36 anos de Palmas: os marcos que moldaram a capital mais jovem do Brasil
Capital mais jovem do Brasil, cidade acumula avanços desde a sua fundação em 1989
Por: Mavi Oliveira
20/05/2025 • 17h22 • Atualizado
Palmas completa 36 anos nesta terça-feira (20), consolidada como a capital mais jovem do Brasil e símbolo de um projeto urbanístico planejado. Fundada em 1989, a cidade surgiu do desafio de sediar o recém-criado estado do Tocantins, após anos de reivindicações pela separação da região norte de Goiás.

Foto: Divulgação | Prefeitura de Palmas
A pedra fundamental foi lançada em 20 de maio de 1989, em meio à ausência de infraestrutura básica como energia elétrica, água encanada e rede comercial. Com o início da construção, servidores públicos como promotores, desembargadores e secretários de Estado passaram a ocupar provisoriamente o território em formação.
A cidade tornou-se oficialmente a capital do estado em 1º de janeiro de 1990, substituindo Miracema do Tocantins, sede temporária do governo até então. Desde então, Palmas passou por uma série de transformações urbanas e institucionais. Um dos marcos foi a criação da Guarda Metropolitana de Palmas, em 1993, como primeiro ato do então prefeito Eduardo Siqueira Campos. Outro ponto importante foi a fundação da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em 2000, a partir da estrutura da antiga Unitins, o que consolidou a capital como polo educacional.
Além do planejamento urbano, Palmas tem sua conexão com a história e cultura dos povos indígenas. A cidade abriga o Parque dos Povos Indígenas, espaço de convivência e valorização das etnias originárias do Tocantins. O próprio nome da capital remete à comarca de São João da Palma — símbolo da luta separatista — e à abundância de palmeiras na região. Ao longo de 36 anos, Palmas firmou sua identidade unindo modernização, diversidade e um papel estratégico no desenvolvimento regional.