A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a abertura de uma consulta pública para a criação de um novo tipo de plano de saúde, que cobrirá apenas consultas eletivas e exames, sem incluir internações, atendimentos de pronto-socorro ou terapias. O objetivo é tornar o acesso à saúde suplementar mais acessível para a população, com preços abaixo de R$ 100, conforme informado por Alexandre Fioranelli, diretor de normas e habilitação de produtos da ANS. As informações são da Folha de S. Paulo.

Foto: Marcello Casal Jr | Agência Brasil

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A proposta, que ainda será avaliada em um período experimental de dois anos, busca aliviar a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que o consumidor continuará dependente do SUS para emergências e internações. Com a nova modalidade, a ANS pretende ampliar o acesso aos planos de saúde no Brasil, que hoje atendem apenas 25% da população, beneficiando até 80 milhões de brasileiros.

Durante o período experimental, os planos deverão ser vendidos como planos coletivos por adesão, com um limite de 30% de coparticipação. Além disso, a ANS não estabelecerá um limite para os reajustes dos preços, permitindo que as operadoras reajam conforme o mercado. A agência acredita que, ao evitar aumentos exorbitantes, as operadoras poderão manter a adesão ao novo modelo.

O plano incluirá consultas com médicos de entrada, como clínicos gerais, pediatras e ginecologistas, além de exames de baixa complexidade. Todos os dados dos consumidores serão integrados ao SUS Digital, centralizando as informações de saúde dos pacientes. Durante o período de testes, não será possível realizar portabilidade entre planos, o que impede mudanças para ou a partir de outros planos mais completos.