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MPTO apura supostas irregularidades em cotas raciais no concurso da Aleto

Investigação foi motivada por denúncia apresentada ao órgão

Por: Mavi Oliveira

25/09/202515h30

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) instaurou um procedimento para apurar possíveis irregularidades na aplicação da Lei de Cotas Raciais Lei nº 12.990/2014) no concurso da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) regido pelo Ato Administrativo nº 636/2025. A investigação foi motivada por uma denúncia apresentada ao órgão, que alega a preterição de candidatos aprovados nas vagas reservadas para cotas para negros em favor de candidatos da ampla concorrência.

Foto: Ascom | MPTO

Foto: Ascom | MPTO


O promotor de Justiça Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira expediu, em 22 de setembro de 2025, um ofício à Aleto, via Procuradoria-Geral da Assembleia, no qual requisitou, no prazo de 10 dias úteis, a cópia integral do Ato Administrativo nº 636/2025, a relação completa dos candidatos nomeados com a especificação da classificação geral e da forma de ingresso (ampla concorrência ou cota racial/PCD), além das autodeclarações e documentos comprobatórios utilizados e dos critérios adotados para a distribuição das vagas reservadas.

O MPTO reforça que, segundo a Lei nº 12.990/2014, é reservada aos negros a cota de 20% das vagas em concursos públicos federais, sendo essa norma aplicável a outros entes da federação que adotam políticas afirmativas. O Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010) também impõe ao poder público o dever de adotar medidas de promoção da igualdade racial no acesso a cargos públicos. O procedimento segue em andamento para a devida apuração dos fatos.

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