Após uma decisão judicial determinar a transferência imediata do recém-nascido Davi Castilho, com menos de três meses de vida, ele segue internado no Hospital Geral de Palmas (HGP), à espera de uma cirurgia cardíaca de alta complexidade em razão de uma cardiopatia congênita grave. A mãe do bebê, Caroline Evellym, cobra o cumprimento da medida judicial.

Foto: Divulgação

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Na segunda-feira (9), a mãe usou as redes sociais para desabafar sobre a situação: “Gente, no meio de tudo isso, eu só quero meu filho bem. A gente ainda não conseguiu a transferência do Davi. Eu não entendo. A gente precisa que o Estado cumpra a decisão da Justiça e, assim, eu como mãe, eu só quero que tudo isso fique bem, se resolva, só isso”, disse Caroline em publicação no Instagram.

A decisão da juíza Silvana Parfieniuk foi proferida em caráter de urgência. No despacho, ela estabelece “a imediata transferência do menor […] para unidade hospitalar em outro Estado da Federação (TFD), junto à rede pública ou privada de saúde, especializada em cirurgia cardíaca pediátrica de alta complexidade, preferencialmente o Instituto do Coração – INCOR/SP, ou outra equivalente, com disponibilização de vaga em UTI neonatal no hospital de destino”.

Além da remoção, a magistrada determinou que o transporte seja realizado por UTI aérea, com a garantia de custeio integral das despesas com deslocamento, hospedagem e alimentação do acompanhante indicado pela família. A decisão também prevê a realização da cirurgia cardíaca com urgência, bem como a cobertura total dos exames, medicamentos e demais procedimentos necessários prescritos pela equipe médica.