A 3ª edição dos Jogos Escolares Indígenas (Jeitss) ocorreu entre os dias 22 e 24 de agosto, na Praia da Graciosa em Palmas. O evento reuniu 360 estudantes de oito povos de diferentes partes do estado.

Foto: Nilson Chaves | Governo do Tocantins

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A iniciativa pertence ao Programa de Fortalecimento da Educação Indígena (Profe Indígena), que busca valorizar as manifestações esportivas e culturais dos povos indígenas do estado do Tocantins, além de promover a integração entre as etnias.

Os atletas, de 12 a 17 anos, pertenciam às unidades escolares indígenas dos povos Apinajé, Karajá-Xambioá, Krahô, Javaé, Karajá, Krahô-Kanela, Xerente e Avá-Canoeiro, que competiram em modalidades como arremesso de lança, natação, corrida de resistência (3.000/2.000 m) e arco e flecha.

Athus Oliveira, superintendente de Desporto Escolar da Secretaria da Educação (Seduc), comemorou o sucesso dos Jeitss 2025. “Chegamos ao final dessa edição que foi uma celebração de cultura e esporte, e o sentimento é de dever cumprido. Foram três dias de competição, tivemos uma abertura emocionante, nossos estudantes das oito etnias tiveram diversos momentos de confraternização e competição e agora estão só colhendo os resultados dos treinos ao longo do ano”, afirmou.

Para o diretor de Educação dos Povos Originários da Seduc, Amaré Gonçalves Brito, o evento traz visibilidade. “É uma forma de aproximar e interagir as etnias, até mesmo com não indígenas, que acompanharam os jogos e a abertura, que passam a conhecer um pouco mais sobre a cultura e as tradições dos povos. O Jeitss é um dos maiores eventos realizados com os povos indígenas e a cada edição o sucesso é ainda maior”, ressaltou.

Participante do time masculino do Cemiz Warã, do município de Tocantínia, o estudante Alex Xerente compartilhou de a emoção de conquistar o primeiro lugar na modalidade. “Já é a terceira vez que participamos, e é sempre uma grande felicidade estarmos aqui nessa competição e ainda mais sendo campeões. É uma experiência muito boa, porque podemos ter essa integração, essa troca com as outras etnias, além de poder representar a nossa”, destacou.