Haddad lamenta conflitos no Oriente Médio, mas diz que o Brasil é pouco afetado
O ministro ressaltou que o país é "pouco afetado" inclusive em relação aos preços dos combustíveis
Por: Carolina Maingué Pires/Estadão Conteúdo
25/06/2025 • 09h10 • Atualizado
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse lamentar a "desgraça humanitária" provocada pelos conflitos no Oriente Médio, mas ressaltou que o Brasil é "pouco afetado" do ponto de vista econômico, inclusive em relação aos preços dos combustíveis.

Foto: Diogo Zacarias | MF
"O Brasil está em uma situação geopolítica na qual somos pouco afetados por esses eventos, pois exporta petróleo e produz biodiesel. Quando aumenta o preço do petróleo, favorece a Petrobras. Quando baixa, favorece a inflação", afirmou Haddad, em entrevista à Record News, na terça-feira (24).
Sobre as discussões no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a respeito do aumento da mistura obrigatória de etanol na gasolina e de biodiesel no óleo diesel, o ministro disse que o Brasil é um "exemplo no mundo" para a substituição de combustível fóssil por biocombustível e garantiu que nenhuma medida está sendo tomada no CNPE por causa das tensões no Oriente Médio.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro participam nesta quarta-feira (25), de uma reunião extraordinária do CNPE.