O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), se pronunciou nesta quarta-feira (3) após ser afastado do cargo no âmbito de uma operação que investiga desvio de emendas. Ele afirmou que não desistirá de reassumir o governo. 

Foto: Bruno Spada | Câmara dos Deputados

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Em vídeo publicado no Instagram, acusou o vice-governador Laurez Moreira (PSD) de perseguição. "Eu ganhei as eleições passadas com quase 500 mil votos e para isso derrotei pessoas que não aceitaram e se juntaram ao vice-governador Laurez. Durante todo esse tempo eu sofri muito, por isso o meu afastamento do Laurez, porque eu sabia o que ele estava fazendo", disse.

O governador afastado afirmou que tinha informações diárias de que Laurez estaria em Brasília para tentar afastá-lo do cargo "Uma função que eu fui eleito com quase 500 mil votos. Mas eu vou lutar para isso, para que eu possa restaurar o meu governo, o governo que mudou os rumos do Tocantins", disse.

Nota oficial

Em nota ao Manchete do Tocantins, Wanderlei disse receber a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) com respeito às instituições, mas declarou que a medida é "precipitada".

"É importante ressaltar que o pagamento das cestas básicas, objeto da investigação, ocorreu entre 2020 e 2021, ainda na gestão anterior, quando eu exercia o cargo de vice-governador e não era ordenador de despesa", diz um trecho.

Wanderlei reforça que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a Controladoria-Geral do Estado (CGE) instauraram auditoria sobre os contratos referidos e encaminharam as informações às autoridades.

"Além dessa providência já em curso, acionarei os meios jurídicos necessários para reassumir o cargo de Governador do Tocantins, comprovar a legalidade dos meus atos e enfrentar essa injustiça, assegurando a estabilidade do Estado e a continuidade dos serviços à população", afirma.