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Casos de sífilis em gestantes e recém-nascidos seguem em alta no Tocantins

Em 2025, Tocantins já soma mais de 600 notificações da doença

Por: Maria Rita Silva Sena

02/10/202515h30Atualizado

O Tocantins registra números preocupantes de sífilis, especialmente entre gestantes e recém-nascidos. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES/TO) mostram que, apenas em 2024, foram 923 casos da doença em gestantes e 404 de sífilis congênita, transmitida de mãe para filho durante a gravidez. Em 2025, até o momento, já são 469 notificações em gestantes e 161 em bebês, o que mantém o alerta das autoridades para a necessidade de prevenção e diagnóstico precoce.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação


A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Segundo especialistas, quando não tratada, a doença pode trazer complicações graves, afetando coração, sistema nervoso e outros órgãos. Apesar disso, tem cura com tratamento adequado.

A infecção se apresenta em fases. Na primária, surgem feridas indolores nos órgãos genitais, boca ou ânus; na secundária, aparecem manchas na pele, ínguas e lesões em mucosas; na fase latente, não há sintomas, mas a transmissão continua possível; e na terciária, há risco de comprometimento neurológico e cardiovascular.

Para conter o avanço da doença, a SES reforça a importância do uso de preservativos e da realização de testes rápidos, disponíveis gratuitamente em unidades de saúde e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). O tratamento é feito com antibióticos, sendo a penicilina o mais eficaz e fornecido pelo SUS.

No caso das gestantes, a testagem e o tratamento do parceiro são fundamentais para interromper a cadeia de transmissão e evitar novos casos de sífilis congênita.

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