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Agro do Tocantins desponta cada vez mais no Brasil e no mundo, diz especialista

Araguaçu lidera o ranking estadual com 521 mil cabeças de gado

Por: Mavi Oliveira

29/09/202514h00

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que no Tocantins existe quase oito vezes mais bois que pessoas. Segundo dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) de 2024, são 11,6 milhões de cabeças de gado em solo tocantinense, enquanto a população no estado era de 1,51 milhão, conforme o último Censo de 2022.

O estado também ocupa a 9ª posição nacional em quantidade de rebanho. Araguaçu lidera o ranking estadual com 521 mil cabeças de gado e 8.133 habitantes, o que representa cerca de 64 bois por habitante.

Em entrevista ao Manchete do Tocantins, o diretor da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Tocantins, José Américo, falou sobre os dados do levantamento e o agronegócio tocantinense.

Foto: Guilherme Alves | Governo do Tocantins

Foto: Guilherme Alves | Governo do Tocantins


Um levantamento feito pelo IBGE indicou que existe oito vezes mais bois do que pessoas no Tocantins, com mais de 11 milhões de cabeças de gado. Que fatores explicam esse dado?

O rebanho do Tocantins realmente tem 11 milhões de cabeças e isso é muito interessante, mostra que nós temos produção, mostra que nós temos riqueza e que dessas 11 milhões de cabeças, nós exportamos tanto carne fresca como também bezerros, novilhas, que vão para outros estados.

Isso é um dado significativo que mostra que nós temos produção e que essa produção gera riqueza para o nosso estado de forma muito significativa onde toda essa produção, parte é consumida aqui dentro do estado, e grande parte é consumida em outros estados e até outros países.

De acordo com a pesquisa, o Tocantins ocupa a 9ª posição nacional em quantidade de bois. O que explica isso? Como isso contribui para a economia do estado?

Isso explica em função da produção aqui do estado, que é uma produção significativa, onde nós temos produtores de qualidade, produtores que vêm desenvolvendo o seu trabalho promovendo uma alta taxa de natalidade do seu rebanho, o que gera riqueza para esses produtores e consequentemente para o estado.

Nosso objetivo é cada vez mais, a cada ano conseguir galgar mais posições mais próximas da primeira. Sabemos que é uma questão mais difícil, mas chegaremos lá. É importante salientar também que essa é uma situação em que mostra a intensificação da produção aqui no estado. A cada ano que passa nós estamos reduzindo cada vez mais a questão de desmatamentos e intensificando a produção em áreas e consequentemente aumentando a produção do estado.

Como o senhor analisa o cenário do agro no Tocantins? Quais os desafios a serem superados?

O cenário do agro no Tocantins é um cenário positivo. Nós estamos avançando muito. Estamos principalmente produzindo com preservação ambiental, esse é o nosso lema, a produção anda junto com a preservação.

Nós estamos trabalhando muito, nosso produtor é um produtor muito consciente, um produtor que respeita as regras e um produtor que a cada dia que passa tá procurando aumentar as suas divisas aqui no estado. O agro do Tocantins está a cada dia que passa despontando mais no cenário brasileiro nacional e no cenário mundial.

Qual o impacto das tarifas do presidente americano Donald Trump sobre o estado?

O nosso principal centro consumidor de exportação é a China, então diretamente para a gente, com relação a mercado, não tem tanta influência. Pode ter influência em função nacional, em questão de valores, em remuneração da arroba vendida, mas diretamente em cima de quantitativos de exportação isso não impacta a gente.

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