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PF chegou a pedir prisão de prefeito de Palmas em operação contra vazamento

Prefeito de Palmas foi alvo de operação nesta sexta-feira

Por: Mavi Oliveira

30/05/202517h19Atualizado

A Polícia Federal (PF) pediu a prisão preventiva do prefeito de Palmas Eduardo Siqueira Campos nesta sexta-feira (30). O pedido ocorre após Siqueira Campos ser alvo da 9ª fase da Operação Sisamnes, que apura a venda de decisões em judiciários estaduais e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), além do vazamento de informações sigilosas sobre a Justiça. O gestor nega as acusações. 

Foto: Benhur de Souza | Assembléia Legislativa de TO

Foto: Benhur de Souza | Assembléia Legislativa de TO


No entanto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, não autorizou o pedido. 

Nesta fase da operação, buscas e apreensões foram realizadas em endereços ligados ao prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, que teve o passaporte apreendido e foi proibido de deixar o país. Os agentes estiveram também na prefeitura da capital do Tocantins. 

Todas as ações foram autorizadas pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito sobre o caso. 

Em nota, a PF disse que “os alvos das operações teriam tido acesso antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas”. 

De acordo com as investigações, teriam sido prejudicadas apurações contra juízes e advogados do Tocantins. A PF pediu a prisão de Campos, por obstrução de Justiça, que não foi autorizada por Zanin. 

Zanin autorizou diligências pedidas pela PF para apurar o suposto tratamento privilegiado ao advogado Thiago Marcos Barbosa, preso em fase anterior da Sisamnes. Ele é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa, que na ocasião negou qualquer envolvimento e disse não ser investigado. 

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