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Justiça concede prisão domiciliar a ex-senador condenado por abusar da filha

Ex-senador também é suspeito de mandar matar a ex-companheira, mãe da vítima

Por: Manchete do Tocantins

19/04/202508h33Atualizado

O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) concedeu prisão domiciliar ao ex-senador Telmário Mota, condenado por importunar sexualmente a própria filha e suspeito de mandar matar a mãe dela. Ele deixou o sistema prisional na quinta-feira (17), após decisão do desembargador Ricardo Oliveira, que considerou a falta de condições para tratamento médico adequado dentro da unidade.

Mota deverá cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, durante os 60 dias de prisão domiciliar.

Foto: Roque de Sá | Agência Senado

Foto: Roque de Sá | Agência Senado


Preso desde outubro de 2023, Telmário apresentou, segundo a defesa, problemas cardíacos, apneia do sono, dores no joelho, complicações na próstata e pensamentos suicidas. O advogado Diego Victor Rodrigues afirmou que os laudos periciais confirmaram o agravamento do quadro de saúde do ex-senador, inviabilizando a permanência dele na prisão.

A decisão judicial baseou-se nesses documentos médicos para autorizar o tratamento fora da penitenciária. Telmário Mota foi detido em Nerópolis (GO), suspeito de envolvimento no assassinato de Antônia Araújo de Sousa, em setembro de 2023.

Antônia era mãe da vítima da importunação e uma das principais testemunhas do caso. A filha do ex-senador, então com 17 anos, registrou boletim de ocorrência em 2022, acusando o pai de tocar suas partes íntimas e tentar despí-la. Ele foi absolvido do crime de estupro, mas condenado a oito anos e dois meses por importunação sexual. As investigações sobre o homicídio seguem em andamento.

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