Defesa de Cid nega pressão da PF e de Moraes em delação
O julgamento de Bolsonaro e aliados iniciou nesta terça-feira (2) pela Primeira Turma do STF
Por: Manchete do Tocantins
02/09/2025 • 15h14
O advogado Jair Alves Pereira abriu sua participação no julgamento da ação penal sobre a suposta trama golpista negando que seu cliente tenha sido coagido pela Polícia Federal ou pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, ao firmar delação premiada. Pereira afirmou que Mauro Cid, ao colaborar, enfrentou perdas pessoais e profissionais, e ressaltou que eventuais falhas em depoimentos não invalidam o acordo.

Foto: Lula Marques | Agência Brasil
Segundo o defensor, é natural que um colaborador apresente contradições diante do desgaste emocional e das mudanças de advogados e teses de defesa. “Nada, nada, jamais sem comprometer o acordo de delação”, frisou. A fala responde à estratégia de advogados de outros réus, que têm buscado desacreditar as declarações de Cid.
O julgamento iniciou nesta terça-feira (2) pela Primeira Turma do STF. A denúncia da Procuradoria-Geral da República aponta que o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus do núcleo 1 articularam uma tentativa de anular as eleições de 2022 para manter o ex-chefe do Executivo no poder.