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Tocantins registra alta nos diagnósticos de câncer de mama

Segundo INCA, são estimados 73.610 casos para cada ano do triênio 2023-2025

Por: Mavi Oliveira

28/10/202508h00Atualizado

A campanha Outubro Rosa segue com o objetivo de conscientizar a população tocantinense, sobre o câncer de mama. No Tocantins, foram diagnosticados 128 casos de neoplasia maligna da mama em 2024. A doença é a mais comum entre mulheres no Brasil. 

Foto: José Cruz | Agência Brasil

Foto: José Cruz | Agência Brasil


No Brasil, foram estimados 73.610 casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2023-2025, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). As altas taxas mostram a importância da conscientização.

Dados divulgados pelo INCA também apontaram que os casos de câncer de mama em mulheres jovens, com 40 anos de idade, cresceram 20% na última década. A doença acomete principalmente mulheres com mais de 50. 

Tratamento e prevenção

A oncologista Yasminne Rabaioli explica que a detecção precoce da doença é fundamental. Segundo ela, o diagnóstico inicial aumentas as chances de cura das pacientes. "A mamografia é um exame muito importante porque consegue identificar não só os nódulos, mas lesões bem iniciais com apenas microcalsificações. Então apesar do exame ser desconfortável e as vezes a paciente ter bastante resistência em fazer, ela salva vidas."

De acordo com Yasminne, a doença acomete principalmente mulheres mais velhas, mas os diagnósticos em jovens estão crescendo. "A gente não se prende a idade. Qualquer tipo de alteração deve ser investigada mesmo em pacientes muito jovens. Uma evidência de que isso acontece é que a gente conseguiu reduzir a idade do início da mamografia para os 40 anos. Antes era só a partir de 50", detalha.

Apesar de atingir principalmente o público feminino, alguns homens também podem ser acometidos pela doença. Yasminne explica que é raro, mas cerca de 1% dos casos acontecem em homens. "É importante fazer sempre fazer uma avaliação clínica. O homem não precisa fazer exame específico, mas se tiver histórico na família ou se tiver qualquer lesão suspeita na mama, esse paciente deve ser avaliado e fazer uma ultrassom, pelo menos uma consulta médica", explica.

Yasminne ressalta que não existe um fator específico que leve a formação da doença. Segundo ela, obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool são hábitos ruins. "Qualquer consumo de álcool, não é só excessivo. Evitar o tabagismo, ter bons hábitos de vida, dormir bem, descansar. O estresse crônico também é um fator de risco."

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