde;o &ndash; o uso exagerado pode causar taquicardia, agita&ccedil;&atilde;o e piora da concentra&ccedil;&atilde;o.
8. Recompense suas conquistas
Saber que voc&ecirc; ter&aacute; uma recompensa pode motivar a manter o foco. Ap&oacute;s terminar uma tarefa, celebre essa pequena conquista e tire um momento para relaxar. &ldquo;Isso tamb&eacute;m fornece uma dose de satisfa&ccedil;&atilde;o e recompensa para o c&eacute;rebro. Ele vai ficando mais engajado e nos ajuda a manter aquele comportamento [de concentra&ccedil;&atilde;o]&rdquo;, diz Sley Guimar&atilde;es.

Especialista em sexo e relacionamento, Gemma Nice compartilhou, em entrevista ao New York Post, dicas surpreendentes para intensificar o prazer sexual.​&nbsp;
De acordo com a National Library of Medicine, cerca de 10% a 15% das mulheres nunca tiveram um orgasmo, e muitas outras t&ecirc;m dificuldade em alcan&ccedil;&aacute;-lo sempre que tentam - o que as leva a fingir.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/3dd134a6-8203-4a14-b0b8-bb2102f44da3.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Pexels | Divulga&ccedil;&atilde;o">
Conhe&ccedil;a seu corpo: &eacute; importante que as mulheres conhe&ccedil;am melhor seus pr&oacute;prios corpos antes de envolverem outra pessoa na intimidade. O uso de brinquedos sexuais pode ser uma forma divertida e descontra&iacute;da de explorar o que desperta prazer e conduz ao orgasmo.
Prazer com voz: Expressar-se com sons durante o sexo - como gemidos, suspiros ou palavras - ajuda a intensificar o prazer, fortalecer a conex&atilde;o com o parceiro e tornar o orgasmo ainda mais poderoso.
Posi&ccedil;&atilde;o sexual: A maioria das mulheres n&atilde;o atinge o orgasmo apenas com a penetra&ccedil;&atilde;o, e para muitas, a penetra&ccedil;&atilde;o profunda pode ser desconfort&aacute;vel. No entanto, usar posi&ccedil;&otilde;es como a de quatro e aplicar lubrifica&ccedil;&atilde;o extra pode facilitar o caminho para alcan&ccedil;ar o cl&iacute;max.
Controle do orgasmo: edging &eacute; a pr&aacute;tica de quase atingir o orgasmo e se interromper, repetindo isso v&aacute;rias vezes antes de alcan&ccedil;ar um cl&iacute;max intenso. Essa t&eacute;cnica aumenta a excita&ccedil;&atilde;o, intensifica as sensa&ccedil;&otilde;es e prolonga o prazer.

Neste ano, a P&aacute;scoa ser&aacute; celebrada no domingo (20). A cada ano, a data, que n&atilde;o &eacute; fixa, varia conforme uma f&oacute;rmula adotada pela Igreja Cat&oacute;lica no ano 325. A partir disso, tamb&eacute;m s&atilde;o definidos os dias do carnaval e de Corpus Christi.
Datas da P&aacute;scoa nos pr&oacute;ximos cinco anos:
- 2026: 5 de abril
- 2027: 28 de mar&ccedil;o
- 2028: 16 de abril
- 2029: 1&ordm; de abril
- 2030: 21 de abril
Dia da P&aacute;scoa muda todos os anos
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/703974a9-adac-405f-a632-a668049c4bf6.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Unsplash">
No ano 325, no conc&iacute;lio de Nicea, a Igreja Cat&oacute;lica estabeleceu que a P&aacute;scoa seria sempre comemorada no primeiro domingo ap&oacute;s a primeira lua cheia que ocorre depois do equin&oacute;cio de outono no Brasil e em todo o hemisf&eacute;rio sul e da primavera no hemisf&eacute;rio norte (em 20 ou 21 de mar&ccedil;o). Esse domingo pode cair entre 22 de mar&ccedil;o e 25 de abril.
O equin&oacute;cio &eacute; o dia em que o sol passa exatamente sobre a linha imagin&aacute;ria do Equador, ent&atilde;o os raios solares se distribuem igualmente tanto no hemisf&eacute;rio sul como no norte. Na pr&aacute;tica, s&atilde;o os dois dias do ano em que o dia e a noite t&ecirc;m a mesma dura&ccedil;&atilde;o.

O &aacute;pice de uma chuva de meteoros Liridas poder&aacute; ser vista do Brasil na noite da pr&oacute;xima segunda-feira, 21 de abril, e madrugada de ter&ccedil;a (22). Conforme o Observat&oacute;rio de Astronomia da Universidade Estadual Paulista J&uacute;lio de Mesquita Filho, a Unesp, o fen&ocirc;meno come&ccedil;ou na &uacute;ltimo dia 14 e se entender&aacute; at&eacute; o dia 30 deste m&ecirc;s. No entanto, o melhor momento para observar o evento astron&ocirc;mico ser&aacute; na madrugada de ter&ccedil;a, &agrave;s 2h da manh&atilde; (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia).
"Abrindo a esta&ccedil;&atilde;o de chuvas de meteoros deste ano, temos a previs&atilde;o da chuva dos Lir&iacute;das, que ocorrer&aacute; entre 14 e 30 de abril deste ano. Seu pico, ou seja, o per&iacute;odo onde se observam mais meteoros, ocorrer&aacute; na noite do dia 21 para o dia 22 de abril, quando ser&aacute; poss&iacute;vel observar at&eacute; 18 meteoros por hora", disse a observat&oacute;rio, em seu site.
Os meteoros s&atilde;o pequenos corpos celestes que, ao entrar na atmosfera da Terra, queimam total ou parcialmente por conta do atrito com a atmosfera e o contato com mol&eacute;culas de oxig&ecirc;nio. A trajet&oacute;ria dessas rochas, quando pegam fogo, chegam a deixar um rastro forte e brilhante no c&eacute;u. Podem, tamb&eacute;m, formar fa&iacute;scas que chamamos de "estrelas cadentes".
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/6d151e64-63a0-43e3-9f2e-7a75f573298d.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | NASA">
A chuva de meteoro L&iacute;rida &eacute; batizada desta forma por estar localizada na dire&ccedil;&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o de Lira. &Eacute; considerada de intensidade m&eacute;dia, mas umas das maiores do tipo. Acontece anualmente, geralmente no m&ecirc;s de abril.
O fen&ocirc;meno adv&eacute;m da passagem do Cometa Tatcher (C/1861 G1), que tem um per&iacute;odo de 415 anos e deixa um "rastro empoeirado" que atinge a Terra.
Como observar a chuva de meteoro Lirida?
A L&iacute;rida ser&aacute; vista com mais facilidade e intensidade no hemisf&eacute;rio norte, mas quem est&aacute; no hemisf&eacute;rio sul tamb&eacute;m conseguir&aacute; ver o fen&ocirc;meno. A velocidade m&eacute;dia de quedas dos meteoros &eacute; de 46 km/s e, no auge do evento, os observadores poder&atilde;o ser ver 18 meteoros por hora.
Para assistir &agrave; chuva, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; procurar um local com pouca ilumina&ccedil;&atilde;o, de horizonte limpo e, preferencialmente, afastado de grandes centros urbanos.
"Um parque, uma praia ou uma &aacute;rea rural s&atilde;o &oacute;timos lugares", informou o site do projeto cient&iacute;fico Exoss. N&atilde;o usar celulares ou outros tipos de tela tamb&eacute;m podem contribuir para uma melhor observa&ccedil;&atilde;o.
A lua estar&aacute; na sua fase minguante e 40% iluminada, o que pode desfavorecer a observa&ccedil;&atilde;o da chuva, informa o Exoss, mas isso n&atilde;o impede o p&uacute;blico de acompanhar e se encantar com o evento.
O Observat&oacute;rio da Unesp orienta a localizar a dire&ccedil;&atilde;o nordeste e encontrar a estrela Vega, caracterizada como "uma das mais brilhantes do c&eacute;u", destaca a entidade. "Para facilitar mais ainda de encontr&aacute;-la, use o Cruzeiro do Sul. &Eacute; s&oacute; ficar de costas para ele".
No entanto, vale manter os olhos bem abertos porque os meteoros podem cair em outros lugares tamb&eacute;m. Al&eacute;m, tamb&eacute;m, de calma. "Seja paciente: Observar chuvas de meteoros exige calma. Pode levar alguns minutos at&eacute; voc&ecirc; ver o primeiro meteoro, mas a espera compensa", informou o site Exoss.

Com a chegada do feriado prolongado de abril, muitos moradores de Palmas aproveitam a folga para viajar. Mas quem optar por ficar na capital tamb&eacute;m encontra boas op&ccedil;&otilde;es de lazer. O Manchete do Tocantins preparou uma lista com dez sugest&otilde;es de passeios e eventos para aproveitar o feriad&atilde;o na cidade.
1. Praia da Graciosa Principal praia da capital, a Graciosa conta com estrutura completa para moradores e turistas. S&atilde;o 520 metros de orla com bares, restaurantes, quadras de esporte, playground, marina com p&iacute;er e atracadouro, al&eacute;m de estacionamento e rampas de acessibilidade.
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2. Praia do Caju Com &aacute;guas calmas e limpas, a praia do Caju &eacute; procurada por quem busca tranquilidade. O espa&ccedil;o possui quiosques que oferecem comidas e bebidas, sendo bastante frequentado por fam&iacute;lias.
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3. Praia dos Buritis Localizada na regi&atilde;o Sul, a praia dos Buritis tem f&aacute;cil acesso, estacionamento e boa infraestrutura. O local abriga barracas para comerciantes, p&iacute;er, pergolados com mesas, cadeiras acolchoadas e paisagismo, al&eacute;m de ser ideal para fotos.
4. Praia do Prata Com quiosques, cadeiras dentro d&rsquo;&aacute;gua e restaurantes que atendem &agrave; beira-mar, a praia do Prata &eacute; uma das mais completas da cidade. O p&ocirc;r do sol no local &eacute; um dos principais atrativos.
5. Pra&ccedil;a dos Girass&oacute;is Cart&atilde;o-postal da capital, a Pra&ccedil;a dos Girass&oacute;is &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o acess&iacute;vel e rica em hist&oacute;ria. L&aacute; est&atilde;o o Monumento &agrave; B&iacute;blia, a Fonte Luminosa, o Rel&oacute;gio do Sol e outros pontos que contam a trajet&oacute;ria do povo tocantinense.
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6. Parque Cesamar Principal &aacute;rea verde da cidade, o Cesamar &eacute; ideal para passeios em fam&iacute;lia, atividades f&iacute;sicas ou simplesmente relaxar. Um dos destaques do feriado acontece por l&aacute;: a programa&ccedil;&atilde;o da P&aacute;scoa dos Sonhos.
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7. Parque dos Povos Ind&iacute;genas O parque dos Povos Ind&iacute;genas consegue agradar a todos os gostos. O espa&ccedil;o possui pista profissional de skate com 600m&sup2;; duas quadras de areia para v&ocirc;lei e futev&ocirc;lei com arquibancada fixa para 528 pessoas; duas quadras de areia para pr&aacute;tica de peteca e badminton; playground, duas academias ao ar livre, entre outros atrativos. &Eacute; um &oacute;timo lugar para praticar esportes e aproveitar o feriado.
8. P&aacute;scoa dos Sonhos A programa&ccedil;&atilde;o especial P&aacute;scoa dos Sonhos ser&aacute; realizada no Parque Cesamar a partir de quarta-feira (16) e segue at&eacute; o domingo. O espa&ccedil;o ter&aacute; uma decora&ccedil;&atilde;o repleta de coelhos, chocolates e doces, al&eacute;m de contar com um corredor gastron&ocirc;mico, onde o p&uacute;blico poder&aacute; encontrar uma variedade de op&ccedil;&otilde;es de alimentos e bebidas.
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9. Rota do Chocolate O evento Rota do Chocolate &eacute; o primeiro e ser&aacute; realizado em Taquaru&ccedil;u entre os dias 19 e 20 de abril. Uma boa oportunidade para expor e comprar ovos de p&aacute;scoa e outros chocolates, o p&uacute;blico tamb&eacute;m poder&aacute; aproveitar comidas caseiras.

A dupla AnaVit&oacute;ria &eacute; um conhecida em todo o Brasil. Com uma trajet&oacute;ria repleta de hits famosos que emocionam o p&uacute;blico, o duo nasceu em 2013 e surgiu da amizade entre Ana Caetano e Vit&oacute;ria Falc&atilde;o.&nbsp;
O&nbsp;Manchete do Tocantins&nbsp;fez uma lista com as 10 m&uacute;sicas mais ouvidas da dupla no YouTube.
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1. Fica
Um dos grandes hits do ano de 2017, Fica teve a colabora&ccedil;&atilde;o da dupla sertaneja Matheus e Kauan. Composta por Ana Caetano, a can&ccedil;&atilde;o tem 250 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es no YouTube.
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&nbsp;2. Pupila&nbsp;
Composta por Vitor Kley e Ana Caetano, Pupila foi lan&ccedil;ada em 2019 e &eacute; uma can&ccedil;&atilde;o famosa no pa&iacute;s inteiro at&eacute; hoje. O refr&atilde;o &eacute; inesquec&iacute;vel: "Como que eu vou dizer pra ela que eu gosto do seu cheiro. Da cor do seu cabelo. Que ela faz minha pupila dilatar". O v&iacute;deo oficial da composi&ccedil;&atilde;o tem 151 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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3. Agora Eu Quero Ir
Agora Eu Quero Ir foi lan&ccedil;ada no ano de 2016 e foi composta por Ana Caetano e Tiago Iorc. A composi&ccedil;&atilde;o possui um refr&atilde;o po&eacute;tico: "Eu que sempre quis acreditar. Que sempre acreditei que tudo volta. Nem me perguntei como voltar, nem por qu&ecirc;. Agora eu quero ir, quero". O v&iacute;deo oficial da can&ccedil;&atilde;o tem mais de 130 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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4. Trevo&nbsp;
Trevo foi um dos maiores hits de 2016, com a colabora&ccedil;&atilde;o de Tiago Iorc, que ajudou a dupla a compor a can&ccedil;&atilde;o. O v&iacute;deo oficial tem mais de 92 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es na plataforma digital.
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5. Porque Eu Te Amo
Porque Eu Te Amo foi lan&ccedil;ada em 2018 e tem versos memor&aacute;veis: "N&atilde;o &eacute; acaso, &eacute; s&oacute; amor. N&atilde;o existe engano". Composta por Ana Caetano e Tiago Iorc, a can&ccedil;&atilde;o tem mais de 63 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es no YouTube.
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6. Ai, Amor
Ai, Amor foi lan&ccedil;ada em 2018 e &eacute; composta por Ana Caetano. A can&ccedil;&atilde;o tem versos que emocionam e foi gravada nos est&uacute;dios East West Recording, em Hollywood, Calif&oacute;rnia nos Estados Unidos. O v&iacute;deo tem 50 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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7. Amarelo, Azul e Branco
Composta pela dupla, Amarelo, Azul e Branco conta com a participa&ccedil;&atilde;o da saudosa Rita Lee. A composi&ccedil;&atilde;o foi lan&ccedil;ada em 2021 e seu v&iacute;deo oficial tem 45 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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8. Singular
Lan&ccedil;ada em 2015, Singular foi composta por Ana Clara e tem versos marcantes: "Pro nosso n&oacute;s n&atilde;o deixar de ser assim, t&atilde;o singular". O v&iacute;deo oficial tem 44 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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9. Cor de Marte
Composta por Ana Clara, Cor de Marte foi lan&ccedil;ada em 2016. A can&ccedil;&atilde;o tem versos encantadores: "&Eacute; t&atilde;o bonito de l&aacute;, Tem cor de marte". O v&iacute;deo oficial tem 31 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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10. Trevo ft. Diogo Pi&ccedil;arra
A regrava&ccedil;&atilde;o de Trevo da dupla vem acompanhada pelo talento do cantor portugu&ecirc;s Diogo Pi&ccedil;arra. A grava&ccedil;&atilde;o saiu no mesmo ano da original, em 2016. O v&iacute;deo tem mais de 30 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es no YouTube.
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Os golpes do WhatsApp, das falsas vendas e da falsa central/falso funcion&aacute;rio de banco foram as principais armadilhas aplicadas em clientes de bancos no ano passado, segundo a Federa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Bancos (Febraban).&nbsp;
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&ldquo;Em um mundo cada vez mais digital e interconectado, a criatividade dos criminosos n&atilde;o conhece limites. A cada dia, novas tentativas de golpes surgem, visando enganar e prejudicar a popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, alerta a entidade.&nbsp;
Em 2024, os clientes relataram terem sofrido com maior frequ&ecirc;ncia os golpes de:&nbsp;
- Golpe do WhatsApp, com 153 mil reclama&ccedil;&otilde;es; - Falsas vendas, com 150 mil reclama&ccedil;&otilde;es; - Falsa central, com 105 mil reclama&ccedil;&otilde;es; - Pescaria digital, o chamado Phishing, com 33 mil reclama&ccedil;&otilde;es; - Falso investimento, com 31 mil reclama&ccedil;&otilde;es; - Troca de cart&atilde;o, com 19 mil reclama&ccedil;&otilde;es; - Envio de falso boleto, com 13 mil reclama&ccedil;&otilde;es; - Devolu&ccedil;&atilde;o de empr&eacute;stimo, com 8 mil reclama&ccedil;&otilde;es; - M&atilde;o fantasma, com 5 mil reclama&ccedil;&otilde;es; - Falso motoboy, com 5 mil reclama&ccedil;&otilde;es
Golpe do Whatsapp&nbsp;
O golpe do WhatsApp acontece quando criminosos tentam clonar a conta de WhatsApp da v&iacute;tima. A Febraban orienta a habilitar, no aplicativo, a op&ccedil;&atilde;o &ldquo;Verifica&ccedil;&atilde;o em duas etapas&rdquo;. Desta forma, &eacute; poss&iacute;vel cadastrar uma senha que ser&aacute; solicitada periodicamente pelo aplicativo.
Nesse tipo de golpe, o criminoso tenta cadastrar o WhatsApp da v&iacute;tima em outro aparelho. Para obter o c&oacute;digo de seguran&ccedil;a que o aplicativo envia por SMS sempre que &eacute; instalado em um novo dispositivo, o fals&aacute;rio envia uma mensagem se fazendo passar por algum tipo de servi&ccedil;o de atendimento ao cliente. Nessa mensagem &eacute; solicitado o c&oacute;digo para a v&iacute;tima.
Falsa venda 
No golpe de falsa venda, os criminosos criam p&aacute;ginas falsas que simulam e-commerce, enviam promo&ccedil;&otilde;es inexistentes por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp e investem na cria&ccedil;&atilde;o de perfis falsos de lojas em redes sociais.
A orienta&ccedil;&atilde;o &eacute; ficar atento a falsas promo&ccedil;&otilde;es ou a pre&ccedil;os praticados muito abaixo dos cobrados pelo com&eacute;rcio. Tamb&eacute;m &eacute; importante tomar cuidado com links recebidos em e-mails e mensagens e dar prefer&ecirc;ncia aos sites conhecidos para as compras.
Falsa central banc&aacute;ria
J&aacute; no golpe da falsa central banc&aacute;ria ou falso atendente, os criminosos se passam por funcion&aacute;rios do banco ou empresa com a qual o cliente tem um relacionamento ativo. Geralmente, nesse contato, o estelionat&aacute;rio diz haver algum tipo de problema na conta ou relata alguma compra irregular.
A partir da&iacute;, solicita os dados pessoais e financeiros da v&iacute;tima e orienta que realize transfer&ecirc;ncias alegando a necessidade de regularizar problemas na conta ou no cart&atilde;o.&nbsp;Nesses casos, a Febraban orienta o cliente a sempre verificar a origem das liga&ccedil;&otilde;es e mensagens recebidas contendo solicita&ccedil;&otilde;es de dados.
&ldquo;Os bancos podem entrar em contato com os clientes para confirmar transa&ccedil;&otilde;es suspeitas, mas nunca solicitam dados pessoais, senhas, atualiza&ccedil;&otilde;es de sistemas, chaves de seguran&ccedil;a, ou ainda que o cliente realize transfer&ecirc;ncias ou pagamentos alegando estornos de transa&ccedil;&otilde;es. Ao receber uma liga&ccedil;&atilde;o suspeita, o cliente deve desligar, e de outro telefone, deve entrar em contato com os canais oficiais de seu banco&rdquo;, diz a entidade.
Phishing 
No caso do phishing, ou pescaria digital, a fraude &eacute; praticada mediante o envio de links suspeitos contendo v&iacute;rus que capturam os dados pessoais das v&iacute;timas. Esse envio pode ser feita por meio de e-mails de mensagens falsas que induzem o usu&aacute;rio a clicar em links suspeitos.&nbsp;A orienta&ccedil;&atilde;o &eacute; nunca clicar em links recebidos por mensagens e manter os aplicativos de antiv&iacute;rus sempre atualizados.
Falso Investimento 
O golpe do falso investimento geralmente &eacute; praticado por meio da cria&ccedil;&atilde;o de sites de empresas de fachada e perfis em redes sociais para atrair as v&iacute;timas e convenc&ecirc;-las a fazerem investimentos altamente lucrativos e r&aacute;pidos. Por isso, &eacute; importante desconfiar de promessas de rendimentos ou retornos muito acima daqueles praticados no mercado.
Troca de cart&atilde;o 
O golpe da troca de cart&atilde;o geralmente ocorre quando golpistas que trabalham como vendedores trocam o cart&atilde;o na hora de devolv&ecirc;-lo, ap&oacute;s uma compra. Eles prestam aten&ccedil;&atilde;o na senha digitada na maquininha de compra e depois fazem compras com o cart&atilde;o do cliente.&nbsp;

A dupla Maiara e Maraisa &eacute; uma das duplas sertanejas mais bem-sucedidas do Brasil. Com uma carreira repleta de hits e f&atilde;s pelo pa&iacute;s inteiro, a dupla est&aacute; em atividade desde 1992, quando as irm&atilde;s eram crian&ccedil;as.&nbsp;
A carreira profissional da dupla ganhou destaque nacional com o lan&ccedil;amento de m&uacute;sicas como "10%" e "Medo Bobo", consolidando-as no cen&aacute;rio sertanejo. Em 2016, lan&ccedil;aram o &aacute;lbum "Ao Vivo em Goi&acirc;nia", que contou com participa&ccedil;&otilde;es de artistas renomados e refor&ccedil;ou sua presen&ccedil;a no g&ecirc;nero.&nbsp;
O Manchete&nbsp;do Tocantins&nbsp;fez uma lista com as 10 m&uacute;sicas mais ouvidas da dupla no YouTube.
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&nbsp;1. Medo Bobo
A can&ccedil;&atilde;o Medo Bobo foi um dos maiores hits do seu ano de lan&ccedil;amento, em 2015. Composta por Juliano Tchula, Vinicius Poeta, Junior Pepato, Benicio Neto e a pr&oacute;pria Mara&iacute;sa, o v&iacute;deo oficial da sofr&ecirc;ncia conta com 693 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es no YouTube. Em entrevistas, Maraisa revelou que a inspira&ccedil;&atilde;o para "Medo Bobo" veio de um amor plat&ocirc;nico que ela viveu por tr&ecirc;s anos. Durante esse per&iacute;odo, ela comp&ocirc;s m&uacute;sicas para essa pessoa, que estava em um relacionamento.&nbsp;
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2. 10%
A composi&ccedil;&atilde;o '10%' foi lan&ccedil;ada em 2015. A can&ccedil;&atilde;o, composta por Gabriel Agra e Danillo D&aacute;villa, tem um refr&atilde;o que marcou a &eacute;poca: "Ai c&ecirc; me arrebenta!&nbsp;E o cora&ccedil;&atilde;o n&atilde;o guenta. E os 10% aumenta". O v&iacute;deo oficial no YouTube conta com 508 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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3. Sorte Que C&ecirc; Beija Bem&nbsp;
Lan&ccedil;ada em 2017, Sorte Que C&ecirc; Beija Bem foi um hit muito conhecido entre os amantes da sofr&ecirc;ncia. A can&ccedil;&atilde;o foi composta por oito compositores: Gustavo Martin, Guilherme Ferraz, Rafael Quadros, Sando Neto, Ray Ant&ocirc;nio, Paulo Pires, Diego Ferrari e Everton Matos. O v&iacute;deo oficial da composi&ccedil;&atilde;o acumula mais de 336 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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4. A Culpa &eacute; Nossa
Composta por D&ecirc; &Acirc;ngelo, Diego Silveira, Lari Ferreira e Rafa Borges, a can&ccedil;&atilde;o A Culpa &eacute; Nossa foi uma das sofr&ecirc;ncias mais conhecidas e ouvidas do ano de 2022. O v&iacute;deo oficial da composi&ccedil;&atilde;o tem mais de 306 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es no YouTube.
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5. Presepada
Resultado de uma parceria de sucesso entre a dupla e a saudosa Mar&iacute;lia Mendon&ccedil;a, Presepada foi um hit de sucesso. Composta por Mar&iacute;lia e Maraisa, a can&ccedil;&atilde;o, lan&ccedil;ada em 2021, foi uma das &uacute;ltimas colabora&ccedil;&otilde;es entre a dupla e a rainha da sofr&ecirc;ncia. O v&iacute;deo oficial da composi&ccedil;&atilde;o tem mais de 295 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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6. A&iacute; Eu Bebo
A can&ccedil;&atilde;o A&iacute; Eu Bebo foi lan&ccedil;ada em 2019. Composi&ccedil;&atilde;o de Paulinha Gon&ccedil;alves, Alcebias Flausino, Matheus Mattos, Arthur Castro e Kau&atilde; Rodrigues, o refr&atilde;o do hit ficou famoso entre os amantes da sofr&ecirc;ncia: "A&iacute; eu bebo. E fico tonto. Lembro de nada. Nem do meu nome". O v&iacute;deo oficial tem mais de 285 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es no YouTube.
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7. Se Olha No Espelho
Lan&ccedil;ada em 2015, Se Olha No Espelho foi um hit de sucesso resultado de uma parceria entre a dupla e o saudoso Cristiano Ara&uacute;jo. A can&ccedil;&atilde;o foi composta por Paula Mattos, Marco Aurelio e Adriana. O v&iacute;deo oficial tem 254 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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8. Narcisista&nbsp;
Gravada ao vivo em Portugal, a can&ccedil;&atilde;o Narcisista foi lan&ccedil;ada em 2023 e fez sucesso. A composi&ccedil;&atilde;o &eacute; Maraisa, D&ecirc; &Acirc;ngelo e Lari Ferreira. O v&iacute;deo oficial do hit alcan&ccedil;ou mais de 193 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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9. Nem Tchum
Popular entre f&atilde;s da sofr&ecirc;ncia, Nem Tchum foi lan&ccedil;ada em 2018. Composta por Diego Silveira, Rafa Borges, Danillo Davilla e Junior Pepato, a can&ccedil;&atilde;o tem um refr&atilde;o que ficou bem conhecido na &eacute;poca: "Sentimento seu nenhum. Te amo e voc&ecirc; Nem Tchum. Lembra a gente no come&ccedil;o. Na minha l&iacute;ngua dando volta no seu beijo". O v&iacute;deo oficial conta com mais de 189 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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10. N&atilde;o Sei O Que L&aacute;
Mais uma das &uacute;ltimas parcerias entre a dupla e Mar&iacute;lia Mendon&ccedil;a, N&atilde;o Sei O Que L&aacute; foi lan&ccedil;ada em 2021. A can&ccedil;&atilde;o foi composta por D&ecirc; &Acirc;ngelo, Rodrigo Nu12, Thales Lessa e Kaique e Felipe. O v&iacute;deo oficial tem 152 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
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Com a nova modalidade de cr&eacute;dito consignado criada pelo governo federal, voltada para trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada, entidades de defesa do consumidor alertam para os cuidados a serem tomados antes de contratar o empr&eacute;stimo.
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O cr&eacute;dito ter&aacute; como garantia recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Servi&ccedil;o (FGTS) com algumas regras que devem ser observadas com muita cautela pelos consumidores. Uma delas &eacute; o comprometimento de at&eacute; 35% do sal&aacute;rio para o pagamento das parcelas e a garantia do cr&eacute;dito at&eacute; 10% do FGTS ou 100% da multa rescis&oacute;ria, caso o trabalhador seja demitido sem justa causa.
&ldquo;Esta reten&ccedil;&atilde;o de parte do FGTS como garantia para um empr&eacute;stimo mais barato deve ser bastante planejada pelo consumidor para que n&atilde;o se torne uma dificuldade, j&aacute; que para os trabalhadores da iniciativa privada o FGTS representa uma reserva financeira estrat&eacute;gica&rdquo;, alerta o diretor-executivo do Procon de S&atilde;o Paulo, Luiz Orsatti Filho.
Para ele, &eacute; preciso que o interessado compreenda muito bem as regras e avalie a real necessidade do empr&eacute;stimo, analisando se a contrata&ccedil;&atilde;o n&atilde;o ir&aacute; comprometer o or&ccedil;amento e gerar uma situa&ccedil;&atilde;o de endividamento.
Taxa de juros
O Procon-SP alerta ainda para o fato de que a taxa m&aacute;xima de juros deve incluir todos os custos da opera&ccedil;&atilde;o. &ldquo;N&atilde;o &eacute; permitida qualquer outra cobran&ccedil;a como tarifa, sob qualquer justificativa. &Eacute; proibido estipular prazo de car&ecirc;ncia para o in&iacute;cio do pagamento das parcelas. Ao receber o empr&eacute;stimo, o benefici&aacute;rio n&atilde;o poder&aacute; come&ccedil;ar a pagar meses depois&rdquo;, explica o Procon-SP.
Antes da assinatura do contrato, &eacute; preciso estar atento ao valor total contratado com e sem juros, a taxa mensal e anual de juros, o valor, n&uacute;mero e periodicidade das presta&ccedil;&otilde;es, a data do in&iacute;cio e fim dos descontos e o custo efetivo total. Todas essas informa&ccedil;&otilde;es devem ser fornecidas pelos bancos e financeiras.
O consumidor deve se lembrar ainda de que as parcelas do empr&eacute;stimo ser&atilde;o descontadas diretamente da folha de pagamento pelo eSocial, sistema p&uacute;blico que unifica de forma obrigat&oacute;ria informa&ccedil;&otilde;es trabalhistas, previdenci&aacute;rias e fiscais dos empregadores e empregados de todo o pa&iacute;s.
A nova modalidade de empr&eacute;stimo consignado n&atilde;o pode ser contratada por telefone, s&oacute; pelos canais oficiais das institui&ccedil;&otilde;es financeiras, ap&oacute;s proposta recebida no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital).
Para a advogada especialista em Direito do Consumidor, Renata Abalem, o ideal &eacute; n&atilde;o fazer d&iacute;vidas, portanto, o melhor &eacute; analisar muito bem a necessidade de contrair o consignado.
&ldquo;Se for para pegar esse dinheiro, que seja para comprar um bem dur&aacute;vel. Se o objetivo for o de pagar uma outra d&iacute;vida, que esse pagamento seja bem alinhavado para n&atilde;o ser ainda um preju&iacute;zo maior, porque uma d&iacute;vida &eacute; um pacto de obrigatoriedade&rdquo;, finaliza.

Manter uma rotina de muscula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o traz apenas benef&iacute;cios como aumento de for&ccedil;a e resist&ecirc;ncia, melhora na postura e preven&ccedil;&atilde;o contra les&otilde;es. Um estudo de enfoque original, desenvolvido no Instituto de Pesquisa sobre Neuroci&ecirc;ncias e Neurotecnologia (Brainn), da Funda&ccedil;&atilde;o de Amparo &agrave; Pesquisa do Estado de S&atilde;o Paulo (Fapesp), confirmou que a atividade protege o c&eacute;rebro de idosos contra dem&ecirc;ncias.
Detalhado em artigo da revista GeroScience, o estudo acompanhou 44 pessoas que j&aacute; apresentavam um comprometimento cognitivo leve, est&aacute;gio que fica entre o comprometimento do envelhecimento normal e a doen&ccedil;a de Alzheimer, a forma mais comum de dem&ecirc;ncia. O que se descobriu foi que praticar muscula&ccedil;&atilde;o duas vezes por semana, com intensidade moderada ou alta, preservou o hipocampo e o pr&eacute;-c&uacute;neo, &aacute;reas cerebrais que se alteram quando esse diagn&oacute;stico.&nbsp;
Com ineditismo, os 16 pesquisadores tamb&eacute;m identificaram outro impacto positivo: o de melhora na chamada subst&acirc;ncia branca, parte do c&eacute;rebro que opera em conjunto com a massa cinzenta, por meio de ax&ocirc;nios, para garantir a conex&atilde;o entre neur&ocirc;nios, mediante as sinapses. As vantagens chegaram &agrave; metade dos participantes, a dos que incorporaram a muscula&ccedil;&atilde;o ao seu cotidiano, j&aacute; ap&oacute;s seis meses e h&aacute; possibilidade de que o impacto seja ainda mais expressivo, caso o per&iacute;odo seja maior.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c813adc9-d451-4def-bc68-c457b694a590.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rovena Rosa | Ag&ecirc;ncia Brasil">
"No grupo que praticou muscula&ccedil;&atilde;o, todos os indiv&iacute;duos apresentaram melhoras de mem&oacute;ria e na anatomia cerebral. No entanto, cinco deles chegaram ao final do estudo sem o diagn&oacute;stico cl&iacute;nico de comprometimento cognitivo leve, tamanha foi a melhora", ressalta a primeira autora do artigo, a bolsista de doutorado da Fapesp Isadora Ribeiro, vinculada &agrave; Faculdade de Ci&ecirc;ncias M&eacute;dicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Para analisar os poss&iacute;veis efeitos da muscula&ccedil;&atilde;o no c&eacute;rebro dos participantes, a equipe respons&aacute;vel pela pesquisa realizou testes neuropsicol&oacute;gicos e exames de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica. Os especialistas buscavam comparar &iacute;ndices e imagens, uma vez que j&aacute; se sabe que, entre pessoas com perdas cognitivas, h&aacute; atrofia, isto &eacute;, redu&ccedil;&atilde;o do volume de certas regi&otilde;es do c&eacute;rebro.
Atualmente, no Brasil, cerca de 2,71 milh&otilde;es de pessoas com 60 anos ou mais convivem com quadros de dem&ecirc;ncia, o que corresponde a 8,5% desse grupo populacional. De acordo com o Relat&oacute;rio Nacional sobre a Dem&ecirc;ncia, lan&ccedil;ado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em setembro do ano passado, essa quantidade deve dobrar at&eacute; 2050, subindo para 5,6 milh&otilde;es.&nbsp;
O relat&oacute;rio sublinha que praticamente metade (45%) dos casos de dem&ecirc;ncia poderiam ser evitados ou, pelo menos, faz com que chegue mais tarde. Entre os fatores que aumentam as probabilidades de se desenvolver dem&ecirc;ncias est&atilde;o:&nbsp;
- Baixa escolaridade - Perda auditiva - Hipertens&atilde;o - Diabetes - Obesidade - Tabagismo - Depress&atilde;o - Inatividade f&iacute;sica&nbsp; - Isolamento social.&nbsp;
Bem-estar
A professora aposentada, atriz e modelo Shirley de Toro, de 62 anos (na foto de destaque), &eacute; vizinha da unidade Sesc Santana, em S&atilde;o Paulo, e h&aacute; 17 anos bate cart&atilde;o no local para se exercitar. Passou a frequent&aacute;-la desde a inaugura&ccedil;&atilde;o, inicialmente pela programa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stico-cultural e depois para manter o corpo fortalecido.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f07a30eb-90f7-4384-90e3-138928ff9ded.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Rovena Rosa | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Com hist&oacute;rico de sa&uacute;de marcado por epis&oacute;dios de epilepsia e um acidente, ela considera a atividade como fundamental para seu bem-estar no presente e no futuro.&nbsp;
"H&aacute; 20 anos, fiz uma cirurgia no c&eacute;rebro, porque tinha epilepsia, e, antes disso, n&atilde;o fazia nada. S&oacute; trabalhava, trabalhava, mas nunca foquei em academia. Depois, percebi a necessidade disso, a&iacute; comecei a fazer caminhada&rdquo;, diz Shirley.&nbsp;
Ela conta tamb&eacute;m que, ap&oacute;s ter sido atropelada, h&aacute; cerca de 10 anos, descobriu os benef&iacute;cios da muscula&ccedil;&atilde;o para a melhora das dores.&nbsp;
"Quebrei clav&iacute;cula, costela, uma parte da coluna e isso foi o desencadeador para o esporte, porque eu fazia fisioterapia e sa&iacute;a chorando de dor. Simplesmente acabaram com meu bra&ccedil;o. Tenho uma placa e do&iacute;a demais. Quando vim para a academia, comecei a fazer exerc&iacute;cios de for&ccedil;a e pararam as dores. Melhorou muito. Fa&ccedil;o todo tipo de exerc&iacute;cio, pego peso", emenda.
Durante a pandemia de Covid-19, Shirley vivia com a filha mais nova e perdeu sua m&atilde;e, que morava no apartamento de baixo. No per&iacute;odo, cumprir o ritual de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, ainda que pela internet, todos os dias, foi o que conservou sua sa&uacute;de mental.&nbsp;
"Eu sinto falta hoje em dia. A gente acha que nunca vai sentir falta, n&eacute;. Pensa: 'ah, &eacute; chato". Hoje eu sinto falta. Quando vou trabalhar, subo as escadarias do metr&ocirc;, para dar um jeito [de me manter em movimento]", diz a atriz, que pratica gin&aacute;stica multifuncional.&nbsp;
Corpo e mente
Alessandra Nascimento, t&eacute;cnica da ger&ecirc;ncia de desenvolvimento f&iacute;sico-esportivo do Sesc de S&atilde;o Paulo, destaca que, atualmente, muitos estudos j&aacute; t&ecirc;m comprovado os benef&iacute;cios dos exerc&iacute;cios f&iacute;sicos tanto para o corpo quanto para a mente e que isso n&atilde;o fica restrito a modalidades como nata&ccedil;&atilde;o, ciclismo e corrida.&nbsp;
"Os trabalhos com sobrecarga, independentemente de ser peso, muscula&ccedil;&atilde;o, com o pr&oacute;prio peso, com el&aacute;stico ou molas, t&ecirc;m mostrado que, al&eacute;m dos benef&iacute;cios f&iacute;sicos, trazem melhoras cognitivas e relacionadas &agrave; sa&uacute;de mental, de foco", esclarece.&nbsp;
Atualmente, a calistenia, que &eacute; o m&eacute;todo utilizado para a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos apenas com o peso do pr&oacute;prio corpo como resist&ecirc;ncia, &eacute; a terceira modalidade esportiva com mais interesse no mundo, segundo uma revista acad&ecirc;mica.
A especialista lembra que s&oacute; mais recentemente &eacute; que se come&ccedil;ou a recomendar a idosos esse tipo de exerc&iacute;cio, porque antes era consenso de que deviam praticar algo como hidrogin&aacute;stica ou dan&ccedil;a. A imagem de fragilidade que se tinha dos idosos estava por tr&aacute;s dessa percep&ccedil;&atilde;o, que agora mudou com as descobertas de pesquisas mais recentes.&nbsp;
Ela lembra que, a partir dos 30 anos de idade, toda pessoa vai perdendo for&ccedil;a, equil&iacute;brio e massa magra, processo que deve ser refreado.&nbsp;
"Hoje em dia, a gente v&ecirc; o contr&aacute;rio, os m&eacute;dicos indicando um trabalho de for&ccedil;a, de resist&ecirc;ncia, justamente porque os estudos v&ecirc;m mostrando a import&acirc;ncia de prote&ccedil;&atilde;o, de ter mais massa muscular -, porque a gente vai perdendo essa massa para tantas coisas -, para conseguirmos fazer as atividades do dia a dia sem depender de ningu&eacute;m", afirma Alessandra.&nbsp;
A t&eacute;cnica do Sesc destaca a necessidade de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para facilitar o acesso &agrave;s atividades f&iacute;sicas por toda a popula&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
"A gente precisa de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que consiga incluir o profissional de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica nas UBS [Unidades B&aacute;sicas de Sa&uacute;de], no SUS [Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de], porque esse trabalho precisa ser multidisciplinar. Tem que ter o m&eacute;dico, o profissional de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, o fisioterapeuta e destacar o trabalho do educador f&iacute;sico. A gente ainda n&atilde;o v&ecirc; tanto isso aqui no Brasil."

Em muitos pa&iacute;ses o dia 1&ordm; de abril &eacute; considerado o Dia da Mentira ou Dia dos Bobos. A data &eacute; uma oportunidade para brincadeiras, trotes e pegadinhas entre amigos.&nbsp;
Nos Estados Unidos e na Inglaterra, a data &eacute; chamada de April Fool's Day (Dia dos Bobos de Abril). Na It&aacute;lia e na Fran&ccedil;a, a data &eacute; chamada de Peixe de Abril (Pesce d'Aprile, em italiano, e Poisson d'Avril, em franc&ecirc;s). Uma das brincadeiras feitas pelas crian&ccedil;as e adolescentes &eacute; colar peixinhos de papel nas costas dos amigos.&nbsp;
A tradi&ccedil;&atilde;o de 1&ordm; de abril nasceu na Europa no s&eacute;culo XVI. Em 1582, diante do novo calend&aacute;rio crist&atilde;o determinado pelo papa Greg&oacute;rio XIII, os mais resistentes &agrave; mudan&ccedil;a teriam mantido as festas de ano novo na data antiga que variava do final de mar&ccedil;o ao dia 1&deg; de abril. Assim, o dia ficou marcado como um &ldquo;ano novo de mentira&rdquo;, fazendo pegadinhas com compromissos marcados para essa data.
H&aacute; tamb&eacute;m relatos hist&oacute;ricos que relacionam a data ao festival de Hil&aacute;ria - uma festa romana no per&iacute;odo anterior ao nascimento de Cristo - que celebrava o equin&oacute;cio de mar&ccedil;o em honra &agrave; deusa Cibele, a &ldquo;M&atilde;e dos Deuses", uma divindade que reunia aspectos das deusas gregas Gaia, Reia e Dem&eacute;ter.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/63826846-80c4-457b-ae11-b93b8a999fe7.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Jo&eacute;dson Alves | Ag&ecirc;ncia Brasil">
No Brasil, a tradi&ccedil;&atilde;o foi introduzida em 1828, com o notici&aacute;rio impresso mineiro &ldquo;A Mentira&rdquo;, que trazia em sua primeira edi&ccedil;&atilde;o a morte de Dom Pedro I na capa e foi publicado justamente em 1&ordm; de abril.
Hist&oacute;rias de mentiras
Al&eacute;m das brincadeiras entre amigos, algumas empresas e at&eacute; ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o j&aacute; aderiram &agrave; tradi&ccedil;&atilde;o de fazer pegadinha com os consumidores.&nbsp;
Em 1980, a emissora p&uacute;blica brit&acirc;nica BBC noticiou que o governo do Reino Unido trocaria o mecanismo de ponteiros do famoso rel&oacute;gio Big Ben por um mostrador digital. A brincadeira tamb&eacute;m dizia que a primeira pessoa a ligar para a r&aacute;dio ganharia os antigos ponteiros do grande rel&oacute;gio como lembran&ccedil;a.
Nos Estados Unidos, em 1992, a National Public Radio (NPR), tamb&eacute;m uma emissora p&uacute;blica de comunica&ccedil;&atilde;o, veiculou entrevista do comediante Rich Little em que ele se passava pelo ex-presidente Richard Nixon. O personagem afirmava que se candidataria novamente &agrave; Presid&ecirc;ncia naquele ano. Nixon havia renunciado durante processo de impeachment em 1974 pelo envolvimento no esc&acirc;ndalo de Watergate, o que gerou revolta nos ouvintes.&nbsp;

Com o m&ecirc;s de mar&ccedil;o se despedindo e o come&ccedil;o de abril chegando, h&aacute; aquela empolga&ccedil;&atilde;o para os feriados que o m&ecirc;s traz consigo. &Eacute; a jun&ccedil;&atilde;o de duas folgas nacionais: Paix&atilde;o de Cristo e Tiradentes. Em 2025, as datas caem na sexta-feira (18) e na segunda-feira (21), formando quatro dias de "feriad&atilde;o". Com isso, vale a pena conferir cinco destinos para aproveitar a P&aacute;scoa no Tocantins.
1. Rio Azuis
Uma boa op&ccedil;&atilde;o para o feriado, o Rio Azuis est&aacute; localizado &agrave;s margens da rodovia TO-110, no munic&iacute;pio de Aurora do Tocantins. O Azuis &eacute; considerado o menor rio do Brasil e o terceiro menor rio do mundo, de acordo com o Guinness Book (Livro dos Recordes). O rio possui &aacute;guas transparentes, com pedras em seu leito de cor azul-esverdeado. &Eacute; um ponto tur&iacute;stico muito frequentado no Tocantins pela beleza marcante.
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2. Lagoa do Japon&ecirc;s
A Lagoa do Japon&ecirc;s fica situada no munic&iacute;pio de Pindorama do Tocantins, a 220 km de Palmas, e &eacute; um aqu&aacute;rio natural de &aacute;gua cristalina. O local j&aacute; foi cen&aacute;rio de novela e &eacute; uma boa op&ccedil;&atilde;o que tem atra&iacute;do a aten&ccedil;&atilde;o de muitos turistas, que buscam um lugar para curtir a natureza e se refrescar no intenso calor do ver&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/399f58f6-a226-4083-80c7-382ba5275af6.webp?width=850&amp;height=500" alt=" Foto: Fl&aacute;vio Cavalera | Governo do Tocantins">
3. Ilha do Canela
A Ilha do Canela fica a 3 km da margem direita de Palmas e possui uma extens&atilde;o de 45 mil metros quadrados. Para chegar at&eacute; o local, &eacute; necess&aacute;rio procurar um barco na marina da Praia da Graciosa. A ilha &eacute; repleta de bares, &aacute;rea de camping e banheiros.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/78841055-e14a-464d-bba6-36e767b2996d.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | TV Anhanguera">
4. Ilha do Pared&atilde;o
Um pared&atilde;o de mais de 30 metros de altura e &aacute;guas cristalinas. A Ilha do Pared&atilde;o encantou o mundo por meio das redes sociais e fica no munic&iacute;pio no Miracema do Tocantins. Para chegar at&eacute; a ilha, o turista conta com barcos, que realizam a travessia.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/b6862034-5feb-4b07-9b93-3e6ff4fec23d.webp?width=850&amp;height=500" alt=" Foto: Vilma Nascimento | G1">
5. Praia do Caju
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A Praia do Caju &eacute; localizada na regi&atilde;o sul, pr&oacute;ximo ao aeroporto. A praia leva esse nome pois na entrada h&aacute; v&aacute;rios p&eacute;s de caju. Com estruturas de ilumina&ccedil;&atilde;o, paisagismo e estacionamento, a praia &eacute; conhecida por suas &aacute;guas mornas. Ela possui uma grande variedade de restaurantes e quiosques.
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<div class="see-more__container"><img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/22f4a4db-e02c-478b-bf3b-8b4e50f2661f.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Prefeitura de Palmas"></div>

A dupla sertaneja Henrique e Juliano est&aacute; entre as mais bem-sucedidas do Brasil, cativando milh&otilde;es de f&atilde;s com seus hits e performances marcantes. Formada pelos irm&atilde;os em 2008, a dupla soma mais de 15 anos de carreira, colecionando sucessos, parcerias de destaque e recordes nas plataformas digitais.
O&nbsp;Manchete do Tocantins&nbsp;fez uma lista com as dez m&uacute;sicas mais ouvidas da dupla no YouTube.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/06ac7c2d-ab01-43a3-89eb-faeb6db60391.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Instagram">
1. Flor e o Beija-Flor
Lan&ccedil;ada no ano de 2015, a composi&ccedil;&atilde;o Flor e o Beija-Flor &eacute; a m&uacute;sica da dupla sertaneja com melhor desempenho no YouTube, com 675.367.517 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es. A can&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m conta com a participa&ccedil;&atilde;o de Mar&iacute;lia Mendon&ccedil;a, que al&eacute;m de cantar, comp&ocirc;s parte da m&uacute;sica, que segue fazendo sucesso at&eacute; os dias de hoje.
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2. Liberdade Provis&oacute;ria
Composta por Henrique Castro e Elvis Elan, a can&ccedil;&atilde;o Liberdade Provis&oacute;ria foi lan&ccedil;ada em 2019 e faz parte do DVD ao vivo no Ibirapuera. O v&iacute;deo oficial tem 556.209.473 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es no Youtube.
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3. Vidinha de Balada
Uma m&uacute;sica atemporal para os amantes do sertanejo, Vidinha de Balada foi lan&ccedil;ada no ano de 2017 e tem mais de 554.493.486 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es. A composi&ccedil;&atilde;o &eacute; de Nicolas Damasceno, Diego Silveira, Rafael Borges e Lari Ferreira.
O refr&atilde;o ficou bem conhecido na &eacute;poca de seu lan&ccedil;amento: "Vai namorar comigo sim. Vai por mim igual n&oacute;s dois n&atilde;o tem. Se reclamar 'c&ecirc;' vai casar tamb&eacute;m, com comunh&atilde;o de bens. Seu cora&ccedil;&atilde;o &eacute; meu e o meu &eacute; seu tamb&eacute;m".
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4. Na Hora da Raiva
Um sucesso nacional, Na Hora da Raiva foi lan&ccedil;ada em 2015 e fez parte da trilha sonora da novela Haja Cora&ccedil;&atilde;o (2016). A can&ccedil;&atilde;o foi composta por Cinara Sousa, Gustavo Moura, Rafael Moura, Matheus Costa e Thiago Servo. A exibi&ccedil;&atilde;o do show ao vivo no Youtube conta com mais de 545.678.703 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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5. Cuida Bem Dela
A can&ccedil;&atilde;o Cuida Bem Dela foi um hit de sucesso lan&ccedil;ada em 2014. Composta por Mar&iacute;lia Mendon&ccedil;a, o v&iacute;deo oficial do show ao vivo tem mais de 521.856.793 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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6. Briga Feia
Briga Feia foi lan&ccedil;ada em 2019 e tamb&eacute;m faz parte do DVD ao vivo no Ibirapuera. A can&ccedil;&atilde;o foi composta por Cristhyan Ribeiro, Rodrigo Marco, Felipe Kef e Kaique Kef. O v&iacute;deo oficial tem 471.671.216 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es no YouTube.
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7. Volta Por Baixo
A can&ccedil;&atilde;o Volta Por Baixo foi lan&ccedil;ada no ano de 2020 e conta com mais de 463.808.022 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es. A composi&ccedil;&atilde;o &eacute; de Gabriel Agra, Thales Lessa e D&ecirc; &Acirc;ngelo. O refr&atilde;o se tornou um sucesso na &eacute;poca do lan&ccedil;amento. "'C&ecirc;' deu foi volta por baixo amor. Cad&ecirc; o melhor que eu que voc&ecirc; arrumou?. Cad&ecirc; o melhor que eu que voc&ecirc; arrumou?. Rodou n&atilde;o achou!".
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8. Aquela Pessoa
Um hit inesquec&iacute;vel, Aquela Pessoa foi lan&ccedil;ada em 2017 e tem 451.869.653 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es no YouTube. A composi&ccedil;&atilde;o foi feita por Elcio di Carvalho, Lari Ferreira e Thales Lessa. O refr&atilde;o continua popular at&eacute; hoje. "Todo mundo tem uma pessoa. Aquela pessoa".
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9. Como &eacute; que a Gente Fica
Como &eacute; que a Gente Fica foi lan&ccedil;ada em 2015 e tamb&eacute;m fez - e segue fazendo - sucesso nacional. A can&ccedil;&atilde;o foi composta por Elcio di Carvalho, Lari Ferreira, Junior Pepato, Ruan Soares e Michel Alves. O v&iacute;deo oficial tem mais de 407.769.800 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es.
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10. A Maior Saudade
A Maior Saudade foi lan&ccedil;ada h&aacute; quatro anos atr&aacute;s, em 2021. A can&ccedil;&atilde;o foi composta por Lari Ferreira, Rafa Borges, Diego Silveira e Junior Pepato. O v&iacute;deo oficial tem mais de 407.314.207 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es no YouTube.
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A m&uacute;sica e os doramas sul-coreanos sempre andaram lado a lado, criando experi&ecirc;ncias inesquec&iacute;veis para os f&atilde;s. Quando essa combina&ccedil;&atilde;o envolve as vozes dos integrantes do BTS, o impacto &eacute; ainda maior. O grupo, que conquistou o mundo com sua m&uacute;sica, tamb&eacute;m deixou sua marca em trilhas sonoras de grandes produ&ccedil;&otilde;es coreanas.
Confira alguns doramas que contaram com as vozes de Jin, Jimin e V em suas OSTs (Original Soundtracks).
1. "Pergunte &agrave;s Estrelas" &ndash; &ldquo;Close to You&rdquo; (Jin)
A aguardada s&eacute;rie "Pergunte &agrave;s Estrelas", estrelada por Lee Min-ho e Gong Hyo-jin, traz uma hist&oacute;ria de amor ambientada no espa&ccedil;o. Para dar ainda mais emo&ccedil;&atilde;o &agrave; trama, Jin empresta sua voz para a can&ccedil;&atilde;o "Close to You". A melodia suave e a interpreta&ccedil;&atilde;o envolvente do vocalista do BTS tornam a faixa um complemento perfeito para os momentos rom&acirc;nticos do dorama.
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2. "Our Blues" &mdash; "With You" (Jimin &amp; Ha Sung-woon)
O drama "Our Blues", estrelado por Lee Byung-hun, Shin Min-a e Kim Woo-bin, trouxe hist&oacute;rias emocionantes sobre a vida e os relacionamentos na ilha de Jeju. A m&uacute;sica "With You", interpretada por Jimin e Ha Sung-woon, tocou profundamente os f&atilde;s com sua melodia delicada e letras que expressam sentimentos de amor e saudade.
3. "Nosso Eterno Ver&atilde;o" &mdash; "Christmas Tree" (V)
Este dorama rom&acirc;ntico estrelado por Choi Woo-shik e Kim Da-mi cativou o p&uacute;blico com sua narrativa nost&aacute;lgica e est&eacute;tica cinematogr&aacute;fica. "Christmas Tree", cantada por V, traz uma atmosfera doce e melanc&oacute;lica que se encaixa perfeitamente com o enredo, tornando-se um dos destaques da trilha sonora.
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4. "Jirisan" &mdash; "Yours" (Jin)
A s&eacute;rie "Jirisan", estrelada por Jun Ji-hyun e Joo Ji-hoon, &eacute; um thriller emocionante que acompanha guardas florestais em miss&otilde;es de resgate. Jin entregou uma performance vocal impressionante na faixa "Yours", que se tornou um dos grandes destaques da OST do dorama, elevando a tens&atilde;o e a emo&ccedil;&atilde;o das cenas.
5. "Hwarang" &mdash; "It's Definitely You" (V &amp; Jin)
O drama hist&oacute;rico "Hwarang" foi um sucesso, reunindo um elenco de peso, incluindo Park Seo-joon, Park Hyung-sik e o pr&oacute;prio V do BTS. A m&uacute;sica "It's Definitely You", interpretada por V e Jin, trouxe um toque vibrante &agrave; trilha sonora, combinando perfeitamente com a energia juvenil e as cenas de a&ccedil;&atilde;o da s&eacute;rie.
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6. "Itaewon Class" &mdash; "Sweet Night" (V)
"Itaewon Class", estrelado por Park Seo-joon, foi um dos maiores sucessos da TV sul-coreana. A m&uacute;sica "Sweet Night", composta e cantada por V, se destacou pela melodia suave e letras po&eacute;ticas, transmitindo o esp&iacute;rito de supera&ccedil;&atilde;o e resili&ecirc;ncia do protagonista.
A influ&ecirc;ncia do BTS nos doramas vai al&eacute;m de suas m&uacute;sicas, conquistando f&atilde;s ao redor do mundo e refor&ccedil;ando a conex&atilde;o entre o K-pop e as produ&ccedil;&otilde;es televisivas coreanas. Cada uma dessas can&ccedil;&otilde;es adicionou emo&ccedil;&atilde;o e profundidade &agrave;s hist&oacute;rias, tornando a experi&ecirc;ncia dos espectadores ainda mais inesquec&iacute;vel.

Ficar preso no tr&acirc;nsito tem um impacto direto na qualidade da alimenta&ccedil;&atilde;o e leva ao aumento do consumo de fast-food, mostra uma pesquisa da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, publicada em mar&ccedil;o no Journal of Urban Economics.
Segundo os autores, a falta de tempo &eacute; um dos fatores que mais se correlaciona com o consumo desse tipo de comida. &ldquo;A rela&ccedil;&atilde;o entre tempo e alimenta&ccedil;&atilde;o &eacute; bem documentada&rdquo;, concorda a nutricionista Serena del Favero, do Hospital Israelita Albert Einstein. &ldquo;Pessoas com menos tempo para preparar refei&ccedil;&otilde;es tendem a consumir mais alimentos prontos, que frequentemente s&atilde;o menos saud&aacute;veis.&rdquo;
Para avaliar esse efeito, os pesquisadores cruzaram informa&ccedil;&otilde;es de tr&acirc;nsito nas rodovias que atravessam a cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, entre os anos de 2017 e 2019, com as visitas a redes de fast-food no mesmo per&iacute;odo. Esses dados foram fornecidos pelo SafeGraph, que faz an&aacute;lises de geolocaliza&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Os resultados mostraram que, nos dias de maior congestionamento, as pessoas tinham maior probabilidade de frequentar esse tipo de estabelecimento em vez de mercearias ou supermercados. Para cada pequeno aumento na lentid&atilde;o no tr&aacute;fego &mdash; o equivalente a 31 segundos de atraso para percorrer uma milha (1,6 quil&ocirc;metro) &mdash;, houve um crescimento de 1% nas visitas &agrave;s cadeias de comida r&aacute;pida.&nbsp;
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Segundo os autores, pode parecer pouco, mas isso representa 1,2 milh&atilde;o de idas a mais a esses locais em Los Angeles a cada ano. Os efeitos foram mais acentuados na hora do rush do fim de tarde.
Para Serena del Favero, a ideia de que congestionamentos aumentam o consumo de fast-food &eacute; coerente com o que se sabe sobre conveni&ecirc;ncia alimentar e tomada de decis&otilde;es sob estresse. &ldquo;O estudo faz bastante sentido dentro do contexto da ci&ecirc;ncia comportamental e da nutri&ccedil;&atilde;o, pois refor&ccedil;a algo que j&aacute; &eacute; observado na pr&aacute;tica cl&iacute;nica: restri&ccedil;&otilde;es de tempo influenciam negativamente as escolhas alimentares.&rdquo;
Al&eacute;m disso, diz a especialista, os resultados trazem uma nova perspectiva para entender de que forma fatores ambientais, como o tr&acirc;nsito, podem impactar a nutri&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Isso pode ser &uacute;til tanto para a pr&aacute;tica cl&iacute;nica quanto para a formula&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas.&rdquo;
Vale a ressalva, por&eacute;m, de que o estudo foi feito em uma cidade estadunidense com alto n&iacute;vel de tr&acirc;nsito e uma cultura alimentar espec&iacute;fica. &ldquo;Em cidades menores ou em pa&iacute;ses onde o fast-food n&atilde;o &eacute; t&atilde;o acess&iacute;vel, os resultados podem ser diferentes.&rdquo;
Al&eacute;m disso, n&atilde;o h&aacute; dados sobre o que exatamente foi consumido, j&aacute; que fast-food pode variar de op&ccedil;&otilde;es altamente cal&oacute;ricas a alternativas mais equilibradas. &ldquo;O estudo presume que o aumento nas visitas a fast-foods significa uma substitui&ccedil;&atilde;o direta por refei&ccedil;&otilde;es caseiras, mas outros aspectos tamb&eacute;m podem influenciar essa decis&atilde;o.&rdquo; De qualquer forma, os resultados refor&ccedil;am a import&acirc;ncia de considerar fatores externos ao elaborar estrat&eacute;gias nutricionais. Solu&ccedil;&otilde;es como planejamento alimentar, refei&ccedil;&otilde;es congeladas saud&aacute;veis e sugest&otilde;es de lanches r&aacute;pidos podem ajudar pacientes com rotinas agitadas, orienta a nutricionista.&nbsp;

O outono &eacute; uma esta&ccedil;&atilde;o de transi&ccedil;&atilde;o, onde as temperaturas come&ccedil;am a cair, mas ainda mant&ecirc;m os dias quentes, principalmente nas regi&otilde;es Norte e Nordeste do Brasil. Por isso, &eacute; importante saber escolher as roupas que oferecem conforto e versatilidade para lidar com o clima mais ameno durante a manh&atilde; e tarde, e as noites mais frescas. Aqui v&atilde;o algumas dicas para arrasar no estilo, sem perder o conforto:
1. Camadas leves
Durante o dia, a temperatura pode variar bastante, ent&atilde;o aposte em camadas leves que podem ser removidas facilmente. Camisas de manga longa de tecidos leves, como algod&atilde;o ou linho, s&atilde;o &oacute;timas op&ccedil;&otilde;es para usar com uma blusa por baixo. &Agrave; noite, voc&ecirc; pode adicionar um cardig&atilde; ou uma jaqueta mais fina para se proteger do frio.
2. Tecidos naturais
Nessa esta&ccedil;&atilde;o, o clima apesar de mais amenos, ainda &eacute; quente, ent&atilde;o escolha tecidos naturais como algod&atilde;o, linho e viscose, que ajudam a manter o corpo mais fresco durante o dia e s&atilde;o confort&aacute;veis &agrave; noite. Esses materiais tamb&eacute;m favorecem a ventila&ccedil;&atilde;o e o conforto t&eacute;rmico.
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3. Tons terrosos e cores quentes
O outono &eacute; conhecido por suas cores quentes, como os tons de marrom, terracota, laranja e mostarda. Invista em pe&ccedil;as nessas tonalidades, como vestidos, blusas e acess&oacute;rios.
4. Cal&ccedil;as leves e confort&aacute;veis&nbsp;
As cal&ccedil;as de linho ou de sarja s&atilde;o ideais para a esta&ccedil;&atilde;o. Elas s&atilde;o mais frescas que o jeans, mas ainda protegem as pernas durante as noites mais frescas. Voc&ecirc; tamb&eacute;m pode optar por saias midi ou longas, que s&atilde;o confort&aacute;veis e estilosas.
5. Acess&oacute;rios de outono
O outono &eacute; uma &oacute;tima &eacute;poca para abusar dos acess&oacute;rios. Len&ccedil;os e cachec&oacute;is finos podem ser usados para complementar o look sem pesar. Chap&eacute;us e bon&eacute;s de tecidos mais leves tamb&eacute;m s&atilde;o &oacute;timos para proteger do sol, al&eacute;m de adicionar um toque de estilo.
6. Footwear vers&aacute;til:
Os cal&ccedil;ados devem ser pr&aacute;ticos e confort&aacute;veis. Aposte em t&ecirc;nis, sapatilhas e botinhas de couro ou camur&ccedil;a, que s&atilde;o estilosos e funcionais para o clima. As sand&aacute;lias de tiras mais finas tamb&eacute;m s&atilde;o uma &oacute;tima escolha para os dias mais quentes, enquanto botas mais baixas podem ser usadas para as noites frescas.
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7. Looks para o trabalho e para o lazer
Se voc&ecirc; trabalha em ambientes mais formais, invista em camisas de manga longa com saias ou cal&ccedil;as de tecido leve, e complete o visual com acess&oacute;rios discretos. Para o lazer, aposte em vestidos fluidos, que podem ser usados tanto durante o dia quanto &agrave; noite, com um cardig&atilde; para mais aconchego.
Com essas dicas, fica f&aacute;cil manter o estilo e o conforto durante a esta&ccedil;&atilde;o que chegou! Aproveite a esta&ccedil;&atilde;o para explorar combina&ccedil;&otilde;es novas e adaptar seu guarda-roupa ao clima da regi&atilde;o.

Os doramas conquistaram o p&uacute;blico ao redor do mundo com suas hist&oacute;rias envolventes, protagonistas carism&aacute;ticos e, claro, vil&otilde;es memor&aacute;veis. Algumas dessas figuras s&atilde;o t&atilde;o marcantes que roubam a cena e fazem os espectadores torcerem por sua derrota com intensidade.
Confira abaixo uma sele&ccedil;&atilde;o preparada pelo&nbsp;Manchete do Tocantins dos 10 vil&otilde;es mais inesquec&iacute;veis dos doramas:
1. Jang Joon Woo / Han Seok &ndash; Vincenzo
Interpretado por Ok Taecyeon, Han Seok (ou Jang Joon Woo) &eacute; um vil&atilde;o ardiloso e cruel. Seu contraste entre a apar&ecirc;ncia de advogado inexperiente e seu verdadeiro eu como um psicopata implac&aacute;vel fez dele um dos antagonistas mais odiados e fascinantes de "Vincenzo".
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2. Lee Joon Young &ndash; Hello Monster
Um g&ecirc;nio manipulador e assassino em s&eacute;rie, Lee Joon Young, interpretado por Choi Won-young, desafia a moralidade dos protagonistas de "Hello Monster". Sua frieza e intelig&ecirc;ncia fazem dele um dos vil&otilde;es mais assustadores dos doramas.
3. Consorte Cho &ndash; Kingdom
Na s&eacute;rie de zumbis "Kingdom", a Consorte Cho (Kim Hye-jun) prova que a ambi&ccedil;&atilde;o humana pode ser t&atilde;o perigosa quanto uma praga mortal. Sua busca pelo poder e suas manipula&ccedil;&otilde;es tornaram-na uma antagonista memor&aacute;vel.
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4. Mo Tae Gu &ndash; Voice
Kim Jae-wook entregou uma atua&ccedil;&atilde;o magistral como Mo Tae Gu, um assassino em s&eacute;rie s&aacute;dico em "Voice". Seu car&aacute;ter perturbador e sua obsess&atilde;o pelo sofrimento alheio o tornaram um vil&atilde;o aterrorizante.
5. Kim Joo Young &ndash; Sky Castle
Kim Seo Hyung deu vida a Kim Joo Young, a tutora manipuladora que n&atilde;o mediu esfor&ccedil;os para controlar e destruir vidas no drama "Sky Castle". Sua frieza e estrat&eacute;gias meticulosas fizeram dela uma vil&atilde; inesquec&iacute;vel.
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6. Park Tae-woo &ndash; O Jogo da Morte
Park Tae-woo (interpretado por Choi Jin-hyuk) se destaca em "O Jogo da Morte" por sua natureza fria e implac&aacute;vel. Ele usa o medo e a manipula&ccedil;&atilde;o para controlar seu jogo mortal, tornando-se um dos vil&otilde;es mais odiados da hist&oacute;ria recente dos doramas.
7. Park Yeon-jin &ndash; A Li&ccedil;&atilde;o
Interpretada por Lim Ji-yeon, Park Yeon-jin de "A Li&ccedil;&atilde;o" &eacute; uma das antagonistas mais odiadas por sua crueldade com a protagonista durante a adolesc&ecirc;ncia e seu total desd&eacute;m pelas consequ&ecirc;ncias de seus atos na vida adulta.
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8. Jung Soo-min &ndash; A Esposa do Meu Marido
Jung Soo-min (Song Ha-yoon) &eacute; uma vil&atilde; capaz de tudo para destruir a protagonista e conseguir o que deseja. Seu comportamento manipulador e suas intrigas em "A Esposa do Meu Marido" fazem dela uma das personagens mais odiadas.
9. Seo Moon-jo &ndash; Strangers from Hell
Seo Moon-jo (Lee Dong-wook) &eacute; um dos vil&otilde;es mais assustadores dos doramas, um dentista s&aacute;dico e manipulador que transforma "Strangers from Hell" em um verdadeiro pesadelo psicol&oacute;gico.
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10. Ryu Shi-O &ndash; Strong Girl Nam-soon
Ryu Shi-O (interpretado por Byun Woo-seok) se destaca como um vil&atilde;o de "Strong Girl Nam-soon" por sua frieza e sua busca pelo poder, mostrando-se um antagonista digno da lista.
Esses vil&otilde;es conquistaram espa&ccedil;o no cora&ccedil;&atilde;o dos f&atilde;s dos doramas &ndash; seja pelo &oacute;dio que despertam ou pela genialidade de suas vilanias. Afinal, uma boa hist&oacute;ria tamb&eacute;m precisa de um grande antagonista!
Leia mais: <a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/descubra-10-doramas-imperdiveis-na-netflix-para-maratonar" target="_blank" rel="noopener">Descubra 10 doramas imperd&iacute;veis na Netflix para maratonar</a> <a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/9-reality-shows-coreanos-imperdiveis-para-maratonar-agora" target="_blank" rel="noopener">9 reality shows coreanos imperd&iacute;veis para maratonar agora</a> <a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/descubra-os-programas-de-variedades-coreanos-mais-divertidos-e-viciantes" target="_blank" rel="noopener">Descubra os programas de variedades coreanos mais divertidos e viciantes</a>

Em 2025, a Receita Federal espera receber 46,2 milh&otilde;es de declara&ccedil;&otilde;es do Imposto de Renda, ou seja, cerca de um quinto da popula&ccedil;&atilde;o ter&aacute; que prestar contas ao Fisco neste ano. Afinal, quem precisa declarar o Imposto de Renda?
A obrigatoriedade est&aacute; relacionada aos ganhos recebidos e o patrim&ocirc;nio do contribuinte em 2024, conforme a normativa 2255, divulgada pela Receita Federal em mar&ccedil;o deste ano.
Veja quem precisa declarar o Imposto de Renda:
Rendimentos acima de R$ 33.888:&nbsp;quem recebeu rendimentos tribut&aacute;veis, como sal&aacute;rio, f&eacute;rias, aposentadoria ou pens&atilde;o por morte, acima de R$ 33.888 &eacute; obrigado a fazer a declara&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda."Se, em 2024, a pessoa recebeu mais de R$ 33.888, ela tem que declarar este ano. Se ela recebeu outros tipos de rendimentos que n&atilde;o s&atilde;o os tribut&aacute;veis, mas s&atilde;o rendimentos isentos ou com tributa&ccedil;&atilde;o exclusiva na fonte de valor superior a R$ 200 mil, tamb&eacute;m est&aacute; obrigada. Quem possu&iacute;a, em 31 de dezembro de 2024, somat&oacute;rio de bens acima de R$ 800 mil tamb&eacute;m est&aacute; obrigado a declarar", explica o auditor-fiscal da Receita Federal, Jos&eacute; Carlos Fonseca.
Atividade rural: &eacute; obrigat&oacute;ria a declara&ccedil;&atilde;o para quem teve receita bruta acima de R$ 169.440 ou pretende compensar preju&iacute;zos de 2024 ou anos anteriores.
Investimentos fora do pa&iacute;s: "A Lei n&ordm; 14754 determinou que o imposto que se paga desses rendimentos de aplica&ccedil;&otilde;es no exterior deixou de ser mensal e passou a ser anual. Ent&atilde;o, ano passado, em 2024, n&atilde;o houve cobran&ccedil;a de imposto sobre os rendimentos recebidos em 2024, porque agora, eles dever&atilde;o ser colocados na declara&ccedil;&atilde;o deste ano, de 2025, e v&atilde;o ser tributados nesta declara&ccedil;&atilde;o", diz o auditor-fiscal.
Valores de im&oacute;veis: quem tem im&oacute;veis e os valores foram atualizados no final de 2024, com o pagamento de um imposto sobre ganho de capital diferenciado de 4%, tamb&eacute;m est&aacute; obrigado a declarar, segundo o auditor-fiscal.
Residente no Brasil: quem passou &agrave; condi&ccedil;&atilde;o de residente no Brasil em 2024 tamb&eacute;m deve apresentar a declara&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ee56bc70-6f68-4049-ab4e-98bf144997ff.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Jo&eacute;dson Alves | Ag&ecirc;ncia Brasil"> N&atilde;o sou obrigado a declarar o IR, mas posso fazer?
Agora, surge outra quest&atilde;o: e se a pessoa n&atilde;o for obrigada a declarar, ela pode fazer isso voluntariamente?&nbsp;O professor Deypson Carvalho, coordenador adjunto do curso de Ci&ecirc;ncias Cont&aacute;beis do Centro Universit&aacute;rio do Distrito Federal (UDF), esclarece:
"A pessoa f&iacute;sica, ainda que desobrigada, pode apresentar a Declara&ccedil;&atilde;o de Ajuste Anual &agrave; Receita Federal do Brasil, observando-se que &eacute; vedado a um mesmo contribuinte constar simultaneamente em mais de uma declara&ccedil;&atilde;o, seja como titular ou dependente, exceto em casos de altera&ccedil;&atilde;o na rela&ccedil;&atilde;o de depend&ecirc;ncia no ano-calend&aacute;rio de 2024".
O que mudou no IR de 2025? A professora do curso de Ci&ecirc;ncias Cont&aacute;beis da Faculdade Anhanguera, Val&eacute;ria Vanessa Eduardo, destaca uma mudan&ccedil;a na ordem de restitui&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda.
"Quem optar por receber atrav&eacute;s de Pix e tamb&eacute;m fazer a declara&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-preenchida ter&aacute; prioridade sobre quem apenas fizer a pr&eacute;-preenchida ou aceitar o pagamento via Pix. Vale lembrar que as prioridades legais foram mantidas, beneficiando idosos, pessoas com defici&ecirc;ncia, doentes graves e aqueles cuja maior fonte de renda seja o magist&eacute;rio."
H&aacute; mudan&ccedil;as, ainda, em campos da declara&ccedil;&atilde;o como, por exemplo, no fim da exig&ecirc;ncia do preenchimento de t&iacute;tulo de eleitor, c&oacute;digos de consulado e embaixada para residentes no exterior e n&uacute;mero da &uacute;ltima declara&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Al&eacute;m disso, o aplicativo Meu Imposto de Renda foi extinto. A declara&ccedil;&atilde;o deve ser feita pelo aplicativo da Receita Federal ou pela plataforma Gov.br.&nbsp;
O prazo para declara&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda 2025 come&ccedil;ou no dia 17 de mar&ccedil;o e vai at&eacute; o dia 30 de maio. Para quem deseja fazer a declara&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-preenchida, os dados completos ser&atilde;o disponibilizados a partir de 1&ordm; de abril.&nbsp;
Se eu n&atilde;o declarar o IR, o que ocorre? As san&ccedil;&otilde;es para quem n&atilde;o entrega a declara&ccedil;&atilde;o v&atilde;o desde multa m&iacute;nima de R$ 165,74 a 20% do imposto devido at&eacute; a altera&ccedil;&atilde;o do CPF para "pendente de regulariza&ccedil;&atilde;o" pela Receita Federal, o que impede o contribuinte de realizar transa&ccedil;&otilde;es banc&aacute;rias.
O prazo para declarar o Imposto de Renda 2025 vai at&eacute; o dia 30 de maio.

A Coreia do Sul tem conquistado cada vez mais o p&uacute;blico global com seus reality shows inovadores e repletos de emo&ccedil;&atilde;o. Desde competi&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas at&eacute; romances envolventes, os programas coreanos oferecem uma experi&ecirc;ncia &uacute;nica, cheia de reviravoltas e entretenimento. Se voc&ecirc; quer embarcar nesse universo, confira nossa lista com algumas das melhores produ&ccedil;&otilde;es.
1. Retiro de Jovens Atores
8 epis&oacute;dios | Viki
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Esse reality show acompanha um grupo de jovens atores promissores enquanto vivem juntos em um retiro e enfrentam desafios que testam suas habilidades de atua&ccedil;&atilde;o e conviv&ecirc;ncia. Al&eacute;m das intera&ccedil;&otilde;es naturais entre os participantes, o programa d&aacute; ao p&uacute;blico um olhar exclusivo sobre os bastidores da ind&uacute;stria do entretenimento coreano.
2. Super-Ricos na Coreia
6 epis&oacute;dios | Netflix
Se voc&ecirc; gosta de reality shows que exploram o luxo e a vida extravagante, Super-Ricos na Coreia &eacute; a escolha perfeita. O programa mergulha no dia a dia de alguns dos mais abastados da sociedade coreana, revelando suas mans&otilde;es luxuosas, h&aacute;bitos exc&ecirc;ntricos e os desafios que enfrentam no mundo dos neg&oacute;cios e das apar&ecirc;ncias.
3. Solteiros, Ilhados e Desesperados
4 temporadas | Netflix
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Considerado a vers&atilde;o coreana de Too Hot to Handle, este reality coloca solteiros atraentes em uma ilha paradis&iacute;aca, onde devem se conhecer e formar conex&otilde;es. Mas h&aacute; um detalhe: apenas os casais que conseguirem criar la&ccedil;os verdadeiros ter&atilde;o a chance de sair do local e desfrutar de luxos. Cheio de romances, intrigas e surpresas, &eacute; um prato cheio para os f&atilde;s de reality shows de encontros.
4. O Jogo do Diabo
12 epis&oacute;dios | Netflix
Para quem gosta de estrat&eacute;gia e jogos mentais, O Jogo do Diabo &eacute; um reality que promete prender o espectador do come&ccedil;o ao fim. Os participantes enfrentam desafios psicol&oacute;gicos e t&aacute;ticos, onde precisam usar intelig&ecirc;ncia, alian&ccedil;as e trapa&ccedil;as para sobreviver e conquistar o grande pr&ecirc;mio.
5. Batalha de Influencers
7 epis&oacute;dios | Netflix
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O mundo das redes sociais nunca foi t&atilde;o competitivo! Neste reality, influenciadores digitais de diversas &aacute;reas competem entre si para ver quem consegue engajar mais seguidores e conquistar o t&iacute;tulo de maior estrela da internet. Com desafios criativos e muita rivalidade, Batalha de Influencers &eacute; um programa imperd&iacute;vel para quem acompanha o universo digital.
6. Rented in Finland
10 epis&oacute;dios | Viki
Misturando viagem e choque cultural, esse reality acompanha coreanos que alugam casas na Finl&acirc;ndia para experimentar a vida no pa&iacute;s n&oacute;rdico. O programa mostra as diferen&ccedil;as culturais, os desafios da adapta&ccedil;&atilde;o e momentos emocionantes dos participantes vivendo essa experi&ecirc;ncia &uacute;nica.
7. Romance de Escrit&oacute;rio
10 epis&oacute;dios | Viki
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Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de dramas rom&acirc;nticos, vai amar Romance de Escrit&oacute;rio. O reality coloca solteiros que trabalham no mesmo ambiente para interagir e desenvolver relacionamentos amorosos dentro do escrit&oacute;rio. Com um toque de com&eacute;dia e drama, o programa mostra os desafios e as alegrias de se apaixonar no local de trabalho.
8. Zumbiverso
2 temporadas | Netflix
Diferente de qualquer outro reality show, Zumbiverso coloca os participantes em um cen&aacute;rio de apocalipse zumbi simulado. Eles devem trabalhar em equipe, encontrar suprimentos e sobreviver a miss&otilde;es desafiadoras enquanto fogem de zumbis extremamente realistas. Com muita adrenalina e momentos inesperados, esse &eacute; um dos programas mais empolgantes do g&ecirc;nero.
9. Novo Mundo
8 epis&oacute;dios | Netflix
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/8bdf3ded-fa35-4371-850b-d52907c0b2c1.avif?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Netflix">
Misturando fantasia e realidade, Novo Mundo leva celebridades para uma ilha paradis&iacute;aca, onde elas devem completar miss&otilde;es para ganhar moedas virtuais que podem ser usadas dentro do jogo. Com reviravoltas inesperadas, desafios criativos e muita divers&atilde;o, esse reality oferece uma experi&ecirc;ncia &uacute;nica e imersiva.
Hora de escolher!
Os reality shows coreanos s&atilde;o uma excelente op&ccedil;&atilde;o para quem busca entretenimento diversificado, cheio de emo&ccedil;&atilde;o, estrat&eacute;gia e divers&atilde;o. Seja qual for o seu estilo favorito, h&aacute; sempre um programa coreano perfeito para voc&ecirc;. Ent&atilde;o, escolha o seu, prepare a pipoca e divirta-se com essas produ&ccedil;&otilde;es incr&iacute;veis.

A Coreia do Sul &eacute; um dos maiores polos do entretenimento mundial, n&atilde;o apenas pelos seus doramas e k-pop, mas tamb&eacute;m por seus programas de variedades.
Combinando humor, desafios, entrevistas e momentos emocionantes, essas produ&ccedil;&otilde;es conquistaram f&atilde;s em todo o mundo. Se voc&ecirc; quer mergulhar nesse universo divertido e cativante, confira a sele&ccedil;&atilde;o que o Manchete do Tocantins preparou com alguns dos melhores programas de variedades coreanos.
1. Run Jin
BANGTANTV | Youtube
Este programa tem conquistado cada vez mais f&atilde;s, trazendo um formato inovador e din&acirc;mico. Com desafios que testam as habilidades e o trabalho em equipe dos participantes, e protagonismo de Jin, integrante do grupo coreano BTS, Run Jin &eacute; uma excelente pedida para quem gosta de competi&ccedil;&atilde;o e bom humor e os epis&oacute;dios s&atilde;o lan&ccedil;ados semanalmente. H&aacute;, ainda, o Run BTS, que cont&eacute;m diversos epis&oacute;dios dos integrantes do grupo fazendo atividades diversas e que garante a divers&atilde;o dos telespectadores.
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2. Running Man
Viki
Um dos programas mais ic&ocirc;nicos da Coreia do Sul, Running Man &eacute; sin&ocirc;nimo de a&ccedil;&atilde;o e com&eacute;dia. O elenco fixo e os convidados especiais participam de miss&otilde;es e desafios hil&aacute;rios, que v&atilde;o desde corridas at&eacute; quebra-cabe&ccedil;as elaborados. Com momentos imprevis&iacute;veis e muita intera&ccedil;&atilde;o entre os participantes, &eacute; uma &oacute;tima escolha para quem busca divers&atilde;o garantida.
3. Knowing Bros
Netflix ou Disney+
Conhecido por seu formato escolar e piadas afiadas, Knowing Bros coloca celebridades em um ambiente de sala de aula, onde participam de jogos e conversas descontra&iacute;das. O elenco fixo carism&aacute;tico e as intera&ccedil;&otilde;es espont&acirc;neas fazem deste um dos programas mais assistidos e amados da Coreia.
4. Suchwita
BANGTANTV | Youtube
Se voc&ecirc; gosta de m&uacute;sica e entrevistas aprofundadas, Suchwita &eacute; o programa certo para voc&ecirc;. Apresentado por Suga, do BTS, o programa traz conversas francas e descontra&iacute;das com artistas renomados. &Eacute; uma oportunidade &uacute;nica de conhecer mais sobre a trajet&oacute;ria e os pensamentos de grandes nomes da ind&uacute;stria do entretenimento coreano.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/95f9083c-1be6-4a72-8d65-863c991ed98b.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Youtube">
5. 2 Days &amp; 1 Night
Youtube
Um reality show de viagens que leva os participantes a diferentes locais da Coreia do Sul para enfrentar desafios e cumprir miss&otilde;es enquanto exploram as belezas do pa&iacute;s. 2 Days &amp; 1 Night oferece momentos de pura divers&atilde;o, al&eacute;m de mostrar paisagens incr&iacute;veis e a cultura coreana de forma leve e envolvente.
6. The Return of Superman
Viki
Dedicado aos apaixonados por momentos fofos e emocionantes, The Return of Superman acompanha pais famosos cuidando de seus filhos pequenos sem a ajuda de suas esposas. O programa captura intera&ccedil;&otilde;es espont&acirc;neas e ador&aacute;veis entre pais e filhos, resultando em cenas inesquec&iacute;veis e emocionantes.
7. Weekly Idol
Viki
Para os f&atilde;s de k-pop, Weekly Idol &eacute; parada obrigat&oacute;ria. O programa recebe grupos musicais famosos e os desafia com jogos, entrevistas e performances inusitadas. &Eacute; uma chance &uacute;nica de ver seus &iacute;dolos favoritos mostrando seu lado mais descontra&iacute;do e divertido.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/30712ce0-cff9-43d1-be81-0f23ae9c642b.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
8. Amazing Saturday
Fansubs
Misturando m&uacute;sica e desafios de adivinha&ccedil;&atilde;o, Amazing Saturday coloca os participantes para decifrar trechos de m&uacute;sicas e cumprir miss&otilde;es para ganhar comidas deliciosas. Com um elenco divertido e muitas risadas garantidas, &eacute; um &oacute;timo programa para quem curte jogos e cultura musical.
9. Law of the Jungle
Viki
Se voc&ecirc; gosta de aventura, Law of the Jungle &eacute; uma excelente escolha. O programa leva celebridades a locais remotos e selvagens, onde precisam sobreviver com recursos limitados. Misturando realidade e entretenimento, essa produ&ccedil;&atilde;o apresenta momentos de supera&ccedil;&atilde;o, trabalho em equipe e muitas situa&ccedil;&otilde;es inesperadas.
Os programas de variedades coreanos s&atilde;o uma porta de entrada para a cultura e o humor do pa&iacute;s, al&eacute;m de proporcionar horas de entretenimento de qualidade. Seja voc&ecirc; f&atilde; de desafios, entrevistas, reality shows ou humor, sempre h&aacute; uma op&ccedil;&atilde;o perfeita para maratonar e se divertir. Ent&atilde;o, escolha seu favorito, prepare a pipoca e embarque nesse universo vibrante da televis&atilde;o sul-coreana!

N&atilde;o s&atilde;o somente as manobras do bal&eacute;, nas pontas dos p&eacute;s, ou os movimentos coordenados da dan&ccedil;a contempor&acirc;nea que tornam agitada a vida da artista brasiliense Daniele Dias, de 19 anos. Ela &eacute; tamb&eacute;m professora de crian&ccedil;as de diferentes idades, inclusive em projetos na periferia, e tem ainda a vida universit&aacute;ria no curso de ci&ecirc;ncia pol&iacute;tica.&nbsp;
Com tanto para fazer, atua em salas e palcos com brilho nos olhos, mas no ritmo da urg&ecirc;ncia. N&atilde;o pode perder tempo. A jovem professora esperava que, ao optar por comprar, em uma loja na internet, novas roupas para dan&ccedil;ar, como collants, malhas e cal&ccedil;as de algod&atilde;o, fosse ganhar tempo.&nbsp;
Ela gastou mais de R$ 350 em 20 pe&ccedil;as e, depois, muito de sua paci&ecirc;ncia ao n&atilde;o receber os produtos. Hist&oacute;rias como a dela, de decep&ccedil;&atilde;o ao fazer as compras de forma virtual, est&atilde;o entre os principais desafios na defesa dos direitos dessa &aacute;rea no Brasil e motiva campanhas de esclarecimento como as que ocorrem no Dia do Consumidor, neste s&aacute;bado (15).
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/5a468249-feee-4b53-81a9-ed7ea7f7470a.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Jo&eacute;dson Alves | Ag&ecirc;ncia Brasil">
&ldquo;Primeiro, eles haviam me informado que estavam revisando a entrega e depois um aviso de &lsquo;processando&rsquo;. Na sequ&ecirc;ncia, n&atilde;o respondiam mais os meus e-mails. Eu avisei que iria procurar meus direitos no Procon, que me atendeu rapidamente&rdquo;, relata a consumidora.&nbsp;
Mercado e problemas em crescimento
N&atilde;o faltam motivos para aten&ccedil;&atilde;o especial sobre o com&eacute;rcio on-line. Segundo a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Com&eacute;rcio Eletr&ocirc;nico (ABComm), o faturamento previsto para o com&eacute;rcio eletr&ocirc;nico no Brasil em 2025 ser&aacute; de R$ 224,7 bilh&otilde;es, o que pode significar um aumento de 10% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano passado.&nbsp;
Outros dados que ajudam a entender a din&acirc;mica desse com&eacute;rcio foram revelados pelo &uacute;ltimo Relat&oacute;rio de Identidade Digital e Fraude da Serasa Experian, divulgado no m&ecirc;s passado. Uma das informa&ccedil;&otilde;es &eacute; que diminuiu a percep&ccedil;&atilde;o dos consumidores de que as empresas adotariam medidas para proteg&ecirc;-los contra fraudes. Essa sensa&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a passou de 51% para 43%.&nbsp;
Ainda segundo o levantamento, 48% dos participantes da pesquisa disseram que j&aacute; haviam desistido alguma vez de uma compra por falta de confian&ccedil;a no site ou aplicativo que oferecia produto ou servi&ccedil;o. Ainda assim, o com&eacute;rcio eletr&ocirc;nico registrou um crescimento m&eacute;dio de 1,6 ponto percentual em 2024 na compara&ccedil;&atilde;o com o ano anterior.
No caso da professora Daniele, depois de pedir a devolu&ccedil;&atilde;o do dinheiro insistentemente por e-mail e n&atilde;o ser atendida inicialmente, ela precisou separar outro tempo para procurar o Procon. Ap&oacute;s 60 dias, ela teve o dinheiro devolvido. N&atilde;o desistiu de comprar on-line, mas passou a pesquisar mais.&nbsp;
Veja as principais orienta&ccedil;&otilde;es do &nbsp;Instituto de Defesa do Consumidor (Idec):
Seguran&ccedil;a:
- Escolha sites confi&aacute;veis: Procons divulgam anualmente uma lista de sites que devem ser evitados pelo consumidor. - Confira a reputa&ccedil;&atilde;o da empresa: &nbsp;&eacute; importante buscar na pr&oacute;pria internet avalia&ccedil;&otilde;es do comerciante&nbsp; - &Oacute;tima oferta ou cilada? Desconfie de qualquer oferta &lsquo;boa demais&rsquo; porque ela pode n&atilde;o ser verdade. - Calcule o pre&ccedil;o com o frete: n&atilde;o adianta receber um bom desconto se o frete &eacute; alto.&nbsp; - Direito de arrependimento garantido: confira o per&iacute;odo que a loja anuncia - Avalia&ccedil;&otilde;es: &nbsp;verifique os coment&aacute;rios e v&aacute; al&eacute;m apenas dos elogios (porque podem ser forjados) - Se for v&iacute;tima de um golpe, fa&ccedil;a as den&uacute;ncias na pol&iacute;cia e nos &oacute;rg&atilde;os de defesa do consumidor (Procon da sua cidade e o site consumidor.gov.br).&nbsp;
Pre&ccedil;os:&nbsp;
- Evite fazer compras no fim de semana (o "hor&aacute;rio nobre" da internet) - Pre&ccedil;os din&acirc;micos: deslogue das contas nas redes sociais e limpe o hist&oacute;rico e use navegador an&ocirc;nimo para encontrar pre&ccedil;o justo - Mantenha os itens no carrinho de compra por alguns dias antes de comprar: sistema de vendas pode incentivar a venda com cupons - Custos e prazos: quanto mais r&aacute;pida a entrega, tamb&eacute;m mais caro ser&aacute; o valor do frete Problemas
O crescimento do com&eacute;rcio eletr&ocirc;nico se intensificou durante e depois da pandemia, mas tamb&eacute;m cresceram os problemas relacionados a esse tipo de neg&oacute;cio. De acordo com o advogado Igor Marchetti, do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), um dos problemas mais comuns &eacute; o que foi enfrentado pela professora Daniele Dias, o &nbsp;chamado &ldquo;descumprimento de oferta&rdquo;, que &eacute; a falta de entrega dos produtos.&nbsp;
"Isso gera frustra&ccedil;&atilde;o no consumidor. Para voc&ecirc; ter uma ideia, no ano passado, a gente teve um ter&ccedil;o das demandas relativas ao descumprimento de oferta&rdquo;, lamenta o advogado Igor Marchetti.&nbsp;O especialista explica que houve um aumento tamb&eacute;m do n&uacute;mero de reclama&ccedil;&otilde;es relativas a &ldquo;v&iacute;cio do produto&rdquo;, quando os produtos adquiridos n&atilde;o cumprem com a finalidade esperada.
&ldquo;H&aacute; um problema de log&iacute;stica e do frete dos produtos. O frete, na verdade, n&atilde;o &eacute; s&oacute; um pre&ccedil;o a mais, mas &eacute; um custo. Muitas vezes, essa cobran&ccedil;a do frete &eacute; usada para tirar uma vantagem econ&ocirc;mica&rdquo;.&nbsp;O professor de direito Nau&ecirc; Bernardo, do Centro Universit&aacute;rio de Bras&iacute;lia, lamenta haver, nesse contexto, a repeti&ccedil;&atilde;o de um problema grave. &ldquo;Infelizmente, a gente tem muitos sites que se passam pelas chamadas marketplaces oficiais e acabam induzindo consumidores ao erro&rdquo;, explica.
Para identificar a chance de enrascadas, segundo os pesquisadores, primeiramente &eacute; importante observar se o pre&ccedil;o daquele produto n&atilde;o est&aacute; muito diferente de outros locais.&nbsp; &ldquo;Se o pre&ccedil;o estiver muito abaixo daquilo que normalmente &eacute; praticado no mercado,&eacute; porque alguma coisa est&aacute; errada. Em segundo lugar, &eacute; preciso tamb&eacute;m entender qual &eacute; a confiabilidade daquela pessoa ou empresa que faz o an&uacute;ncio&rdquo;, diz o professor.&nbsp;
Por isso, &eacute; importante, segundo os pesquisadores, procurar pelo nome dos vendedores em buscadores digitais.&nbsp;Em caso da identifica&ccedil;&atilde;o de uma fraude, o cidad&atilde;o deve informar a prestadora de cart&atilde;o de cr&eacute;dito para que aquela compra seja efetivamente cancelada. O melhor &eacute; a preven&ccedil;&atilde;o, ainda que as enrascadas on-line tenham se sofisticado bastante.
Vulnerabilidades
Igor Marchetti diz que o prazo estipulado tem que ser cumprido e o consumidor deve reclamar quando n&atilde;o for respeitado.&nbsp; &ldquo;O consumidor n&atilde;o pode, de forma alguma, ser prejudicado nesse cumprimento ou ter uma flexibiliza&ccedil;&atilde;o nesse sentido&rdquo;.&nbsp;
Para Marchetti, o p&uacute;blico idoso &eacute; o p&uacute;blico mais vulner&aacute;vel na rela&ccedil;&atilde;o comercial. O advogado chama aten&ccedil;&atilde;o para pessoas em vulnerabilidade e com menos acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&ldquo;Esse acesso &agrave; internet n&atilde;o &eacute; igual para todos. O acesso, muitas vezes, para as pessoas mais pobres, &eacute; um acesso contado. O Idec disponibiliza informa&ccedil;&otilde;es sobre direitos&rdquo;.
Ele defende campanhas sobre direitos do consumidor desde a escola.&nbsp; O fato de grande parcela da popula&ccedil;&atilde;o ter pouco ou nenhum acesso aos mecanismos de educa&ccedil;&atilde;o digital &eacute; elencado pelo professor de direito Nau&ecirc; Bernardo, do Centro Universit&aacute;rio de Bras&iacute;lia, um obst&aacute;culo para a garantia dos direitos.&nbsp;
&ldquo;Associando isso ao aut&ecirc;ntico faroeste digital que n&oacute;s temos no Brasil em rela&ccedil;&atilde;o aos nossos dados pessoais, h&aacute; um cen&aacute;rio muito pr&oacute;prio para esse tipo de fraude&rdquo;, diz o professor.&nbsp;
Busca por direitos
No caminho da busca dos direitos, o especialista indica que &eacute; necess&aacute;rio documentar a reclama&ccedil;&atilde;o. Um caminho que ele aponta &eacute; verificar na plataforma consumidor.gov.br, do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a. Nesse percurso, a reclama&ccedil;&atilde;o do Procon tamb&eacute;m &eacute; importante.&nbsp;
&ldquo;Se n&atilde;o for resolvido extrajudicialmente, mesmo dessa forma, cabe ingressar com uma a&ccedil;&atilde;o judicial&rdquo;. Para a&ccedil;&otilde;es com valor de at&eacute; 20 sal&aacute;rios m&iacute;nimos, a pessoa pode ingressar no Juizado Especial C&iacute;vel. N&atilde;o &eacute; obrigat&oacute;ria a presen&ccedil;a do advogado.&nbsp;
O especialista entende que o C&oacute;digo de Defesa do Consumidor brasileiro &eacute; uma legisla&ccedil;&atilde;o bastante moderna.&nbsp;&ldquo;O c&oacute;digo &eacute; um tesouro nosso. A gente n&atilde;o pode de forma alguma, sob o pretexto de que precisamos modernizar a lei, flexibilizar direitos. &Eacute; isso que muitas vezes est&aacute; por tr&aacute;s do discurso de moderniza&ccedil;&atilde;o&rdquo;.

A prepara&ccedil;&atilde;o para concursos p&uacute;blicos exige organiza&ccedil;&atilde;o, estrat&eacute;gia e dedica&ccedil;&atilde;o. Para ajudar aqueles que desejam conquistar uma vaga no servi&ccedil;o p&uacute;blico, a Manchete do Tocantins listou sete passos fundamentais que podem fazer toda a diferen&ccedil;a na rotina de estudos. Confira!
1&ordm; Passo: Escolha uma &aacute;rea para focar
O primeiro passo para uma boa prepara&ccedil;&atilde;o &eacute; definir a &aacute;rea na qual deseja atuar. Optar por uma &aacute;rea espec&iacute;fica permite um direcionamento mais assertivo nos estudos, aumentando as chances de aprova&ccedil;&atilde;o.
2&ordm; Passo: Curso preparat&oacute;rio ou estudo independente?
Decida se deseja contar com um curso preparat&oacute;rio ou seguir uma rotina independente. Para quem est&aacute; iniciando, um curso pode ser essencial para compreender a din&acirc;mica das provas e ter um cronograma estruturado. No entanto, os candidatos com experi&ecirc;ncia podem beneficiar mais de um estudo independente, otimizando o tempo.
3&ordm; Passo: Escolha da bibliografia
A sele&ccedil;&atilde;o do material de estudo &eacute; um fator crucial. Prefira livros e apostilas objetivas e confi&aacute;veis, de autores renomados ou indicados por professores e candidatos aprovados. Isso evita informa&ccedil;&otilde;es desnecess&aacute;rias e garante um aprendizado mais eficiente.
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4&ordm; Passo: Metodologia de estudo
Cada pessoa tem uma forma de aprender. Descubra qual metodologia se adapta melhor ao seu perfil. O uso de grifos, esquemas e mapas mentais pode facilitar a compreens&atilde;o do conte&uacute;do. Teste diferentes t&eacute;cnicas at&eacute; encontrar o que traz os melhores resultados.
5&ordm; Passo: Produ&ccedil;&atilde;o de resumos
Ap&oacute;s ler e compreender o material, elabore resumos para estimular o aprendizado. O uso de palavras-chave ajuda a fixar informa&ccedil;&otilde;es e facilita as revis&otilde;es futuras.
6&ordm; Passo: Revis&otilde;es constantes
Revisar o conte&uacute;do periodicamente &eacute; essencial para garantir a reten&ccedil;&atilde;o do conhecimento. Crie um cronograma de revis&otilde;es frequentes para evitar esquecimentos e refor&ccedil;ar os pontos mais importantes.
7&ordm; Passo: Estudo por quest&otilde;es
Resolver quest&otilde;es de provas anteriores &eacute; uma das estrat&eacute;gias mais eficazes para treinar o racioc&iacute;nio e se familiarizar com o estilo das bancas examinadoras. Al&eacute;m disso, essa pr&aacute;tica ajuda a identificar os temas mais recorrentes.
Seguir esses sete passos pode aumentar consideravelmente suas chances de sucesso nos concursos. Com planejamento e disciplina, a aprova&ccedil;&atilde;o pode estar mais pr&oacute;xima do que voc&ecirc; imagina!

Tirar a Carteira Nacional de Habilita&ccedil;&atilde;o (CNH) &eacute; um marco importante para muitos brasileiros. No entanto, a prova pr&aacute;tica de dire&ccedil;&atilde;o, tanto para motos quanto para carros, &eacute; uma das etapas mais temidas do processo. Pensando nisso, o Departamento Estadual de Tr&acirc;nsito do Tocantins (Detran-TO) listou os erros mais comuns cometidos pelos candidatos e apresentou orienta&ccedil;&otilde;es para ajudar na prepara&ccedil;&atilde;o para esse desafio final.
Durante a avalia&ccedil;&atilde;o, os examinadores do Detran-TO analisam a capacidade do candidato de dirigir o ve&iacute;culo corretamente nas vias. Quem comete infra&ccedil;&otilde;es pode acumular at&eacute; tr&ecirc;s pontos; caso ultrapasse esse limite, ser&aacute; automaticamente reprovado. Al&eacute;m disso, existem faltas eliminat&oacute;rias que, se cometidas, resultaram na reprova&ccedil;&atilde;o imediata.
Confira quais s&atilde;o essas infra&ccedil;&otilde;es e como evit&aacute;-las:
Faltas eliminat&oacute;rias de Moto
&nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Encostar ou bater em um ou mais cones da baliza &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Avan&ccedil;ar sobre o meio fio ou parada obrigat&oacute;ria &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Cair do ve&iacute;culo durante a prova &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Colocar o(s) p&eacute;(s) no ch&atilde;o, com o ve&iacute;culo em movimento &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Cometer qualquer infra&ccedil;&atilde;o de tr&acirc;nsito de natureza grav&iacute;ssima &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Descumprir o percurso pr&eacute;-estabelecido &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Iniciar a prova sem o capacete devidamente ajustado &agrave; cabe&ccedil;a ou sem viseira ou &oacute;culos de prote&ccedil;&atilde;o &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; N&atilde;o manter o equil&iacute;brio na prancha, saindo pela lateral &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Provocar acidente durante a realiza&ccedil;&atilde;o do exame
Faltas eliminat&oacute;rias de Carro
&nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; N&atilde;o parar em uma via preferencial &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Avan&ccedil;ar sobre o meio fio &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Avan&ccedil;ar sobre o balizamento demarcado &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Cometer qualquer infra&ccedil;&atilde;o de tr&acirc;nsito de natureza grav&iacute;ssima &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Passar ou avan&ccedil;ar no sinal vermelho e amarelo; e n&atilde;o parar quando tiver a placa de parada obrigat&oacute;ria &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Transitar acima de velocidade permitida na via &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; N&atilde;o colocar o ve&iacute;culo na &aacute;rea da baliza (o candidato tem at&eacute; tr&ecirc;s tentativas dentro do tempo estabelecido) &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; N&atilde;o completar a realiza&ccedil;&atilde;o de todas as etapas do exame &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Provocar acidente durante a realiza&ccedil;&atilde;o do exame &nbsp;● &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Transitar em contram&atilde;o de dire&ccedil;&atilde;o
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0674b582-9f8b-43d3-8fd3-2d0126501714.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Youtube">
PROVA DE MOTO
Na prova de moto (categoria A) os erros mais comuns s&atilde;o:
Iniciar percurso com a viseira levantada
Segundo a Banca Examinadora do Detran/TO, a falta mais comum entre os&nbsp;candidatos &eacute; iniciar o percurso com a viseira levantada, falta esta que&nbsp;&eacute; eliminat&oacute;ria. Por isso, antes de iniciar o percurso, cheque sempre se os itens do capacete est&atilde;o colocados corretamente.
Colocar o(s) p&eacute;(s) no ch&atilde;o durante o percurso
Um erro comum entre os candidatos &eacute; colocar os p&eacute;s no ch&atilde;o ou os dois&nbsp;p&eacute;s ao realizar uma parada. O Detran/TO lembra que somente um p&eacute; vai&nbsp;ao ch&atilde;o quando o candidato for realizar uma parada obrigat&oacute;ria, como&nbsp;no caso da travessia da prancha.
Perder o equil&iacute;brio na prancha
Perder o equil&iacute;brio na prancha est&aacute; entre as faltas eliminat&oacute;rias&nbsp;mais recorrentes entre os candidatos. Para n&atilde;o perder o equil&iacute;brio na&nbsp;prancha, correndo o risco de sair pela lateral, a orienta&ccedil;&atilde;o &eacute; dar&nbsp;uma breve acelerada.
PROVA DE CARRO
Na prova de carro (categoria B) os erros mais comuns s&atilde;o:
Problemas na Baliza
Na prova pr&aacute;tica de carro o desafio maior &eacute;, sem d&uacute;vidas, a baliza. &Eacute; recorrente entre os candidatos avan&ccedil;ar ao meio fio; encostar em cones e prot&oacute;tipos; sair do espa&ccedil;o demarcado; e n&atilde;o completar a tarefa dentro do tempo estabelecido. Essas faltas s&atilde;o eliminat&oacute;rias.
Falta de aten&ccedil;&atilde;o &agrave; sinaliza&ccedil;&atilde;o
&Eacute; necess&aacute;ria uma aten&ccedil;&atilde;o redobrada dos candidatos &agrave; falta de respeito &agrave;s sinaliza&ccedil;&otilde;es das vias durante a prova. Realizar convers&otilde;es, mudar de faixa e iniciar a baliza sem acionar a seta s&atilde;o faltas eliminat&oacute;rias. &Eacute; motivo de elimina&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m transitar com velocidade acima do limite permitido e n&atilde;o parar quando h&aacute; uma placa
N&atilde;o dominar o ve&iacute;culo
Um erro muito comum na prova de carro (mas tamb&eacute;m em motos) &eacute; deixar o carro apagar durante a manobra de parada e sa&iacute;da da rampa, bem como arrancar de forma brusca e tamb&eacute;m desengrenar o ve&iacute;culo em declives.
Nervosismo e ansiedade
Seja prova de carro ou moto, um inimigo que ataca a todos &eacute; o nervosismo e a ansiedade. Tremer, hesitar, sentir frio na barriga e ter esquecimentos b&aacute;sicos (como acionar a seta, colocar o cinto&hellip;) s&atilde;o, muitas vezes, sintomas de nervosismo e ansiedade.
A m&eacute;dica veterin&aacute;ria, Haiane Amorim, reprovou na prova pr&aacute;tica depois de deixar o carro apagar na baliza, tendo que fazer o reteste. Para superar este desafio e conquistar a t&atilde;o sonhada habilita&ccedil;&atilde;o, a m&eacute;dica trabalhou o nervosismo e o medo com algumas t&eacute;cnicas:
&ldquo;N&atilde;o me deixei levar pelo erro. Apesar do nervosismo, mantive o foco de que eu sabia fazer e que iria conseguir. Sempre manter a autoconfian&ccedil;a e n&atilde;o ficar lembrando do erro. O nervosismo exerce uma influ&ecirc;ncia muito forte neste momento. Procurei fazer aulas extras antes do reteste. Realize sempre com aten&ccedil;&atilde;o para n&atilde;o cometer o erro novamente. No dia do reteste voc&ecirc; pode fazer o trajeto na sua cabe&ccedil;a pensando em todos os detalhes, desde o momento que vai entrar no carro at&eacute; o momento que vai sair, ir tranquilo para o local da prova e beber bastante &aacute;gua&rdquo;, relata a m&eacute;dica.
Mais dicas
A prova pr&aacute;tica de dire&ccedil;&atilde;o pode ser desafiadora, mas a prepara&ccedil;&atilde;o emocional &eacute; fundamental para o sucesso. Realizar exerc&iacute;cios de controle de respira&ccedil;&atilde;o pode ajudar a manter a calma e o foco durante a avalia&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, converse com os Centros de Forma&ccedil;&atilde;o de Condutores (CFCs) que voc&ecirc; escolheu para o processo, aproveitando a oportunidade para fazer treinamentos extras, al&eacute;m das aulas obrigat&oacute;rias.
Esses treinamentos adicionais s&atilde;o importantes para aprimorar suas habilidades. E lembre-se: ouvir o instrutor de tr&acirc;nsito &eacute; essencial. Ele &eacute; um profissional qualificado e pode fornecer orienta&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas para garantir seu melhor desempenho nesta fase final.

Os doramas sul-coreanos v&ecirc;m conquistando cada vez mais o p&uacute;blico brasileiro, misturando romance, a&ccedil;&atilde;o, mist&eacute;rio e com&eacute;dia em hist&oacute;rias envolventes e cheias de emo&ccedil;&atilde;o. Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; do g&ecirc;nero ou quer se aventurar nesse universo, o Manchete do Tocantins reuniu 10 doramas incr&iacute;veis dispon&iacute;veis na Netflix que prometem prender sua aten&ccedil;&atilde;o do come&ccedil;o ao fim.
Confira nossas indica&ccedil;&otilde;es:
1. Flor do Mal
2020 | 16 epis&oacute;dios
Um suspense arrebatador que acompanha a vida de um homem aparentemente perfeito, mas que esconde um passado obscuro. Quando sua esposa, uma detetive, come&ccedil;a a investigar uma s&eacute;rie de assassinatos, segredos perigosos v&ecirc;m &agrave; tona. Com atua&ccedil;&otilde;es impec&aacute;veis ​​de Lee Joon-gi e Moon Chae-won, esse dorama &eacute; um prato cheio para quem ama reviravoltas.
2. Rainha das L&aacute;grimas
2024 | 16 epis&oacute;dios
Este dorama mistura drama e romance ao contar a hist&oacute;ria de um casal poderoso enfrentando desafios inesperados. Entre intrigas e reviravoltas, eles lutam para salvar seu casamento e seus imp&eacute;rios. &Eacute; uma op&ccedil;&atilde;o perfeita para quem gosta de dramas intensos e bem constru&iacute;dos.
3. A Lenda do Nove Caudas
2020 | 16 epis&oacute;dios
Para os f&atilde;s de fantasia, esta s&eacute;rie traz a hist&oacute;ria de um gumiho (raposa de nove caudas) que vive entre os humanos h&aacute; s&eacute;culos. Quando uma produtora de televis&atilde;o come&ccedil;a a investigar fen&ocirc;menos sobrenaturais, o destino dos dois se entrela&ccedil;a. Cheio de efeitos visuais e um romance arrebatador, esse dorama &eacute; ideal para quem curte um toque sobrenatural.
4. Hometown Cha-Cha-Cha
2021 | 16 epis&oacute;dios
Se voc&ecirc; busca uma com&eacute;dia rom&acirc;ntica leve e aconchegante, esta &eacute; uma &oacute;tima escolha! A trama encantadora conta sobre uma dentista que se muda para uma cidade litor&acirc;nea e acaba conhecendo um homem misterioso, mas muito carism&aacute;tico, que ajuda a comunidade de diversas maneiras.
5. M&eacute;dicos em Colapso
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ee6f332d-a62e-4108-8b0b-df4f60da9bf2.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Netflix">
2024 | 16 epis&oacute;dios
Uma abordagem emocionante e realista do mundo da medicina, este dorama acompanha a rotina intensa e os desafios profissionais e emocionais enfrentados por um grupo de m&eacute;dicos em um hospital de prest&iacute;gio.
6. Vincenzo
2021 | 20 epis&oacute;dios
Uma mistura de a&ccedil;&atilde;o, humor e vingan&ccedil;a, "Vincenzo" conta a hist&oacute;ria de um advogado mafioso que retorna &agrave; Coreia do Sul para recuperar uma fortuna escondida. No caminho, ele enfrenta inimigos poderosos e descobre um novo prop&oacute;sito na vida. Com um protagonista carism&aacute;tico e cenas eletrizantes, &eacute; um t&iacute;tulo imperd&iacute;vel.
7. Parceira Suspeita
2017 | 20 epis&oacute;dios
Com&eacute;dia rom&acirc;ntica e suspense se unem neste dorama sobre uma jovem estagi&aacute;ria de Direito e um promotor talentoso que se envolvem em um caso misterioso, enquanto tentam resistir &agrave; atra&ccedil;&atilde;o crescente entre eles.
8. Meu Dem&ocirc;nio Favorito
2023 | 16 epis&oacute;dios
Este drama sobrenatural envolve um dem&ocirc;nio que, ao perder seus poderes, precisa da ajuda de uma humana para sobreviver. Juntos, eles precisam resolver enigmas do passado e enfrentar desafios inesperados.
9. Lutando pelo Meu Caminho
2017 | 16 epis&oacute;dios
Uma hist&oacute;ria inspiradora sobre amizade e amor, acompanhando dois amigos de inf&acirc;ncia que sonham em alcan&ccedil;ar o sucesso, mas enfrentam in&uacute;meras dificuldades da vida adulta ao longo do caminho.
10. Her Private Life
2019 | 16 epis&oacute;dios
Se voc&ecirc; ama cultura pop e romance, esse dorama &eacute; perfeito! Uma divertida com&eacute;dia rom&acirc;ntica sobre uma curadora de arte que leva uma vida dupla como f&atilde; obcecada de um &iacute;dolo do K-pop. Sua vida muda quando um novo diretor de museu descobre seu segredo.
Agora &eacute; s&oacute; escolher um (ou todos) e come&ccedil;ar a maratona!

Se preparar para um concurso p&uacute;blico exige dedica&ccedil;&atilde;o, disciplina e estrat&eacute;gias eficazes. Pensando nisso, o Manchete do Tocantins ouviu especialistas na &aacute;rea e reuniu cinco dicas essenciais para ajudar voc&ecirc; a otimizar seus estudos e aumentar suas chances de aprova&ccedil;&atilde;o.
Confira:
1 - Conhe&ccedil;a a banca examinadora
Antes de iniciar seus estudos, &eacute; fundamental conhecer a banca organizadora do concurso. Isso inclui entender o estilo das provas, o formato das quest&otilde;es e o n&iacute;vel de exig&ecirc;ncia. Algumas bancas priorizam interpreta&ccedil;&atilde;o de texto, enquanto outras cobram memoriza&ccedil;&atilde;o e decora&ccedil;&atilde;o de leis. Analise provas anteriores para identificar padr&otilde;es e temas recorrentes.
2 - Escolha um bom ambiente de estudo
O local de estudo pode impactar diretamente na qualidade da sua aprendizagem. Se em casa h&aacute; muitas distra&ccedil;&otilde;es, considere frequentar bibliotecas ou salas de estudo. O importante &eacute; encontrar um espa&ccedil;o silencioso e organizado, onde voc&ecirc; consiga manter o foco por mais tempo.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/b385c63a-6e4a-46dc-ab1b-1906bc58b9fe.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | MP-TO">
3 - Sempre fa&ccedil;a revis&otilde;es
A revis&atilde;o peri&oacute;dica do conte&uacute;do &eacute; essencial para a fixa&ccedil;&atilde;o do aprendizado. Utilize t&eacute;cnicas como flashcards, resumos e mapas mentais para reter informa&ccedil;&otilde;es com mais efici&ecirc;ncia. Refazer quest&otilde;es de provas anteriores tamb&eacute;m &eacute; uma excelente maneira de testar seus conhecimentos.
4 - Estude por metas, n&atilde;o por tempo
Estabelecer metas de estudo &eacute; muito mais produtivo do que apenas contar as horas dedicadas. Determine quantos t&oacute;picos ou quest&otilde;es voc&ecirc; deseja concluir em um dia. Dessa forma, voc&ecirc; mant&eacute;m um ritmo consistente e evita desperd&iacute;cio de tempo.
5 - N&atilde;o esque&ccedil;a da jurisprud&ecirc;ncia (para &aacute;rea jur&iacute;dica)
Para aqueles que estudam para concursos da &aacute;rea jur&iacute;dica, &eacute; fundamental acompanhar as principais jurisprud&ecirc;ncias dos tribunais superiores. Muitas quest&otilde;es s&atilde;o baseadas em interpreta&ccedil;&otilde;es atualizadas das leis, tornando esse estudo indispens&aacute;vel.
A prepara&ccedil;&atilde;o para concursos requer estrat&eacute;gia e const&acirc;ncia. Aplicando essas dicas, voc&ecirc; pode tornar seu estudo mais eficiente e aumentar suas chances de sucesso.
<a href="https://whatsapp.com/channel/0029Vb8mB8705MUWw1ZRvu43" target="_blank" rel="noopener">&Eacute; de gra&ccedil;a: Clique aqui e acompanhe as not&iacute;cias sobre empregos e concursos no canal do WhatsApp do Manchete do Tocantins.</a>

A chegada das esta&ccedil;&otilde;es mais frias traz consigo um aumento significativo de infec&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias, e entre elas, a bronquiolite se destaca como uma das principais preocupa&ccedil;&otilde;es para pais e profissionais da sa&uacute;de. Essa condi&ccedil;&atilde;o, que afeta principalmente beb&ecirc;s e crian&ccedil;as pequenas, pode levar a complica&ccedil;&otilde;es graves, especialmente nos primeiros meses de vida.
Mas afinal, o que &eacute; a bronquiolite?
A bronquiolite &eacute; uma infec&ccedil;&atilde;o viral que acomete os bronqu&iacute;olos, pequenas vias a&eacute;reas dos pulm&otilde;es. O v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR) &eacute; o principal respons&aacute;vel pela doen&ccedil;a, embora outros v&iacute;rus, como rinov&iacute;rus e adenov&iacute;rus, tamb&eacute;m possam desencade&aacute;-la. A inflama&ccedil;&atilde;o e o ac&uacute;mulo de secre&ccedil;&atilde;o nas vias respirat&oacute;rias dificultam a passagem do ar, causando sintomas respirat&oacute;rios que podem variar de leves a graves.
Quais os sintomas?
Os primeiros sinais da bronquiolite podem se assemelhar a um resfriado comum, incluindo coriza, tosse leve e febre baixa. Entretanto, conforme a doen&ccedil;a progride, os sintomas podem se agravar e se manifestarem com:
&bull; &nbsp; &nbsp;Tosse intensa; &bull; &nbsp; &nbsp;Chiado no peito; &bull; &nbsp; &nbsp;Dificuldade para respirar; &bull; &nbsp; &nbsp;Respira&ccedil;&atilde;o acelerada; &bull; &nbsp; &nbsp;Cansa&ccedil;o e recusa alimentar.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/bdff401b-bcd3-42ea-9a33-76096a5edfc7.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Secretaria de Sa&uacute;de do Distrito Federal">
Em casos graves, o beb&ecirc; pode apresentar colora&ccedil;&atilde;o azulada nos l&aacute;bios e dedos das m&atilde;os e p&eacute;s, sinal de falta de oxigena&ccedil;&atilde;o adequada, alertando para atendimento m&eacute;dico imediato.
O que fazer para proteger as crian&ccedil;as?
&bull; &nbsp; &nbsp;Higienizar bem as m&atilde;os antes de tocar no beb&ecirc;; &bull; &nbsp; &nbsp;Evitar contato com pessoas doentes; &bull; &nbsp; &nbsp;Manter ambientes ventilados e limpos; &bull; &nbsp; &nbsp;Evitar locais fechados e com aglomera&ccedil;&otilde;es; &bull; &nbsp; &nbsp;Amamentar sempre que poss&iacute;vel, pois o leite materno fortalece o sistema imunol&oacute;gico; &bull; &nbsp; &nbsp;Seguir o calend&aacute;rio vacinal, incluindo a imuniza&ccedil;&atilde;o contra a gripe e outras doen&ccedil;as respirat&oacute;rias.
Em beb&ecirc;s prematuros ou com doen&ccedil;as pulmonares cr&ocirc;nicas, pode ser indicada a imuniza&ccedil;&atilde;o com anticorpos espec&iacute;ficos contra o VSR, conforme recomenda&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica.
A preven&ccedil;&atilde;o, aliada &agrave; aten&ccedil;&atilde;o aos primeiros sintomas, &eacute; essencial para evitar complica&ccedil;&otilde;es e garantir uma recupera&ccedil;&atilde;o mais tranquila. Pais e respons&aacute;veis devem estar atentos &agrave;s orienta&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas e buscar ajuda sempre que necess&aacute;rio, garantindo a sa&uacute;de e o bem-estar dos pequenos!
*Sabrina Correia &eacute; fisioterapeuta, p&oacute;s-graduada em Terapia Intensiva e mestranda em Ci&ecirc;ncias da Reabilita&ccedil;&atilde;o (PPGREAB/Ufba)

Com mudan&ccedil;a clim&aacute;tica e todos os impactos do desequil&iacute;brio no planeta, &eacute; dif&iacute;cil n&atilde;o pensar em mudan&ccedil;a de h&aacute;bitos ou tradi&ccedil;&otilde;es.&nbsp;No carnaval, n&atilde;o &eacute; diferente, a folia ganha as ruas nos pr&oacute;ximos dias, mas efeitos poderiam ser positivos, afirma a designer de impacto e sustentabilidade, Luciana Lancerotti.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/3c7b4bd9-f06a-4d14-bbe7-a3aeb6c4800a.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom | Ag&ecirc;ncia Brasil">
&ldquo;N&atilde;o se tem um dado de quantos foli&otilde;es teremos neste carnaval. A estimativa &eacute; de que mais de 50 milh&otilde;es de pessoas participem, seja em bloquinhos, seja em carnaval de desfile, seja em festas, n&atilde;o importa. Se a gente pensar que 50 milh&otilde;es de pessoas v&atilde;o brincar em dois, tr&ecirc;s dias, estamos falando de um volume enorme de pessoas que poderiam agir em prol de benef&iacute;cio para n&oacute;s mesmos&rdquo;, diz.
De acordo com a especialista, para que essa mudan&ccedil;a ocorra &eacute; necess&aacute;rio pensar de forma circular, ou seja, pensar que tudo que consumimos precisa voltar para o ciclo de uso de forma positiva, sem causar danos. Um exemplo, &eacute; a escolha da maquiagem no carnaval. Segundo Luciana, o produto pode ser biodegrad&aacute;vel, feito de sementes ou outras subst&acirc;ncias naturais que, ap&oacute;s o banhar, escorrem pelo ralo e n&atilde;o v&atilde;o poluir a &aacute;gua e o solo.
&ldquo;A gente j&aacute; sabe que um dos maiores problemas que a gente tem &eacute; a polui&ccedil;&atilde;o com pl&aacute;stico. Existem dados cient&iacute;ficos da quantidade de micropl&aacute;sticos que est&aacute; no nosso corpo de forma prejudicial. E eu convido as pessoas a pesquisar sobre isso, para que tomemos consci&ecirc;ncia. O glitter, por exemplo, nada mais &eacute; que um micropl&aacute;stico&rdquo;, explica.
Luciana ressaltou que a escolha de levar uma garrafinha ou um copo para a folia pode evitar impacto negativo na hora de se hidratar. Assim, segundo ela, menos garrafas pet e latas de alum&iacute;nio deixam de ser jogadas nas ruas. &ldquo;O que a gente tem pensado com consci&ecirc;ncia e tentado fazer, &eacute; evitar produzir mais um lixo."
Luciana lembra import&acirc;ncia de o foli&atilde;o levar uma bolsa ou sacola para recolher o res&iacute;duo e garantir que o material v&aacute; para o lugar certo. &ldquo;Isso acontece no cotidiano da gente&rdquo;, disse. Ela aconselhou ainda a pessoa evitar adquirir v&aacute;rios produtos poluentes. &nbsp;&ldquo;Quem sabe eu compro s&oacute; uma garrafa de &aacute;gua e uso as bicas de &aacute;gua para manter a minha hidrata&ccedil;&atilde;o? Depois eu levo para casa e fa&ccedil;o descarte,&rdquo; completou.
Exemplo
Em Bras&iacute;lia, por exemplo,&nbsp;o grupo perform&aacute;tico Patubat&ecirc; faz a festa de milhares de pessoas h&aacute; 25 anos, tendo o cuidado de n&atilde;o fazer do carnaval um problema para o planeta. Com bloquinho, shows, oficinas de m&uacute;sica e constru&ccedil;&atilde;o de instrumentos, a folia &eacute; garantida com a ideia de n&atilde;o gerar res&iacute;duos.
&ldquo;A gente toca em tambores feitos de ton&eacute;is, latas, barras, panelas. Ent&atilde;o, tudo que emite um som, a gente recicla para fazer m&uacute;sica&rdquo;, explica o m&uacute;sico e fundador do grupo, Fred Magalh&atilde;es.
Quando surgiu a ideia do grupo, Fred lembra que a primeira preocupa&ccedil;&atilde;o foi a sustentabilidade econ&ocirc;mica para levar a m&uacute;sica ao maior n&uacute;mero de pessoas. &ldquo;Muita gente gostava muito de ver a gente tocar e tamb&eacute;m queria tocar. E com uma panela, um balde, uma coisa que eu tenha em casa fica mais f&aacute;cil&rdquo;, diz.
Quanto mais a festa ganhava as ruas, maior foi a preocupa&ccedil;&atilde;o dos integrantes com os res&iacute;duos que a folia gerava, lembra Fred. &ldquo;A gente pensou: temos que reciclar os res&iacute;duos s&oacute;lidos, as coisas que a gente joga fora, porque o nosso lixo n&atilde;o vai para a Lua, nem vai para a Marte. Ent&atilde;o a gente tem que dar um outro destino, porque, sen&atilde;o, daqui a pouco a gente est&aacute; nadando em lixo&rdquo;, afirmou.
Logo, as oficinas tamb&eacute;m passaram a ensinar como usar garrafas pet, latinhas e outros res&iacute;duos na confec&ccedil;&atilde;o dos instrumentos. E, a cada show ou desfile de bloco, o trabalho passou a ser tamb&eacute;m de conscientizar os foli&otilde;es a recolherem seus res&iacute;duos para transform&aacute;-los em algo criativo e musical.
&ldquo;J&aacute; fomos para 20 pa&iacute;ses e em mais de 400 cidades do Brasil. Sempre levando essas oficinas e essa consci&ecirc;ncia de que a gente tem que reaproveitar nosso material. E, hoje em dia, n&oacute;s temos uma outra coisa que &eacute;, al&eacute;m de reciclar o material, pensarmos tamb&eacute;m em reciclar as rela&ccedil;&otilde;es com o pr&oacute;ximo&rdquo;, salientou.
Segundo Fred, a ideia tamb&eacute;m &eacute; levar as pessoas a uma reflex&atilde;o sobre a import&acirc;ncia de manter rela&ccedil;&otilde;es humanas que se sustentem ao longo do tempo. &ldquo;Porque n&atilde;o adianta s&oacute; jogar o lixo fora da forma correta se, ao mesmo tempo, eu tenho atitudes no meio da rua de agredir as pessoas, de n&atilde;o dar bom dia a quem trabalha comigo, ao vizinho do meu pr&eacute;dio, &agrave;s pessoas que est&atilde;o sempre comigo&rdquo;, frisou.
Com as iniciativas, o grupo Patubat&ecirc; espera difundir cada vez mais um carnaval verdadeiramente sustent&aacute;vel, baseado em atitudes que sejam duradouras nos tr&ecirc;s aspectos da sustentabilidade: econ&ocirc;mico, ambiental e social. &ldquo;Obviamente que a gente n&atilde;o tem total controle porque no carnaval &eacute; muita gente, mas sempre estamos falando e na hora da oficina tamb&eacute;m. Falamos muito sobre isso com as crian&ccedil;as, a gente demonstra isso atrav&eacute;s de brincadeiras e din&acirc;micas&rdquo;, completou.
Neste carnaval de 2025, a folia do grupo Patubat&ecirc;, em Bras&iacute;lia, come&ccedil;a neste s&aacute;bado (1&ordm;) das 13h &agrave;s 16h, em frente ao Minas Bras&iacute;lia T&ecirc;nis Clube. &ldquo;A gente vai fazer oficina, cortejo, bloquinho e bloco do Patubat&ecirc;&rdquo;, informou Fred.

O&nbsp;carnaval deste ano&nbsp;ter&aacute; temperaturas altas e poucas chuvas. Para os foli&otilde;es&nbsp;que v&atilde;o&nbsp;encarar a maratona de blocos de rua e desfiles, especialistas da &aacute;rea de sa&uacute;de&nbsp;ouvidos pela&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil&nbsp;d&atilde;o dicas de como aliviar o calor e evitar efeitos colaterais.
Hidrata&ccedil;&atilde;o&nbsp;
Manter-se hidratado&nbsp;&eacute; uma das principais recomenda&ccedil;&otilde;es.&nbsp;O ideal &eacute; consumir de 1,5 litro a 2 litros de &aacute;gua.&nbsp;
<ul>
<li>Leve uma garrafa de &aacute;gua&nbsp;</li>
<li>Beba &aacute;gua, sucos, &aacute;gua de coco com frequ&ecirc;ncia e, preferencialmente, gelados</li>
<li>Se consumir bebida alco&oacute;lica, intercale com &aacute;gua</li>
</ul>
A desidrata&ccedil;&atilde;o traz efeitos colaterais como&nbsp;cansa&ccedil;o excessivo, comprometimento do funcionamento card&iacute;aco, gerando arritmia e descompensa&ccedil;&otilde;es card&iacute;acas.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/715d1e4f-520a-4bc4-8e3c-29031d1ecee1.webp?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Alimenta&ccedil;&atilde;o leve&nbsp;
Outra dica &eacute;&nbsp;consumir alimentos leves&nbsp;e tamb&eacute;m ricos em &aacute;gua, que ajudam a manter a hidrata&ccedil;&atilde;o.
<ul>
<li>D&ecirc; prefer&ecirc;ncia a frutas, legumes, verduras e castanhas</li>
<li>Evite comidas que expostas ao calor podem estragar rapidamente e causar doen&ccedil;as, como maionese e molhos.</li>
</ul>
Prote&ccedil;&atilde;o&nbsp;do sol
A exposi&ccedil;&atilde;o prolongada ao sol&nbsp;eleva o risco de insola&ccedil;&atilde;o e desidrata&ccedil;&atilde;o, causando dor de cabe&ccedil;a, irritabilidade, tontura e n&aacute;useas.
<ul>
<li>Use chap&eacute;u, bon&eacute;, camisa com prote&ccedil;&atilde;o UV e&nbsp;protetor solar</li>
<li>Procure&nbsp;locais cobertos ou com sombra para descansar</li>
<li>N&atilde;o use no corpo subst&acirc;ncias que n&atilde;o tenham&nbsp;certifica&ccedil;&atilde;o da Anvisa</li>
<li>Compressas frias ou molhadas, gelo na nuca, no pesco&ccedil;o, nas axilas ajudam a refrescar</li>
</ul>
O que o calor extremo&nbsp;causa
Os sintomas mais comuns s&atilde;o:
<ul>
<li>Tontura</li>
<li>Fraqueza</li>
<li>Sede intensa (mesmo ap&oacute;s ingerir&nbsp;l&iacute;quidos ou dor de cabe&ccedil;a forte e persistente)&nbsp;</li>
<li>Alucina&ccedil;&otilde;es</li>
<li>Convuls&otilde;es</li>
<li>N&aacute;useas e v&ocirc;mitos</li>
<li>Desmaio</li>
<li>Altera&ccedil;&otilde;es&nbsp;na press&atilde;o arterial (muito alta ou muito baixa)</li>
</ul>
Se sentir alguns desses sintomas,&nbsp;procure uma unidade de sa&uacute;de ou emerg&ecirc;ncia imediatamente.

Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar no impacto que o alongamento pode ter na sua sa&uacute;de? Apesar de muitas vezes negligenciado, o alongamento &eacute; uma pr&aacute;tica simples e poderosa, capaz de transformar o bem-estar de quem o inclui na rotina. A seguir vou te mostrar os principais benef&iacute;cios dessa pr&aacute;tica para o corpo e a mente.
&nbsp;Um corpo mais saud&aacute;vel
- Melhora da flexibilidade: Alongar regularmente aumenta a amplitude de movimento das articula&ccedil;&otilde;es, tornando as atividades di&aacute;rias mais confort&aacute;veis e prevenindo rigidez. - Postura alinhada: problemas posturais muitas vezes acontecem por conta de m&uacute;sculos encurtados. Alongar &aacute;reas como costas, peito e quadris ajuda a corrigir esses desequil&iacute;brios. - Prote&ccedil;&atilde;o contra les&otilde;es: com m&uacute;sculos mais flex&iacute;veis e um fluxo sangu&iacute;neo melhorado, o risco de les&otilde;es durante a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios reduz consideravelmente. - Al&iacute;vio de tens&atilde;o: quem passa horas sentado sabe bem como o corpo pode acumular tens&atilde;o. Alguns minutos de alongamento podem ser suficientes para aliviar esses desconfortos. - Circula&ccedil;&atilde;o renovada: o alongamento estimula o fluxo sangu&iacute;neo, promovendo recupera&ccedil;&atilde;o muscular e melhorando a sa&uacute;de geral.
&nbsp;<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/55b797a7-0dd3-40cf-a365-b4b353fa2330.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Uma mente mais equilibrada
- Estresse sob controle: movimentos de alongamento ajudam a relaxar o corpo, proporcionando uma sensa&ccedil;&atilde;o de calma e bem-estar. - Conex&atilde;o interior: alongar-se &eacute; uma oportunidade de desacelerar e se reconectar com o corpo. - Sono reparador: incorporar alongamentos relaxantes antes de dormir pode preparar o corpo e a mente para um descanso mais profundo. - Mais energia: algumas posturas simples ao acordar ajudam a despertar o corpo, trazendo mais disposi&ccedil;&atilde;o para enfrentar o dia.
&nbsp;Dicas pr&aacute;ticas
1. Consist&ecirc;ncia &eacute; tudo: dedique pelo menos 10 minutos di&aacute;rios ao alongamento. 2. Respeite seus limites: evite for&ccedil;ar os movimentos; o alongamento deve ser confort&aacute;vel. 3. Respire fundo: combine respira&ccedil;&atilde;o profunda aos movimentos para intensificar os benef&iacute;cios. 4. Varie os exerc&iacute;cios: inclua alongamentos que trabalhem diferentes partes do corpo.
O alongamento di&aacute;rio &eacute; um gesto simples que traz ganhos enormes para o corpo e a mente. Experimente incluir essa pr&aacute;tica na sua rotina e perceba a diferen&ccedil;a no seu bem-estar. Lembre-se: cuidar de voc&ecirc; &eacute; um ato de amor-pr&oacute;prio!
*Sabrina Correia &eacute; fisioterapeuta, p&oacute;s-graduada em Terapia Intensiva e mestranda em Ci&ecirc;ncias da Reabilita&ccedil;&atilde;o (PPGREAB/Ufba)

A corrida de rua &eacute; uma pr&aacute;tica que vem crescendo no Brasil, atraindo pessoas de diferentes idades e n&iacute;veis de condicionamento f&iacute;sico. Apesar de parecer uma atividade simples e acess&iacute;vel, o desempenho e a preven&ccedil;&atilde;o de les&otilde;es est&atilde;o diretamente ligados &agrave; prepara&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica adequada, que inclui o fortalecimento de for&ccedil;a e pot&ecirc;ncia. &nbsp;
1. Melhora na efici&ecirc;ncia da corrida &nbsp; Os m&uacute;sculos fortalecidos s&atilde;o mais eficientes na absor&ccedil;&atilde;o e na gera&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;a a cada passada. Isso resulta em maior economia de energia, permitindo que o corredor mantenha um ritmo constante por mais tempo, sem comprometer o desempenho. &nbsp;
2. Preven&ccedil;&atilde;o de les&otilde;es &nbsp; A corrida imp&otilde;e altas demandas sobre as articula&ccedil;&otilde;es, especialmente joelhos, tornozelos e quadris. O treinamento de for&ccedil;a fortalece m&uacute;sculos estabilizadores, como gl&uacute;teos e core, reduzindo o impacto sobre essas estruturas e diminuindo o risco de les&otilde;es comuns, como tendinites e fascite plantar. &nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/a732e5e7-1a0a-44de-a6ca-7967d79bb166.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Emerson Silva | Governo do Tocantins">
3. Desenvolvimento de pot&ecirc;ncia para sprints e subidas&nbsp; A pot&ecirc;ncia &eacute; essencial para praticantes de corrida que enfrentam terrenos variados ou querem melhorar sua performance em provas. Treinos que combinam for&ccedil;a e explos&atilde;o muscular, como pliometria (exerc&iacute;cios com saltos) e exerc&iacute;cios com pesos, ajudam na resposta r&aacute;pida e eficiente do corpo em situa&ccedil;&otilde;es desafiadoras. &nbsp;
4. Corre&ccedil;&atilde;o de desequil&iacute;brios musculares &nbsp; Corredores frequentemente desenvolvem desequil&iacute;brios musculares devido ao padr&atilde;o repetitivo da corrida. Exerc&iacute;cios de for&ccedil;a bem direcionados podem corrigir essas assimetrias, melhorando a biomec&acirc;nica da corrida e reduzindo o desgaste excessivo em determinadas estruturas. &nbsp;
5. Incremento na performance geral &nbsp; Atletas que aderem treinos de for&ccedil;a &agrave; sua rotina frequentemente relatam ganhos em velocidade e resist&ecirc;ncia. Isso ocorre porque o aumento da for&ccedil;a muscular permite uma maior produ&ccedil;&atilde;o de energia e, consequentemente, melhora o tempo de resposta e o desempenho nas competi&ccedil;&otilde;es. &nbsp;
Como incluir o treinamento de for&ccedil;a na rotina de corrida? &nbsp; - Frequ&ecirc;ncia: duas a tr&ecirc;s sess&otilde;es por semana s&atilde;o suficientes para a maioria dos corredores. &nbsp; - Exerc&iacute;cios-chave: agachamentos, avan&ccedil;os, levantamento terra, e exerc&iacute;cios funcionais como saltos e arremessos. &nbsp; - Acompanhamento: &eacute; imprescind&iacute;vel o acompanhamento com um profissional qualificado para personalizar o treino de acordo com seus objetivos e limita&ccedil;&otilde;es. &nbsp;
Somar treinos de for&ccedil;a e pot&ecirc;ncia ao planejamento semanal n&atilde;o s&oacute; potencializa os resultados na corrida de rua, mas tamb&eacute;m garante longevidade no esporte. Afinal, correr com for&ccedil;a e seguran&ccedil;a &eacute; o caminho para aproveitar cada quil&ocirc;metro com mais qualidade e prazer.
*Sabrina Correia &eacute; fisioterapeuta, p&oacute;s-graduada em Terapia Intensiva e mestranda em Ci&ecirc;ncias da Reabilita&ccedil;&atilde;o (PPGREAB/Ufba)

Sexta-feira chegou e, com o fim de semana, muitas pessoas t&ecirc;m vontade de curtir e aproveitar durante o s&aacute;bado e o domingo. Passeios trazem mais lazer e qualidade de vida, e Palmas &eacute; uma cidade com boas op&ccedil;&otilde;es que cabem no bolso. O Manchete do Tocantins&nbsp;fez uma lista de dez passeios para voc&ecirc; fazer no fim de semana.
1. Parque dos Povos Ind&iacute;genas
Uma &oacute;tima op&ccedil;&atilde;o, o Parque dos Povos Ind&iacute;genas consegue agradar a todos os gostos. O local pode ser frequentado e visitado por pessoas que gostam de praticar esportes, skate, e por quem simplesmente quer sair da rotina e respirar.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/eda236a4-4b55-4c30-b777-513c4606db37.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Turismo Tocantins | Palmas">
2. Parque Cesamar
O Parque Cesamar &eacute; uma boa alternativa para pessoas que querem fazer uma caminhada, sair a tarde com os amigos ou a fam&iacute;lia e apreciar a vista. O local &eacute; a principal &aacute;rea verde da capital, tem uma &aacute;rea de 96.770 m&sup2; de reserva biol&oacute;gica e tamb&eacute;m conta com a presen&ccedil;a de capivaras, animais muito fofos.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/0dc46233-0a41-4ceb-9ca1-5a9237376a65.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Replantio de grama">
3. Pra&ccedil;a dos Girass&oacute;is
A Pra&ccedil;a dos Girass&oacute;is &eacute; um dos s&iacute;mbolos de Palmas e &eacute; uma das maiores pra&ccedil;as do mundo em tamanho, sendo a maior da Am&eacute;rica Latina. O local abriga a sede do poder Executivo e tem atrativos, como o Monumento &agrave; B&iacute;blia, a Fonte Luminosa e o Rel&oacute;gio do Sol.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/9867884d-c50c-4a65-b48a-744b8c32f7f6.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Lia Mara | ATN">
4. Praia da Graciosa
A Praia da Graciosa &eacute; um dos pontos tur&iacute;sticos de Palmas e &eacute; a principal praia da cidade. O local &eacute; repleto de bares e restaurantes e &eacute; ideal para realiza&ccedil;&atilde;o de pr&aacute;ticas esportivas como stand up, canoagem e caiaque, al&eacute;m de servir como espa&ccedil;o de realiza&ccedil;&atilde;o de eventos culturais.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/04915f01-e90a-42be-ab78-654843f13d5d.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Praia da Graciosa | Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Prefeitura de Palmas">
&nbsp;5. Feira do Bosque
A Feira do Bosque &eacute; um ambiente tradicional do entretenimento de Palmas. Al&eacute;m dos palmenses, o local atrai muitos turistas nas noites de domingo. A feira disponibiliza uma variedade de produtos para todos os gostos, al&eacute;m de artesanato feito com capim dourado.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/35f35e88-db48-4b24-8111-deec77f1c48a.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Prefeitura de Palmas">
6. Praia do Caj&uacute;
A Praia do Caj&uacute; &eacute; muito frequentada pela popula&ccedil;&atilde;o local. Fica na regi&atilde;o Sul, pr&oacute;ximo ao aeroporto. O local &eacute; conhecido por suas &aacute;guas l&iacute;mpidas e mornas e tem uma grande variedade de restaurantes e quiosques. As pessoas tamb&eacute;m podem apreciar o belo p&ocirc;r-do-sol da praia.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/feb69c89-ab3e-4cd2-9568-c646947eda3b.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Aline Batista | Prefeitura de Palmas">
7. Praia do Prata
A Praia do Prata &eacute; localizada na regi&atilde;o central de Palmas e &eacute; o lugar ideal para quem procura tranquilidade e &aacute;guas calmas. O local conta com cadeiras na &aacute;gua, barracas de palha, uma boa gastronomia e uma vegeta&ccedil;&atilde;o preservada.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/5458cfa0-8110-44c7-9308-f380cfee6bc0.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Turismo Tocantins | Palmas">
8. Museu Palacinho&nbsp;
O Museu Palacinho &eacute; hist&oacute;rico e foi constru&iacute;do em 1989. &nbsp;O museu sedia exposi&ccedil;&otilde;es de artes e mostras de cinema. O local fica aberto de ter&ccedil;a-feira a domingo, &eacute; feito de madeira de jatob&aacute; e abriga o Gabinete do Governador, exposi&ccedil;&otilde;es, Sala Multiuso e Sala de Leitura.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ac65fd69-6704-4c10-861f-e03cd4087491.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Manoel Lima | Seduc">
9. Memorial Coluna Prestes
O Memorial Coluna Prestes tamb&eacute;m fica localizado na Pra&ccedil;a dos Girass&oacute;is. A obra foi feita pelo arquiteto Oscar Niemeyer e foi constru&iacute;do para homenagear o movimento pol&iacute;tico-militar Coluna Prestes. O local possui salas de exposi&ccedil;&otilde;es com fotografias e um audit&oacute;rio .&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/1664559d-5f92-4500-87fc-f074139f759d.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Fl&aacute;vio Cavaleira | Governo do Tocantins">
10. Ilha do Canela
Conhecida como o o&aacute;sis da capital, a Ilha do Canela &eacute; cercada pelas &aacute;guas da Lagoa de Palmas e tem uma boa infraestrutura com restaurantes, quiosques e &aacute;rea de camping. Atividades aqu&aacute;ticas tamb&eacute;m podem ser realizadas no local.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/566e6e40-08b9-46c4-b1f9-26c2e37d429d.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Instagram">

Embora alguns acreditem que as sementes servem apenas como comida para os p&aacute;ssaros, h&aacute; muitos motivos para que esse grupo fa&ccedil;a parte do seu card&aacute;pio. A come&ccedil;ar pela riqueza nutricional, que tem sido esmiu&ccedil;ada em pesquisas de v&aacute;rias partes do mundo. Um estudo australiano, publicado recentemente no peri&oacute;dico cient&iacute;fico Annals of Botany, avaliou as caracter&iacute;sticas da chia mostrando seus benef&iacute;cios para a sa&uacute;de.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e016613c-ddf7-4149-bf45-f6b49e76c4ee.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Pixabay">
&ldquo;Ainda que o trabalho mostre que existem algumas diferen&ccedil;as nos teores de nutrientes, de acordo com o solo e o clima do local de cultivo, a semente da chia concentra diversos compostos protetores&rdquo;, ressalta a nutricionista Giuliana Modenezi, do Espa&ccedil;o Einstein Esporte e Reabilita&ccedil;&atilde;o, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Entre as subst&acirc;ncias mencionadas na revis&atilde;o, est&atilde;o sais minerais como f&oacute;sforo, pot&aacute;ssio, c&aacute;lcio, zinco, magn&eacute;sio, cobre e ferro. Mistura que, entre outros benef&iacute;cios, colabora para a sa&uacute;de dos ossos.
Compostos fen&oacute;licos, reconhecidos por suas propriedades antioxidantes, tamb&eacute;m aparecem no artigo. Nomes complicados, como &aacute;cido rosmar&iacute;nico, kaempferol, geniste&iacute;na e daidze&iacute;na, s&atilde;o mencionados e, juntos, eles blindam as c&eacute;lulas dos efeitos nocivos do excesso de radicais livres, ajudando a combater danos como o envelhecimento precoce.
Outro nutriente apontado pelos cientistas &eacute; a prote&iacute;na. Isso n&atilde;o significa, no entanto, que a chia deve ser encarada como substituta de carnes ou feij&otilde;es. &ldquo;Ela entra como um complemento e n&atilde;o como fonte proteica&rdquo;, avisa a nutricionista.&nbsp;
Mas o maior destaque vai para a presen&ccedil;a de &ocirc;mega-3, um tipo de gordura, ou, como preferem os especialistas, um &aacute;cido graxo da fam&iacute;lia dos poli-insaturados. N&atilde;o faltam evid&ecirc;ncias sobre os efeitos anti-inflamat&oacute;rios e protetores &agrave;s art&eacute;rias, ajudando a reduzir o risco de doen&ccedil;as cardiovasculares. A semente incrementa o card&aacute;pio com o &ocirc;mega-3, j&aacute; que nem sempre os pescados ricos no nutriente s&atilde;o acess&iacute;veis. &ldquo;Como certos peixes s&atilde;o criados em cativeiro, isso pode interferir com a quantidade da subst&acirc;ncia&rdquo;, diz Modenezi.
Chia e outras sementes no dia a dia
Oriunda da Am&eacute;rica Central, conta-se que a chia era bastante consumida entre os povos pr&eacute;-colombianos, mas, com a chegada dos espanh&oacute;is, foi banida. Para nossa sorte, continuou sendo cultivada meio &agrave;s escondidas, em escala menor e tem conquistado atualmente cada vez mais popularidade.
Uma dica para a hora da compra &eacute; preferir embalagens fechadas e escolher marcas conhecidas no mercado &mdash; produtos vendidos a granel nem sempre revelam sua proced&ecirc;ncia. Em casa, os gr&atilde;ozinhos devem ficar em recipientes bem tampados e em locais escuros para garantir que todas as suas propriedades se mantenham.&nbsp;
&ldquo;Bastante vers&aacute;til, ela pode ser hidratada em &aacute;gua, leite, e outras bebidas para adquirir a consist&ecirc;ncia gelatinosa&rdquo;, ensina a especialista do Einstein. Inclusive, nessa vers&atilde;o a semente favorece ainda mais a microbiota intestinal e entra em receitas de pudim e prepara&ccedil;&otilde;es veganas, no lugar do ovo. Seca, vai bem salpicada em frutas, saladas, sopas e na tapioca.
Assim como a chia, outras sementes oferecem muitas subst&acirc;ncias ben&eacute;ficas e merecem um espa&ccedil;o no card&aacute;pio. Confira, a seguir, algumas das mais acess&iacute;veis:
Semente de ab&oacute;bora
Al&eacute;m de toda a riqueza da ab&oacute;bora, seja do tipo moranga ou a pesco&ccedil;o, sua semente oferece gorduras ben&eacute;ficas que despontam em estudos como guardi&atilde;s cardiovasculares.
Chamada de pepita, cont&eacute;m carotenoides que conferem a cor esverdeada e t&ecirc;m efeito antioxidante, favorecendo a sa&uacute;de ocular. Concentra minerais como o magn&eacute;sio, fundamental ao esqueleto.
H&aacute; quem prefira saborear com a casca, que &eacute; bastante fibrosa, mas muita gente a dispensa. Faz sucesso como petisco, tostada e temperada. &ldquo;Tamb&eacute;m pode ser consumida como op&ccedil;&atilde;o de lanche intermedi&aacute;rio e incorporada nas granolas caseiras, junto de outros gr&atilde;os&rdquo;, recomenda a nutricionista do Einstein. Triturada, enriquece massas de p&atilde;es e panquecas, por exemplo.
Semente de gergelim
A min&uacute;scula semente oleosa &eacute; oriunda da planta africana Sesamum indicum e pode ser encontrada nas vers&otilde;es branca, dourada e preta, com varia&ccedil;&otilde;es de tons.
Apesar de pequenina, esbanja nutrientes, a come&ccedil;ar pela mistura de gorduras mono e poli-insaturadas, que atuam em prol das art&eacute;rias. Em sua composi&ccedil;&atilde;o, destaque para o alto teor de c&aacute;lcio, indispens&aacute;vel aos ossos, e para as fibras, grandes parceiras do intestino. Vale men&ccedil;&atilde;o ainda para a presen&ccedil;a de compostos fen&oacute;licos, de a&ccedil;&atilde;o antioxidante, caso da sesamina &mdash; cientistas a apadrinharam assim por causa do nome cient&iacute;fico do gergelim.
A semente &eacute; mat&eacute;ria-prima da tahine, pasta comum na culin&aacute;ria &aacute;rabe, e &eacute; estrela do halaw, um doce que, apesar de delicioso, soma muitas calorias. Para ambos, a sugest&atilde;o &eacute; ir com muita parcim&ocirc;nia na quantidade.
&ldquo;O gergelim serve como ingrediente de finaliza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz a nutricionista. Entre as sugest&otilde;es de uso, h&aacute; desde polvilhado no arroz, nas saladas e sopas at&eacute; adicionado em p&atilde;es, para dar aquele toque crocante.
Semente de girassol
Famosa por incrementar receitas de p&atilde;es, essas sementes v&ecirc;m da planta Helianthus annus, esp&eacute;cie americana da bel&iacute;ssima flor-amarela.
Rica em vitamina E e sel&ecirc;nio, dupla de micronutrientes de atua&ccedil;&atilde;o antioxidante e que trazem benef&iacute;cios ao sistema imunol&oacute;gico, ela cont&eacute;m ainda algumas vitaminas do complexo B, aliadas do bom humor.
&ldquo;As formas de consumo s&atilde;o bem semelhantes &agrave;s das outras sementes&rdquo;, sugere a nutricionista. Costuma aparecer nas receitas de p&atilde;es, nas granolas e nas barrinhas de gr&atilde;os. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; evitar exageros tamb&eacute;m. &nbsp;
Semente de linha&ccedil;a
Um dos diferenciais dessa semente &eacute; a concentra&ccedil;&atilde;o de lignana, subst&acirc;ncia que atua como uma esp&eacute;cie de horm&ocirc;nio, j&aacute; que apresenta semelhan&ccedil;as estruturais. H&aacute; ind&iacute;cios de sua atua&ccedil;&atilde;o no combate a alguns sintomas da menopausa e na redu&ccedil;&atilde;o do risco de tumores, sobretudo os de mama.&nbsp;
Ela tamb&eacute;m guarda o &ocirc;mega-3, que combate inflama&ccedil;&otilde;es. Mas, na linha&ccedil;a, ele aparece em uma variante chamada de &aacute;cido alfalinol&ecirc;nico, ou ALA, que &eacute; uma esp&eacute;cie de precursor e s&oacute; dentro do nosso organismo, pela a&ccedil;&atilde;o de enzimas, transforma-se e revela toda sua capacidade anti-inflamat&oacute;ria.&nbsp;
Existem duas vers&otilde;es da semente do linho, a preta e a dourada, que apresentam caracter&iacute;sticas nutricionais bem semelhantes. &ldquo;Para tirar proveito, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; triturar as sementes&rdquo;, ensina Modenezi. Essa sugest&atilde;o se d&aacute; porque a casca &eacute; resistente e pode passar intacta pelo aparelho digestivo, o que impede a libera&ccedil;&atilde;o das subst&acirc;ncias ben&eacute;ficas. A linha&ccedil;a incrementa saladas de frutas, iogurtes, panquecas, entre outras prepara&ccedil;&otilde;es.

Hipertens&atilde;o, obesidade e tabagismo em adolescentes podem predizer o risco de algum problema cardiovascular no futuro, mesmo sem conhecer as taxas de colesterol, revela um novo estudo publicado no peri&oacute;dico Pediatrics. &nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/e1075e88-89d9-499e-8f75-f86bb4c459fd.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Cigarro | Foto: Pixabay">
A dosagem de colesterol permite sinalizar precocemente a probabilidade desses males aparecerem, mas tamb&eacute;m pode ser menos acess&iacute;vel em certos lugares ou para grupos sociais. Por isso, dizem os autores, seria importante criar estrat&eacute;gias de avalia&ccedil;&atilde;o em situa&ccedil;&otilde;es em que a testagem no laborat&oacute;rio n&atilde;o seja poss&iacute;vel.
Segundo os pesquisadores, avaliar o risco cardiovascular nessa faixa et&aacute;ria sem fazer exames de laborat&oacute;rio n&atilde;o &eacute; menos eficiente e pode facilitar a identifica&ccedil;&atilde;o dos jovens que se beneficiariam de uma investiga&ccedil;&atilde;o mais detalhada.&nbsp;
&ldquo;Esse achado &eacute; importante porque demonstra que, com informa&ccedil;&otilde;es simples, como peso, press&atilde;o arterial e hist&oacute;rico de tabagismo, podemos identificar adolescentes em risco para doen&ccedil;as cardiovasculares na vida adulta&rdquo;, comenta o cardiologista Humberto Graner, do Hospital Israelita Albert Einstein em Goi&acirc;nia. &ldquo;Isso facilita a preven&ccedil;&atilde;o, reduz custos e dispensa exames laboratoriais iniciais. Tamb&eacute;m possibilita interven&ccedil;&otilde;es precoces, como mudan&ccedil;as no estilo de vida, antes que problemas mais graves surjam.&rdquo;
Os autores chegaram a essa conclus&atilde;o ap&oacute;s avaliar dados do International Childhood Cardiovascular Cohort, que inclui sete estudos longitudinais &mdash; ou seja, que acompanharam um grupo de pessoas ao longo do tempo &mdash;, totalizando 11.550 participantes nos Estados Unidos, na Austr&aacute;lia e na Finl&acirc;ndia. Eles cruzaram as informa&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de coletadas na faixa et&aacute;ria dos 12 aos 19 anos com a ocorr&ecirc;ncia de desfechos cardiovasculares como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), isquemia, angina e doen&ccedil;a arterial perif&eacute;rica depois dos 25 anos.&nbsp;
A presen&ccedil;a de press&atilde;o arterial elevada, sobrepeso e obesidade, tabagismo e colesterol alto na adolesc&ecirc;ncia foi significativamente associada &agrave; incid&ecirc;ncia de eventos cardiovasculares na vida adulta. E, ap&oacute;s levar em conta os par&acirc;metros n&atilde;o laboratoriais, a dosagem de lip&iacute;deos n&atilde;o foi essencial para apontar quem tinha maior risco.&nbsp;
A doen&ccedil;a cardiovascular pode come&ccedil;ar na inf&acirc;ncia, e a preven&ccedil;&atilde;o primordial deve ser dirigida a crian&ccedil;as e adolescentes com fatores de risco modific&aacute;veis. Condi&ccedil;&otilde;es como obesidade e press&atilde;o alta impactam negativamente a sa&uacute;de vascular ainda nos primeiros anos de vida, pois aumentam o risco de desenvolver aterosclerose, que predisp&otilde;e a infarto e AVC na vida adulta.&nbsp;
&ldquo;A obesidade na juventude est&aacute; associada a um aumento precoce da inflama&ccedil;&atilde;o sist&ecirc;mica, resist&ecirc;ncia &agrave; insulina e disfun&ccedil;&atilde;o endotelial [camada que reveste internamente os vasos], condi&ccedil;&otilde;es que aceleram o processo de aterosclerose&rdquo;, explica Graner.&nbsp;
O excesso de peso em adolescentes leva frequentemente a eleva&ccedil;&otilde;es na press&atilde;o arterial e no colesterol, aumentando o risco de eventos cardiovasculares no futuro. Al&eacute;m disso, jovens com obesidade t&ecirc;m grande probabilidade de se tornarem adultos obesos, perpetuando essas amea&ccedil;as &agrave; sa&uacute;de.
Segundo o especialista, o primeiro check-up cardiovascular deve ser feito na pr&eacute;-adolesc&ecirc;ncia, entre 10 e 12 anos, principalmente naqueles com hist&oacute;rico familiar de doen&ccedil;as card&iacute;acas ou fatores de risco.&nbsp;
A avalia&ccedil;&atilde;o inclui medidas simples, como peso, altura, press&atilde;o arterial e question&aacute;rio sobre h&aacute;bitos de vida e alimentares. Para aqueles que t&ecirc;m estilo de vida saud&aacute;vel, o foco deve ser na manuten&ccedil;&atilde;o de pr&aacute;ticas como boa alimenta&ccedil;&atilde;o, exerc&iacute;cios regulares, sono de qualidade e n&atilde;o fumar.&nbsp;

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira para o Estudo da Obesidade e S&iacute;ndrome Metab&oacute;lica (Abeso) divulgaram nota nesta quarta-feira (5) na qual alertam a popula&ccedil;&atilde;o sobre &ldquo;graves riscos&rdquo; associados ao uso de medicamentos injet&aacute;veis de origem alternativa ou manipulados para tratar obesidade e diabetes.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/34599617-fb7d-40be-91cc-d523169b08e2.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: T&acirc;nia R&ecirc;go | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Os medicamentos em quest&atilde;o, de acordo com as entidades, s&atilde;o an&aacute;logos do GLP-1 e GIP, incluindo a semaglutida (Ozempic e Wegovy, da farmac&ecirc;utica Novo Nordisk) e a tirzepatida (Mounjaro e Zepbound, do laborat&oacute;rio Eli Lilly), aprovados por ag&ecirc;ncias reguladoras como a brasileira Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) e a norte-americana Food and Drug Administration (FDA, na sigla em ingl&ecirc;s).
&ldquo;Medicamentos biol&oacute;gicos, como a semaglutida e a tirzepatida, exigem processos rigorosos de fabrica&ccedil;&atilde;o para assegurar que o organismo utilize e metabolize a subst&acirc;ncia de forma eficaz e segura. Essas mol&eacute;culas s&atilde;o administradas por inje&ccedil;&otilde;es subcut&acirc;neas, o que demanda padr&otilde;es rigorosos de esterilidade e estabilidade t&eacute;rmica&rdquo;, destacou a nota.
O uso de vers&otilde;es alternativas ou manipuladas, segundo as entidades, figura como &ldquo;pr&aacute;tica crescente, preocupante e perigosa&rdquo; e carece de bases cient&iacute;ficas e regulat&oacute;rias que garantam efic&aacute;cia, seguran&ccedil;a, pureza e estabilidade do produto, &ldquo;expondo os usu&aacute;rios a s&eacute;rios riscos &agrave; sa&uacute;de, pois n&atilde;o passam pelos testes de bioequival&ecirc;ncia necess&aacute;rios, tornando imposs&iacute;vel prever seus efeitos no corpo humano&rdquo;.
&ldquo;Relatos da FDA documentam problemas graves de administra&ccedil;&atilde;o em vers&otilde;es alternativas ou manipuladas, com doses superiores ou inferiores &agrave;s recomendadas, contamina&ccedil;&otilde;es e substitui&ccedil;&atilde;o por outros compostos&rdquo;, alerta a nota. &ldquo;A semaglutida e a tirzepatida alternativas ou manipuladas s&atilde;o frequentemente divulgadas como op&ccedil;&otilde;es mais acess&iacute;veis e igualmente eficazes, o que &eacute; uma falsa promessa.&rdquo;
Ainda de acordo com as entidades, a comercializa&ccedil;&atilde;o direta dessas medica&ccedil;&otilde;es alternativas ou manipuladas por profissionais de sa&uacute;de em consult&oacute;rios configura pr&aacute;tica contr&aacute;ria ao C&oacute;digo de &Eacute;tica M&eacute;dica, &ldquo;ferindo a confian&ccedil;a da rela&ccedil;&atilde;o m&eacute;dico-paciente&rdquo;. &ldquo;Vers&otilde;es vendidas em sites, redes sociais ou por WhatsApp tamb&eacute;m aumentam o risco de adultera&ccedil;&atilde;o, contamina&ccedil;&atilde;o e inefic&aacute;cia por desestabiliza&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo;.
Dentre as recomenda&ccedil;&otilde;es que constam na nota est&aacute;:
1. Que profissionais de sa&uacute;de n&atilde;o prescrevam semaglutida ou tirzepatida alternativas ou manipuladas. &ldquo;Apenas utilizem medicamentos aprovados por ag&ecirc;ncias reguladoras, com fabrica&ccedil;&atilde;o industrial certificada e vendidos em farm&aacute;cias&rdquo;;
2. Que pacientes rejeitem tratamentos que incluam vers&otilde;es alternativas ou manipuladas dessas mol&eacute;culas &ndash; incluindo vendas diretas em sites, aplicativos ou em consult&oacute;rios &ndash; e busquem alternativas aprovadas pela Anvisa;
3. Que &oacute;rg&atilde;os reguladores e fiscalizadores, em especial a Anvisa e os conselhos de medicina, intensifiquem a&ccedil;&otilde;es de fiscaliza&ccedil;&atilde;o sobre todas as empresas e pessoas envolvidas na pr&aacute;tica.
4. Por fim, as entidades refor&ccedil;am a import&acirc;ncia de seguir recomenda&ccedil;&otilde;es baseadas na ci&ecirc;ncia e na &eacute;tica, priorizando a seguran&ccedil;a e o bem-estar da popula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;E reiteram o compromisso social de melhorar o acesso a medica&ccedil;&otilde;es seguras e eficazes para tratar a obesidade e o diabetes mellitus, assim como reivindicam pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de inclus&atilde;o e abordagem ampla de preven&ccedil;&atilde;o e tratamento dessas condi&ccedil;&otilde;es&rdquo;.
Falsifica&ccedil;&otilde;es
Em janeiro de 2024, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) chegou a fazer um alerta para a escassez de medicamentos como um problema global, sobretudo em pa&iacute;ses de baixa e m&eacute;dia renda. Segundo a entidade, desde setembro de 2021, o n&uacute;mero de insumos em falta em dois ou mais pa&iacute;ses cresceu 101%.
&ldquo;Essa escassez de medicamentos &eacute; uma for&ccedil;a motriz reconhecida para rem&eacute;dios falsificados ou de qualidade inferior e acarreta o risco de muitos procurarem obter medicamentos atrav&eacute;s de meios n&atilde;o oficiais, como a internet&rdquo;, destacou a OMS, em nota.
O comunicado cita especificamente a escassez global, registrada em 2023, de produtos indicados para o tratamento do diabetes tipo 2 e utilizados tamb&eacute;m para a perda de peso, como o semaglutida. A subst&acirc;ncia &eacute; o princ&iacute;pio ativo do Ozempic, caneta de aplica&ccedil;&atilde;o na pele para controle do apetite.
Anvisa
Em outubro, a Anvisa recebeu um comunicado da farmac&ecirc;utica Novo Nordisk, respons&aacute;vel pela produ&ccedil;&atilde;o do Ozempic, sobre ind&iacute;cios de que canetas de insulina foram readesivadas e reaproveitadas com r&oacute;tulos do medicamento. A suspeita era que os adesivos tenham sido retirados indevidamente de canetas originais de um lote da medica&ccedil;&atilde;o e utilizados em embalagens de insulina vendidas.
A orienta&ccedil;&atilde;o da Anvisa &eacute; que a popula&ccedil;&atilde;o e os profissionais de sa&uacute;de fiquem atentos &agrave;s caracter&iacute;sticas da embalagem do Ozempic e adquiram somente produtos dentro da caixa, em farm&aacute;cias regularizadas junto &agrave; vigil&acirc;ncia sanit&aacute;ria, sempre com a emiss&atilde;o de nota fiscal.
A ag&ecirc;ncia recomenda ainda que n&atilde;o sejam adquiridos produtos de sites e canais que comercializam medicamentos usando nomes de marcas ou aplicativos de vendas, al&eacute;m de perfis em redes sociais que oferecem os produtos.

O consumo de &aacute;lcool &eacute; uma pr&aacute;tica enraizada e amplamente aceita em muitas culturas ao redor do mundo &ndash; inclusive no Brasil. Frequentemente associado a festas, celebra&ccedil;&otilde;es e at&eacute; mesmo &agrave; conviv&ecirc;ncia cotidiana, beber &aacute;lcool faz parte do h&aacute;bito de muitas pessoas. O que pouca gente sabe &eacute; que a pr&aacute;tica est&aacute; associada a pelo menos sete tipos de c&acirc;ncer: mama, boca, laringe, garganta, es&ocirc;fago, f&iacute;gado e c&oacute;lon.
No in&iacute;cio de 2025, o Departamento de Sa&uacute;de e Recursos Humanos dos Estados Unidos publicou o relat&oacute;rio Alcohol and Cancer Risk, em que destaca que o &aacute;lcool &eacute; a terceira causa evit&aacute;vel de c&acirc;ncer, depois do tabaco e da obesidade, contribuindo para cerca de 100 mil casos e 20 mil mortes a cada ano naquele pa&iacute;s. Al&eacute;m de citar os sete tipos de c&acirc;ncer diretamente associados ao consumo da bebida, o documento aponta que, globalmente, ao menos 741 mil casos da doen&ccedil;a foram relacionados ao &aacute;lcool em 2020.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/fa552e57-e537-45f0-9451-77b7334e7b5a.png?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Marcelo Camargo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
&ldquo;O relat&oacute;rio refor&ccedil;a e atualiza as evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas, voltando a chamar a aten&ccedil;&atilde;o para a import&acirc;ncia do tema. Traz informa&ccedil;&otilde;es a mais sobre risco proporcional ao consumo, mecanismos biol&oacute;gicos e fala sobre a aus&ecirc;ncia de n&iacute;veis seguros. O &aacute;lcool est&aacute; entre n&oacute;s e faz parte da nossa cultura h&aacute; milhares de anos, sempre associado &agrave; alegria e &agrave; comemora&ccedil;&atilde;o. O problema &eacute; que a maioria das pessoas usa como h&aacute;bito de vida e ainda n&atilde;o tem no&ccedil;&atilde;o de quanto ele pode ser nocivo&rdquo;, comenta a m&eacute;dica Ana Paula Garcia Cardoso, oncologista cl&iacute;nica do Hospital Israelita Albert Einstein.
Segundo o Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as (CDC), nos EUA, mais da metade dos adultos estadunidenses bebem &aacute;lcool, 17% bebem compulsivamente e 6% bebem muito. Os n&uacute;meros s&atilde;o muito parecidos com os do Brasil, onde 44,6% da popula&ccedil;&atilde;o adulta relata ter o h&aacute;bito de beber; sendo 18,3% de forma abusiva (cinco ou mais doses por semana para homens e quatro ou mais doses por semana para mulheres). Os dados s&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de com base no Vigitel, sistema de vigil&acirc;ncia de fatores de risco e prote&ccedil;&atilde;o para doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas n&atilde;o transmiss&iacute;veis, que monitora anualmente a situa&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o.
E n&atilde;o &eacute; preciso ser alco&oacute;latra para ter o risco de c&acirc;ncer aumentado. &ldquo;Inclusive, acho que &eacute; isso que distancia as pessoas da realidade. N&atilde;o existe consumo seguro de &aacute;lcool e n&atilde;o &eacute; porque a pessoa faz uso controlado da bebida que ela estar&aacute; livre do risco de c&acirc;ncer&rdquo;, frisa a especialista. O perigo se aplicar a todo tipo de &aacute;lcool: vinho, destilados e at&eacute; a cerveja.
Mecanismos de a&ccedil;&atilde;o
Estabelecer a rela&ccedil;&atilde;o causal entre o fator de risco e um resultado na sa&uacute;de &eacute; complexo, mas v&aacute;rios estudos t&ecirc;m demonstrado que h&aacute; quatro mecanismos biol&oacute;gicos que levam o &aacute;lcool a aumentar o risco de c&acirc;ncer.
A primeira explica&ccedil;&atilde;o &eacute; que a subst&acirc;ncia pode danificar o DNA. Isso porque o &aacute;lcool se decomp&otilde;e em acetalde&iacute;do, um metab&oacute;lito que causa c&acirc;ncer ao se ligar ao DNA de modo a danific&aacute;-lo. Uma c&eacute;lula pode come&ccedil;ar a crescer descontroladamente e criar um tumor possivelmente maligno.
Nosso sistema imunol&oacute;gico &eacute; capaz de nos proteger contra v&aacute;rios danos ao mesmo tempo, como o cigarro, o &aacute;lcool, a polui&ccedil;&atilde;o, os ultraprocessados, a obesidade e o sedentarismo. No entanto, chega uma hora que ele pode falhar. &ldquo;&Eacute; como se algu&eacute;m batesse na porta v&aacute;rias vezes, mas seu sistema imunol&oacute;gico estivesse fazendo a vigil&acirc;ncia e n&atilde;o o deixasse entrar. Mas algumas c&eacute;lulas ficam mais suscet&iacute;veis e fragilizadas por esses agressores, at&eacute; que um dia o sistema imunol&oacute;gico n&atilde;o consegue mais se defender e a porta se abre&rdquo;, ilustra Cardoso.
Quando a &ldquo;porta&rdquo; se abre, tem in&iacute;cio um processo neopl&aacute;sico, que nada mais &eacute; do que a multiplica&ccedil;&atilde;o desordenada de uma c&eacute;lula com muta&ccedil;&atilde;o. &ldquo;A chamada carcinog&ecirc;nese funciona desta forma: tem um fator desencadeador, um erro no sistema de defesa e ali ele se prolifera&rdquo;, explica a oncologista.
O segundo mecanismo de a&ccedil;&atilde;o do &aacute;lcool &eacute; que ele gera esp&eacute;cies reativas de oxig&ecirc;nio, que aumentam a inflama&ccedil;&atilde;o no organismo por meio de um processo chamado estresse oxidativo. O terceiro &eacute; que a subst&acirc;ncia altera os n&iacute;veis hormonais (especialmente do estrog&ecirc;nio), o que pode expor mulheres ao aumento desse horm&ocirc;nio e, consequentemente, a um risco maior de c&acirc;ncer de mama.
Por fim, a quarta forma de a&ccedil;&atilde;o &eacute; que alguns &oacute;rg&atilde;os (como f&iacute;gado, boca e intestino) sofrem efeitos diretos do &aacute;lcool. Al&eacute;m disso, outros carcin&oacute;genos podem se associar ao &aacute;lcool e facilitar sua absor&ccedil;&atilde;o pelo corpo. &ldquo;O efeito cancer&iacute;geno do &aacute;lcool &eacute; invis&iacute;vel, mas ele &eacute; multifatorial. Ele causa danos e instabilidades no DNA, que tornam a pessoa mais suscet&iacute;vel a outros fatores. Por exemplo: a suscetibilidade causada pelo &aacute;lcool aumenta o risco que o cigarro j&aacute; est&aacute; causando&rdquo;, pontua Cardoso.
Existe dose segura?
De acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), n&atilde;o existe consumo seguro de &aacute;lcool &ndash; qualquer quantidade pode aumentar o risco de c&acirc;ncer. Um fator importante &eacute; a quantidade total de &aacute;lcool consumida consistentemente ao longo do tempo. Segundo o relat&oacute;rio dos EUA, para certos tipos de c&acirc;ncer, como de mama, boca e garganta, as evid&ecirc;ncias mostram que esse risco pode come&ccedil;ar a aumentar em torno de uma ou menos doses por dia.
Segundo um estudo citado no relat&oacute;rio dos EUA, o risco absoluto de uma mulher desenvolver qualquer c&acirc;ncer relacionado ao &aacute;lcool ao longo da vida aumenta de 16,5% para aquelas que consomem menos de uma dose de bebida por semana para 19% para as que ingerem uma dose di&aacute;ria; e para 21,8% entre as que consomem duas doses por dia, em m&eacute;dia. Isso corresponde a cinco mulheres a mais em cada 100 com potencial de desenvolver a doen&ccedil;a. &ldquo;O &aacute;lcool &eacute; um dano. Quanto maior a quantidade, pior&rdquo;, avisa a oncologista do Einstein.
No Brasil, a refer&ecirc;ncia de dose mais utilizada &eacute; a divulgada pelo Centro de Informa&ccedil;&otilde;es sobre Sa&uacute;de e &Aacute;lcool (CISA), que considera que uma dose (unidade) padr&atilde;o de &aacute;lcool correspondente a 14 g de etanol puro &ndash; isso equivale a cerca de 350 ml de cerveja (uma lata), 150 ml de vinho ou 45 ml de destilados (como vodca, cacha&ccedil;a ou u&iacute;sque). A OMS, no entanto, usa como dose padr&atilde;o o equivalente a 10 g de &aacute;lcool e recomenda o m&aacute;ximo de duas doses por dia para homens e uma por dia para mulheres, desde que se abstenham de beber pelo menos duas vezes na semana.
Desconhecimento sobre os perigos
Apesar das evid&ecirc;ncias demonstrando o efeito do consumo de &aacute;lcool no risco de c&acirc;ncer, o relat&oacute;rio americano ressalta que h&aacute; uma grande lacuna na compreens&atilde;o p&uacute;blica dessa associa&ccedil;&atilde;o. Uma pesquisa feita em 2019 concluiu que 45% dos estadunidenses reconhecem o &aacute;lcool como um fator de risco para c&acirc;ncer. O &iacute;ndice &eacute; bem menor do que os 91% que conhecem o risco cancer&iacute;geno da radia&ccedil;&atilde;o e os 89% que sabem da rela&ccedil;&atilde;o com o tabaco, conforme o mesmo trabalho.
Outra investiga&ccedil;&atilde;o, essa feita com cerca de 1.700 adultos e divulgada em novembro de 2024 pela Annenberg Public Policy Center (APPC), mostra que menos da metade dos americanos (40%) sabe que beber &aacute;lcool regularmente aumenta o risco de desenvolver c&acirc;ncer mais tarde. Outros 40% n&atilde;o tinham certeza se isso &eacute; verdade e 20% relataram cren&ccedil;as imprecisas - de que n&atilde;o teria efeito ou que diminuiria a chance de desenvolver c&acirc;ncer.
H&aacute; evid&ecirc;ncias de que, em longo prazo, parar de beber ou reduzir o consumo de &aacute;lcool reduz diretamente a probabilidade de c&acirc;nceres de boca e es&ocirc;fago. Segundo o relat&oacute;rio Alcohol and Cancer Risk, mais pesquisas s&atilde;o necess&aacute;rias para determinar se esse risco tamb&eacute;m diminui para outros tipos de c&acirc;ncer &mdash; ou at&eacute; se pode chegar ao n&iacute;vel observado em pessoas que n&atilde;o costumam beber.
Rotulagem das bebidas
No recente documento norte-americano, uma mudan&ccedil;a sugerida &eacute; a atualiza&ccedil;&atilde;o dos r&oacute;tulos de bebidas alco&oacute;licas para incluir um alerta sobre o risco aumentado de c&acirc;ncer. Os r&oacute;tulos de advert&ecirc;ncia de sa&uacute;de s&atilde;o abordagens bem estabelecidas e eficazes para aumentar a conscientiza&ccedil;&atilde;o e promover mudan&ccedil;as de comportamento.
Na avalia&ccedil;&atilde;o de Cardoso, o Brasil enfrenta o mesmo problema de falta de informa&ccedil;&otilde;es sobre os riscos do consumo de &aacute;lcool, e incluir alertas nos r&oacute;tulos pode ser um bom caminho, assim como aconteceu com o cigarro. &ldquo;Todo mundo sabe que fumar pode causar c&acirc;ncer. Tem um aviso no ma&ccedil;o de cigarro, mas isso n&atilde;o acontece com as bebidas alco&oacute;licas. Al&eacute;m disso, existe uma nega&ccedil;&atilde;o das pr&oacute;prias pessoas que desejam preservar o h&aacute;bito, especialmente pelo aspecto social associado ao consumo da bebida&rdquo;, observa a m&eacute;dica.&nbsp;

Entre os preju&iacute;zos &agrave; sa&uacute;de provocados pelo excesso de peso est&aacute; a chamada imunossenesc&ecirc;ncia, que &eacute; o envelhecimento prematuro do sistema imunol&oacute;gico. Esse processo &eacute; desencadeado por uma inflama&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica, causada pela libera&ccedil;&atilde;o de subst&acirc;ncias inflamat&oacute;rias pelo tecido adiposo.
&ldquo;Isso faz com que as c&eacute;lulas de defesa envelhe&ccedil;am mais r&aacute;pido, levando a uma diminui&ccedil;&atilde;o na resposta imune que faz com que a pessoa fique mais suscet&iacute;vel a doen&ccedil;as infecciosas e enfermidades cr&ocirc;nicas, como diabetes, AVC, infarto, alguns tipos de c&acirc;ncer e males degenerativos, como o Alzheimer&rdquo;, explica o endocrinologista Clayton Macedo, do Hospital Israelita Albert Einstein.&nbsp;
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Publicado recentemente no The Journal of Clinical Endocrinology &amp; Metabolism, um estudo realizado na Faculdade de Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de S&atilde;o Paulo, traz uma boa not&iacute;cia para quem sofre com esse quadro: a pr&aacute;tica de atividades f&iacute;sicas com intensidade moderada &eacute; capaz de reverter a imunossenesc&ecirc;ncia.
Os pesquisadores recrutaram 167 homens e mulheres com idades entre 40 e 60 anos e os dividiram em tr&ecirc;s grupos: aqueles com obesidade; com obesidade e diabetes tipo 2; e pessoas com peso considerado adequado.&nbsp;
&ldquo;Na triagem dos volunt&aacute;rios, fizemos diversos exames, como an&aacute;lises do sangue e bi&oacute;psias do tecido gorduroso, e verificamos que aqueles que estavam obesos, com ou sem diabetes, apresentaram marcadores de envelhecimento nos linf&oacute;citos [gl&oacute;bulos brancos do sistema imunol&oacute;gico] que n&atilde;o eram t&iacute;picos da sua idade e n&atilde;o estavam presentes nos magros&rdquo;, conta a professora doutora Cl&aacute;udia Cavaglieri, coordenadora do Laborat&oacute;rio de Fisiologia do Exerc&iacute;cio da Unicamp e a respons&aacute;vel por coordenar o trabalho. &nbsp; Em seguida, os volunt&aacute;rios passaram a realizar tr&ecirc;s sess&otilde;es semanais de uma hora de atividade f&iacute;sica com intensidade moderada. Os treinos consistiam em meia hora de muscula&ccedil;&atilde;o e meia hora de corrida, caminhada ou pedalada em bicicleta ergom&eacute;trica. Ap&oacute;s 16 semanas, foram feitas novas an&aacute;lises que revelaram uma redu&ccedil;&atilde;o na express&atilde;o g&ecirc;nica associada &agrave; inflama&ccedil;&atilde;o e &agrave; imunossenesc&ecirc;ncia, chegando a valores pr&oacute;ximos aos encontrados em pessoas magras. &ldquo;Vale destacar que os volunt&aacute;rios foram acompanhados nutricionalmente, mas n&atilde;o fizemos nenhuma altera&ccedil;&atilde;o na dieta deles&rdquo;, observa Cavaglieri.&nbsp;
Outro benef&iacute;cio obtido ap&oacute;s esse per&iacute;odo foi o combate a altera&ccedil;&otilde;es metab&oacute;licas promovidas pela obesidade, especialmente aquelas relacionadas &agrave;s mol&eacute;culas de gordura. Esse &eacute; mais um fator ligado ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 e outras doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas n&atilde;o transmiss&iacute;veis.&nbsp;
De acordo com Cavaglieri, o treinamento combinado promove o efeito anti-inflamat&oacute;rio porque associa dois tipos de benef&iacute;cios: mudan&ccedil;a na composi&ccedil;&atilde;o corporal, com o ganho de massa magra proveniente dos treinos de for&ccedil;a; e melhora dos indicadores cardiovasculares e diminui&ccedil;&atilde;o da gordura, especialmente na regi&atilde;o da cintura, provenientes das modalidades aer&oacute;bicas.&nbsp;
&ldquo;O tecido adiposo libera mais subst&acirc;ncias inflamat&oacute;rias, enquanto o tecido muscular tem efeito anti-inflamat&oacute;rio. Quando fazemos exerc&iacute;cios, o m&uacute;sculo libera miocinas, prote&iacute;nas que ajudam a melhorar a sensibilidade &agrave; insulina e bloqueiam subst&acirc;ncias inflamat&oacute;rias, melhorando a resposta do sistema imunol&oacute;gico&rdquo;, explica a pesquisadora da Unicamp. &nbsp;&nbsp;
E n&atilde;o para por a&iacute;. &ldquo;Os exerc&iacute;cios ainda melhoram os n&iacute;veis de a&ccedil;&uacute;car no sangue, diminuem o triglic&eacute;rides e o LDL, o mau colesterol, aumentam o HDL, o bom colesterol, e renovam as c&eacute;lulas de defesa, que s&atilde;o outros fatores importantes para combater a obesidade e as comorbidades, al&eacute;m da perda cognitiva do envelhecimento&rdquo;, acrescenta Macedo.&nbsp;
Para o m&eacute;dico do Einstein, esse estudo evidencia que os benef&iacute;cios dos exerc&iacute;cios v&atilde;o al&eacute;m da balan&ccedil;a. &ldquo;Muitas vezes, a perda de peso n&atilde;o &eacute; t&atilde;o intensa quanto o esperado em rela&ccedil;&atilde;o aos n&uacute;meros, mas eles alteram a composi&ccedil;&atilde;o corporal. Al&eacute;m de melhorar a apar&ecirc;ncia, faz com que sejam uma poderosa arma na preven&ccedil;&atilde;o e at&eacute; mesmo como tratamento coadjuvante de doen&ccedil;as e suas complica&ccedil;&otilde;es&rdquo;, destaca Clayton Macedo.&nbsp;

Se voc&ecirc; &eacute; tocantinense e acha que j&aacute; desfrutou de tudo que o Tocantins tem a oferecer, pode ser que esteja enganado. Repleto de lazer, beleza e cultura, o estado tem uma culin&aacute;ria rica, ampla e diversificada, que &eacute; capaz de agradar a todos os paladares. O Manchete do Tocantins&nbsp;fez uma lista dos melhores pratos tocantinenses para provar.
Chambari &nbsp;
Um dos pratos mais conhecidos do estado, o chambari &eacute; feito com ossobuco, a carne da perna do boi. &Eacute; cozido lentamente at&eacute; ficar macio. A receita leva ossobuco, cebola, tomate, alho, piment&atilde;o, cheiro-verde e temperos como sal e pimenta.&nbsp;
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Mangul&atilde;o
O bolo mangul&atilde;o &eacute; um bolo salgado. Boa op&ccedil;&atilde;o para o caf&eacute; da manh&atilde; ou da tarde, o bolo &eacute; feito com polvilho e queijo.&nbsp;
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Pa&ccedil;oca de carne de sol&nbsp;
Prato t&iacute;pico do Tocantins, a pa&ccedil;oca de carne do sol &eacute; deliciosa. A receita precisa de carne do sol desfiada, farinha de mandioca, cebola, alho e manteiga.
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Amor perfeito
O doce amor perfeito &eacute; tocantinense. A receita leva massa de mandioca ralada, coco ralado e a&ccedil;&uacute;car. Deve-se misturar os ingredientes at&eacute; formar uma massa homog&ecirc;nea, que &eacute; moldada em pequenas bolinhas e assada at&eacute; dourar.
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Peixe no leite de baba&ccedil;u
O peixe no leite de baba&ccedil;u &eacute; um prato ex&oacute;tico e delicioso. A receita leva um peixe de carne branca (tucunar&eacute; ou surubim), leite de baba&ccedil;u, cebola, alho, piment&atilde;o e coentro.
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Galinha caipira
O prato de galinha caipira pode ser encontrado em todos os restaurantes do Jalap&atilde;o. Deve-se limpar a galinha, cortar e temperar. A&ccedil;afr&atilde;o, alho, cebola e cheiro verde s&atilde;o ingredientes que n&atilde;o podem faltar. Arroz &eacute; o melhor acompanhamento!
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Na Gr&eacute;cia Antiga, o jejum era usado como m&eacute;todo para purificar o organismo antes de rituais. Hoje, o chamado jejum intermitente &eacute; uma das estrat&eacute;gias mais populares para perda de peso. A ideia desse m&eacute;todo &eacute; alternar per&iacute;odos de alimenta&ccedil;&atilde;o com per&iacute;odos de jejum, buscando n&atilde;o apenas a redu&ccedil;&atilde;o de calorias, mas tamb&eacute;m benef&iacute;cios metab&oacute;licos, como a melhoria da sensibilidade &agrave; insulina e a queima de gordura.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/ceeb74ff-9cc9-47bc-aa87-b6747d57722b.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Pixabay">
Mas, apesar do crescente apelo, ainda n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas conclusivas de que fazer jejum intermitente seja mais eficaz para a perda de peso do que outras abordagens tradicionais e baseadas na reeduca&ccedil;&atilde;o alimentar balanceada. Na verdade, o m&eacute;todo pode ser at&eacute; arriscado.&nbsp;
&Eacute; o que alerta um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), publicado em outubro no Journal of the National Medical Association. Na pesquisa, indiv&iacute;duos que praticavam jejum apresentaram n&iacute;veis significativamente mais altos de desejo por alimentos cal&oacute;ricos e maior risco de compuls&atilde;o alimentar. Os autores aplicaram um question&aacute;rio online a 458 estudantes universit&aacute;rios para investigar suas pr&aacute;ticas de jejum e com que frequ&ecirc;ncia haviam feito essa dieta ao longo de um per&iacute;odo de tr&ecirc;s meses antes da coleta de dados. No total, 89 alunos costumavam jejuar.&nbsp;
Os participantes tamb&eacute;m responderam a uma pesquisa mais abrangente sobre comportamento alimentar. Com isso, os pesquisadores avaliaram os n&iacute;veis de restri&ccedil;&atilde;o cognitiva, compuls&atilde;o alimentar, desejo por comida e consumo de alimentos &ldquo;proibidos&rdquo; para quem pretende emagrecer, como chocolate, p&atilde;o, biscoitos e macarr&atilde;o.&nbsp;
A partir de um modelo estat&iacute;stico, os autores examinaram a associa&ccedil;&atilde;o entre as horas de jejum e as caracter&iacute;sticas de comportamentos alimentares. Por exemplo: uma das quest&otilde;es indagava se a pessoa fazia jejum intermitente; se a resposta fosse &ldquo;sim&rdquo;, a pr&oacute;xima pergunta era sobre quanto tempo &ldquo;acordada&rdquo; ela ficava em jejum.&nbsp;
Nesse modelo alimentar, os indiv&iacute;duos somam o tempo de sono com o per&iacute;odo sem comer. Mas, na pesquisa, os cientistas se concentraram no jejum feito quando os participantes j&aacute; estavam despertos. &ldquo;Se a pessoa est&aacute; fazendo o jejum acordada, ela precisa de controle cognitivo para sustentar a situa&ccedil;&atilde;o; precisa ter mais autocontrole para dominar a vontade de comer. A hip&oacute;tese &eacute; de que isso pode ser um fator estressor. Enquanto ela est&aacute; dormindo, isso n&atilde;o acontece&rdquo;, explica o nutricionista J&ocirc;natas de Oliveira, autor do estudo.&nbsp;
Rela&ccedil;&atilde;o direta com a compuls&atilde;o
Na pesquisa da USP, dos 89 universit&aacute;rios que faziam jejum, 32 apresentaram compuls&atilde;o alimentar. E entre os jejuadores, a maioria (89%) n&atilde;o teve comportamento compensat&oacute;rio (v&ocirc;mito, por exemplo, que estaria associado &agrave; bulimia). Segundo Oliveira, isso refor&ccedil;a a hip&oacute;tese de que a compuls&atilde;o est&aacute; associada &agrave; pr&aacute;tica do jejum, e n&atilde;o a outro transtorno alimentar.&nbsp;
Vale ressaltar que o estudo n&atilde;o realizou o diagn&oacute;stico de transtornos &ndash; isso deve ser feito durante uma consulta m&eacute;dica, ap&oacute;s an&aacute;lise cl&iacute;nica e realiza&ccedil;&atilde;o de exames. Mas os pesquisadores conseguiram medir o n&iacute;vel de compuls&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o ao tempo de jejum: em rela&ccedil;&atilde;o a quem n&atilde;o jejua, a propor&ccedil;&atilde;o de horas em jejum foi 29% maior em participantes com compuls&atilde;o alimentar moderada; e 140% maior em pessoas com compuls&atilde;o severa.&nbsp;
&ldquo;Esses resultados ressaltam a import&acirc;ncia de estrat&eacute;gias alimentares baseadas na regula&ccedil;&atilde;o emocional e comportamental, especialmente para jovens universit&aacute;rios, que s&atilde;o particularmente vulner&aacute;veis a transtornos alimentares&rdquo;, analisa o pesquisador da USP.
N&atilde;o &eacute; para todo mundo
H&aacute; v&aacute;rias formas de fazer o jejum intermitente. Em geral, a pessoa fica a maior parte do dia sem comer e se alimenta em um per&iacute;odo mais curto. O jejum 16/8, um dos mais comuns, consiste em jejuar por 16 horas e comer durante uma janela de oito horas. Tamb&eacute;m pode ser um intervalo de 12 por 12 horas; ou ficar 20 horas sem comer e quatro horas se alimentando; e at&eacute; fazer um jejum mais rigoroso, de 24 horas, uma ou duas vezes por semana.
Alguns t&ecirc;m mais facilidade em fazer o jejum intermitente e se sentem bem com o m&eacute;todo. Mas, sempre que existe alguma restri&ccedil;&atilde;o alimentar, a tend&ecirc;ncia &eacute; de que, com o tempo, a pessoa compense com alimentos mais cal&oacute;ricos, voltando a engordar.&nbsp;
&ldquo;&Eacute; muito comum que os indiv&iacute;duos que fazem esses tipos de jejum n&atilde;o consigam manter a perda de peso a longo prazo. Existe uma restri&ccedil;&atilde;o cal&oacute;rica, a pessoa consegue emagrecer, mas no dia a dia &eacute; dif&iacute;cil sustentar essa pr&aacute;tica&rdquo;, observa o endocrinologista Paulo Rosenbaum, do Hospital Israelita Albert Einstein. &ldquo;O ideal para perder peso &eacute; sempre fazer uma reeduca&ccedil;&atilde;o alimentar, com uma mudan&ccedil;a do comportamento e alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada e saud&aacute;vel, sem muita restri&ccedil;&atilde;o.&rdquo;&nbsp;
Cada tipo de jejum pode funcionar de maneira diferente para cada pessoa, e a orienta&ccedil;&atilde;o de um profissional de sa&uacute;de &eacute; fundamental antes de adotar qualquer abordagem &mdash; sobretudo no caso de quem tem obesidade. &ldquo;A obesidade &eacute; uma doen&ccedil;a cr&ocirc;nica e o tratamento deve ser feito de forma cont&iacute;nua, por tempo indeterminado&rdquo;, afirma o endocrinologista.
Alguns sinais podem mostrar que o jejum n&atilde;o est&aacute; fazendo bem &agrave; sa&uacute;de mental. &ldquo;Muitas pessoas que fazem jejum acabam se pesando toda hora, sendo muito radicais em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; perda de peso, algumas vezes entrando em isolamento familiar e social. Esses s&atilde;o sinais que podem indicar que elas t&ecirc;m algum sofrimento emocional. Tudo que &eacute; feito de forma radical, sem equil&iacute;brio, n&atilde;o se sustenta&rdquo;, pontua Rosenbaum.
Para o m&eacute;dico, o estudo da USP chama a aten&ccedil;&atilde;o para os riscos envolvidos na pr&aacute;tica, em especial aos jovens com predisposi&ccedil;&atilde;o a transtornos. &ldquo;Tem que ter muito cuidado, n&atilde;o &eacute; qualquer pessoa que pode fazer o jejum e, quando fizer, precisa ter um acompanhamento m&eacute;dico e profissional&rdquo;, orienta.

Dist&uacute;rbios do sono s&atilde;o comuns em crian&ccedil;as e adolescentes e representam um motivo frequente para consultas pedi&aacute;tricas. Embora um n&uacute;mero muito pequeno desses grupos sofra de algum problema espec&iacute;fico do sono (como apneia obstrutiva, s&iacute;ndrome das pernas inquietas ou narcolepsia), &eacute; cada vez mais comum que o p&uacute;blico dessa faixa et&aacute;ria tenha ins&ocirc;nia. O termo engloba dificuldade para adormecer, de manter-se dormindo ou ter despertares precoces, que ocorrem apesar de um ambiente de sono adequado.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/411d8f73-d4d9-4447-bf49-88df34b68658.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Beb&ecirc; | Foto: Pixabay">
Para que um quadro seja caracterizado como transtorno cr&ocirc;nico de ins&ocirc;nia, ele deve acontecer mais do que tr&ecirc;s vezes na semana e durante um per&iacute;odo superior a tr&ecirc;s meses. Sabe-se que que dormir de 30 a 60 minutos a menos por noite reduz significativamente a qualidade de vida relacionada &agrave; sa&uacute;de e, quando isso se torna um problema persistente, impacta o funcionamento emocional, comportamental e cognitivo dos pequenos.
Por tr&aacute;s do sono inadequado podem estar fatores como tempo excessivo de tela, h&aacute;bitos alimentares pouco saud&aacute;veis e obesidade. Os efeitos ainda se expandem para o funcionamento e bem-estar de toda a fam&iacute;lia.&nbsp;No Brasil, n&atilde;o h&aacute; dados oficiais sobre problemas de sono em crian&ccedil;as.&nbsp;
A Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira do Sono (ABS) trabalha com dados europeus e dos EUA que estimam que a preval&ecirc;ncia da ins&ocirc;nia pedi&aacute;trica varia de 15% a 30% em crian&ccedil;as pequenas (3 a 5 anos), de 11% a 15% na idade escolar (6 a 12 anos) e de 20% a 30% em adolescentes. Essas porcentagens s&atilde;o consideradas alarmantes, especialmente levando em conta as consequ&ecirc;ncias do sono insuficiente nessas faixas et&aacute;rias.&nbsp;
Desafio para os pais
O manejo da ins&ocirc;nia infantil &eacute; um desafio para pais e especialistas em sono. Na maioria das vezes, o problema &eacute; exclusivamente comportamental: os h&aacute;bitos da crian&ccedil;a e at&eacute; da fam&iacute;lia influenciam. O tratamento padr&atilde;o-ouro nesses casos envolve a higiene do sono (que inclui estabelecer rotina, ir para a cama mais cedo, apagar as luzes e evitar telas, por exemplo) e, principalmente, mudan&ccedil;as comportamentais, que muitas vezes s&oacute; s&atilde;o alcan&ccedil;adas com ajuda da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).&nbsp;
&ldquo;A maioria das ins&ocirc;nias na inf&acirc;ncia tem um forte componente comportamental. O primeiro passo &eacute; identificar esse comportamento problem&aacute;tico e trat&aacute;-lo. E isso n&atilde;o envolve apenas criar uma rotina, &eacute; preciso mudar h&aacute;bitos&rdquo;, explica a neurologista pedi&aacute;trica Leticia Soster, do Grupo Assistencial do Sono do Hospital Israelita Albert Einstein.&nbsp;
Por exemplo: na hora de ir para a cama, a crian&ccedil;a pode ter um comportamento de adiar o sono pedindo aos pais um copo de &aacute;gua, para ir ao banheiro ou ler um livro. &ldquo;A crian&ccedil;a faz isso como uma forma de resistir ao sono. &Agrave; medida que os pais v&atilde;o atendendo esses pedidos, isso vai se tornando uma rotina e a crian&ccedil;a passa a estender cada vez mais a hora de dormir&rdquo;, alerta Soster.&nbsp;
Segundo a neurologista, a base do tratamento da ins&ocirc;nia &eacute; justamente quebrar esse padr&atilde;o de comportamento. E esse &eacute; o maior desafio, j&aacute; que grande parte dos pais n&atilde;o consegue entender que o problema &eacute; muito mais complexo. &ldquo;A maior dificuldade &eacute; mostrar que n&atilde;o &eacute; somente fazer a sequ&ecirc;ncia &lsquo;banho-naninha-cama&rsquo; que vai dar certo. N&atilde;o basta ter um quarto em tons pastel e achar que isso &eacute; o suficiente para um ambiente adequado ao sono&rdquo;, avisa a neurologista.&nbsp;
Melatonina: sim ou n&atilde;o?
Especialistas da Europa atualizaram as diretrizes para os cuidados da ins&ocirc;nia em crian&ccedil;as saud&aacute;veis, sem nenhum problema neurol&oacute;gico ou de desenvolvimento, em documento publicado recentemente no Jornal Europeu de Pediatria. Eles refor&ccedil;am a import&acirc;ncia da higiene do sono, da mudan&ccedil;a de h&aacute;bitos (inclusive com uso do di&aacute;rio do sono) e da terapia cognitivo comportamental como primeiras op&ccedil;&otilde;es para auxiliar os pais nessa tarefa de regular o sono dos filhos.
Nos casos em que nada disso funcionar, a diretriz sugere o uso de melatonina em baixas dosagens, por tempo limitado, e com acompanhamento m&eacute;dico. Esse &eacute; um horm&ocirc;nio end&oacute;geno, produzido pela gl&acirc;ndula pineal do c&eacute;rebro, e cuja principal fun&ccedil;&atilde;o &eacute; regular o ciclo circadiano, estimulando o sono ao final do dia. Apesar de ser naturalmente produzida pelo organismo, &eacute; poss&iacute;vel obter a melatonina por meio de suplementa&ccedil;&atilde;o.
O documento refor&ccedil;a que os pais devem ser informados sobre potenciais eventos adversos do uso de melatonina e da falta de dados de seguran&ccedil;a de longo prazo. A diretriz tamb&eacute;m aponta que o uso do suplemento n&atilde;o deve substituir as boas pr&aacute;ticas, incluindo a higiene do sono.
Contudo, apesar das pondera&ccedil;&otilde;es no documento europeu, a recomenda&ccedil;&atilde;o de melatonina chamou a aten&ccedil;&atilde;o de especialistas, sobretudo por tratar do manejo da ins&ocirc;nia em crian&ccedil;as saud&aacute;veis. Na avalia&ccedil;&atilde;o de Soster, a proposta de usar melatonina como parte do tratamento da ins&ocirc;nia em crian&ccedil;as &eacute; &ldquo;extremamente delicada&rdquo; e pode passar a falsa impress&atilde;o de ser um caminho facilitador e aumentar o consumo indiscriminado da subst&acirc;ncia.&nbsp;
&ldquo;Se estamos afirmando que, na maioria das vezes, a ins&ocirc;nia &eacute; causada por uma quest&atilde;o comportamental, por que prescrever um horm&ocirc;nio que vai preparar o corpo metabolicamente para o sono, se &eacute; poss&iacute;vel fazer isso apagando as luzes &agrave; noite? Por que dar algo ex&oacute;geno para uma crian&ccedil;a que n&atilde;o tem defici&ecirc;ncia desse elemento, e ainda sem estudos de seguran&ccedil;a a longo prazo?&rdquo;, indaga a m&eacute;dica do Einstein.
Soster ressalta que indicar melatonina para crian&ccedil;as saud&aacute;veis &eacute; diferente de recomendar o suplemento no caso daquelas com alguma doen&ccedil;a neurol&oacute;gica, que sabidamente t&ecirc;m mais dificuldade para adormecer (inclusive afetando a produ&ccedil;&atilde;o e libera&ccedil;&atilde;o da melatonina). A&iacute;, sim, a subst&acirc;ncia pode ser uma aliada no tratamento.&nbsp;
&ldquo;O problema dessa diretriz &eacute; que ela pode passar a impress&atilde;o de que temos &agrave; m&atilde;o uma op&ccedil;&atilde;o mais simples &ndash; &eacute; s&oacute; ir &agrave; farm&aacute;cia, comprar e dar o produto para a crian&ccedil;a &ndash; e muito mais atrativa para os cuidadores, que muitas vezes n&atilde;o est&atilde;o dispostos a fazer toda essa revis&atilde;o comportamental com a crian&ccedil;a. N&atilde;o &eacute; a falta de melatonina que faz a crian&ccedil;a n&atilde;o dormir bem&rdquo;, observa.&nbsp;
Diretrizes brasileiras
Por aqui, o &uacute;ltimo consenso envolvendo o tratamento de dist&uacute;rbios do sono foi publicado em 2019, &eacute;poca em que a melatonina ainda n&atilde;o estava liberada para uso no pa&iacute;s. Foi somente em outubro de 2021 que a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) autorizou a venda de melatonina como suplemento, destinado exclusivamente &agrave;s pessoas com mais de 19 anos e numa dosagem di&aacute;ria m&aacute;xima de 0,21 mg.&nbsp;
&ldquo;N&oacute;s citamos a melatonina no consenso de 2019 porque a utilizamos em algumas crian&ccedil;as em casos muito espec&iacute;ficos. Mas &eacute; preciso ficar bem claro que o ideal &eacute; n&atilde;o medicar a crian&ccedil;a&rdquo;, frisa a neurologista pedi&aacute;trica Rosana Cardoso Alves, da ABS, coordenadora da parte infantil do consenso brasileiro. Segundo Alves, os pequenos devem conseguir dormir espontaneamente. &ldquo;A fam&iacute;lia precisa saber conseguir lidar com isso, e n&oacute;s temos medidas de higiene do sono adequadas para auxiliar nesse processo.&rdquo;
De acordo com a m&eacute;dica da ABS, a melatonina pode ser recomendada como adjuvante do tratamento de crian&ccedil;as com algum transtorno de desenvolvimento, como transtorno do espectro autista (TEA), ou alguma outra altera&ccedil;&atilde;o de neurodesenvolvimento que possa atrapalhar o descanso noturno.
&ldquo;Nos casos em que j&aacute; estamos em tratamento e vemos que a fam&iacute;lia est&aacute; exausta, a tentativa de dar melatonina para melhorar a estabilidade do sono &eacute; v&aacute;lida. Mas, como qualquer medica&ccedil;&atilde;o, ela pode ter efeitos colaterais, por isso temos de monitorar muito de perto e, no caso de crian&ccedil;as, usar doses bem baixas&rdquo;, ressalta Rosana Alves.

O maior ponto tur&iacute;stico do Tocantins, o Jalap&atilde;o tem uma &aacute;rea de 34 mil km&sup2;, com paisagens de tirar o f&ocirc;lego, piscinas naturais, fervedouros e dunas que ca&iacute;ram no gosto de muitos famosos. O o&aacute;sis brasileiro, como &eacute; conhecido, faz divisa com tr&ecirc;s estados: Bahia, Maranh&atilde;o e Piau&iacute; e pode ser acessado pelos munic&iacute;pios Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins e S&atilde;o F&eacute;lix do Tocantins. Mas, afinal, quanto vale passear pelo Jalap&atilde;o?
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/22528673-1d7a-493e-9caa-d9be2265fcce.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Jalap&atilde;o | Foto: Lia Mara | ATN">
O Manchete do Tocantins fez um levantamento com o Sheik do Jalap&atilde;o, <a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/conheca-o-sheik-do-jalapao-guia-que-encanta-turistas-com-vestes-das-arabias" target="_blank" rel="noopener">um dos guias de turismo mais conhecidos da regi&atilde;o,</a> e a ag&ecirc;ncia Jalap&atilde;o Expedi&ccedil;&otilde;es, especializa em turismo ecol&oacute;gico. Os pacotes variam entre R$2,5 mil a R$ 5,3 mil, a depender da quantidade de dias e dos roteiros. Confira:
Sheik do Jalap&atilde;o
Tr&ecirc;s dias - R$ 2,5 mil
Entre os atrativos est&atilde;o: fervedouro Bela Vista, fervedouro Cap&atilde;o Grande, fervedouro Lucuri, cachoeiras do Formiga e do Buruti, dunas do Jalap&atilde;o, fotografia na serra do Esp&iacute;rito Santo, fervedouro Jatob&aacute;, cachoeira das Araras, serra da catedral e mais.&nbsp;
Quatro dias - R$ 3 mil
Entre os atrativos est&atilde;o: serra da catedral, fervedouro Bela Vista, fervedouro Cap&atilde;o Grande, praia do Pixico Rio novo, dunas do Jalap&atilde;o, pousada em mateiros luz do Jalap&atilde;o, cachoeira do Formiga, cachoeira dos Buritis, povoado do Mumbuca, fervedouro Alecrim, fervedouro Jatob&aacute;, Cachoeira das Araras e mais.
Cinco dias - R$ 3,5 mil&nbsp;
Entre os atrativos est&atilde;o: serra da catedral, fervedouro Bela Vista, fervedouro Lucuri, fervedouro Cap&atilde;o Grande, fervedouro Por Enquanto, Almo&ccedil;o Rio Sono, povoado do Mumbuca, cachoeira dos Buritis, fervedouro Encontro das &Aacute;guas, jantar Mama Cadela, dunas do Jalap&atilde;o, praia Cora&ccedil;&atilde;o do Jalap&atilde;o, cachoeira da Velha, rafting, prainha do Rio Novo &nbsp;e mais.&nbsp;
Seis dias - R$ 4,3 mil&nbsp;
Entre os atrativos est&atilde;o: serra da catedral, fervedouro Bela Vista, fervedouro Por Enquanto, pousada S&atilde;o F&eacute;lix, cachoeiras do Formiga e do Buruti, Povoando do Mumbuca, fervedouro Encontro das &Aacute;guas, &nbsp;fervedouro Buriti, fervedouro Rio Sono, dunas do Jalap&atilde;o, Praia Cora&ccedil;&atilde;o do Jalap&atilde;o, &nbsp;rafting (opcional/R$250), cachoeira da Velha, Pedra Furada, C&acirc;nion Sussuapara e mais. H&aacute; tamb&eacute;m a op&ccedil;&atilde;o de sete dias, no valor de R$ 5,3 mil.
Jalap&atilde;o Expedi&ccedil;&otilde;es
Quatro dias - R$ 2,96 mil&nbsp;
Entre os atrativos est&atilde;o: C&acirc;nion Sussuapara, prainha do Rio Novo, dunas do Jalap&atilde;o, comunidade quilombola Rio Novo, viv&ecirc;ncia da Pa&ccedil;oca de Carne Seca, viv&ecirc;ncia da Benita com degusta&ccedil;&atilde;o da Jalapa Imersa na Cacha&ccedil;a, cachoeira dos Buritis, fervedouro do Cei&ccedil;a, fervedouro Buritizinho, fervedouro Encontro das &Aacute;guas, &nbsp;encontro do Rio Formiga com Rio Soninho, fervedouro do Alecrim, cachoeira das Araras, morro da Catedral e mais.
Seis dias - R$ 4,7 mil
Entre os atrativos est&atilde;o: cachoeira Escorrega Macaco, cachoeira da Roncadeira, cachoeira do Evilson, viv&ecirc;ncia do Baba&ccedil;u, lagoa do Japon&ecirc;s, Pedra Furada, tirolesa da Lagoa do Japon&ecirc;s (opcional), c&acirc;nion Sussuapara, prainha do Rio Novo, dunas do Jalap&atilde;o, comunidade quilombola Rio Novo, viv&ecirc;ncia da Pa&ccedil;oca de Carne Seca, cachoeira dos Buritis, &nbsp;comunidade quilombola do Prata, viv&ecirc;ncia do Caf&eacute; Com Rapadura e mais.&nbsp;

Uma pesquisa publicada em dezembro no peri&oacute;dico Neurology aponta que ter hipertens&atilde;o ou fibrila&ccedil;&atilde;o atrial &ndash; um tipo de arritmia card&iacute;aca &ndash; ou fumar aumenta o risco de um acidente vascular cerebral (AVC) mais grave. Os resultados ressaltam a import&acirc;ncia de controlar esses fatores, considerados modific&aacute;veis, para reduzir o risco de desenvolver sequelas severas.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/c60ac355-afcd-44a0-b172-01862869f9dc.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Pixabay">
Os autores usaram dados do INTERSTROKE, um estudo internacional que avalia pacientes recrutados em 32 pa&iacute;ses entre 2007 e 2015, e compararam diversos casos de AVC com quem n&atilde;o sofreu um evento desse tipo. O objetivo era estabelecer uma associa&ccedil;&atilde;o entre os fatores de risco e analisar como eles contribuem para os desfechos. S&atilde;o considerados quadros severos aqueles que deixam sequelas graves, como depender de assist&ecirc;ncia constante, ou mesmo morte. J&aacute; nos casos moderados, a pessoa consegue preservar a capacidade de caminhar sem ajuda, por exemplo.
Ap&oacute;s o ajuste de v&aacute;rios fatores, os autores constataram que pessoas com press&atilde;o alta t&ecirc;m um risco 3,2 vezes maior de sofrer um AVC severo e quase o triplo de apresentar um derrame em qualquer intensidade, em compara&ccedil;&atilde;o &agrave;quelas com press&atilde;o normal.&nbsp;
A fibrila&ccedil;&atilde;o atrial aumenta em 4,7 vezes o risco de um acidente vascular cerebral grave e em 3,6 o de um quadro leve em rela&ccedil;&atilde;o a quem n&atilde;o tem esse problema card&iacute;aco. J&aacute; o tabagismo praticamente duplica a probabilidade de um AVC, segundo a pesquisa.
Para especialistas, o resultado n&atilde;o surpreende considerando o impacto vascular das condi&ccedil;&otilde;es avaliadas. &ldquo;Esses fatores t&ecirc;m efeitos diretos e mais imediatos sobre a din&acirc;mica vascular e a coagula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica a neurologista Gisele Sampaio Silva, do Hospital Israelita Albert Einstein.&nbsp;
A hipertens&atilde;o pode causar hemorragias cerebrais devido &agrave; ruptura de vasos, enquanto a fibrila&ccedil;&atilde;o atrial frequentemente resulta em embolias (forma&ccedil;&atilde;o de trombos) grandes e mais graves. O cigarro, por sua vez, acelera o enrijecimento arterial e reduz a elasticidade vascular.&nbsp;
Os pesquisadores tamb&eacute;m avaliaram a rela&ccedil;&atilde;o de condi&ccedil;&otilde;es como diabetes, colesterol alto, consumo de &aacute;lcool, qualidade da dieta, sedentarismo e circunfer&ecirc;ncia abdominal. Ainda que sejam fatores de risco para AVC, n&atilde;o foi encontrada uma associa&ccedil;&atilde;o t&atilde;o forte com a gravidade do evento. &ldquo;Embora colesterol alto e diabetes sejam fatores importantes, seus impactos geralmente s&atilde;o mais progressivos e cr&ocirc;nicos, n&atilde;o resultando necessariamente em eventos agudos t&atilde;o graves&rdquo;, explica Silva.
A gravidade de um AVC depende de m&uacute;ltiplos fatores, incluindo a localiza&ccedil;&atilde;o e extens&atilde;o do dano &mdash; quando afeta &aacute;reas cr&iacute;ticas, como o tronco cerebral, causa d&eacute;ficits mais graves. Entre os tipos de AVC, os hemorr&aacute;gicos tendem a ser mais graves do que os isqu&ecirc;micos.&nbsp;
J&aacute; o estilo de vida e a presen&ccedil;a de comorbidades, sedentarismo e doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas podem piorar o progn&oacute;stico. &ldquo;Apesar disso, o resultado de um AVC pode ser imprevis&iacute;vel, pois depende tamb&eacute;m da resposta individual ao evento e da rapidez no acesso ao tratamento&rdquo;, observa a neurologista.
H&aacute; ainda casos de AVC que podem n&atilde;o estar relacionados a fatores de risco tradicionais ou modific&aacute;veis, como aqueles em que h&aacute; certas malforma&ccedil;&otilde;es ou doen&ccedil;as autoimunes como vasculites. Esses casos refor&ccedil;am a necessidade de diagn&oacute;stico preciso e estrat&eacute;gias personalizadas para preven&ccedil;&atilde;o e manejo.
Saiba quais s&atilde;o os sinais de um AVC
Sempre vale ficar atento aos seguintes sinais e procurar atendimento de emerg&ecirc;ncia o quanto antes. Os tratamentos s&atilde;o mais eficazes quanto mais cedo forem administrados.
Dorm&ecirc;ncia ou fraqueza s&uacute;bita no rosto, bra&ccedil;o ou pernas, especialmente de um lado do corpo; Dificuldade para falar ou entender; Problemas para enxergar em um ou ambos os olhos; Dificuldade para andar, tontura ou perda de equil&iacute;brio; Dor de cabe&ccedil;a grave sem causa conhecida. Fonte: Ag&ecirc;ncia Einstein&nbsp;

O Tocantins est&aacute; repleto de lugares paradis&iacute;acos e maravilhosos. Com vista agrad&aacute;vel, os passeios s&atilde;o &oacute;timos para levar a fam&iacute;lia, fazer um piquenique com os amigos e para os praticantes do esporte.
O&nbsp;Manchete do Tocantins&nbsp;listou sete destinos para voc&ecirc; curtir no estado.
1. Parque Cesamar
O Parque Cesamar &eacute; um dos locais de lazer mais conhecidos em Palmas. Criado em 1998, o parque tem uma &aacute;rea de 96.770m&sup2; de reserva biol&oacute;gica e &eacute; a principal &aacute;rea verde da capital tocantinense, serve como espa&ccedil;o de conv&iacute;vio. Localizado no centro da cidade, &eacute; uma &oacute;tima op&ccedil;&atilde;o para quem gosta de praticar esportes e ter um momento de lazer com a fam&iacute;lia e amigos.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/29005f5f-f62a-43b0-8c1b-49f0a016bb3e.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Regiane Rocha | Secom Palmas">
2. Cachoeira de Taquaru&ccedil;u&nbsp;
A Cachoeira de Taquaru&ccedil;u &eacute; bem conhecida no distrito de Taquaru&ccedil;u. A &aacute;gua &eacute; prop&iacute;cia para banho e o lugar tem restaurantes e mesas de madeira para quem quer levar comida. O acesso fica &agrave; beira da rodovia TO-030, &agrave; esquerda para quem vai no sentido Palmas a Taquearu&ccedil;u (3 km antes da entrada da vila). &Eacute; preciso pagar uma taxa para entrar.&nbsp;&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/8d5322b5-ab1d-4467-8aef-4271b0a7d581.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Cachoeira de Taquaru&ccedil;u | Foto: Instagram">
3. Cachoeira da Roncadeira
A Cachoeira da Roncadeira tem 70 metros de altura e tem um cen&aacute;rio cercado por mata nativa. A forma&ccedil;&atilde;o do local encanta muitos visitantes. Localizada em Taquaru&ccedil;u, o local &eacute; muito bom para quem gosta de praticar rapel, sendo preciso desembolsar R$ 130 para a empresa respons&aacute;vel.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/b223d7e2-c333-4ab2-9d21-5c121f6059e1.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Cachoeira da Roncadeira | Foto: Instagram">
4. Fervedouro do Cei&ccedil;a
O Fervedouro do Cei&ccedil;a est&aacute; entre os mais famosos e visitados do Jalap&atilde;o. Com belas &aacute;guas cristalinas e quentes, o fervedouro &eacute; redondo e cercado por bananeiras verdes que chamam ainda mais aten&ccedil;&atilde;o para a nascente. O fervedouro tem capacidade de dez pessoas. N&atilde;o h&aacute; trilha a ser percorrida para chegar ao local. Tamb&eacute;m precisa pagar uma taxa para entrar.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/8269fa35-9fc5-4cf3-9736-7ea21d6c6bb4.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Fervedouro do Cei&ccedil;a | Foto: Instagram">
5. Praia da Graciosa
A Praia da Graciosa &eacute; um dos locais mais conhecidos de Palmas. A praia &eacute; a principal da cidade e tem 520 metros de orla com bares, restaurantes, quadras de esporte, banheiros, palyground, p&iacute;er e vista para a Ponte da Amizade. &Eacute; um &oacute;timo lugar para pr&aacute;ticas esportivas. A praia &eacute; excelente para assistir ao p&ocirc;r-do-sol.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/750d7a29-2f13-4a0f-aceb-19caa7252a86.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Praia da Graciosa | Foto: Instagram">
6. Dunas do Jalap&atilde;o&nbsp;
As Dunas do Jalap&atilde;o s&atilde;o um ponto tur&iacute;stico de tirar o f&ocirc;lego. Ao p&ocirc;r-do-sol, as areias ganham uma tonalidade dourada, sendo o visual paradis&iacute;aco. O local deve ser visitado principalmente ao final da tarde, pois a paisagem fica ainda mais deslumbrante. O acesso &eacute; gratuito.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/d441735c-1efe-4632-bbaa-82d48f0656e5.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Dunas | Foto: Naturatins | Governo do Tocantins">
7. Lagoa do Japon&ecirc;s
Com vista paradis&iacute;aca, a Lagoa do Japon&ecirc;s fica pr&oacute;xima &agrave; Pindorama do Tocantins. As &aacute;guas s&atilde;o cristalinas e poss&iacute;vel observar peixes nadando nas &aacute;guas. A lagoa j&aacute; apareceu em novela e conta com restaurante com pratos diversificados.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/5405df48-2d75-48ba-ba44-744ba74452d8.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Flavio Cavalera | Governo do Tocantins">
Leia mais: <a href="https://www.manchetedotocantins.com.br/noticia/confira-cinco-cachoeiras-para-visitar-sem-sair-de-palmas" target="_blank" rel="noopener">Confira cinco cachoeiras para visitar sem sair de Palmas</a>

As redes sociais t&ecirc;m sido povoadas por textos e v&iacute;deos com receitas milagrosas para &ldquo;aumentar&rdquo; a imunidade. Prepara&ccedil;&otilde;es caseiras, shots, &ldquo;gominhas&rdquo; e at&eacute; soro de vitaminas prometem fazer com que voc&ecirc; nunca mais fique doente. Mas a verdade &eacute; que a nossa rea&ccedil;&atilde;o a agentes infecciosos &eacute; fruto de um sistema complexo - e o caminho para ter uma sa&uacute;de de ferro pode ser mais simples do que se pensa.
A imunidade de uma pessoa &eacute; definida pela capacidade de seu sistema imunol&oacute;gico manter as c&eacute;lulas de defesa ativas para reconhecer e combater bact&eacute;rias, v&iacute;rus, fungos, parasitas ou at&eacute; mesmo c&eacute;lulas cancer&iacute;genas. Essa &ldquo;habilidade&rdquo; do organismo pode ser adquirida tanto naturalmente, por exposi&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via, ou por meio da imuniza&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/5c211cb5-4ff5-4174-b230-80c824980890.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Fotos: Fotos P&uacute;blicas">
&ldquo;O sistema imune funciona de forma equilibrada em nosso organismo. &Eacute; estimulado quando h&aacute; riscos e essa resposta &eacute; controlada para n&atilde;o causar preju&iacute;zos. Portanto, a estimula&ccedil;&atilde;o sem controle ou exagerada pode prejudicar a sa&uacute;de do indiv&iacute;duo&rdquo;, explica a imunologista Anete Grumach, membro do Departamento Cient&iacute;fico de Erros Inatos da Imunidade da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).
Nosso sistema imune &eacute; dividido em inato - primeira linha de defesa, que inclui barreiras como a pele e mucosas - e adaptativo, aquele que se adquire com o tempo e exposi&ccedil;&otilde;es do indiv&iacute;duo, seja por infec&ccedil;&otilde;es ou por vacina&ccedil;&atilde;o. Existe tamb&eacute;m a imunidade passiva, na qual ocorre a transfer&ecirc;ncia de anticorpos entre indiv&iacute;duos, como nos beb&ecirc;s que recebem os anticorpos da m&atilde;e durante a gesta&ccedil;&atilde;o.
Em geral, n&atilde;o h&aacute; necessidade de se monitorar a imunidade. Manter uma boa alimenta&ccedil;&atilde;o, fazer exerc&iacute;cios f&iacute;sicos regularmente e dormir bem j&aacute; resultam nesse equil&iacute;brio do organismo. Eventuais problemas devem ser diagnosticados corretamente para estabelecer um tratamento adequado.
&ldquo;Pessoas que apresentem sintomas como resfriados e gripes muito frequentes, muito estresse, problemas gastrointestinais recorrentes, feridas que demoram a cicatrizar, infec&ccedil;&otilde;es frequentes ou cansa&ccedil;o excessivo podem ter imunidade baixa. Nesses casos, deve-se procurar um m&eacute;dico para ser avaliado&rdquo;, orienta a imunologista Cristina Kokron, do Hospital Israelita Albert Einstein.
A seguir, conhe&ccedil;a alguns dos principais mitos e verdades acerca da imunidade:
1. A suplementa&ccedil;&atilde;o de vitaminas &eacute; importante para melhorar a imunidade
MITO. Segundo Kokron, pessoas saud&aacute;veis, que se alimentam bem e de forma equilibrada, n&atilde;o precisam fazer suplementa&ccedil;&atilde;o de vitaminas &ndash; nem por comprimidos, nem por meio de soros. A menos, claro, que alguma defici&ecirc;ncia seja constatada em exames. A&iacute;, sim, a suplementa&ccedil;&atilde;o pode ser indicada, sempre com a orienta&ccedil;&atilde;o de um profissional da sa&uacute;de e de acordo com as necessidades individuais.
N&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias de que o uso de altas doses de uma &uacute;nica vitamina ou de suplemento polivitam&iacute;nico ajude o sistema imune. Al&eacute;m disso, certos nutrientes podem ser t&oacute;xicos ao organismo quando consumidos em excesso.
2. Fazer exerc&iacute;cios regularmente ajuda o sistema imune
VERDADE. Estudos mostram que exerc&iacute;cios f&iacute;sicos moderados melhoram a resposta imune, reduzindo mediadores inflamat&oacute;rios, diminuindo o risco de doen&ccedil;as cardiorrespirat&oacute;rias e doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas metab&oacute;licas (como diabetes e obesidade). &ldquo;A atividade f&iacute;sica moderada melhora a circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea e linf&aacute;tica, aumentando a circula&ccedil;&atilde;o das c&eacute;lulas do sistema imune e facilitando a elimina&ccedil;&atilde;o de pat&oacute;genos. Isso ajuda tamb&eacute;m a eliminar bact&eacute;rias das vias a&eacute;reas e dos pulm&otilde;es&rdquo;, observa Kokron.
Al&eacute;m disso, o aumento da temperatura corporal durante o exerc&iacute;cio f&iacute;sico reduz o crescimento bacteriano. J&aacute; a libera&ccedil;&atilde;o mais lenta de horm&ocirc;nios do estresse reduz o risco de contrair doen&ccedil;as.
Por outro lado, o treino prolongado de alta intensidade pode suprimir o sistema imune e aumentar a frequ&ecirc;ncia de infec&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias, por exemplo. &ldquo;Por isso, ao fazer exerc&iacute;cios, &eacute; importante deixar tempo suficiente para o organismo se recuperar&rdquo;, orienta a especialista do Einstein.
3. A alimenta&ccedil;&atilde;o influencia na capacidade de reagir a pat&oacute;genos
VERDADE. Ter uma dieta equilibrada e variada &eacute; importante para uma vida saud&aacute;vel, em qualquer idade. O consumo de alimentos naturais &mdash; como frutas, hortali&ccedil;as, oleaginosas, sementes, gr&atilde;os integrais e legumes &mdash; fornece antioxidantes e outros nutrientes que reduzem a inflama&ccedil;&atilde;o do organismo.
Um card&aacute;pio variado tamb&eacute;m garante vitaminas A, C, E e D, al&eacute;m de minerais que ajudam a manter o sistema imune funcionando adequadamente. Evite que produtos ultraprocessados e prepara&ccedil;&otilde;es com excesso de gordura, a&ccedil;&uacute;car e s&oacute;dio, como fast foods, predominem na sua rotina alimentar.
4. &Eacute; importante suplementar vitamina C para garantir uma sa&uacute;de mais forte
MITO. A vitamina C de fato desempenha um papel importante no funcionamento do sistema imunol&oacute;gico. A reposi&ccedil;&atilde;o desse nutriente para aumentar a imunidade, assim como qualquer outro, &eacute; um assunto que sempre gera d&uacute;vida.
Sabe-se que a defici&ecirc;ncia de vitamina C, devido a uma baixa ingesta nutricional, pode levar a uma maior suscetibilidade a infec&ccedil;&otilde;es. Por&eacute;m, n&atilde;o h&aacute; comprova&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica de que a suplementa&ccedil;&atilde;o seria ben&eacute;fica para a fun&ccedil;&atilde;o imunol&oacute;gica de indiv&iacute;duos saud&aacute;veis. Pelo contr&aacute;rio, estudos enfatizam que essa pr&aacute;tica &eacute; ineficaz na preven&ccedil;&atilde;o do resfriado comum e de infec&ccedil;&otilde;es virais na maioria das pessoas.
&ldquo;Vale ressaltar que deve ser estimulado o consumo adequado da vitamina C em uma alimenta&ccedil;&atilde;o natural envolvendo frutas, principalmente as c&iacute;tricas, hortali&ccedil;as e outros alimentos, como parte de uma dieta saud&aacute;vel&rdquo;, orienta Grumach.
5. Mel com pr&oacute;polis turbina o sistema imune
MITO. De acordo com Kokron, apesar de o mel e o pr&oacute;polis terem efeitos anti-inflamat&oacute;rios, antioxidantes e imunomoduladores, ainda n&atilde;o existem estudos robustos que confirmem que seu uso regular ajuda a aumentar nossa imunidade.
6. Pessoas mais velhas t&ecirc;m baixa imunidade
NEM SEMPRE. O envelhecimento realmente modifica o sistema imune, que pode ser menos responsivo em certos aspectos. Mas alguns h&aacute;bitos e pr&aacute;ticas podem minimizar isso. &ldquo;Esta transi&ccedil;&atilde;o deve ser combatida com uma vida saud&aacute;vel, com foco na boa alimenta&ccedil;&atilde;o, pr&aacute;tica de esportes e sono reparador&rdquo;, diz a imunologista da Asbai.
Al&eacute;m de um estilo de vida equilibrado, pessoas idosas devem manter a caderneta de vacina&ccedil;&atilde;o atualizada de acordo com sua faixa et&aacute;ria.
7. Hidrata&ccedil;&atilde;o &eacute; essencial para uma boa sa&uacute;de
VERDADE. A hidrata&ccedil;&atilde;o &eacute; importante para o funcionamento de todo organismo, afinal, a &aacute;gua representa entre 60% e 70% da composi&ccedil;&atilde;o do corpo humano. Ela auxilia no transporte de nutrientes, na elimina&ccedil;&atilde;o de subst&acirc;ncias, lubrifica&ccedil;&atilde;o, regula&ccedil;&atilde;o da temperatura, dentre outras fun&ccedil;&otilde;es.
8. Vitamina D &eacute; fundamental para o sistema imunol&oacute;gico
DEPENDE. Todas as vitaminas exercem algum papel na resposta imune em geral. Por esse motivo, &eacute; importante que a pessoa mantenha um balan&ccedil;o nutricional adequado. A defici&ecirc;ncia pode prejudicar o mecanismo de defesa do nosso corpo.
Entretanto, &eacute; importante que esse d&eacute;ficit seja diagnosticado por um profissional de sa&uacute;de, que vai orientar sobre a necessidade (ou n&atilde;o) de suplementa&ccedil;&atilde;o. &ldquo;&Eacute; importante ressaltar que a administra&ccedil;&atilde;o de doses altas de vitamina D por conta pr&oacute;pria pode causar efeitos adversos e de risco para a sa&uacute;de&rdquo;, alerta Grumach.
9. O estresse pode baixar a resist&ecirc;ncia a infec&ccedil;&otilde;es
VERDADE. Para a imunologista da Asbai, est&aacute; cada vez mais popular a ideia de que o estresse contribui para a baixa imunidade. &ldquo;Essa observa&ccedil;&atilde;o est&aacute; atualmente associada a estudos que comprovam o preju&iacute;zo da imunidade nessas situa&ccedil;&otilde;es [de estresse], portanto, o equil&iacute;brio deve ser buscado&rdquo;, observa.
10. Vacinas enfraquecem o sistema imunol&oacute;gico
MITO. &Eacute; exatamente o contr&aacute;rio: as vacinas representam um avan&ccedil;o para a defesa contra infec&ccedil;&otilde;es e fortalecem a resposta imune, estimulando a rea&ccedil;&atilde;o do organismo contra agentes infecciosos.
&ldquo;As vacinas s&atilde;o recomendadas e as pessoas devem seguir o calend&aacute;rio estabelecido com base em dados epidemiol&oacute;gicos, isto &eacute;, que consideram a idade de maior ocorr&ecirc;ncia de certas infec&ccedil;&otilde;es e a resposta imune do indiv&iacute;duo&rdquo;, orienta Grumach. Isso vale inclusive para os refor&ccedil;os vacinais, necess&aacute;rios ap&oacute;s um certo per&iacute;odo, dependendo do imunizante.

Se o uso de esteroides anabolizantes sem real necessidade m&eacute;dica &eacute; prejudicial &agrave; sa&uacute;de, o consumo dessas subst&acirc;ncias torna-se ainda mais nocivo se tiverem sido produzidas de forma clandestina. O alerta &eacute; de especialistas e autoridades de sa&uacute;de, na esteira de uma opera&ccedil;&atilde;o policial no Rio de Janeiro e em Bras&iacute;lia, que desarticulou uma quadrilha especializada na fabrica&ccedil;&atilde;o e venda desses produtos em todo o Brasil.
A a&ccedil;&atilde;o terminou com 15 pessoas presas e mais de 2 mil frascos de anabolizantes apreendidos na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (14). Os criminosos comercializavam os produtos pela internet. Segundo a investiga&ccedil;&atilde;o, o processo de fabrica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o passava por fiscaliza&ccedil;&atilde;o e continha at&eacute; uma subst&acirc;ncia utilizada para matar piolhos, o benzoato de metila.
O diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Clayton Dornelles, lamenta que o uso dessas subst&acirc;ncias il&iacute;citas tenha se tornado muito comum. &ldquo;Tem um mercado clandestino&rdquo;, constata.
&ldquo;Essas subst&acirc;ncias podem ter doses erradas, ingredientes n&atilde;o declarados, contaminantes. Tudo isso pode potencializar os efeitos colaterais que j&aacute; s&atilde;o pr&oacute;prios dos esteroides anabolizantes&rdquo;, destaca o m&eacute;dico, em entrevista &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil. Entre os principais efeitos nocivos, ele cita a toxicidade desconhecida. &ldquo;Esses produtos podem ter subst&acirc;ncias altamente t&oacute;xicas para f&iacute;gado, rim, cora&ccedil;&atilde;o... a gente j&aacute; viu at&eacute; tempero de cozinha, &oacute;leos absurdos na manufatura desses compostos.&rdquo;
Segundo Dornelles, a produ&ccedil;&atilde;o desses medicamentos falsos &eacute; feita sem controle de qualidade, em local insalubre &ndash; muitas vezes em garagem ou fundo de quintal &ndash; e com perigo de contamina&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Isso pode trazer infec&ccedil;&atilde;o grave&rdquo;, afirma.
O m&eacute;dico acrescenta que o usu&aacute;rio de subst&acirc;ncias clandestinas est&aacute; submetido a falha terap&ecirc;utica, ou seja, que o paciente que tenha indica&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica para usar o produto n&atilde;o ter&aacute; o benef&iacute;cio proposto. O consumo desses esteroides pode deixar o paciente sujeito a efeitos adversos imprevis&iacute;veis, como, por exemplo, rea&ccedil;&otilde;es al&eacute;rgicas. &ldquo;Ali tem uma mistura de v&aacute;rias subst&acirc;ncias, aditivos, compostos qu&iacute;micos.&rdquo;
Dornelles ressalta que boa parte de tais medicamentos &eacute; de origem veterin&aacute;ria, literalmente doses cavalares, o que &ldquo;potencializa bastante&rdquo; o risco.
Indica&ccedil;&atilde;o restrita
Medicamentos classificados como de uso controlado, os esteroides androg&ecirc;nicos anabolizantes s&atilde;o subst&acirc;ncias sint&eacute;ticas (fabricadas) derivadas do horm&ocirc;nio testosterona, o chamado &ldquo;horm&ocirc;nio masculino&rdquo;, que d&aacute; caracter&iacute;sticas como barba, cabelo e pelos. Tamb&eacute;m se caracteriza pela capacidade anab&oacute;lica. &ldquo;Est&iacute;mulo da s&iacute;ntese de qualquer prote&iacute;na, principalmente a prote&iacute;na muscular, por isso &eacute; que crescem os m&uacute;sculos&rdquo;, explica Dornelles. Popularmente, essas subst&acirc;ncias tamb&eacute;m s&atilde;o chamadas de &ldquo;bombas&rdquo;.
A lei determina que apenas m&eacute;dico ou dentista pode receitar anabolizante.
A indica&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica de consumo de anabolizantes &eacute; bastante espec&iacute;fica. A principal &eacute; no caso de homem que tem defici&ecirc;ncia de testosterona (hipogonadismo). H&aacute; ainda indica&ccedil;&otilde;es para casos de queimaduras severas e alguns tipos de c&acirc;ncer.
&ldquo;Uma indica&ccedil;&atilde;o de exce&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o de rotina&rdquo;, enfatiza o m&eacute;dico. Outro uso especifico &eacute; em pessoas com incongru&ecirc;ncia de g&ecirc;nero.
&ldquo;As indica&ccedil;&otilde;es aprovadas para os medicamentos anabolizantes s&atilde;o aquelas que constam nas bulas. Outras indica&ccedil;&otilde;es n&atilde;o foram analisadas e n&atilde;o est&atilde;o autorizadas&rdquo;, refor&ccedil;a a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), &oacute;rg&atilde;o ligado ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, em comunicado enviado &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil.
Venda clandestina
De acordo com a Anvisa, a venda de anabolizantes &eacute; permitida somente em farm&aacute;cias e drogarias devidamente regularizadas e mediante apresenta&ccedil;&atilde;o de receita especial. Qualquer medicamento anabolizante que n&atilde;o esteja autorizado pela Anvisa &eacute; um produto ilegal. Quadrilhas tentam burlar a proibi&ccedil;&atilde;o de venda livre de esteroides. Em 2023, uma opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal percorreu seis estados.
Para evitar que o paciente seja enganado na hora de comprar esteroide devidamente receitado, a Anvisa faz as seguintes recomenda&ccedil;&otilde;es:
- Suspeite de produtos recebidos fora da embalagem original. Todos os medicamentos s&atilde;o fornecidos dentro de caixinhas de papel;
- Suspeite de produtos que s&atilde;o comercializados em sites que n&atilde;o sejam de farm&aacute;cias e drogarias regularizadas. Evite sites em geral e marketplaces, vendedores ambulantes, carros de som ou outros estabelecimentos que n&atilde;o podem comercializar medicamentos. &Eacute; que os produtos vendidos nesses locais t&ecirc;m proced&ecirc;ncia incerta e podem ser falsificados;
- Fique atento a indicativos de falsifica&ccedil;&atilde;o, como erros de portugu&ecirc;s na embalagem; falhas na impress&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es; diferen&ccedil;as nas datas de fabrica&ccedil;&atilde;o e de validade e no n&uacute;mero do lote entre a embalagem prim&aacute;ria (ampola, blister, frasco) e a embalagem secund&aacute;ria (caixinha de papel); raspadinha que n&atilde;o aparece a logo da empresa; e aus&ecirc;ncia de lacre de seguran&ccedil;a ou falha na colagem da embalagem secund&aacute;ria.
Uso indevido e danos
O m&eacute;dico Clayton Dornelles ressalta que mesmo o produto legalmente fabricado deve ser usado apenas nas condi&ccedil;&otilde;es especificadas por m&eacute;dicos. &ldquo;Nunca para fins est&eacute;ticos, ganho de performance, uso recreativo, melhora da performance sexual, crescimento de massa muscular, antienvelhecimento, nada disso.&rdquo; Para ele, os riscos s&atilde;o maiores que qualquer benef&iacute;cio.
Uma resolu&ccedil;&atilde;o do Conselho Federal de Medicina (CFM) pro&iacute;be a prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica de terapias hormonais com esteroides androg&ecirc;nicos e anabolizantes para fins de est&eacute;tica, ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo.
Segundo Dornelles, os riscos causados pelo uso sem indica&ccedil;&atilde;o s&atilde;o tantos que &ldquo;d&atilde;o um livro&rdquo;. Ele cita males como infarto, arritmia, insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca, altera&ccedil;&atilde;o da resist&ecirc;ncia insul&iacute;nica, que favorece a diabetes, trombose, embolia, hepatite medicamentosa, tumores de f&iacute;gado, infertilidade, impot&ecirc;ncia e redu&ccedil;&atilde;o de libido, masculiniza&ccedil;&atilde;o em mulheres, engrossamento de voz feminina (irrevers&iacute;vel), irregularidade menstrual e malforma&ccedil;&atilde;o fetal.
Homens e mulheres podem ter acne severa, pele oleosa, crescimento de pelos e queda de cabelo. Indiv&iacute;duos predispostos t&ecirc;m mais risco de tumores de mama e de pr&oacute;stata.
H&aacute; ainda quest&otilde;es cerebrais psicol&oacute;gicas como irritabilidade, ansiedade, depress&atilde;o e agressividade. &ldquo;A gente v&ecirc; casos at&eacute; de feminic&iacute;dio, viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica pelas doses muito altas de testosterona no c&eacute;rebro&rdquo;, conclui Dornelles.

Com a chegada do ver&atilde;o e das f&eacute;rias escolares, &eacute; comum que as fam&iacute;lias programem uma viagem &agrave; praia. Mas, se voc&ecirc; tem beb&ecirc; pequeno, precisa seguir algumas recomenda&ccedil;&otilde;es para que o passeio n&atilde;o se transforme em preocupa&ccedil;&atilde;o.
N&atilde;o h&aacute; uma idade m&iacute;nima para levar uma crian&ccedil;a &agrave; praia, mas &eacute; importante tomar precau&ccedil;&otilde;es para proteger a pele sens&iacute;vel dos pequenos. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; evitar levar beb&ecirc;s com menos de 6 meses, mas, caso a fam&iacute;lia decida passear mesmo assim, eles devem ser mantidos fora da luz solar direta.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/f262686d-1792-43f1-98f5-266e47c807dc.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Pixabay ">
Outro ponto &eacute; que os beb&ecirc;s s&oacute; devem ir &agrave; praia em hor&aacute;rios de menor radia&ccedil;&atilde;o solar, ou seja, antes das 10h e depois das 16h. E a exposi&ccedil;&atilde;o ao sol n&atilde;o deve durar mais de 15 minutos. &ldquo;&Eacute; importante manter o beb&ecirc; sempre na sombra, vestir roupas que cubram o corpo, usar chap&eacute;u de aba larga e &oacute;culos de sol para essa faixa et&aacute;ria&rdquo;, orienta o pediatra Thomaz Bittencourt Couto, professor m&eacute;dico da Faculdade Israelita de Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de Albert Einstein.
1. E o filtro solar?
O uso de protetor solar n&atilde;o &eacute; indicado para crian&ccedil;as com menos de 6 meses. Nesses casos, os pequenos devem usar roupas espec&iacute;ficas com fator de prote&ccedil;&atilde;o aplicado no tecido (preferencialmente as de manga longa). O ideal &eacute; procurar a sombra de quiosques ou &aacute;rvores, pois protegem mais que a do guarda-sol &ldquo;Se necess&aacute;rio, uma quantidade m&iacute;nima de protetor solar pode ser aplicada em pequenas &aacute;reas expostas do beb&ecirc;, como o rosto e as m&atilde;os&rdquo;, orienta Couto.&nbsp;
Os que j&aacute; completaram o sexto m&ecirc;s de vida podem usar protetor com filtro f&iacute;sico. Tamb&eacute;m conhecido como protetor solar mineral, esse &eacute; um produto que cont&eacute;m ingredientes como di&oacute;xido de tit&acirc;nio e &oacute;xido de zinco em sua formula&ccedil;&atilde;o, minerais capazes de refletir e dispersar os raios ultravioleta com menor risco de causar irrita&ccedil;&atilde;o na pele sens&iacute;vel da crian&ccedil;a. &ldquo;O protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas ou ap&oacute;s nadar ou suar&rdquo;, lembra o pediatra.
2. Cuidados com a alimenta&ccedil;&atilde;o
&Eacute; extremamente importante garantir que o beb&ecirc; esteja bem hidratado e tenha acesso a alimentos seguros na praia. Uma boa dica &eacute; levar de casa aquilo que ele esteja acostumado a comer. &ldquo;Essa &eacute; uma boa pr&aacute;tica para evitar riscos de contamina&ccedil;&atilde;o. No caso de crian&ccedil;as um pouco mais velhas, se os pais optarem por consumir alimentos em quiosques, &eacute; essencial garantir que sejam preparados e armazenados de forma higi&ecirc;nica para evitar infec&ccedil;&otilde;es alimentares&rdquo;, adverte Couto.
A hidrata&ccedil;&atilde;o precisa ser constante. &ldquo;&Eacute; essencial oferecer l&iacute;quidos regularmente. A amamenta&ccedil;&atilde;o deve ser mantida conforme necess&aacute;rio e, para beb&ecirc;s que j&aacute; consomem outros alimentos, a oferta de &aacute;gua deve ser frequente&rdquo;, avisa o pediatra. Vale tanto &aacute;gua mineral, de prefer&ecirc;ncia engarrafada, quanto &aacute;gua de coco, por exemplo.
3. Areia: zona de perigo
A areia da praia pode esconder alguns riscos, especialmente para crian&ccedil;as pequenas. &Eacute; ali onde ficam, por exemplo, larvas causadoras do bicho geogr&aacute;fico (larva migrans cut&acirc;nea), oriundas das fezes de animais. &ldquo;Ap&oacute;s a exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; areia, &eacute; essencial limpar bem a pele com &aacute;gua limpa&rdquo;, frisa Couto.&nbsp;
Os respons&aacute;veis devem ficar atentos ainda &agrave; ingest&atilde;o de areia pelos pequenos, pois essa tamb&eacute;m pode ser uma via de contamina&ccedil;&atilde;o por parasitas. O ideal &eacute; que beb&ecirc;s brinquem supervisionados e sobre alguma superf&iacute;cie, como len&ccedil;&oacute;is, cangas ou toalhas.
Insetos como abelhas e mosquitos tamb&eacute;m podem estar em meio aos gr&atilde;os da praia. Da&iacute; porque, al&eacute;m de garantir que n&atilde;o haja restos de comida no entorno da crian&ccedil;a, o uso de repelente &eacute; recomendado. Segundo o pediatra do Einstein, esses produtos podem ser usados em beb&ecirc;s a partir de 2 meses de idade, conforme recomendado pela Academia Americana de Pediatria (AAP).&nbsp;
A orienta&ccedil;&atilde;o &eacute; aplicar o repelente ap&oacute;s o protetor para garantir a efic&aacute;cia de ambos os produtos. Vale a pena ainda usar barreiras f&iacute;sicas, como mosquiteiros.
4. Aten&ccedil;&atilde;o ao banho de mar
Outra d&uacute;vida recorrente &eacute; sobre se pode ou n&atilde;o entrar na &aacute;gua do mar com a crian&ccedil;a. De acordo com Thomaz Couto, embora n&atilde;o exista recomenda&ccedil;&atilde;o formal sobre isso, a maioria dos pediatras sugere evitar nadar no mar antes dos 6 meses pelo risco de exposi&ccedil;&atilde;o a pat&oacute;genos na &aacute;gua. Entre 6 e 12 meses, os pais podem entrar com a crian&ccedil;a no mar, mas sempre com cautela, principalmente devido ao risco de hepatite A, j&aacute; que a vacina s&oacute; &eacute; dada ap&oacute;s os 12 meses.&nbsp;
A partir de 1 ano, o banho de mar &eacute; liberado, mas &eacute; importante supervisionar constantemente e garantir que a &aacute;gua esteja sem sujeira aparente. Busque informa&ccedil;&otilde;es sobre a qualidade da &aacute;gua nas praias da regi&atilde;o onde voc&ecirc; estiver. Estados como S&atilde;o Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro divulgam boletins frequentemente.&nbsp;
O uso de fraldas especiais para nata&ccedil;&atilde;o &eacute; recomendado para evitar a contamina&ccedil;&atilde;o e proporcionar mais conforto ao beb&ecirc;, j&aacute; que elas s&atilde;o projetadas para n&atilde;o inchar na &aacute;gua e conter eventuais fezes.
5. O que levar?
Para garantir a seguran&ccedil;a do seu beb&ecirc; na praia, saiba o que n&atilde;o pode faltar:
Alimentos frescos e &aacute;gua mineral; Toalhas/cangas para o beb&ecirc; sentar e outra para enxug&aacute;-lo; Fraldas de piscina para deixar a crian&ccedil;a mais confort&aacute;vel; Chap&eacute;u com aba larga; &Oacute;culos de sol; Biqu&iacute;ni ou sunga de cor vibrante; Trocas de roupa (tanto com prote&ccedil;&atilde;o UV como as de algod&atilde;o); Protetor solar; Repelente; Brinquedos; Piscina infl&aacute;vel pequena.

De bons humoristas e comediantes, o Tocantins est&aacute; cheio. Redes sociais, como o Instagram, s&atilde;o os principais meios de divulga&ccedil;&atilde;o dos artistas. S&atilde;o v&iacute;deos engra&ccedil;ados que at&eacute; levam os seguidores a se identificarem. Al&eacute;m de criativos, os artistas trazem em seu repert&oacute;rio o cotidiano tocantinense, a rotina e a imita&ccedil;&atilde;o de famosos. O Manchete do Tocantins fez uma lista com 5 humoristas do estado para seguir no Instagram:
1.Paulo Vieira&nbsp;
Paulo Vieira &eacute; um ator e humorista conhecido nacionalmente. Come&ccedil;ou a estudar teatro na inf&acirc;ncia e nos anos 2010 fez os primeiros espet&aacute;culos de stand up. Paulo tem 32 anos e &eacute; natural de Trindade, no interior de Goi&aacute;s, mas se considera tocantinense por ter vivido a inf&acirc;ncia em Palmas. O artista tem 2,3 milh&otilde;es de seguidores no <a href="https://www.instagram.com/paulovieira.oficial/" target="_blank" rel="noopener">Instagram.</a>
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/2c8fecf5-843a-48f8-a2d6-41f7a338d84d.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Paulo Vieira | Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Instagram">
2. Alessandra Ara&uacute;jo&nbsp;
Alessandra Ara&uacute;jo tem <a href="https://www.instagram.com/alessandraraujooficial/" target="_blank" rel="noopener">3,5 milh&otilde;es de seguidores no Instagram.</a> A 'blogueira raiz' de 31 anos faz sucesso reproduzindo looks de celebridades como Anitta, Bruna Marquezine, Adele e Sabrina Sato. Alessandra usa criatividade, fazendo uso de elementos da natureza e materiais recicl&aacute;veis para suas produ&ccedil;&otilde;es, al&eacute;m de ter muito bom humor em seus v&iacute;deos. A blogueira, que j&aacute; teve v&iacute;deo compartilhado por Viola Davis, disse que teve a ideia de fazer os looks por gostar muito do S&atilde;o Paulo Fashion Week.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/5f4af11a-5a83-4248-b107-2aa988ae6242.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Alessandra Ara&uacute;jo | Foto: Instagram">
3.&nbsp; Faby Lima
A comediante Faby Lima tem<a href="https://www.instagram.com/oi_fabyzinha/" target="_blank" rel="noopener"> 176 mil seguidores no Instagram.</a> Com simplicidade e bom humor, Faby costuma fazer v&iacute;deos engra&ccedil;ados que mostram seu cotidiano e levam muitas pessoas a se identificarem. A humorista tamb&eacute;m gosta de incluir seus familiares nas produ&ccedil;&otilde;es.&nbsp;&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/61598af3-0926-4f69-a7d1-0ac359f3b772.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Faby Lima | Foto: Instagram">
4. Hitalon Bastos
Hitalon &eacute; ator e humorista. Possui<a href="https://www.instagram.com/hitalonbastosoficial/" target="_blank" rel="noopener"> 283 mil seguidores no Instagram.</a> Ele come&ccedil;ou a fazer teatro aos 14 anos. Hoje com 39, Hitalon &eacute; campe&atilde;o de stand up comedy e j&aacute; gravou v&iacute;deo com Whindersson Nunes em 2021.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/b63a361e-7f99-4fbd-a2f0-0428ef334408.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Hitalon Bastos | Foto: Instagram">
5. Vitinho
O humorista Victor Emanuel, mais conhecido como Vitinho, tem 22 anos e possui <a href="https://www.instagram.com/vitinhoo_official?utm_source=ig_web_button_share_sheet&amp;igsh=ZDNlZDc0MzIxNw==" target="_blank" rel="noopener">16,6 mil seguidores no Instagram. </a>O jovem costuma fazer s&aacute;tiras sobre situa&ccedil;&otilde;es e momentos tocantinenses, como reclamar do calor.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/09331d6e-d548-4ec0-993b-465208f1ff2d.jpeg?width=850&amp;height=500" alt="Vitinho | Foto: Instagram">

A dupla sertaneja Henrique &amp; Juliano tem mais de 15 anos de carreira. Nascidos em Palmeir&oacute;polis, no Tocantins, os cantores, que al&eacute;m de ter diversos sucessos, como "Cuida bem dela" e "At&eacute; voc&ecirc; voltar", t&ecirc;m muitas curiosidades ao longo da carreira, que teve in&iacute;cio em 2008.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/558a0af5-fdda-4f50-a014-e5c6ac0d18a2.jpeg?width=768&amp;height=512" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Instagram">
1. Henrique n&atilde;o &eacute; Henrique
Isso mesmo. O primeiro nome do cantor &eacute; Ricelly, sendo Ricelly Henrique Tavares seu nome completo.&nbsp;
2. Juliano n&atilde;o &eacute; Juliano
O cantor, batizado como Edson Alves dos Reis J&uacute;nior, escolheu Juliano como identidade art&iacute;stica. Ele e o irm&atilde;o decidiram alterar os pr&oacute;prios nomes para criar a marca da dupla.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/36209b45-d9bd-4440-9eac-8297bd72d947.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Henrique e Juliano durante apresenta&ccedil;&atilde;o | Foto: Randes Filho | Ascom">
3. Henrique n&atilde;o usa WhatsApp
Em conversa com o colunista Leo Dias, o sertanejo revelou que n&atilde;o consegue se adaptar ao aplicativo de mensagens devido &agrave; quantidade de grupos e pessoas com quem precisa lidar.
4. Cantor e advogado?
O sertanejo Henrique estudava Direito e atuava na &aacute;rea quando come&ccedil;ou a perceber que tinha potencial na m&uacute;sica. Ainda na faculdade, os irm&atilde;os receberam o convite de um amigo para abrirem o festival Balada Sertaneja, onde ganharam reconhecimento ao lado de renomados m&uacute;sicos sertanejos.&nbsp;
5. A dupla lan&ccedil;ou Mar&iacute;lia Mendon&ccedil;a como cantora&nbsp;
Antes de entrar nos palcos, a saudosa e inesquec&iacute;vel Mar&iacute;lia Mendon&ccedil;a comp&ocirc;s m&uacute;sicas de sucesso para a dupla, como os sucessos "Flor e o beija-flor", "Cuida bem dela" e "At&eacute; voc&ecirc; voltar".

Jovens que fumam cigarro eletr&ocirc;nico (tamb&eacute;m conhecido como vape) t&ecirc;m desempenho similar ao dos adeptos de cigarros tradicionais durante a atividade f&iacute;sica. &Eacute; o que aponta um estudo feito por pesquisadores da Universidade Manchester Metropolitan, na Inglaterra, e apresentado em setembro de 2024 no Congresso da Sociedade Respirat&oacute;ria Europeia, que aconteceu em Viena, na &Aacute;ustria.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/1b3f9e93-3be1-4bee-bf57-93c581d271ee.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Cigarro eletr&ocirc;nico | Foto: Pixabay">
O trabalho analisou 60 volunt&aacute;rios na faixa dos 20 anos, divididos em tr&ecirc;s grupos: os n&atilde;o fumantes, os fumantes de vape e os de tabaco &mdash; nesses casos, eles fumavam havia cerca de dois anos.&nbsp;
Os participantes foram submetidos primeiramente a um exame de espirometria, que avalia a fun&ccedil;&atilde;o pulmonar, e todos apresentaram resultado normal. Depois, fizeram um teste de bicicleta para verificar o funcionamento de cora&ccedil;&atilde;o, pulm&otilde;es e m&uacute;sculos durante a atividade f&iacute;sica. O fluxo sangu&iacute;neo foi monitorado por meio de ultrassom, enquanto os exames de sangue mediram marcadores inflamat&oacute;rios.&nbsp;
As conclus&otilde;es mostram que tanto os fumantes de vape quanto os de cigarro tradicional tiveram pior performance no exame em rela&ccedil;&atilde;o a quem nunca tinha fumado. Mesmo apresentando fun&ccedil;&atilde;o pulmonar normal ao iniciar, eles tiveram mais falta de ar, sinais de fadiga muscular antes do pico do exerc&iacute;cio, maior dificuldade na hora de se exercitar e comprometimento da circula&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Segundo os autores, dois anos de uso de cigarro eletr&ocirc;nico provocaram os mesmos desconfortos respirat&oacute;rios e perdas funcionais do que o tabaco. Pesquisas anteriores j&aacute; haviam mostrado uma associa&ccedil;&atilde;o do vape com inflama&ccedil;&atilde;o nos pulm&otilde;es, al&eacute;m de modifica&ccedil;&otilde;es prejudiciais nos vasos.&nbsp;
&ldquo;Estudos mostram que o cigarro eletr&ocirc;nico n&atilde;o &eacute; inofensivo como se pensava inicialmente e o resultado deste estudo confirma que ele &eacute; t&atilde;o prejudicial quanto o tabaco&rdquo;, avalia a pneumologista Karla Curado, do Hospital Israelita Albert Einstein em Goi&acirc;nia. &ldquo;Por acreditar que o cigarro eletr&ocirc;nico &eacute; menos t&oacute;xico, os jovens n&atilde;o entendem as consequ&ecirc;ncias a longo prazo e, por ser barato, est&aacute; sendo consumido cada vez mais, provocando graves danos.&rdquo;&nbsp;
Para a especialista, o maior desafio &eacute; conscientizar os mais novos. &ldquo;Temos que informar melhor sobre os riscos e fazer entender que &eacute; uma depend&ecirc;ncia dif&iacute;cil de ser tratada, como doses cada vez mais altas de medica&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m da necessidade de terapia comportamental associada ao tratamento medicamentoso.&rdquo;
Vale lembrar que a comercializa&ccedil;&atilde;o, importa&ccedil;&atilde;o e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletr&ocirc;nicos para fumar s&atilde;o proibidas no Brasil desde 2009. No ano passado, a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) realizou uma avalia&ccedil;&atilde;o dos riscos desses produtos &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica brasileira e atualizou o regulamento referente a esses itens, mantendo a proibi&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s e refor&ccedil;ando seus efeitos prejudiciais.

A recomenda&ccedil;&atilde;o dos dermatologistas &eacute; a mesma para todo mundo: aplicar protetor solar todos os dias, independentemente se a pessoa vai ou n&atilde;o ficar exposta diretamente ao sol. Mas, na hora de comprar o produto, pode ser dif&iacute;cil saber qual &eacute; o ideal para cada um, pois s&atilde;o muitas op&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/785aa183-2be4-4ff3-9de3-6587db1afffe.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Foto: Pixabay">
Para tirar o melhor proveito desse aliado da sa&uacute;de, &eacute; importante saber quais informa&ccedil;&otilde;es procurar no r&oacute;tulo na hora de eleger um protetor para chamar de seu e como utiliz&aacute;-lo.
Para facilitar sua escolha, a Ag&ecirc;ncia Einstein conversou com dermatologistas. Confira as orienta&ccedil;&otilde;es nas respostas a seguir:
Qual &eacute; a diferen&ccedil;a entre os filtros solares qu&iacute;micos e os f&iacute;sicos?
Os protetores qu&iacute;micos cont&ecirc;m compostos que absorvem e transformam os raios UV em calor. Eles t&ecirc;m textura mais leve, deixam menos res&iacute;duos e espalham melhor. Por isso, s&atilde;o boas op&ccedil;&otilde;es para quem tem pele oleosa e menos sens&iacute;vel. Tamb&eacute;m funcionam bem quando usados sob a maquiagem.
J&aacute; os f&iacute;sicos criam uma barreira sobre a pele que reflete e dispersa os raios. &ldquo;Os protetores f&iacute;sicos s&atilde;o ideais para pessoas com pele mais sens&iacute;vel, como as que t&ecirc;m dermatite, ros&aacute;cea ou melasma, pois oferecem prote&ccedil;&atilde;o contra a luz vis&iacute;vel, que tamb&eacute;m provoca envelhecimento e manchas no tecido&rdquo;, explica a dermatologista Fl&aacute;via Brasileiro, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Os protetores f&iacute;sicos tamb&eacute;m s&atilde;o recomendados para gestantes, lactantes e crian&ccedil;as. &ldquo;Eles s&atilde;o ideais para beb&ecirc;s de 6 meses a 1 ano de vida, que n&atilde;o podem fazer uso das vers&otilde;es qu&iacute;micas&rdquo;, acrescenta Selma H&eacute;l&egrave;ne, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Mas aten&ccedil;&atilde;o: muitos produtos oferecem os dois tipos de prote&ccedil;&atilde;o, ent&atilde;o quem tem beb&ecirc; precisa checar o r&oacute;tulo e estar ciente de que, antes dos 6 meses, nenhum tipo de protetor deve ser aplicado.
&Eacute; verdade que FPS acima de 30 n&atilde;o faz diferen&ccedil;a? 
A escolha do fator de prote&ccedil;&atilde;o solar, o FPS, deve levar em considera&ccedil;&atilde;o aspectos como o tom da pele, a presen&ccedil;a de doen&ccedil;as fotossens&iacute;veis (l&uacute;pus eritematoso, por exemplo), os melasmas, a intensidade de exposi&ccedil;&atilde;o solar, as condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de e a tend&ecirc;ncia ao c&acirc;ncer de pele.
&ldquo;Embora seja verdade que a diferen&ccedil;a na prote&ccedil;&atilde;o contra os raios UVB de um filtro 30, 50 ou 70 seja pequena, os produtos com FPS 50 ou mais geralmente ajudam tamb&eacute;m na prote&ccedil;&atilde;o contra a radia&ccedil;&atilde;o UVA&rdquo;, afirma Fl&aacute;via Brasileiro. Na embalagem, o n&iacute;vel de prote&ccedil;&atilde;o contra os raios UVA pode aparecer junto &agrave; sigla PPD ou como &ldquo;FP-UVA&rdquo;.
Al&eacute;m disso, esses protetores costumam conter antioxidantes que ajudam a neutralizar os danos causados pela luz vermelha e infravermelha, que tamb&eacute;m podem prejudicar o tecido cut&acirc;neo, ampliando os benef&iacute;cios da fotoprote&ccedil;&atilde;o.
Qual &eacute; o mais indicado: prote&ccedil;&atilde;o com cor ou sem cor?
As f&oacute;rmulas com cor oferecem uma prote&ccedil;&atilde;o extra, pois o pigmento forma uma barreira f&iacute;sica sobre a pele. Al&eacute;m disso, esses produtos ajudam na prote&ccedil;&atilde;o contra a luz vis&iacute;vel, proveniente de l&acirc;mpadas e dispositivos eletr&ocirc;nicos, que tamb&eacute;m acelera o envelhecimento e causa manchas.
&Eacute; importante saber que a maquiagem com prote&ccedil;&atilde;o n&atilde;o substitui o protetor. Esses cosm&eacute;ticos at&eacute; ajudam a proteger a pele, mas t&ecirc;m FPS muito baixo, n&atilde;o protegem contra os raios UVA e n&atilde;o s&atilde;o resistentes ao suor. Isso sem falar que a maquiagem n&atilde;o cobre toda a extens&atilde;o da pele.
Preciso de um filtro diferente para o corpo e o rosto?
No que diz respeito &agrave; prote&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o h&aacute; problema em aplicar o mesmo produto no corpo e no rosto. Entretanto, o ideal &eacute; ter um para cada regi&atilde;o, pois as f&oacute;rmulas desenvolvidas para o corpo s&atilde;o mais gordurosas e pesadas. Ao usar o protetor do corpo no rosto, a pele pode ficar mais oleosa e favorecer o aparecimento de acne em quem tem tend&ecirc;ncia ao problema.
O protetor usado na praia deve ser diferente daquele aplicado no dia a dia?
Os produtos s&atilde;o os mesmos, mas o ideal &eacute; que os utilizados quando a pessoa fica muito tempo exposta ao sol tenham FPS 50 ou superior. Al&eacute;m disso, &eacute; importante optar por f&oacute;rmulas resistentes &agrave; &aacute;gua e ao suor, j&aacute; que o contato com o l&iacute;quido tende a reduzir sua efic&aacute;cia.
A orienta&ccedil;&atilde;o dos dermatologistas &eacute; aplicar o protetor 30 minutos antes de se expor sol. Esse &eacute; o tempo necess&aacute;rio para que o produto possa agir. Reaplique a cada duas horas ou imediatamente ap&oacute;s nadar ou transpirar intensamente, secando a pele antes de espalhar o produto. Vale apostar tamb&eacute;m de prote&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas, como chap&eacute;u, roupas com prote&ccedil;&atilde;o UV e &oacute;culos de sol.
Protetores que contam com subst&acirc;ncias antioxidantes s&atilde;o boas op&ccedil;&otilde;es?
Sim, esses produtos s&atilde;o bem-vindos no n&eacute;cessaire. A a&ccedil;&atilde;o antioxidante, al&eacute;m de ser mais eficaz contra os radicais livres, melhora a prote&ccedil;&atilde;o, ajudando a reparar o processo inflamat&oacute;rio desencadeado pela incid&ecirc;ncia da radia&ccedil;&atilde;o solar.
Exemplos de ingredientes que t&ecirc;m essa a&ccedil;&atilde;o e podem estar presentes na formula&ccedil;&atilde;o do protetor s&atilde;o as vitaminas C e E; polifen&oacute;is, provenientes de subst&acirc;ncias como ch&aacute;-verde e cacau; e resveratrol.&nbsp; Mas h&aacute; vers&otilde;es com outras tecnologias, focadas na preserva&ccedil;&atilde;o do col&aacute;geno ou na desinflama&ccedil;&atilde;o, por exemplo. &ldquo;Existem ainda produtos com princ&iacute;pios ativos contra os pigmentos que mancham a pele, evitam espinhas e fazem com que a f&oacute;rmula fique mais hidratante&rdquo;, acrescenta a dermatologista do Einstein.
Os protetores de uso oral s&atilde;o eficientes? Se sim, como us&aacute;-los?
A fotoprote&ccedil;&atilde;o oral utiliza subst&acirc;ncias que neutralizam os radicais livres gerados pela exposi&ccedil;&atilde;o solar, reduzindo o estresse oxidativo que acelera o envelhecimento da pele e a inflama&ccedil;&atilde;o do tecido. &ldquo;Estudos indicam que esses produtos podem aumentar a resist&ecirc;ncia da c&uacute;tis &agrave; vermelhid&atilde;o induzida pela radia&ccedil;&atilde;o UV&rdquo;, conta a m&eacute;dica da SBD.
Mas cuidado: os protetores orais n&atilde;o substituem o uso dos filtros t&oacute;picos. Eles apenas oferecem uma prote&ccedil;&atilde;o adicional, especialmente para indiv&iacute;duos com pele sens&iacute;vel ou condi&ccedil;&otilde;es como melasma.
Qual &eacute; a melhor op&ccedil;&atilde;o de formula&ccedil;&atilde;o: gel, creme, spray ou bast&atilde;o? 
Essa escolha deve levar em considera&ccedil;&atilde;o o tipo de pele, o ambiente em que a pessoa vai passar o dia e a efic&aacute;cia da fotoprote&ccedil;&atilde;o. Os produtos em creme s&atilde;o ideais para peles secas e sens&iacute;veis, pois hidratam e oferecem maior uniformidade na aplica&ccedil;&atilde;o, garantindo prote&ccedil;&atilde;o mais eficaz. G&eacute;is e fluidos s&atilde;o melhores para peles oleosas, mas podem necessitar de reaplica&ccedil;&otilde;es mais frequentes.&nbsp;
J&aacute; os sprays s&atilde;o bons para &aacute;reas com pelos e situa&ccedil;&otilde;es que precisam de reaplica&ccedil;&atilde;o pr&aacute;tica e r&aacute;pida, por&eacute;m t&ecirc;m menor uniformidade na prote&ccedil;&atilde;o. Os bast&otilde;es funcionam para &aacute;reas pequenas, como rosto e l&aacute;bios.
&Eacute; preciso aplicar protetor solar quando o tempo est&aacute; encoberto?
Sim. Cerca de 60% da radia&ccedil;&atilde;o ultravioleta consegue atravessar as nuvens e isso vale especialmente para os raios UVA, que provocam envelhecimento, manchas e c&acirc;ncer de pele. Ali&aacute;s, nesses dias o cuidado deve ser redobrado, pois n&atilde;o sentimos tanto calor e a pele n&atilde;o fica t&atilde;o vermelha no momento da exposi&ccedil;&atilde;o, o que faz com que o risco de exagerar seja maior.
A quantidade de protetor aplicada influencia na prote&ccedil;&atilde;o?
A quantidade faz toda a diferen&ccedil;a e varia de pessoa para pessoa, dependendo da estatura e do peso de cada um. Uma dica &eacute; calcular uma colher de ch&aacute; para rosto e pesco&ccedil;o, uma colher de sopa para a parte da frente do tronco, uma colher de sopa para as costas, uma colher de sopa para os dois bra&ccedil;os e uma colher de sopa para as duas pernas.
&ldquo;Estudos mostram que o brasileiro aplica muito menos do que a quantidade recomendada, reduzindo drasticamente a efic&aacute;cia do FPS indicado no r&oacute;tulo&rdquo;, alerta a dermatologista da SBD.

A Secretaria de Pesca e Aquicultura do Tocantins produziu uma manual de boas pr&aacute;ticas para a pesca artesanal no estado, com o objetivo de ajudar pescadores a melhorar a qualidade do pescado e aumentar a produtividade respeitando os recursos naturais.
O&nbsp;Manchete do Tocantins separou 10 dicas importantes para o exerc&iacute;cio da profiss&atilde;o.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/69e2841a-79dc-47f8-b6b4-dff7a499065c.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Arquivo | Ag&ecirc;ncia Brasil">
1. Evite contamina&ccedil;&atilde;o
Lave bem as m&atilde;os antes de tocar no peixe. Use sab&atilde;o e &aacute;gua limpa. Mantenha os utens&iacute;lios limpos, como facas e caixas t&eacute;rmicas, para evitar a contamina&ccedil;&atilde;o cruzada. Use gelo de qualidade. O gelo deve ser feito com &aacute;gua pot&aacute;vel, para n&atilde;o estragar o pescado.
2. Manuseio respons&aacute;vel
Evite que o pescado entre em contato com materiais sujos, como redes velhas ou superf&iacute;cies n&atilde;o higienizadas. Durante a pesca, mantenha o pescado sempre refrigerado logo ap&oacute;s a captura, usando gelo em escamas, que &eacute; o mais recomendado.
3. Abate adequado
Insensibilize o peixe com um golpe r&aacute;pido e forte na cabe&ccedil;a, isso diminui a dor do animal e melhora a qualidade do pescado. Ap&oacute;s o golpe, fa&ccedil;a a sangria imediatamente, cortando os grandes vasos sangu&iacute;neos pr&oacute;ximos das br&acirc;nquias.
4. Conserva&ccedil;&atilde;o adequada
Armazene o pescado em camadas de gelo, colocando gelo no fundo e no topo das caixas, alternando as camadas. O uso de gelo em escamas &eacute; ideal, pois cobre melhor o peixe e conserva por mais tempo. A &aacute;gua resultante da fus&atilde;o do gelo n&atilde;o deve ficar em contato com o pescado.
5. Respeite as leis de pesca
&Eacute; proibido pescar durante a piracema ou per&iacute;odo de defeso, que vai de 1&ordm; de novembro a 28 de fevereiro, para proteger as esp&eacute;cies em reprodu&ccedil;&atilde;o (Portaria n&ordm; 155/2023). Use apenas os petrechos permitidos: redes de emalhar com malha m&iacute;nima de 70 mm e tarrafas com malha m&iacute;nima de 50 mm, mantendo sempre a identifica&ccedil;&atilde;o correta.
Respeite os tamanhos m&iacute;nimos de captura para evitar a pesca predat&oacute;ria. Pescados muito pequenos n&atilde;o devem ser capturados. Evite o uso de iscas vivas de esp&eacute;cies ex&oacute;ticas que n&atilde;o pertencem ao ambiente local.
6. Seguran&ccedil;a no trabalho
Cuidado com as ferramentas, a sa&uacute;de e a embarca&ccedil;&atilde;o.
7. Registro de captura
Preencha os relat&oacute;rios de pesca com informa&ccedil;&otilde;es detalhadas sobre a quantidade, esp&eacute;cie e tamanho dos pescados capturados. Isso ajuda a controlar o estoque pesqueiro e evitar a sobrepesca. Mantenha um registro di&aacute;rio das capturas realizadas, para monitorar a evolu&ccedil;&atilde;o das atividades e ajustar as pr&aacute;ticas conforme necess&aacute;rio.
8. C&aacute;lculo dos custos da pescaria
Para controlar os gastos, &eacute; importante anotar tudo o que voc&ecirc; investe em cada viagem de pesca: combust&iacute;vel, iscas, apetrechos, alimenta&ccedil;&atilde;o, &aacute;gua e manuten&ccedil;&atilde;o da embarca&ccedil;&atilde;o.
9. C&aacute;lculo do rendimento
Depois de calcular os custos, &eacute; hora de anotar quanto voc&ecirc; ganhou com a venda do pescado. Para isso, voc&ecirc; deve considerar: quantidade de peixe capturado, pre&ccedil;o por quilo e venda bruta.
10. Aumente o lucro
Planeje a pescaria, compre materiais de boa qualidade, aproveite promo&ccedil;&otilde;es e venda diretamente aos consumidores finais.

Ter uma inf&acirc;ncia e uma adolesc&ecirc;ncia ativas proporciona diversos benef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de, inclusive a longo prazo. Um estudo liderado por pesquisadores da Faculdade de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no interior de S&atilde;o Paulo, mostra que suar a camisa nessas fases da vida proporciona benef&iacute;cios permanentes ao cora&ccedil;&atilde;o, mesmo que a pessoa n&atilde;o se exercite na idade adulta.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/8fc1a563-df0b-4761-a247-284e17c6275c.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Crian&ccedil;a jogando bola | Foto: Pixabay">
Na pesquisa, publicada no peri&oacute;dico Sports Medicine &ndash; Open, os autores monitoraram os batimentos card&iacute;acos de 242 volunt&aacute;rios, todos com idade m&eacute;dia de 40 anos. Eles usaram sensores presos ao corpo que enviavam para um rel&oacute;gio as informa&ccedil;&otilde;es obtidas. Tamb&eacute;m fizeram uso de um aceler&ocirc;metro, equipamento preso &agrave; cintura que media a quantidade e a intensidade da pr&aacute;tica de atividades f&iacute;sicas, durante uma semana. Al&eacute;m disso, todos responderam a um question&aacute;rio sobre sua pr&aacute;tica esportiva ao longo da vida.&nbsp;
Ap&oacute;s cruzar todos esses dados, os pesquisadores notaram que aqueles que praticaram esporte quando jovens apresentaram melhor modula&ccedil;&atilde;o card&iacute;aca na vida adulta, que &eacute; o controle da frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca feita pelo sistema nervoso aut&ocirc;nomo.&nbsp;
Esse mecanismo influencia no aumento e na redu&ccedil;&atilde;o da frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca. Para que o sistema cardiovascular funcione adequadamente, essas duas atividades devem trabalhar em equil&iacute;brio. Por isso, a modula&ccedil;&atilde;o card&iacute;aca &eacute; considerada um importante indicador de risco cardiovascular e mortalidade.&nbsp;
&ldquo;Um dos poss&iacute;veis mecanismos que justificam o resultado encontrado &eacute; que a pr&aacute;tica esportiva na juventude possa ter contribu&iacute;do para que esses indiv&iacute;duos fossem mais saud&aacute;veis ao longo da vida&rdquo;, afirma Diego Christofaro, professor da Faculdade de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia da Unesp em Presidente Prudente (SP) e principal autor do estudo. &ldquo;Outro ponto importante &eacute; o papel anti-inflamat&oacute;rio que a atividade f&iacute;sica tem e que pode contribuir para melhorar a modula&ccedil;&atilde;o auton&ocirc;mica card&iacute;aca ao longo do tempo&rdquo;, acrescenta.&nbsp;
De acordo com os pesquisadores, o aumento da frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca durante a pr&aacute;tica regular de exerc&iacute;cios ao longo da vida leva o organismo a fazer adapta&ccedil;&otilde;es para que a modula&ccedil;&atilde;o card&iacute;aca aconte&ccedil;a de maneira equilibrada. E isso tem influ&ecirc;ncia no funcionamento do cora&ccedil;&atilde;o na idade adulta, independentemente do n&iacute;vel de atividade que a pessoa pratique quando mais velha. &ldquo;Mas ressaltamos a import&acirc;ncia da atividade f&iacute;sica ao longo da vida toda, a fim de se potencializar esses resultados&rdquo;, diz Christofaro.&nbsp;
Para o profissional de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica Everton Crivoi do Carmo, respons&aacute;vel pela prepara&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica no Espa&ccedil;o Einstein Esporte e Reabilita&ccedil;&atilde;o, do Hospital Israelita Albert Einstein, o estudo apresenta algumas limita&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que analisa dados e relatos do passado. Mesmo assim, abre um importante caminho para trabalhos sobre o tema e para o incentivo de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que promovam a pr&aacute;tica regular de exerc&iacute;cios na inf&acirc;ncia e na adolesc&ecirc;ncia, incluindo maior aten&ccedil;&atilde;o para a import&acirc;ncia da educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica escolar&rdquo;, opina o especialista, que &eacute; doutor em ci&ecirc;ncias do esporte.
J&aacute; se sabe que fazer atividade f&iacute;sica no come&ccedil;o da vida oferece diversos benef&iacute;cios no futuro, como menor risco de desenvolver hipertens&atilde;o, obesidade e osteoporose. &ldquo;Al&eacute;m disso, o aumento do repert&oacute;rio motor pode promover o prazer no exerc&iacute;cio, o que facilita a ader&ecirc;ncia a atividades f&iacute;sicas&rdquo;, acrescenta o profissional do Einstein. &ldquo;E uma crian&ccedil;a que vivenciou diferentes modalidades aprende mais r&aacute;pido outros esportes na fase adulta.&rdquo;&nbsp;
Como estimular uma crian&ccedil;a a se exercitar?
A melhor forma de estimular a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios desde cedo &eacute; procurar atividades adequadas para cada faixa et&aacute;ria e torn&aacute;-las interessantes para os pequenos. As atividades em grupo s&atilde;o boas op&ccedil;&otilde;es, pois podem aumentar a motiva&ccedil;&atilde;o, proporcionar um ambiente social agrad&aacute;vel e desenvolver habilidades de trabalho em equipe.
Para obter esses benef&iacute;cios, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) recomenda que crian&ccedil;as e adolescentes de 5 a 17 anos pratiquem pelo menos 60 minutos de atividade f&iacute;sica moderada a vigorosa por dia. Al&eacute;m disso, devem brincar e evitar longos per&iacute;odos em frente a telas, como computador e celular. &ldquo;A pr&aacute;tica tr&ecirc;s vezes por semana j&aacute; &eacute; um &oacute;timo come&ccedil;o e &eacute; recomendado estimular sempre que eles participem das aulas de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica na escola&rdquo;, destaca Christofaro.
&ldquo;Uma inf&acirc;ncia ativa tamb&eacute;m contribui para o bem-estar mental e emocional dos pequenos, ajudando a construir autoestima, disciplina e resili&ecirc;ncia &mdash; e at&eacute; o desempenho acad&ecirc;mico&rdquo;, observa Crivoi.&nbsp;

O consumo moderado das chamadas carnes processadas &eacute; suficiente para aumentar o risco de hipertens&atilde;o arterial, segundo estudo publicado no peri&oacute;dico cient&iacute;fico Nutrition. &nbsp;Entre os integrantes desse grupo est&atilde;o lingui&ccedil;a, salsicha, mortadela, presunto, hamb&uacute;rguer, copa, salame, bacon e, inclusive, itens considerados &ldquo;inofensivos&rdquo;, caso do blanquet e do peito de peru.
Para estabelecer a rela&ccedil;&atilde;o, foram utilizados dados vindos do ELSA-Brasil (Estudo Longitudinal de Sa&uacute;de do Adulto), pesquisa que acompanha, desde 2008, mais de 15 mil servidores p&uacute;blicos e aposentados de universidades e institui&ccedil;&otilde;es localizadas nos estados da Bahia, Esp&iacute;rito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e S&atilde;o Paulo.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/6e3091e7-582b-45d6-9152-d3884c68ef1c.jpg?width=850&amp;height=500" alt="Carne processada | Foto: Alexas Fotos | Pixabay">
Al&eacute;m de informa&ccedil;&otilde;es &ndash; obtidas por meio de question&aacute;rios &ndash; sobre estilo de vida, com destaque para h&aacute;bitos alimentares, foram esmiu&ccedil;ados dados de exames cl&iacute;nicos, como a medida da press&atilde;o arterial, e an&aacute;lises de n&iacute;veis de colesterol, pot&aacute;ssio e s&oacute;dio, por exemplo.
Entre os grandes consumidores de carnes processadas, observou-se uma maior incid&ecirc;ncia de hipertens&atilde;o arterial. &ldquo;Tamb&eacute;m avaliamos a ingest&atilde;o de carnes vermelhas, mas n&atilde;o encontramos essa rela&ccedil;&atilde;o&rdquo;, comenta a autora do estudo, a enfermeira Michelle Izabel Ferreira Mendes, da Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais.
Segundo Maria del Carmen Bisi Molina, nutricionista e orientadora do trabalho, trata-se do primeiro estudo longitudinal &ndash; que usa dados de indiv&iacute;duos seguidos por longos per&iacute;odos &ndash; a investigar tal associa&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s. &ldquo;As descobertas refor&ccedil;am o papel da dieta na preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as&rdquo;, afirma Molina.
Sobre os mecanismos por tr&aacute;s do elo, a principal hip&oacute;tese &eacute; a alta concentra&ccedil;&atilde;o de s&oacute;dio encontrada nesses alimentos. Apesar de desempenhar fun&ccedil;&otilde;es essenciais, inclusive ao sistema nervoso, extrapolar a quantia desse mineral favorece a reten&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua e, quanto maior o volume l&iacute;quido na corrente sangu&iacute;nea, maior a probabilidade de a press&atilde;o arterial subir.
&ldquo;E h&aacute; ind&iacute;cios de que a ingest&atilde;o cr&ocirc;nica e excessiva favorece a disfun&ccedil;&atilde;o endotelial&rdquo;, relata Mendes. A pesquisadora refere-se ao revestimento celular envolvido na dilata&ccedil;&atilde;o e relaxamento das art&eacute;rias. N&atilde;o bastasse o ac&uacute;mulo de s&oacute;dio, as carnes processadas costumam carregar gordura saturada, mais um nutriente que, em excesso, pode causar danos cardiovasculares.
Saindo das quest&otilde;es do cora&ccedil;&atilde;o, vale mencionar que o exagero, especialmente de embutidos &ndash; salsichas, lingui&ccedil;as, salames &ndash; est&aacute; associado ao aumento no risco de c&acirc;ncer. &ldquo;Existem evid&ecirc;ncias bem consolidadas, sobretudo em rela&ccedil;&atilde;o aos tumores de intestino&rdquo;, avisa a nutricionista Giuliana Modenezi, do Espa&ccedil;o Einstein Esporte e Reabilita&ccedil;&atilde;o do Hospital Israelita Albert Einstein.
Por tudo isso, n&atilde;o h&aacute; recomenda&ccedil;&atilde;o de consumo segura. &ldquo;A sugest&atilde;o &eacute; degustar em eventos espor&aacute;dicos, seja um peda&ccedil;o de lingui&ccedil;a no churrasco ou um cachorro-quente na festa de anivers&aacute;rio&rdquo;, exemplifica Molina.
Mas a popula&ccedil;&atilde;o brasileira &eacute; bastante f&atilde; desses alimentos e, segundo as especialistas, pesquisas mostram um crescimento na ingest&atilde;o desses produtos, at&eacute; pela quest&atilde;o do pre&ccedil;o, que tende a ser mais baixo.
Os aliados cardiovasculares
Voltando &agrave;s art&eacute;rias, al&eacute;m de evitar as carnes processadas, algumas estrat&eacute;gias alimentares s&atilde;o bem-vindas para combater a hipertens&atilde;o e todos os preju&iacute;zos atrelados.
A nutricionista do Einstein aponta alguns nutrientes-chave, que se destacam em estudos. &ldquo;O pot&aacute;ssio ajuda no equil&iacute;brio de n&iacute;veis de s&oacute;dio no organismo e promove a dilata&ccedil;&atilde;o dos vasos sangu&iacute;neos&rdquo;, explica. Banana, abacate e batata s&atilde;o fontes. &nbsp;Magn&eacute;sio e c&aacute;lcio tamb&eacute;m s&atilde;o minerais envolvidos na regula&ccedil;&atilde;o da press&atilde;o, e as castanhas, feij&otilde;es, verduras, leite e seus derivados oferecem a dupla.
&ldquo;A literatura cient&iacute;fica aponta ainda a atua&ccedil;&atilde;o dos antioxidantes&rdquo;, lembra Modenezi. Compostos fen&oacute;licos, carotenoides, entre outras fam&iacute;lias de subst&acirc;ncias, presentes em frutas, verduras e legumes, aparecem em artigos pelo papel em prol das art&eacute;rias. Fibras refor&ccedil;am a prote&ccedil;&atilde;o, isso porque existem evid&ecirc;ncias de que zelar pela microbiota intestinal afasta inflama&ccedil;&otilde;es, feito essencial para a sa&uacute;de cardiovascular.&nbsp;
E &eacute; poss&iacute;vel juntar todos esses ingredientes protetores em algumas dietas. Saiba mais sobre algumas delas:
DASH
Trata-se da sigla para Dietary Approaches to Stop Hypertension ou Dieta para Combater a Hipertens&atilde;o, em bom portugu&ecirc;s. O plano alimentar foi desenvolvido por cientistas dos Estados Unidos h&aacute; mais de duas d&eacute;cadas, justamente para ajudar no controle da press&atilde;o arterial.&nbsp;
Frutas e hortali&ccedil;as t&ecirc;m lugar garantido. Gr&atilde;os e cereais, nas vers&otilde;es integrais, al&eacute;m de oleaginosas, ou seja, castanhas e afins, bem como sementes, e a turma das leguminosas (feij&otilde;es, ervilha, gr&atilde;o-de-bico) marcam presen&ccedil;a. H&aacute; ainda espa&ccedil;o para queijos, iogurtes e leite, preferencialmente desnatados.
Na DASH, recomenda-se redobrar o cuidado com o sal, tanto o vindo de produtos industrializados quanto o que &eacute; colocado no preparo da comida. Uma sugest&atilde;o saborosa &eacute; incrementar as receitas com ervas e especiarias.
Dieta mediterr&acirc;nea&nbsp;
Aqui tamb&eacute;m h&aacute; espa&ccedil;o privilegiado para vegetais em todas as formas. E, claro, um dos destaques &eacute; o azeite de oliva, cuja formula&ccedil;&atilde;o acumula subst&acirc;ncias protetoras. Mas n&atilde;o &eacute; preciso buscar op&ccedil;&otilde;es estrangeiras para compor o prato. Afinal, dispomos de uma grande diversidade de frutos, verduras e legumes.&nbsp;
Vale ressaltar que a dieta vai muito al&eacute;m do card&aacute;pio: inclui atividade f&iacute;sica ao ar livre, descanso e o controle do estresse.
Para ter &agrave; m&atilde;o
Al&eacute;m do aclamado Guia Alimentar para a Popula&ccedil;&atilde;o Brasileira, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de desenvolveu uma cartilha que traz informa&ccedil;&otilde;es sobre alimenta&ccedil;&atilde;o cardioprotetora, baseada nas cores da bandeira do Brasil. Os itens do grupo verde s&atilde;o aqueles que podemos consumir em maior quantidade. &ldquo;Entram frutas, hortali&ccedil;as, leguminosas e l&aacute;cteos desnatados&rdquo;, diz Giuliana Modenezi, do Einstein.
J&aacute; no grupo amarelo, que pede modera&ccedil;&atilde;o, est&atilde;o p&atilde;es, macarr&atilde;o e doces caseiros. No azul, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; para ainda mais parcim&ocirc;nia: vale para queijos amarelos, farinhas, ovos, entre outros.&nbsp; H&aacute; tamb&eacute;m a cor vermelha, que n&atilde;o consta na bandeira, e refere-se ao que deve ser evitado. &ldquo;Aqui s&atilde;o os alimentos ultraprocessados&rdquo;, avisa Modenezi. Salgadinhos, comida congelada pronta (lasanha, pizza etc.) e biscoitos recheados s&atilde;o exemplos. Ali&aacute;s, manter dist&acirc;ncia de produtos desse tipo protege n&atilde;o s&oacute; as art&eacute;rias, mas todo o organismo.

Embora diversos estudos tragam evid&ecirc;ncias sobre os benef&iacute;cios atrelados ao consumo moderado de caf&eacute;, vira-e-mexe ele est&aacute; na berlinda, acusado de danos &agrave; sa&uacute;de. H&aacute; quem tenha deixado de beb&ecirc;-lo ao acordar porque, h&aacute; alguns anos, se disseminou a ideia de que a cafe&iacute;na afeta negativamente o processo natural que leva ao despertar, propiciando, inclusive, uma maior toler&acirc;ncia &agrave; subst&acirc;ncia.
De acordo com essa corrente, o h&aacute;bito estimularia ainda mais a secre&ccedil;&atilde;o de cortisol, horm&ocirc;nio que j&aacute; apresenta n&iacute;veis elevados no nosso corpo logo cedo. E o resultado seria um desequil&iacute;brio nesse mecanismo. Ser&aacute; mesmo?
&ldquo;Ainda que exista alguma correla&ccedil;&atilde;o indireta entre a ingest&atilde;o de cafe&iacute;na e a produ&ccedil;&atilde;o de cortisol, n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias de impactos importantes ao organismo&rdquo;, afirma a endocrinologista Cl&aacute;udia Schimidt, professora da p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o do Hospital Israelita Albert Einstein. Os poss&iacute;veis efeitos da subst&acirc;ncia sobre o horm&ocirc;nio estariam ligados apenas a pessoas sens&iacute;veis e com a ingest&atilde;o exagerada.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/95dc2be5-22bc-4df8-b4bc-9313c90e7362.png?width=850&amp;height=500" alt="Caf&eacute; | Foto: Pixabay">&ldquo;Trata-se de um movimento conhecido como terrorismo nutricional&rdquo;, comenta Schimidt, lembrando que diversos alimentos s&atilde;o apontados como vil&otilde;es da sa&uacute;de. Num contexto saud&aacute;vel, o caf&eacute; tem sido associado &agrave; prote&ccedil;&atilde;o cardiovascular e contra o diabetes, sem contar os ganhos cognitivos. Tamb&eacute;m h&aacute; ind&iacute;cios de que ajude a combater a depress&atilde;o e dist&uacute;rbios neurodegenerativos.
J&aacute; o exagero esse, sim, traz preju&iacute;zos. &ldquo;A cafe&iacute;na, quando em demasia, pode causar taquicardia e, em alguns casos, arritmia, al&eacute;m de estar relacionada com a ansiedade&rdquo;, destaca a nutricionista Let&iacute;cia Ramalho, doutora pelo Laborat&oacute;rio de Cronobiologia e Sono, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e membro do Conselho de Nutri&ccedil;&atilde;o da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira do Sono (ABSONO). Inclusive, vale destacar o uso indiscriminado da suplementa&ccedil;&atilde;o de cafe&iacute;na, que &eacute; cada vez mais comum, e pode desencadear todos esses dist&uacute;rbios.
Ramalho observa que, mesmo com todos esses sintomas, ainda assim n&atilde;o d&aacute; para estabelecer associa&ccedil;&atilde;o direta entre a bebida e a produ&ccedil;&atilde;o de cortisol. &ldquo;N&atilde;o se trata da mesma via de libera&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz.
Benef&iacute;cios hormonais
Embora o cortisol seja lembrado, sobretudo, como o horm&ocirc;nio do estresse, ele desempenha fun&ccedil;&otilde;es essenciais ao organismo. &ldquo;&Eacute; liberado pela gl&acirc;ndula suprarrenal, na corrente sangu&iacute;nea, em resposta &agrave; ativa&ccedil;&atilde;o do sistema nervoso simp&aacute;tico, que &eacute; aquele acionado quando existe luta ou fuga&rdquo;, explica a nutricionista. Assim, interfere na irriga&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea, na press&atilde;o arterial, preparando o corpo para &ldquo;correr ou atacar&rdquo;.
Mas tamb&eacute;m est&aacute; envolvido com o sistema imunol&oacute;gico, ajudando a combater inflama&ccedil;&otilde;es, e atua no metabolismo da glicose, por exemplo. E, por contribuir para manter o organismo em estado de alerta, a regula&ccedil;&atilde;o desse horm&ocirc;nio segue o nosso rel&oacute;gio biol&oacute;gico. &ldquo;Sua produ&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a a se elevar ainda na madrugada, atingindo o pico por volta das 8 horas da manh&atilde; e apresentando os menores n&iacute;veis em torno das 11 horas da noite&rdquo;, explica a endocrinologista do Einstein.
Ao anoitecer, com menor incid&ecirc;ncia de luz, entra em cena outro horm&ocirc;nio, a melatonina, que favorece o adormecer. Essas flutua&ccedil;&otilde;es hormonais costumam ser ditadas pelo ritmo circadiano. &ldquo;N&atilde;o sofrem influ&ecirc;ncia da alimenta&ccedil;&atilde;o, mas podem ser modificadas de acordo com os h&aacute;bitos de sono, como nos trabalhadores noturnos&rdquo;, comenta Let&iacute;cia Ramalho.
Caf&eacute; e sono
Ao contr&aacute;rio da pol&ecirc;mica relacionada ao consumo de caf&eacute; logo cedo, ningu&eacute;m questiona que saborear a bebida perto da hora de ir para a cama pode resultar em ins&ocirc;nia. Apesar de o caf&eacute; n&atilde;o se resumir &agrave; cafe&iacute;na &ndash; a bebida concentra compostos protetores, al&eacute;m de vitaminas e sais minerais &ndash;, a subst&acirc;ncia &eacute; sempre a mais destacada.
Pela classifica&ccedil;&atilde;o, a cafe&iacute;na &eacute; um alcaloide e, mesmo que apresente a&ccedil;&atilde;o antioxidante e anti-inflamat&oacute;ria, seu papel mais estudado &eacute; o de estimulante do sistema nervoso central.
A explica&ccedil;&atilde;o por tr&aacute;s dessa atua&ccedil;&atilde;o &eacute; a de que a subst&acirc;ncia bloqueia o efeito da adenosina. A adenosina, por sua vez, &eacute; uma mol&eacute;cula definida como neuromodulador, que reduz descargas nervosas, tornando mais lenta a libera&ccedil;&atilde;o de neurotransmissores &ndash; os mensageiros qu&iacute;micos respons&aacute;veis pela comunica&ccedil;&atilde;o entre os neur&ocirc;nios.
Em resumo, com a chegada da cafe&iacute;na, as sensa&ccedil;&otilde;es de cansa&ccedil;o e a sonol&ecirc;ncia s&atilde;o suprimidas, dando lugar &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o e agita&ccedil;&atilde;o. Da&iacute; a dica de evit&aacute;-la &agrave; noite ou mesmo durante a tarde. Os &uacute;ltimos achados da literatura cient&iacute;fica recomendam consumir caf&eacute;, no m&aacute;ximo, entre sete e nove horas antes de ir dormir. &ldquo;Em geral, o limite para a &uacute;ltima x&iacute;cara seria por volta das 15 horas&rdquo;, orienta a nutricionista.
Tudo vai depender, claro, da rotina de cada um. Quanto &agrave; quantidade de cafezinhos, algumas diretrizes sugerem tr&ecirc;s ou at&eacute; quatro x&iacute;caras di&aacute;rias para um adulto saud&aacute;vel. Indica-se ainda n&atilde;o ultrapassar a marca de 400 mg de cafe&iacute;na por dia. Em m&eacute;dia, uma x&iacute;cara (150 ml) de caf&eacute; coado costuma apresentar 100 ml da subst&acirc;ncia. O tipo expresso concentra a maior quantidade, numa x&iacute;cara (75 ml) h&aacute; cerca de 150 mg.
N&atilde;o custa refor&ccedil;ar que, sem excessos, o caf&eacute; pode ser um grande aliado da sa&uacute;de.

Idosos que apresentam sonol&ecirc;ncia diurna t&ecirc;m maior risco de desenvolver uma s&iacute;ndrome associada &agrave; dem&ecirc;ncia, sugere um novo estudo publicado no peri&oacute;dico Neurology, liderado por pesquisadores da Universidade de Tours, na Fran&ccedil;a.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/adce4b2a-677c-4603-b312-e89e03dfbe4a.jpg?width=850&amp;height=500" alt="&nbsp;Foto: Pixabay | Pexels">
Segundo o artigo, h&aacute; evid&ecirc;ncias de que dist&uacute;rbios do sono est&atilde;o relacionados com maior risco de decl&iacute;nio cognitivo. No entanto, ainda n&atilde;o se sabe se dormir mal tamb&eacute;m teria rela&ccedil;&atilde;o com uma s&iacute;ndrome que antecede a dem&ecirc;ncia e que envolve queixas cognitivas e altera&ccedil;&otilde;es motoras, como redu&ccedil;&atilde;o da velocidade da marcha.&nbsp;
Para investigar essa associa&ccedil;&atilde;o, os pesquisadores acompanharam, durante tr&ecirc;s anos, 445 volunt&aacute;rios com mais de 65 anos e sem dem&ecirc;ncia. Logo no in&iacute;cio, todos responderam a question&aacute;rios para avaliar queixas cognitivas e a qualidade do sono, incluindo perguntas sobre epis&oacute;dios de acordar no meio da noite, demora para adormecer, sonol&ecirc;ncia ao dirigir ou em atividades sociais, al&eacute;m de disposi&ccedil;&atilde;o para atividades di&aacute;rias. A velocidade da caminhada foi avaliada anualmente em testes de esteira.&nbsp;
Ao fim do acompanhamento, os resultados mostraram que 35,5% dos que apresentavam sonol&ecirc;ncia diurna excessiva desenvolveram sintomas da s&iacute;ndrome, contra apenas 6,7% dos demais. Embora a pesquisa n&atilde;o aponte uma rela&ccedil;&atilde;o de causa e efeito, o risco de desenvolver os sintomas de perda cognitiva foi tr&ecirc;s vezes maior naqueles que dormem mal, conclui o estudo.&nbsp;
&ldquo;A consolida&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria se d&aacute; durante o sono e, para que isso ocorra, dormir bem &eacute; essencial&rdquo;, explica o neurologista Ivan Okamoto, do Hospital Israelita Albert Einstein. &ldquo;A sonol&ecirc;ncia diurna pode sinalizar que a pessoa n&atilde;o est&aacute; tendo um sono noturno de qualidade e provavelmente n&atilde;o tem a arquitetura de sono adequada. Portanto, &eacute; um sinal de alerta, algo que deve ser investigado.&rdquo;&nbsp;
Dist&uacute;rbios como apneia e fatores como estresse e luto podem estar por tr&aacute;s do problema. Para os autores, os resultados refor&ccedil;am a necessidade de procurar ajuda diante de sinais de sono de m&aacute; qualidade para prevenir perda cognitiva no futuro.&nbsp;

Durante o ver&atilde;o, o aumento das temperaturas e a maior exposi&ccedil;&atilde;o ao sol podem favorecer o aparecimento de diversas condi&ccedil;&otilde;es t&iacute;picas dessa esta&ccedil;&atilde;o: virose, queimaduras, micose, intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar, dengue, entre outras. Elas n&atilde;o s&atilde;o exclusivas desse per&iacute;odo, mas costumam ser mais frequentes nessa &eacute;poca do ano, em que h&aacute; uma combina&ccedil;&atilde;o de fatores clim&aacute;ticos e comportamentais que justifica o aumento dos casos.
Para prevenir problemas de sa&uacute;de, &eacute; essencial adotar alguns cuidados &ndash; especialmente com as crian&ccedil;as e os idosos. A seguir, conhe&ccedil;a os principais problemas de sa&uacute;de que d&atilde;o as caras no ver&atilde;o e como evit&aacute;-los.
1. Micoses As micoses s&atilde;o infec&ccedil;&otilde;es f&uacute;ngicas comuns no ver&atilde;o devido ao aumento da umidade e do calor, que favorecem o crescimento de fungos. Eles podem surgir em qualquer lugar do corpo, mas regi&otilde;es como p&eacute;s, virilhas e &aacute;reas entre os dedos ficam mais propensos a essas infec&ccedil;&otilde;es, especialmente quando h&aacute; suor excessivo e roupas &uacute;midas. &ldquo;Existem v&aacute;rios tipos de infec&ccedil;&otilde;es por fungos que atingem a pele, os pelos e as unhas. Todas est&atilde;o sob o guarda-chuva que popularmente as pessoas chamam de micose&rdquo;, pontua o dermatologista Andrey Malvestiti, do Hospital Israelita Albert Einstein.
As micoses mais comuns surgem entre os dedos (as chamadas frieiras), nas unhas, nas regi&otilde;es de dobras do corpo (virilha e embaixo das mamas), no couro cabeludo e espalhadas no tronco (como as chamadas de pano branco). Elas causam coceira, descama&ccedil;&atilde;o e vermelhid&atilde;o. Caso surjam esses sintomas, &eacute; importante procurar um m&eacute;dico.
Para prevenir as micoses, mantenha a pele seca e arejada (principalmente entre os dedos e na regi&atilde;o da virilha); use roupas leves, com tecidos que facilitem a evapora&ccedil;&atilde;o do suor, e troque a roupa molhada logo ap&oacute;s usar piscina, entrar no mar ou fazer exerc&iacute;cios. Al&eacute;m disso, &eacute; fundamental evitar andar descal&ccedil;o em locais p&uacute;blicos. &ldquo;Uma dica para manter as regi&otilde;es entre os dedos bem seca &eacute; usar o secador de cabelo ligado no frio ou complementar a secagem com um peda&ccedil;o de papel higi&ecirc;nico, pois ele tem um alto poder de absor&ccedil;&atilde;o&rdquo;, orienta Malvestiti.
2. Bicho geogr&aacute;fico O bicho geogr&aacute;fico &eacute; uma infec&ccedil;&atilde;o causada por larvas de parasitas encontrados, principalmente, em ambientes contaminados por fezes de cachorros e gatos, como na areia da praia e &aacute;reas de terra molhada. &ldquo;Quando a pessoa pisa no solo contaminado, a larva penetra na pele e vai caminhando devagarinho. Ele [o bicho geogr&aacute;fico] recebe esse nome devido ao tra&ccedil;ado em forma de linhas sinuosas que se formam na pele, lembrando um mapa geogr&aacute;fico&rdquo;, explica o dermatologista.
A larva &eacute; microsc&oacute;pica, ent&atilde;o ela consegue penetrar na pele &iacute;ntegra. Os sintomas incluem coceira intensa e o aparecimento desse &ldquo;trajeto vermelho&rdquo; na pele. Para se prevenir, evite andar descal&ccedil;o em &aacute;reas de risco e mantenha a higiene adequada. Caso a infec&ccedil;&atilde;o ocorra, o tratamento envolve o uso de medicamentos t&oacute;picos ou orais, conforme orienta&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica. &ldquo;Ap&oacute;s tratar, a pele descama, se renova e n&atilde;o fica nenhuma cicatriz&rdquo;, destaca o m&eacute;dico.
3. Insola&ccedil;&atilde;o e queimaduras&nbsp; A insola&ccedil;&atilde;o e as queimaduras solares s&atilde;o problemas bastante comuns durante o ver&atilde;o, causados pela exposi&ccedil;&atilde;o excessiva ao sol. A insola&ccedil;&atilde;o ocorre quando o corpo n&atilde;o consegue regular sua temperatura devido ao calor intenso, levando a sintomas como n&aacute;usea, dor de cabe&ccedil;a, tontura e pele quente e seca. J&aacute; as queimaduras solares s&atilde;o danos &agrave; pele causados pelos raios ultravioletas (UV) que resultam em vermelhid&atilde;o, dor e at&eacute; bolhas.
&ldquo;A insola&ccedil;&atilde;o &eacute; uma queimadura solar exagerada. Beb&ecirc;s e idosos, por serem mais vulner&aacute;veis, t&ecirc;m risco maior, precisando de mais aten&ccedil;&atilde;o. Para evitar esses problemas, &eacute; essencial usar protetor solar, roupas leves e chap&eacute;u, al&eacute;m de buscar sombra nos hor&aacute;rios de pico do sol&rdquo;, orienta Malvestiti. Em caso de insola&ccedil;&atilde;o ou queimaduras, &eacute; importante procurar atendimento m&eacute;dico e hidratar-se adequadamente.
4. Queimadura por lim&atilde;o As queimaduras por lim&atilde;o s&atilde;o outro problema relativamente comum no ver&atilde;o e ocorrem quando o suco da fruta entra em contato com a pele e, posteriormente, a pessoa se exp&otilde;e ao sol. Isso provoca uma fitofotodermatose, que acontece devido a uma rea&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica com a pele, em que os compostos presentes no lim&atilde;o aumentam a sensibilidade cut&acirc;nea &agrave; luz solar.
O resultado pode ser uma queimadura dolorosa, que causa ard&ecirc;ncia, manchas escuras e at&eacute; bolhas. &ldquo;O lim&atilde;o &eacute; o grande vil&atilde;o, talvez por ser mais consumido nas praias, em bebidas como caipirinha e nos alimentos, mas qualquer fruta c&iacute;trica pode causar essas queimaduras. Assim como alguns temperos e plantas&rdquo;, observa o m&eacute;dico.
Para evitar queimaduras por lim&atilde;o, &eacute; importante lavar bem as m&atilde;os e a pele ap&oacute;s manusear a fruta, al&eacute;m de evitar a exposi&ccedil;&atilde;o direta ao sol depois do contato. Caso ocorra uma queimadura, saia do sol e procure um dermatologista para o tratamento adequado.
5. Intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar&nbsp; As chamadas doen&ccedil;as de transmiss&atilde;o h&iacute;drica e alimentar (DTHA) podem causar quadros de infec&ccedil;&otilde;es g&aacute;stricas e intestinais, popularmente chamadas de intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar. Elas acontecem pela ingest&atilde;o de &aacute;gua contaminada ou de alimentos malconservados ou manipulados incorretamente no calor.
&ldquo;No ver&atilde;o, estamos expostos a diversas situa&ccedil;&otilde;es que podem ter impacto na conserva&ccedil;&atilde;o de alimentos. As altas temperaturas e m&aacute;s pr&aacute;ticas de manipula&ccedil;&atilde;o de alimentos favorecem a prolifera&ccedil;&atilde;o bacteriana e de toxinas&rdquo;, alerta a infectologista Emy Akiyama Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Importante ressaltar que nem sempre o alimento contaminado tem gosto ou aspecto ruim. Alguns exemplos de agentes causadores dessas infec&ccedil;&otilde;es s&atilde;o bact&eacute;rias (Salmonella, E.coli, Staphyloccus), v&iacute;rus (rotav&iacute;rus, norov&iacute;rus) e parasitas (como a gi&aacute;rdia). Os sintomas mais comuns s&atilde;o diarreia, n&aacute;usea, v&ocirc;mito, dor abdominal e, eventualmente, febre.
Para prevenir essas infec&ccedil;&otilde;es &eacute; essencial manter a higiene adequada das m&atilde;os ao manipular ou ingerir alimentos (isso pode ser feito usando &aacute;lcool em gel 70% ou &aacute;gua e sabonete se as m&atilde;os estiverem visivelmente sujas); beber somente &aacute;gua pot&aacute;vel e de boa qualidade; manter boas pr&aacute;ticas de manipula&ccedil;&atilde;o de alimentos e ter aten&ccedil;&atilde;o com aqueles que necessitam de refrigera&ccedil;&atilde;o.
6. Viroses&nbsp; As viroses tamb&eacute;m s&atilde;o muito comuns no ver&atilde;o devido ao aumento das temperaturas e &agrave; maior circula&ccedil;&atilde;o de pessoas em locais p&uacute;blicos. Durante essa esta&ccedil;&atilde;o, v&iacute;rus respirat&oacute;rios, gastrointestinais e at&eacute; mesmo transmitidos por mosquitos, como os v&iacute;rus da dengue e da zika, se tornam mais prevalentes.
Os sintomas variam conforme o tipo de v&iacute;rus, mas podem incluir febre, dor de cabe&ccedil;a, n&aacute;usea, v&ocirc;mito e diarreia. &ldquo;No ver&atilde;o, em geral, n&oacute;s mudamos os nossos h&aacute;bitos, nos alimentamos de maneira diferente, os riscos aumentam. As medidas de preven&ccedil;&atilde;o s&atilde;o as mesmas da intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar. Manter uma boa higieniza&ccedil;&atilde;o das m&atilde;os &eacute; essencial para tentar minimizar essas viroses&rdquo;, recomenda Gouveia.
7. Dengue, zika e chikungunya&nbsp; A prolifera&ccedil;&atilde;o de mosquitos vetores de doen&ccedil;as infectocontagiosas &ndash; como dengue, zika e chikungunya &ndash; &eacute; favorecida quando as temperaturas s&atilde;o mais altas. Combinando esse fator com as chuvas, que propiciam o amadurecimento dos ovos de mosquitos depositados no ambiente, os casos de transmiss&atilde;o aumentam consideravelmente.
Essas doen&ccedil;as causam sintomas como febre, dores no corpo, manchas na pele e, em casos mais graves, podem levar a complica&ccedil;&otilde;es. A dengue pode causar sangramentos, o zika pode afetar o desenvolvimento fetal durante a gravidez e a chikungunya provoca dores articulares intensas.
&ldquo;&Eacute; importante que as pessoas tomem medidas de preven&ccedil;&atilde;o. &Eacute; essencial eliminar focos de &aacute;gua parada, como em vasos, pneus e recipientes, que servem de criadouros para o mosquito&rdquo;, explica Gouveia. Use tamb&eacute;m repelente, roupas claras e, se poss&iacute;vel, instale telas nas janelas de casa.
Vale lembrar ainda que h&aacute; vacinas contra algumas arboviroses, entre elas a febre amarela e a dengue. No Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), a vacina contra a dengue est&aacute; dispon&iacute;vel para crian&ccedil;as e adolescentes de 10 a 14 anos. Na rede privada, a QDenga est&aacute; dispon&iacute;vel para os pequenos a partir dos 4 anos, adolescentes e adultos at&eacute; 60 anos. J&aacute; a vacina da febre amarela faz parte do Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&atilde;o (PNI) e est&aacute; dispon&iacute;vel gratuitamente pelo SUS em todo o Brasil.
8. Conjuntivite A conjuntivite &eacute; uma inflama&ccedil;&atilde;o na conjuntiva (parte branca dos olhos) que pode ser mais comum no ver&atilde;o devido ao aumento da exposi&ccedil;&atilde;o a ambientes com alta circula&ccedil;&atilde;o de pessoas. A doen&ccedil;a pode ser causada por v&iacute;rus, bact&eacute;rias, alergias ou qu&iacute;mica (pelo contato com subst&acirc;ncias como protetor solar, por exemplo).
Importante frisar que a &uacute;nica conjuntivite transmitida entre pessoas &eacute; a infecciosa, causada por v&iacute;rus, bact&eacute;rias ou fungos. &ldquo;No ver&atilde;o, as conjuntivites virais s&atilde;o as mais prevalentes e o principal agente respons&aacute;vel &eacute; o adenov&iacute;rus, que &eacute; altamente contagioso pelo contato entre as pessoas&rdquo;, alerta Adriano Biondi, oftalmologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Os adenov&iacute;rus s&atilde;o respons&aacute;veis por cerca de 90% das conjuntivites contagiosas. Os sinais e sintomas comuns, de maneira geral, incluem olho avermelhado e lacrimejante, sensa&ccedil;&atilde;o de prurido, incha&ccedil;o da conjuntiva e das p&aacute;lpebras, surgimento de secre&ccedil;&atilde;o e, em casos mais graves, a forma&ccedil;&atilde;o de membrana nos olhos.
&Eacute; importante procurar um m&eacute;dico para diagn&oacute;stico e tratamento adequados. &ldquo;Muitas vezes, a pessoa tem conjuntivite viral e trata com antibi&oacute;tico de maneira equivocada&rdquo;, adverte Biondi. Quando a fase aguda termina, a vis&atilde;o pode ficar prejudicada. &ldquo;&Eacute; importante que o tratamento seja feito de maneira cuidadosa. Se a pessoa apresentar baixa vis&atilde;o depois de um quadro de conjuntivite, ela precisa usar medicamentos por algumas semanas. Se n&atilde;o tratar adequadamente, isso pode afetar a vis&atilde;o de forma permanente&rdquo;, finaliza o oftalmologista.

A cafe&iacute;na &eacute; conhecida como a culpada pela associa&ccedil;&atilde;o entre o consumo excessivo de caf&eacute; e a maior propens&atilde;o a problemas como ins&ocirc;nia e at&eacute; mesmo o aumento da press&atilde;o arterial. Entretanto, como a bebida n&atilde;o se resume &agrave; cafe&iacute;na e, sim, a uma soma de compostos protetores, a literatura cient&iacute;fica coleciona evid&ecirc;ncias sobre seus benef&iacute;cios.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/841a778a-6fab-4507-87e5-20074d9456fd.jpg?width=1000&amp;height=550" alt="Caf&eacute; | Foto: Pixabay">
Uma recente revis&atilde;o, publicada no peri&oacute;dico GeroScience, relaciona a ingest&atilde;o do caf&eacute; com a redu&ccedil;&atilde;o do risco de males cardiovasculares, diabetes tipo 2 e s&iacute;ndrome metab&oacute;lica &ndash; dist&uacute;rbio marcado pelo ac&uacute;mulo de gordura abdominal, hipertens&atilde;o, al&eacute;m de taxas elevadas de glicose e de altera&ccedil;&otilde;es nos n&iacute;veis de colesterol. Doen&ccedil;as renais tamb&eacute;m s&atilde;o destaques no artigo.
Para estabelecer as associa&ccedil;&otilde;es, os pesquisadores se debru&ccedil;aram em 284 estudos. &ldquo;O trabalho traz v&aacute;rias evid&ecirc;ncias de que o cafezinho faz bem para a sa&uacute;de, mas, ainda assim, vale frisar que mais pesquisas s&atilde;o necess&aacute;rias&rdquo;, avalia o nutr&oacute;logo Celso Cukier, do Hospital Israelita Albert Einstein.
O especialista chama a aten&ccedil;&atilde;o para as diferentes vers&otilde;es de gr&atilde;os e as distin&ccedil;&otilde;es na forma de preparo e mesmo para a quantidade e maneira como a bebida &eacute; ingerida. &ldquo;Os ind&iacute;cios referem-se ao consumo moderado&rdquo;, comenta o nutr&oacute;logo. Algumas diretrizes m&eacute;dicas sugerem entre tr&ecirc;s e quatro x&iacute;caras di&aacute;rias para um adulto saud&aacute;vel.&nbsp;
Recomenda-se ainda n&atilde;o ultrapassar a marca de 400 mg de cafe&iacute;na por dia. Em m&eacute;dia, uma x&iacute;cara (150 ml) de caf&eacute; coado cont&eacute;m 100 mg da subst&acirc;ncia. J&aacute; o tipo expresso tende a apresentar 150 mg da subst&acirc;ncia estimulante em 75 ml, que &eacute; a quantidade que se costuma beber por x&iacute;cara nessa vers&atilde;o.
Exageros, especialmente, no per&iacute;odo da tarde, podem atrapalhar o sono. Isso porque a cafe&iacute;na interfere com neurotransmissores &ndash; mensageiros qu&iacute;micos respons&aacute;veis pela comunica&ccedil;&atilde;o entre os neur&ocirc;nios &ndash; envolvidos com o aumento da disposi&ccedil;&atilde;o e redu&ccedil;&atilde;o da sensa&ccedil;&atilde;o de fadiga.
F&oacute;rmula protetora
Al&eacute;m dessa fun&ccedil;&atilde;o estimulante, h&aacute; ind&iacute;cios de que a cafe&iacute;na oferece prote&ccedil;&atilde;o cardiovascular. A subst&acirc;ncia faz parte da fam&iacute;lia das xantinas e apresenta a&ccedil;&atilde;o antioxidante e anti-inflamat&oacute;ria, feitos que ajudam a resguardar o endot&eacute;lio &ndash; tapete celular que recobre os vasos.
Mas outros componentes da bebida s&atilde;o mencionados no novo estudo pelos mesmos benef&iacute;cios. &Eacute; o caso dos polifen&oacute;is, com destaque para o &aacute;cido clorog&ecirc;nico, que combate o estresse oxidativo e blinda as art&eacute;rias.
Demais componentes do grupo, como enterodiol e enterolactona, tamb&eacute;m s&atilde;o citados no trabalho, mas pelo potencial na modula&ccedil;&atilde;o dos n&iacute;veis de glicose no sangue. O que ajuda a explicar o elo com a redu&ccedil;&atilde;o do risco de diabetes tipo 2.
O caf&eacute; oferta ainda sais minerais, caso do pot&aacute;ssio e do magn&eacute;sio, al&eacute;m da niacina, uma vitamina do complexo B. Esse trio de micronutrientes se mostra aliado da sa&uacute;de cardiovascular.
Formas de consumo
Toda essa riqueza costuma se manter nas diferentes maneiras de preparo, mas o tipo expresso &ndash; que &eacute; obtido a partir de alta press&atilde;o por meio de uma m&aacute;quina espec&iacute;fica &ndash; tende a concentrar mais dos compostos.
J&aacute; o coado, em filtro de papel ou coador de pano, tem uma vantagem. &Eacute; que, nesse tipo de prepara&ccedil;&atilde;o, a filtragem ret&eacute;m mol&eacute;culas gordurosas presentes nos gr&atilde;os, caso do cafestol, que podem elevar os n&iacute;veis de colesterol.
A maneira de ado&ccedil;ar pode comprometer as benesses da bebida. Para alguns apreciadores, que conhecem todas as sutilezas de sabor, o certo &eacute; tomar o caf&eacute; puro. Para quem n&atilde;o tem o paladar treinado, o a&ccedil;&uacute;car pode ser um parceiro, desde que com modera&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Pacientes com diabetes devem redobrar a aten&ccedil;&atilde;o&rdquo;, ressalta o m&eacute;dico. O ideal &eacute; seguir as orienta&ccedil;&otilde;es do profissional de sa&uacute;de que faz o acompanhamento. Cukier lembra ainda que cada grama de a&ccedil;&uacute;car oferece quatro calorias, da&iacute; que extrapolar nas colheradas acaba contribuindo para o ganho de peso. &ldquo;Os ado&ccedil;antes artificiais podem ser utilizados, eventualmente, mas sem exagero&rdquo;, sugere o m&eacute;dico. &nbsp;

Uma mancha que aparece em uma regi&atilde;o vis&iacute;vel do corpo, como nos bra&ccedil;os ou no rosto, &eacute; facilmente notada. Sobretudo quando ela muda de tamanho, forma ou cor, por exemplo, que s&atilde;o alguns dos sinais de alerta para o c&acirc;ncer de pele. Mas, se a les&atilde;o estiver encoberta por fios de cabelo, h&aacute; possibilidade de n&atilde;o ser percebida.
Os tumores de pele no couro cabeludo normalmente demoram a ser diagnosticados, o que reduz a perspectiva de cura. O c&acirc;ncer n&atilde;o melanoma, a vers&atilde;o mais agressiva da enfermidade, &eacute; o tipo de c&acirc;ncer com maior incid&ecirc;ncia no Brasil, representando 31,3% dos novos casos estimados para o tri&ecirc;nio 2023 &ndash; 2025, de acordo com o Instituto Nacional do C&acirc;ncer (INCA). &ldquo;A grande &lsquo;vantagem&rsquo; do c&acirc;ncer de pele &eacute; que ele pode ser retirado cirurgicamente se n&atilde;o tiver met&aacute;stase e, na maioria das vezes, curado. Mas &eacute; importante que o m&eacute;dico interceda o quanto antes&rdquo;, observa a dermatologista Andrey Augusto Malvestiti, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Outros fatores que precisam ser levados em considera&ccedil;&atilde;o &eacute; que essa parte do corpo fica mais exposta ao sol e &eacute; muito vascularizada, contribuindo para o c&acirc;ncer se espalhar. &ldquo;Al&eacute;m disso, as pintas que aparecem nessa regi&atilde;o acabam sofrendo atrito na hora de lavar, escovar e manipular o cabelo, o que aumenta o risco de se transformarem em les&otilde;es pr&eacute;-cancerosas&rdquo;, afirma a dermatologista Claudia Mar&ccedil;al, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Da&iacute; porque essa regi&atilde;o deve ser examinada com regularidade. Na maioria dos casos, a an&aacute;lise realizada pelo dermatologista durante a consulta anual &eacute; o suficiente. &ldquo;J&aacute; quem tem fototipo mais baixo, com pele e olhos claros, hist&oacute;rico pessoal ou familiar de c&acirc;ncer de pele ou de les&otilde;es queratoses act&iacute;nicas, aquelas feridinhas &aacute;speras e vermelhas que surgem na pele, inclusive do couro cabeludo, precisam marcar consultas com mais frequ&ecirc;ncia&rdquo;, orienta Mar&ccedil;al, que tamb&eacute;m integra a Academia Americana de Dermatologia (AAD) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatol&oacute;gica (SBCD).
Al&eacute;m do m&eacute;dico, outro profissional que pode ajudar na miss&atilde;o de localizar um tumor no couro cabeludo &eacute; o cabeleireiro. &ldquo;Ele olha para essa regi&atilde;o com bastante regularidade, por isso &eacute; interessante pedir que ele fique atento e sinalize caso note alguma altera&ccedil;&atilde;o&rdquo;, orienta Malvestiti.
Como se proteger?
Os fios de cabelo s&atilde;o respons&aacute;veis por fazer uma esp&eacute;cie de escudo sobre o couro cabeludo, resguardando-o do excesso de exposi&ccedil;&atilde;o solar. Mas essa regi&atilde;o tamb&eacute;m precisa de prote&ccedil;&atilde;o, tal qual a pele no restante do corpo. Sempre que poss&iacute;vel, proteja a cabe&ccedil;a com chap&eacute;u ou bon&eacute; quando se expor ao sol.
&ldquo;Quem tem fios mais ralos, &eacute; calvo ou careca precisa de maior prote&ccedil;&atilde;o, utilizando chap&eacute;us e bon&eacute;s de prefer&ecirc;ncia confeccionados com tecidos com prote&ccedil;&atilde;o contra os raios UV, principalmente em ambientes de maior exposi&ccedil;&atilde;o ao sol&rdquo;, orienta o oncologista Ramon Andrade de Mello, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia.
Para quem tem pouco ou nenhum cabelo, a m&eacute;dica da SBD indica ainda a utiliza&ccedil;&atilde;o de um protetor solar em spray, com FPS de no m&iacute;nimo 30, e PPD (valor de prote&ccedil;&atilde;o contra os raios UVA) 10, que deve ser reaplicado a cada duas horas. Pessoas com fototipo mais baixo se beneficiam de produtos com FPS a partir de 50.
J&aacute; a turma com abund&acirc;ncia de fios pode recorrer &agrave;s lo&ccedil;&otilde;es leave-in com prote&ccedil;&atilde;o solar. &ldquo;As pessoas que trabalham em locais abertos, dirigem por muito tempo ou andam muito na rua devem ter esse cuidado diariamente. As que ficam a maior parte do tempo em locais fechados e t&ecirc;m cabelos fartos e grossos que cobrem todo o couro cabeludo s&oacute; precisam ter essa preocupa&ccedil;&atilde;o quando ficam muito expostas ao sol&rdquo;, explica Mar&ccedil;al.&nbsp;

O ver&atilde;o &eacute; sin&ocirc;nimo de calor intenso, cachoeiras, praias, rios, viagens e muita divers&atilde;o ao ar livre. No entanto, essa esta&ccedil;&atilde;o exige cuidados extras com a sa&uacute;de para evitar desconfortos e problemas mais s&eacute;rios. Por isso, reuni 5 dicas indispens&aacute;veis para aproveitar o ver&atilde;o com seguran&ccedil;a e bem-estar: &nbsp;
1. Hidrate-se &nbsp; Com as temperaturas elevadas, o corpo perde mais &aacute;gua atrav&eacute;s do suor. Para evitar a desidrata&ccedil;&atilde;o, beba ao menos 2 litros de &aacute;gua por dia. Inclua sucos naturais, &aacute;gua de coco e ch&aacute;s gelados para diversificar e manter-se hidratado. &nbsp;
&nbsp;2. Proteja-se do sol&nbsp; O uso di&aacute;rio de protetor solar com FPS adequado &eacute; indispens&aacute;vel, mesmo em dias nublados. Prefira hor&aacute;rios de menor intensidade solar, como antes das 10h da manh&atilde; e ap&oacute;s as 16h da tarde, e complemente com chap&eacute;us, &oacute;culos de sol e roupas leves. &nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/04915f01-e90a-42be-ab78-654843f13d5d.jpg?width=1000&amp;height=550" alt="Praia da Graciosa | Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Prefeitura de Palmas">
3. Alimente-se de forma leve e equilibrada &nbsp; Opte por alimentos frescos, ricos em &aacute;gua e nutrientes, como frutas, saladas e vegetais. Evite comidas gordurosas e pesadas, que podem causar desconforto em dias muito quentes. &nbsp;
4. Cuide da postura durante as f&eacute;rias! Atividades ao ar livre, como esportes ou caminhadas, s&atilde;o excelentes para a sa&uacute;de, mas &eacute; essencial manter a postura correta para prevenir dores e les&otilde;es. Se for carregar mochilas ou malas, distribua o peso de maneira equilibrada, evite carregar mochilas em apenas um dos lados. &nbsp;
5. Priorize o descanso&nbsp; O calor pode afetar a qualidade do sono. Mantenha o ambiente fresco, use roupas leves para dormir e adote uma rotina relaxante antes de se deitar. Um descanso adequado &eacute; essencial para recuperar a energia nos dias mais quentes. &nbsp;
O ver&atilde;o &eacute; uma esta&ccedil;&atilde;o vibrante e cheia de possibilidades. Lembre-se: cuidar do corpo &eacute; o primeiro passo para aproveitar o melhor da vida. &nbsp;
*Sabrina Correia &eacute; fisioterapeuta, p&oacute;s-graduada em Terapia Intensiva e mestranda em Ci&ecirc;ncias da Reabilita&ccedil;&atilde;o (PPGREAB/Ufba)

Relatos hist&oacute;ricos d&atilde;o conta de que o ser humano come&ccedil;ou a beber leite em 5000 a.C., per&iacute;odo em que se originou a pr&aacute;tica da ordenha. Ultimamente, por&eacute;m, essa conviv&ecirc;ncia milenar tem sido abalada por um movimento conhecido como terrorismo nutricional, que coloca diversos alimentos como vil&otilde;es.
Por outro lado, despontam pesquisas mostrando que os l&aacute;cteos n&atilde;o devem ser banidos do card&aacute;pio sem respaldo m&eacute;dico. Afinal, eles oferecem muitos benef&iacute;cios. Um dos estudos mais recentes, publicado em novembro no peri&oacute;dico cient&iacute;fico Clinical Nutrition, absolve grande parte dos latic&iacute;nios de favorecer o surgimento do pr&eacute;-diabetes.
O trabalho traz, inclusive, um elo entre o consumo de leite desnatado e a redu&ccedil;&atilde;o do risco da doen&ccedil;a. Mas mostra, por sua vez, que o excesso de l&aacute;cteos ricos em gordura pode ser prejudicial. O pr&eacute;-diabetes &eacute; um dist&uacute;rbio metab&oacute;lico marcado por n&iacute;veis alterados de glicose no sangue, mas que n&atilde;o ultrapassam os limites da classifica&ccedil;&atilde;o para o diabetes. &Eacute; diagnosticado por meio de exames laboratoriais.
Se detectado ainda no est&aacute;gio inicial, mudan&ccedil;as no estilo de vida &ndash; pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios e alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel &ndash; podem reverter a situa&ccedil;&atilde;o e normalizar a glicemia. No entanto, quando n&atilde;o &eacute; identificado precocemente, tende a evoluir para o diabetes tipo 2, doen&ccedil;a vinculada a males circulat&oacute;rios, renais e oculares.
Para chegar &agrave; conclus&atilde;o, pesquisadores europeus avaliaram dados de 7.521 participantes oriundos de um grande estudo brit&acirc;nico, o Fenland. Ainda que se trate de uma associa&ccedil;&atilde;o, que n&atilde;o estabelece uma rela&ccedil;&atilde;o de causa e efeito, o trabalho levanta hip&oacute;teses promissoras.
J&aacute; sobre o elo dos latic&iacute;nios com males cardiovasculares, h&aacute; evid&ecirc;ncias de que, dentro do equil&iacute;brio, n&atilde;o aumenta o risco - inclusive, um estudo nacional, o Elsa-Brasil, aponta benef&iacute;cios &agrave;s art&eacute;rias. E quanto &agrave; rela&ccedil;&atilde;o com processos inflamat&oacute;rios, ainda n&atilde;o h&aacute; comprova&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica de que a ingest&atilde;o sirva de estopim.
&ldquo;Entretanto, para quem apresenta alergias ou intoler&acirc;ncias, o leite pode, sim, favorecer inflama&ccedil;&otilde;es&rdquo;, comenta a nutricionista Daniela Boulos, da Unidade de Check-Up do Hospital Israelita Albert Einstein. Al&eacute;m disso, segundo a nutricionista, a case&iacute;na &ndash; principal prote&iacute;na da bebida &ndash; pode estar por tr&aacute;s de desconfortos, sobretudo em organismos mais sens&iacute;veis. &ldquo;Ela costuma ser dif&iacute;cil de digerir&rdquo;, diz.
Mas nada de agir por conta pr&oacute;pria. &ldquo;Antes de restringir l&aacute;cteos no dia a dia, &eacute; fundamental buscar o diagn&oacute;stico certeiro&rdquo;, orienta Carla Muroya, nutricionista do Programa Obesidade e da Unidade Check-up do Hospital Israelita Albert Einstein.
Alergia x intoler&acirc;ncia
No caso de alergia, o que ocorre &eacute; uma resposta diferenciada do sistema imunol&oacute;gico frente &agrave; prote&iacute;na e que dispara a produ&ccedil;&atilde;o de uma s&eacute;rie de mediadores inflamat&oacute;rios respons&aacute;veis por rea&ccedil;&otilde;es exacerbadas. Sintomas como v&ocirc;mitos, diarreia e at&eacute; falta de ar s&atilde;o comuns. Os exames laboratoriais, assim como o teste de provoca&ccedil;&atilde;o, ajudam a bater o martelo.
J&aacute; a intoler&acirc;ncia &agrave; lactose se d&aacute; porque o organismo produz pouca enzima lactase, a respons&aacute;vel pela quebra da famosa subst&acirc;ncia, que &eacute; um tipo de a&ccedil;&uacute;car. Distens&atilde;o abdominal, flatul&ecirc;ncia e desarranjos intestinais s&atilde;o exemplos de dist&uacute;rbios desencadeados. Aqui, al&eacute;m de avalia&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica, testes respirat&oacute;rios, de glicose e at&eacute; gen&eacute;ticos s&atilde;o indicados para flagrar o problema.
Afora essas situa&ccedil;&otilde;es e quando n&atilde;o h&aacute; nenhum mal-estar decorrente da ingest&atilde;o de l&aacute;cteos, n&atilde;o existem motivos para exclu&iacute;-los. A restri&ccedil;&atilde;o pode at&eacute; trazer preju&iacute;zos.
Um mix de nutrientes
O leite e seus derivados concentram nutrientes essenciais &agrave; sa&uacute;de, tanto que as diretrizes alimentares recomendam tr&ecirc;s por&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias. Um dos maiores destaques &eacute; o c&aacute;lcio, mineral reconhecido pelo seu papel no esqueleto. Trata-se do principal nutriente da mineraliza&ccedil;&atilde;o dos ossos, contribuindo para fortalec&ecirc;-los.
O c&aacute;lcio ainda est&aacute; envolvido nas contra&ccedil;&otilde;es musculares, da&iacute; ser indispens&aacute;vel, especialmente aos praticantes de atividade f&iacute;sica. E h&aacute; evid&ecirc;ncias de que favorece o controle da press&atilde;o arterial.&nbsp;Latic&iacute;nios tamb&eacute;m ofertam prote&iacute;na, sobretudo a j&aacute; citada case&iacute;na. Prote&iacute;nas, em geral, s&atilde;o fundamentais para a forma&ccedil;&atilde;o de tecidos, manuten&ccedil;&atilde;o dos m&uacute;sculos e colaboram para a sensa&ccedil;&atilde;o de saciedade.
Vale mencionar que l&aacute;cteos s&atilde;o fontes de vitaminas: oferecem vitamina A, algumas integrantes do complexo B, al&eacute;m de pequenas quantidades da vitamina D, numa mistura que, entre outros atributos, beneficia a sa&uacute;de &oacute;ssea e a imunidade.
A lista ainda n&atilde;o acabou. &ldquo;Outro nutriente que marca presen&ccedil;a &eacute; a gordura, sobretudo a saturada&rdquo;, aponta Daniela Boulos. E esse tipo, quando consumido em excesso, pode cooperar para o aumento nas taxas de colesterol e prejudicar as art&eacute;rias.
Para indiv&iacute;duos adultos, a sugest&atilde;o &eacute; optar pelo leite na vers&atilde;o desnatada. Queijos mais magros, como o minas frescal, o cottage e a ricota, tamb&eacute;m est&atilde;o entre os l&aacute;cteos recomendados.&nbsp;Um olhar atento aos r&oacute;tulos &eacute; mais um conselho das especialistas. Ainda assim, a parcim&ocirc;nia &eacute; sempre bem-vinda. Exageros podem p&ocirc;r tudo a perder &mdash; assim como para diversos outros alimentos.

A distra&ccedil;&atilde;o dos pais ao celular ou ao computador enquanto est&atilde;o perto dos filhos j&aacute; ganhou um nome: tecnofer&ecirc;ncia, termo que traduz a interfer&ecirc;ncia da tecnologia na vida familiar. E cada vez mais estudos sugerem que ela afeta o comportamento infantil. Um deles, publicado em agosto no Jama Network Open, mostra uma associa&ccedil;&atilde;o com casos de ansiedade e hiperatividade.
Os autores chegaram a essa conclus&atilde;o ap&oacute;s avaliar a percep&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e pr&eacute;-adolescentes sobre o uso de dispositivos tecnol&oacute;gicos pelos pais. Num per&iacute;odo de tr&ecirc;s anos (2020 a 2022), aplicaram question&aacute;rios a 1.303 volunt&aacute;rios em tr&ecirc;s momentos: quando tinham 9, 10 e 11 anos.
A avalia&ccedil;&atilde;o continha afirma&ccedil;&otilde;es como &ldquo;gostaria que meus pais gastassem menos tempo no celular&rdquo; ou &ldquo;fico frustrado quando meus pais est&atilde;o no celular em vez de passarmos tempo juntos&rdquo;. Os participantes tamb&eacute;m responderam sobre sintomas de ansiedade, depress&atilde;o, hiperatividade e falta de aten&ccedil;&atilde;o. Os resultados mostraram n&iacute;veis elevados desses transtornos na faixa dos 9 e 10 anos, associados a altas pontua&ccedil;&otilde;es de &ldquo;tecnofer&ecirc;ncia&rdquo;.
Para os autores, quando as necessidades f&iacute;sicas e emocionais dos mais novos s&atilde;o consistentemente ignoradas ou respondidas de forma inapropriada, h&aacute; maior risco de eles desenvolverem problemas comportamentais. De fato, estudos anteriores sugerem que essa interfer&ecirc;ncia est&aacute; associada a menor engajamento entre pais e filhos, menor habilidade em reconhecer as necessidades da crian&ccedil;as, menos tempo intera&ccedil;&otilde;es e mais respostas negativas ao comportamento infantil.
&ldquo;Isso &eacute; um fen&ocirc;meno atual e com certeza tem impacto nas rela&ccedil;&otilde;es humanas, provavelmente interferindo na educa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz o pediatra Claudio Schvartsman, do Hospital Israelita Albert Einstein. No entanto, o especialista ressalta que o fato de a coleta de dados ter sido feita durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, pode gerar um vi&eacute;s nos resultados.
Nesse sentido, os autores reconhecem que as percep&ccedil;&otilde;es subjetivas das crian&ccedil;as tamb&eacute;m podem limitar as conclus&otilde;es &ndash; por exemplo, jovens com sintomas de ansiedade podem perceber seus pais como mais distantes. Ainda assim, &eacute; importante discutir o uso da tecnologia com pais e filhos como parte dos cuidados rotineiros.

Para muitas pessoas, uma das metas de Ano Novo &eacute; sair do sedentarismo e come&ccedil;ar a praticar algum esporte. Op&ccedil;&otilde;es n&atilde;o faltam, mas, se voc&ecirc; n&atilde;o quiser se comprometer com uma academia, por exemplo, praticar corrida &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o acess&iacute;vel e de pouco custo. S&oacute; que n&atilde;o basta cal&ccedil;ar o primeiro par de t&ecirc;nis que encontrar no arm&aacute;rio e sair correndo.
Praticar corrida exige comprometimento, disciplina e orienta&ccedil;&atilde;o adequada para evitar les&otilde;es. &ldquo;A corrida &eacute; uma das atividades f&iacute;sicas mais completas que existem. Ela traz benef&iacute;cios cardiovasculares, metab&oacute;licos, psicol&oacute;gicos e funcionais&rdquo;, destaca o treinador Everton Crivoi, doutor em ci&ecirc;ncias do esporte e respons&aacute;vel pela Assessoria de Corrida do Espa&ccedil;o Einstein Esporte e Reabilita&ccedil;&atilde;o do Hospital Israelita Albert Einstein. &ldquo;Correr fortalece o cora&ccedil;&atilde;o, melhora a circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea e ainda ajuda no controle da press&atilde;o arterial.&rdquo;
E os benef&iacute;cios n&atilde;o param por a&iacute;. O gasto cal&oacute;rico elevado auxilia no emagrecimento e na manuten&ccedil;&atilde;o do peso saud&aacute;vel. Al&eacute;m disso, correr tamb&eacute;m &eacute; uma maneira de estimular a forma&ccedil;&atilde;o &oacute;ssea, reduzindo o risco de osteoporose e melhorando a for&ccedil;a muscular. &ldquo;A corrida melhora, inclusive, a sa&uacute;de dos discos intervertebrais. Esses efeitos come&ccedil;am a ser notados em dois a quatro meses de treino&rdquo;, explica Crivoi
Se a pr&aacute;tica desse esporte est&aacute; nos seus planos para o pr&oacute;ximo ano, confira as orienta&ccedil;&otilde;es a seguir:
1. Saiba como est&aacute; sua sa&uacute;de
Estar com a sa&uacute;de em dia &eacute; fundamental para come&ccedil;ar uma atividade f&iacute;sica. Segundo Crivoi, o risco de algum evento card&iacute;aco &eacute; muito baixo em pessoas saud&aacute;veis, sem hipertens&atilde;o arterial, sem hist&oacute;rico familiar de problemas card&iacute;acos e sem diabetes. Mas, caso a pessoa tenha alguma comorbidade, &eacute; importante a realiza&ccedil;&atilde;o de um check-up.
&ldquo;A ideia de fazer um check-up m&eacute;dico antes de iniciar o exerc&iacute;cio pode ser vista como uma barreira de entrada para quem est&aacute; sedent&aacute;rio. Para que isso n&atilde;o seja um impeditivo, tamb&eacute;m existem question&aacute;rios que podem ser utilizados para ajudar nesse primeiro momento&rdquo;, conta. Em caso de alguma resposta positiva nesse question&aacute;rio, a pessoa deve procurar um m&eacute;dico antes de iniciar o exerc&iacute;cio.
2. Procure um profissional de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica
Ter um profissional por perto sempre &eacute; muito importante para auxiliar quem est&aacute; come&ccedil;ando no esporte, j&aacute; que muitas d&uacute;vidas podem surgir durante o processo. O acompanhamento permitir&aacute; um treino mais seguro e estruturado. &ldquo;Caso a pessoa n&atilde;o tenha um profissional para ajudar, a dica &eacute; come&ccedil;ar devagar, sem pressa&rdquo;, orienta o treinador.
Na empolga&ccedil;&atilde;o inicial, muitos come&ccedil;am j&aacute; correndo todos os dias da semana, aumentando o volume e a intensidade do treino. O problema &eacute; que isso pode gerar cansa&ccedil;o excessivo, aumentando o risco de les&otilde;es e fadiga. &ldquo;No come&ccedil;o, n&atilde;o &eacute; preciso correr todos os dias. &Eacute; muito importante variar os est&iacute;mulos, mesclando treinos mais intensos com outros mais leves, e descansar&rdquo;, alerta Crivoi.
Segundo o especialista, o ideal &eacute; come&ccedil;ar a correr tr&ecirc;s vezes na semana, alternando corrida e caminhada. &ldquo;Respeite o seu corpo, n&atilde;o tenha pressa e procure fazer esse momento ser prazeroso.&rdquo;
3. Na rua ou na esteira, comece
N&atilde;o existe lugar melhor ou pior para correr, o que vale &eacute; come&ccedil;ar. Segundo Crivoi, existem diferen&ccedil;as em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; mec&acirc;nica de corrida quando a pessoa corre na esteira em compara&ccedil;&atilde;o com a corrida ao ar livre, mas o importante &eacute; realizar o exerc&iacute;cio e melhorar o condicionamento cardiorrespirat&oacute;rio.
O treinador ressalta que, para evitar les&otilde;es, &eacute; fundamental que a pessoa n&atilde;o aumente em mais de 15% o volume de treino a cada semana. Esse &ldquo;volume&rdquo; podem ser a frequ&ecirc;ncia de dias, a dist&acirc;ncia ou o tempo total da corrida. &ldquo;Precisamos ter cuidado. Entenda o seu corpo e respeite seus limites. Se sentir uma dorzinha ou desconforto, n&atilde;o treine no dia.
4. Invista em um bom t&ecirc;nis
O cal&ccedil;ado &eacute; outro fator importante, mas ainda existem mitos envolvendo a escolha. &ldquo;O melhor t&ecirc;nis &eacute; aquele que a pessoa se sente melhor e, na grande parte dos casos, n&atilde;o &eacute; o mais caro da loja&rdquo;, observa Crivoi.
A dica &eacute; usar t&ecirc;nis mais leves, que permitam sentir os p&eacute;s est&aacute;veis no solo. N&atilde;o precisa exagerar no amortecimento, o modelo deve ser confort&aacute;vel e neutro. &ldquo;Deixe para pensar em desempenho num segundo momento&rdquo;, diz o treinador.
5. Use roupas adequadas
D&ecirc; prefer&ecirc;ncia para shorts ou bermudas leves, com camisetas que evaporam o suor. Use meias confort&aacute;veis e que n&atilde;o retenham a umidade. &ldquo;Seu p&eacute; vai agradecer&rdquo;, avisa Crivoi.
6. Coma bem e hidrate-se
Outra dica importante &eacute; cuidar da alimenta&ccedil;&atilde;o e manter hidrata&ccedil;&atilde;o adequada, antes, durante e ap&oacute;s correr. Algumas frutas, como banana, ma&ccedil;&atilde; e morango, s&atilde;o boas op&ccedil;&otilde;es para comer antes da corrida, pois fornecem energia r&aacute;pida para o corpo.
Beber &aacute;gua &eacute; essencial para evitar a desidrata&ccedil;&atilde;o &ndash; especialmente no caso de quem corre na rua. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; beber &aacute;gua antes de come&ccedil;ar a correr e carregar uma garrafa para continuar se hidratando. Se correr por mais de uma hora, ingerir bebidas esportivas pode ser uma boa ideia para repor nutrientes perdidos durante o exerc&iacute;cio.
Um nutricionista pode ajudar a elaborar uma dieta saud&aacute;vel e equilibrada, inclusive com a recomenda&ccedil;&atilde;o de suplementos para melhorar o desempenho em longo prazo.
7. Estabele&ccedil;a um objetivo
Ao come&ccedil;ar a correr, crie metas mensur&aacute;veis e que tenham um tempo bem definido. Por exemplo: para quem nunca correu, o primeiro desafio seria correr 30 minutos sem parar, para depois fazer 5 km. A partir da&iacute;, &eacute; preciso ter paci&ecirc;ncia com a evolu&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Nesse momento, aumenta o risco de lesionar porque o condicionamento do cora&ccedil;&atilde;o melhora antes do que o tend&atilde;o. &ldquo;A pessoa come&ccedil;a a sentir que consegue correr 10 km ou at&eacute; mais, mas ela precisa de um tempo de adapta&ccedil;&atilde;o e aumentar o volume aos poucos. Para esses novos desafios, ter um treinador perto &eacute; importante&rdquo;, diz Crivoi.
8. Aque&ccedil;a o corpo
Pode parecer bobagem, mas aquecer o corpo antes de come&ccedil;ar a correr &eacute; essencial. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; come&ccedil;ar a correr devagar e, aos poucos, dentro do treino, aumentar a intensidade.
Ap&oacute;s come&ccedil;ar a correr, respire normalmente. A dica &eacute; n&atilde;o focar na respira&ccedil;&atilde;o, pois o corpo vai se ajustar. &ldquo;O importante &eacute; respirar pelo nariz e pela boca. Respirar apenas pelo nariz pode dificultar o aumento da ventila&ccedil;&atilde;o, ent&atilde;o deixe a respira&ccedil;&atilde;o fluir&rdquo;, orienta o treinador de corrida.

Para sobreviver &agrave;s altas temperaturas do ver&atilde;o, que come&ccedil;a neste s&aacute;bado (21), a hidrata&ccedil;&atilde;o adequada &eacute; a principal dica dos especialistas. O corpo humano &eacute; constitu&iacute;do por 70% de &aacute;gua. H&aacute;, portanto, uma necessidade biol&oacute;gica para o funcionamento do organismo. O&nbsp;Manchete do Tocantins separou algumas dicas para se manter hidratado no ver&atilde;o tocantinense.
De acordo com S&ocirc;nia Lopes Pinto, professora de Nutri&ccedil;&atilde;o da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e doutora em Ci&ecirc;ncia da Nutri&ccedil;&atilde;o pela Universidade Federal de Vi&ccedil;osa, as principais dicas s&atilde;o: &nbsp;consumir frutas e beber bastante l&iacute;quidos. "De prefer&ecirc;ncia &aacute;gua! Caso queira, opte por sucos naturais da fruta, com pouco ou sem a&ccedil;&uacute;car", indica.
H&aacute; tamb&eacute;m orienta&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas quanto &agrave; medida correta de ingest&atilde;o de &aacute;gua. Segundo a especialista, a orienta&ccedil;&atilde;o para a popula&ccedil;&atilde;o geral (sem doen&ccedil;as do cora&ccedil;&atilde;o ou insufici&ecirc;ncia renal) &eacute; 35 ml por quilo de peso em 24 horas. "Mas em casos de pacientes que tem doen&ccedil;a renal e fazem hemodi&aacute;lise, deve haver um consumo bem menor e o m&eacute;dico ou nutricionista ir&aacute; calcular a quantidade adequada", explica.
Suor, boca ressecada, dor de cabe&ccedil;a, diarreia, fraqueza no corpo, falta de disposi&ccedil;&atilde;o, press&atilde;o baixa e sonol&ecirc;ncia s&atilde;o alguns sinais de desidrata&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, n&atilde;o &eacute; recomendado esperar sentir sede para beber &aacute;gua. "Quando sentimos sede j&aacute; temos em torno de 5% de desidrata&ccedil;&atilde;o", explica S&ocirc;nia.
Conhecido por ser um dos estados mais quentes do pa&iacute;s, o Tocantins tem registrado temperaturas elevadas e recordes de calor nos &uacute;ltimos anos. Nos dias 21 e 22 de setembro deste ano, in&iacute;cio da primavera, Palmas liderou a lista das maiores temperaturas do Brasil, marcando, 41,6&ordm;C e 41,5&ordm;C, respectivamente.
Nesse final de semana, os munic&iacute;pios tocantinenses Lagoa da Confus&atilde;o e Peixe integraram o Top 5 do ranking, ambos com 41&ordm;C.&nbsp;
Dicas de hidrata&ccedil;&atilde;o:
1. Beber bastante l&iacute;quidos, especialmente &aacute;gua; 2. Optar por &aacute;gua de coco ou suco naturais, de prefer&ecirc;ncia com pouco ou sem a&ccedil;&uacute;car; 3. Atentar &agrave; quantidade de &aacute;gua ingerida (35ml por kg em 24h) 4. N&atilde;o esperar sentir sede para beber &aacute;gua; 5. Dividir o volume de &aacute;gua em pequenas quantidades.
Sintomas de desidrata&ccedil;&atilde;o
1. Dor de cabe&ccedil;a; 2. Sede; 3. Diarreia; 4. Suor; 5. Boca ressecada; 6. Falta de disposi&ccedil;&atilde;o; 7. Fraqueza no corpo; 8. Olheiras e sonol&ecirc;ncia.

Um distrito de Palmas, no Tocantins, chama aten&ccedil;&atilde;o por contar com mais de 80 cachoeiras. Trata-se de Taquara&ccedil;u, localizado a 30 km da capital tocantinense. As belas paisagens da natureza e as &aacute;guas geladas atraem milhares de turistas durante o ano.&nbsp;
O Manchete do Tocantins separou cinco cachoeiras encantadoras de Taquara&ccedil;u. Confira:
Cachoeira da Roncadeira: Uma das mais famosas, qui&ccedil;&aacute; a mais conhecida, a Cachoeira da Roncadeira recebeu esse nome pelo barulho da queda d'&aacute;gua. Ela possui 70 metros, conta com uma escadaria de 152 metros e trilhas. No local, os visitantes tamb&eacute;m podem apreciar os animais silvestres.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/6896e9dd-e515-46f3-acae-b77c3aff510e.jpg?width=1080&amp;height=1080" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | @cachoeiraroncadeira">
Funcionamento: 8h &agrave;s 16h30 Entrada: R$15
Cachoeira Escorrega Macaco:&nbsp;Localizada pr&oacute;xima &agrave; Cachoeira do Roncador, a Escorrega Macaco tem uma queda d'&aacute;gua de 50 metros e est&aacute; situada em uma propriedade privada, dentro da &Aacute;rea de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental (APA). De acordo com a Secretaria de Turismo do Tocantins, o atrativo &eacute; apenas contemplativo e o banho &eacute; proibido. Para chegar &agrave; cachoeira &eacute; preciso percorrer uma trilha de 1.500 metros em meio &agrave; natureza.&nbsp;
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/430fc236-9ec6-4ab2-ac52-898ae324f164.jpg?width=1000&amp;height=1333" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Portal do Turismo do Tocantins">
Funcionamento: 8h &agrave;s 16h Entrada: R$15
Cachoeira da Arara: A Cachoeira da Arara est&aacute; situada dentro da Fazenda Ecol&oacute;gica, possui uma trilha de f&aacute;cil acesso e uma queda d'&aacute;gua de 50 metros. Diferente da Escorrega Macaco, a Arara possui um po&ccedil;o para banho. O espa&ccedil;o do Hotel Fazenda tamb&eacute;m tem &aacute;rea de camping, apartamentos, quartos privativos e coletivos, ainda conta com restaurante, uma lagoa e uma capela. A natureza preservada do local &eacute; um convite para os aventureiros e amantes de trilhas.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/00c63e5d-bc1e-4292-9ff4-38c0d977e260.jpg?width=710&amp;height=710" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Portal do Turismo do Tocantins">
Funcionamento: 09h &agrave;s 16h30 Entrada: R$15
Cachoeira do Evilson: Com uma queda d'&aacute;gua menor, de 25 metros, a Cachoeira do Evilson &eacute; um dos principais atrativos de Taquara&ccedil;u. Ela possui uma trilha &iacute;ngreme e conta com restaurante, red&aacute;rio, &aacute;rea de camping e hospedagem. O acesso pode ser feito pela rodovia TO-030.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/bafa7ee9-d076-4549-b243-e8cc1438d58a.jpg?width=1080&amp;height=1350" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | @agenciatocantinsturismo @cachoeiradoevilson">
Funcionamento: 6h &agrave;s 17h Entrada: R$25
Cachoeira do Vai Quem Quer: Conhecida como uma das cachoeiras mais sossegadas de Taquara&ccedil;u, a Cachoeira do Vai Quem Quer est&aacute; situada no vale que leva o mesmo nome. No local, h&aacute; restaurante que serve comida caseira feita no fog&atilde;o &agrave; lenha, &aacute;rea de camping, trilhas ecol&oacute;gicas, po&ccedil;os e cascatas para banho.
<img src="https://gestor-manchetedotocantins.nvgo.app/assets/cff4061b-8d8b-4217-97f0-b187f44fb065.jpg?width=1600&amp;height=800" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Portal do Turismo do Tocantins">
Funcionamento: 8h &agrave;s 17h Entrada: R$30