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'Laranjas' receberam R$ 5,4 mi em esquema ligado a Carlesse, diz relatório

Investigação aponta uso de nomes de baixa renda para movimentar recursos públicos desviados

Por: Manchete do Tocantins

19/05/202519h06Atualizado

A Polícia Civil do Tocantins identificou o uso de mulheres de baixa renda como “laranjas” em um esquema de desvio de recursos públicos que teria sido liderado pelo ex-governador Mauro Carlesse.

A investigação faz parte da Operação Via Avaritia, em curso desde 2019, e aponta que repasses milionários da empresa Prime Construções, contratada pelo governo por mais de R$ 15 milhões, foram feitos a pessoas físicas e jurídicas sem justificativa. As informações são do blog de Fausto Macedo, do jornal Estado de S. Paulo.

Mauro Carlesse | Foto: Esequias Araújo | Governo do Tocantins

Mauro Carlesse | Foto: Esequias Araújo | Governo do Tocantins


Uma das envolvidas, Sandra Maria da Silva, recebeu R$ 1,7 milhão em montantes avulsos, mesmo tendo sido beneficiária do auxílio emergencial e sem apresentar renda compatível. Já Edi Aguida Gorski, dona da empresa Dualmec, registrada em um endereço falso, recebeu R$ 3,6 milhões. Segundo a polícia, ela e o marido cederam o controle da conta bancária da empresa em troca de comissão.

A corporação afirma ter reunido “indícios veementes” do envolvimento de Carlesse, que nega qualquer irregularidade e acusa motivação política na investigação. O caso deve ser enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsável por julgar autoridades com foro privilegiado.

O empresário Marcus Emmanoel Chaves Vieira, da Prime Construções, também nega crimes. Ele afirma que os serviços foram prestados, que a empresa firmou um TAC (acordo) com o Tribunal de Contas do Estado e que não mantém relação pessoal com o ex-governador.

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