STF mantém prisão preventiva de Bolsonaro após violação de tornozeleira
Ex-presidente foi levado à Superintendência da PF em Brasília; decisão ocorreu no plenário virtual
Por: Maria Rita Silva Silva
24/11/2025 • 11h26 • Atualizado
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta segunda-feira (24) para manter a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL).
Ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin seguiram a decisão de Moraes, enquanto o voto da ministra Cármen Lúcia ainda pode ser registrado até as 20h. O ex-presidente está detido desde sábado (22) na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Foto: Ton Molina | STF
A prisão domiciliar foi convertida em preventiva após Bolsonaro tentar violar a tornozeleira eletrônica, horas depois de o senador Flávio Bolsonaro convocar uma vigília em frente à residência do pai. O caso está sendo analisado no plenário virtual do STF, sem necessidade de sessão presencial.
Na audiência de custódia, Bolsonaro alegou surto causado por medicamentos psiquiátricos e negou intenção de fuga. Ele disse que mexeu na tornozeleira com um ferro de solda por curiosidade e depois parou. Moraes destacou que o ex-presidente admitiu danificar o equipamento, descumprindo medida cautelar.
Segundo o g1, a decisão considerou risco concreto de fuga e ameaça à ordem pública. A Polícia Federal apontou fatos novos, como a violação da tornozeleira e a convocação para vigília pública. A defesa apresentou laudos médicos e pediu prisão domiciliar humanitária devido ao quadro de saúde delicado.

