Assessoria de Oruam se pronuncia após denúncia por tentativa de homicídio
De acordo com nota emitida pela equipe jurídica de Oruam, a acusação é “infundada”
Por: Manchete do Tocantins
31/07/2025 • 13h00
A assessoria do rapper Oruam se pronunciou na tarde da última quarta-feira (30), após a Justiça aceitar a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro que o acusa de tentativa de homicídio. O caso se refere a uma operação realizada no dia 21 de julho, na casa do artista, que resultou em sua prisão preventiva. As informações são do portal LeoDias.

Foto: reserva.oruam | Instagram
De acordo com nota emitida pela equipe jurídica de Oruam, a acusação é “infundada”. A defesa alega que o cantor já estava preso por uma denúncia anterior relacionada ao mesmo episódio, e que o novo pedido de prisão foi feito de forma precipitada, justamente quando havia chance de revogação da detenção.
Os advogados também questionam a falta de provas técnicas que comprovem que Oruam teria atirado uma pedra contra os policiais. Segundo eles, não há exames periciais, como testes de DNA ou impressões digitais, que confirmem a autoria do suposto arremesso. Além disso, sustentam que não houve risco real à vida dos agentes e que não há laudos que comprovem a gravidade da acusação.
A defesa também critica o que chama de “criminalização midiática” e “perseguição direcionada a artistas de origem periférica”, afirmando que o processo apresenta uma “narrativa quase ficcional”, sem base concreta em provas materiais. Segundo o comunicado, os próprios depoimentos de delegados e policiais apontam que não houve ameaça iminente à integridade física dos agentes.
O documento ainda aponta que, mesmo com o lançamento de pedras, os policiais não reagiram de forma condizente com uma suposta tentativa de homicídio, mas sim com ações desproporcionais, como agressões, danos a objetos pessoais e ameaças verbais.
A nota encerra reafirmando a confiança no sistema judiciário e destacando a necessidade de um processo justo, com base em provas técnicas e respeitando os direitos constitucionais do acusado.