Franco Colapinto foi confirmado como titular da Alpine nesta quarta-feira (6), renovando o entusiasmo da Argentina pela Fórmula 1. Desde sua estreia em setembro de 2024, o piloto de Buenos Aires transcendeu o nicho do automobilismo e tornou-se um fenômeno midiático em seu país natal, figurando entre os principais personagens do ano.

O impacto foi imediato: a repercussão de sua chegada à F1 foi inédita, marcando o retorno de um piloto argentino à categoria máxima do automobilismo pela primeira vez desde 2001. Isso reacendeu o interesse popular, evidenciado por altos índices de audiência televisiva e grande movimentação nas redes sociais. Colapinto foi o segundo nome mais buscado no Google na Argentina em 2024.

Foto: Reprodução

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O automobilismo sempre ocupou um lugar especial no coração dos argentinos, sendo o segundo esporte mais popular atrás apenas do futebol. O interesse começou nos anos 1930 com o Turismo Carretera e consolidou-se na década de 1950 com o lendário Juan Manuel Fangio, cinco vezes campeão mundial de F1.

Fangio também impulsionou o desenvolvimento do Autódromo de Buenos Aires, hoje chamado Oscar y Juan Gálvez. Mesmo após sua aposentadoria em 1958 e a saída do GP da Argentina do calendário em 1960, a paixão pela F1 permaneceu viva e foi reacendida na década de 1970 com Carlos Reutemann. Estreando na Brabham em 1972, Reutemann disputou 146 GPs e venceu 12, chegando ao vice-campeonato em 1981.