Eduardo Siqueira nega vazamento de informações e diz não ter fonte no STJ
Prefeito de Palmas foi alvo de buscas da PF na Operação Sisamnes
Por: Manchete do Tocantins
30/05/2025 • 15h03
O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), negou ter vazado informações sigilosas sobre investigações do Superior Tribunal de Justiça (STJ), alvo da 9ª fase da Operação Sisamnes, deflagrada nesta sexta-feira (30) pela Polícia Federal. Durante coletiva em seu gabinete, Eduardo afirmou que não possui fonte no tribunal e disse que está colaborando com a investigação.
“Eu sou fonte de muita gente. Acho que vocês sabem o tanto que sei ou não sei, eu só sei o que dizem por aí. Eu não tenho nenhuma informação privilegiada. Estou aqui para responder em relação suposto vazamento de informação perante o STJ. Eu não tenho fonte no STJ, não é meu papel”, declarou.

Foto: Reprodução | Instagram
Segundo a PF, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa e no gabinete do prefeito, além da unidade penal de Palmas. Também foi alvo da operação o advogado Michelangelo Cervi Corsetti, de Brasília, que atua para Eduardo. As apurações indicam que o prefeito teria tido conhecimento prévio de operações da PF realizadas no Tocantins em 2024, o que, conforme a investigação, comprometeu o andamento das ações.
O próprio Eduardo comentou: “Sei qual é a razão. Já antecipo que isso não envolve gestão de governos passados, mandato de senador, deputado, secretário, mandato de prefeito. Restringe-se a uma questão denominada, não é nem compra de sentença, não é o caso, mas de vazamento de informação. Eu até imagino quais são as razões”.
Além da suspeita de vazamento envolvendo o prefeito, a atual fase da operação também apura se Thiago Marcos Barbosa, advogado e sobrinho do governador Wanderlei Barbosa, preso em março deste ano, teria recebido “privilégios ilegais” dentro da prisão. Eduardo declarou que apenas indicou um advogado para Thiago, e que o profissional teve acesso aos autos por meio legal.