PSB pede prisão de Wanderlei Barbosa após novas suspeitas de interferência
governador é investigado por desvio de recursos destinados à compra de cestas básicas durante a pandemia
Por: Manchete do Tocantins
12/11/2025 • 18h26 • Atualizado
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) protocolou, na terça-feira (11), pedidos de prisão do governador afastado do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), no Supremo Tribunal Federal (STF), no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e na Polícia Federal (PF). O partido alega que o político tenta obstruir investigações ligadas à Operação Fames-19. As informações são do Metrópoles.
Um dia após o pedido, Barbosa foi alvo da Operação Nêmesis, deflagrada nesta quarta-feira (12), por suspeita de embaraçar o andamento do processo. A Polícia Federal cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em Palmas e Santa Tereza do Tocantins.
Foto: Divulgação | Governo do Tocantins
Afastado do cargo desde setembro, por decisão do STJ, o governador é investigado por desvio de recursos destinados à compra de cestas básicas durante a pandemia de Covid-19. Sua esposa, Karynne Sotero Campos, também foi afastada do posto de secretária extraordinária de Participações Sociais.
Nos documentos enviados às cortes e à PF, o PSB afirma que Wanderlei Barbosa mantém encontros com deputados igualmente investigados, como Ivory de Lira (PCdoB), Léo Barbosa (Republicanos) e Cláudia Lelis (PV). Segundo o partido, essas reuniões indicam possível tentativa de influenciar o processo de impeachment e comprometer a aplicação da lei penal.
Em uma publicação recente nas redes sociais, Cláudia Lelis se referiu a Wanderlei Barbosa como “líder”.

