Ministério Público aciona Justiça por falta de efetivo na Polícia Civil do TO
Atualmente, a Polícia Civil conta com cerca de 50% do efetivo previsto em lei
Por: Beatriz Pontes
24/07/2025 • 08h30 • Atualizado
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ajuizou, na terça-feira (22), uma ação contra o Estado cobrando providências quanto ao déficit de profissionais na Polícia Civil. Entre os principais apontamentos está a ausência de concurso público há 11 anos, o que resultou em uma defasagem de 1.272 servidores.

Foto: MPTO
Segundo o MPTO, a Polícia Civil possui atualmente 1.272 servidores, o que representa cerca de 50% do efetivo previsto em lei. A contagem contempla os cargos de oficial investigador, delegado, perito e agente de necrotomia. Para o órgão, a situação tende a se agravar no próximo ano, considerando a projeção de aposentadorias de servidores o déficit deve aumentar para 1.400 cargos vagos.
Apesar dos dados apresentados não há estudos preliminares ou cronograma para a realização de concurso público. Em razão da carência de profissionais, as delegacias de Abreulândia, Marianópolis, Divinópolis, Monte Santo e Pugmil estão fechadas. O que deixa a região das cinco delegacias sem cobertura da Polícia Civil. Além disso, diversas outras delegacias funcionam sem delegado titular.
Outro ponto abordado é o horário de funcionamento de algumas delegacias em cidades no interior do estado, que ao funcionar entre as 8 e 14h comprometem o acesso da população às atividades policiais.